quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Eutanásia: organizações da sociedade civil pedem ao Presidente para travar a lei - 22 DE DEZEMBRO DE 2022

 

Eutanásia: organizações da sociedade civil pedem ao Presidente para travar a lei

História de Lusa • Há 4 horas

Contra “uma lei contestada por muitos portugueses” e criticando a recusa dos “políticos” em auscultar a população”, organismos como a Universidade Católica Portuguesa e a União das Misericórdias Portuguesas, pede ao Presidente da República para declarar inconstitucional a lei da eutanásia

Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa© RODRIGO ANTUNES/LUSA

Um grupo organizações ligadas à sociedade civil, como a Universidade Católica Portuguesa e a União das Misericórdias Portuguesas, pede ao Presidente da República para declarar inconstitucional a lei da eutanásia em respeito pela inviolabilidade de vida consagrada na Constituição.

Num comunicado hoje divulgado, estas instituições consideram que, “pela terceira vez, um grupo maioritário de deputados decidiu dar total prioridade a uma lei contestada por muitos portugueses” e criticam a recusa dos “políticos” em auscultar a população e a ausência desta matéria nos debates eleitorais.

Subscrevem este comunicado a Universidade Católica Portuguesa, a Cáritas Portuguesa, a União das Misericórdias Portuguesas, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, o Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, o Instituto São João de Deus, a Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas com Experiência em Doença Mental, a associação Ponto de Apoio À Vida e a Casa São Francisco de Assis.

“As entidades da sociedade civil que subscrevem este comunicado apelam às entidades responsáveis, Presidência da República e Tribunal Constitucional, para que, em respeito pelo princípio constitucional constante no Artigo 24.º, número 01: 'A vida humana é inviolável', declarem inconstitucional a lei da Eutanásia”, apelam.

As instituições subscritoras garantem que continuarão a acompanhar os cidadãos mais vulneráveis, “que tantas vezes se veem mais sós ou dependentes”, a assegurar “cuidados continuados e paliativos a todos os que deles necessitem”, cuidados “especiais” a crianças e adultos, sempre no “respeito integral pela vida”.

A redação final do texto sobre a morte medicamente assistida foi concluída hoje e o diploma deverá seguir para o Presidente da República nos próximos dias.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pode promulgar, vetar ou pedir ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva do diploma.

Segundo o artigo 136.º da Constituição, o chefe de Estado tem 20 dias “contados da receção de qualquer decreto da Assembleia da República para ser promulgado como lei, ou da publicação da decisão do Tribunal Constitucional que não se pronuncie pela inconstitucionalidade de norma dele constante” para o promulgar ou “exercer o direito de veto, solicitando nova apreciação do diploma em mensagem fundamentada”.

Caso Marcelo Rebelo de Sousa queira pedir a fiscalização preventiva da constitucionalidade do decreto, esta deve ser “requerida no prazo de oito dias a contar da data da receção do diploma”, estabelece o artigo 278.º da lei fundamental.

A Assembleia da República aprovou em 09 de dezembro a despenalização da morte medicamente assistida em votação final global, pela terceira vez, com votos da maioria da bancada do PS, IL, BE, e deputados únicos do PAN e Livre e ainda seis parlamentares do PSD.

Votaram contra a maioria da bancada do PSD, os grupos parlamentares do Chega e do PCP e seis deputados do PS.

Quatro deputados (três do PSD e um do PS) abstiveram-se. No total, estiveram presentes em plenário 210 deputados.

"Qatargate": eurodeputada portuguesa nega apoio a financiamento de ONG suspeita - 22 DE DEZEMBRO DE 2022

 

"Qatargate": eurodeputada portuguesa nega apoio a financiamento de ONG suspeita

História de SIC Notícias • Há 1 hora

Isabel Santos demitiu-te logo após o escândalo.

"Qatargate": eurodeputada portuguesa nega apoio a financiamento de ONG suspeita
"Qatargate": eurodeputada portuguesa nega apoio a financiamento de ONG suspeita© SIC Notícias

A eurodeputada Isabel Santos emitiu um comunicado onde nega ter apoiado qualquer financiamento à Fight Impunity, a organização não-governamental que está no centro da polémica "Qatargate".

"É falso que eu tenha ajudado a financiar a Fight Impunity", disse a eurodeputada socialista.

O comunicado surge após o diário belga Le Soir avançar que a eurodeputada e outros deputados do grupo europeu dos socialistas e democratas apoiaram um financiamento de 175 mil euros à ONG, que terá, alegadamente, recebido subornos do Qatar e de Marrocos para ter benefícios políticos e económicos na União Europeia.

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SIC Notícias
"Qatargate": portuguesa foi u

Diretor da CMTV alerta a TVI: “Veremos se isto não vai destruir o programa” - 22 DE DEZEMBRO DE 2022

 

Diretor da CMTV alerta a TVI: “Veremos se isto não vai destruir o programa”

História de Duarte Costa • Ontem às 15:54
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Cristina Ferreira, TVI, Carlos Rodrigues, Diretor da CMTV, Audiências
Cristina Ferreira, TVI, Carlos Rodrigues, Diretor da CMTV, Audiências© Fornecido por A Televisão

O diretor da CMTV tem dedicado parte do seu tempo a emitir conselhos para a TVI.

Carlos Rodrigues, diretor da CMTV, voltou a utilizar o espaço de opinião que lhe está reservado na revista TV Guia para falar sobre a TVI.

A TVI estreou o novo formato de entretenimento ligeiro, de apanhados, chamado Toda a Gente Me Diz Isso, no dia do jogo de Portugal contra Marrocos. Parece o pior dia possível para chamar a atenção para uma estreia, mas o programa liderou na primeira linha do horário nobre, logo a seguir ao Jornal das 8. Veremos nas próximas semanas se esta estreia num dia tão complicado foi boa ideia, e mantém o programa lá no alto, ou se foi meio caminho andado para destruir um bom produto“, referiu.

Leia também: Diretor da CMTV aplaude a TVI: “É uma iniciativa merecedora de elogio”

Turquia diz que proibição de mulheres afegãs nas universidades não é muçulmana nem humana - 22 DE DEZEMBRO DE 2022

 

Turquia diz que proibição de mulheres afegãs nas universidades não é muçulmana nem humana

História de Lusa • Há 1 hora
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"Esta proibição não é muçulmana nem humana. Rejeitamos esta proibição, não acreditamos que seja justa. Espero que, se Deus quiser, eles renunciem a esta decisão", disse o ministro, em conferência de imprensa.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlut Cavusoglu, considerou hoje que a decisão dos talibãs de proibirem a admissão de mulheres afegãs nas universidades do país não é "nem muçulmana, nem humana".
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlut Cavusoglu, considerou hoje que a decisão dos talibãs de proibirem a admissão de mulheres afegãs nas universidades do país não é "nem muçulmana, nem humana".© Maxim Shemetov via REUTERS

"Como é que a educação das mulheres prejudica a humanidade?" perguntou.

A Turquia, cuja população é maioritariamente muçulmana, é o único país membro da NATO que manteve uma embaixada aberta em Cabul desde que os talibã chegaram ao poder, em agosto de 2021.

O regime talibã do Afeganistão proibiu esta semana a admissão de mulheres nas universidades públicas e privadas de todo o país.

A decisão foi criticada na quarta-feira pelos Estados Unidos e 11 aliados, bem como a União Europeia (UE), que condenaram esta proibição e exigiram a "suspensão imediata" da medida.

As autoridades talibãs têm sido criticadas pelo encerramento dos centros educacionais e pela exclusão de estudantes do sexo feminino do ensino, num quadro mais vasto de medidas discriminatórias contra as mulheres, que as afastam dos empregos e acabam por impor o respetivo dia a dia.

Desde agosto que as autoridades impedem as alunas do ensino superior de regressarem às aulas, autorizando apenas os alunos.

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