quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Pequim e Moscovo iniciam exercícios militares conjuntos no Mar da China oriental - 22 DE DEZEMBRO DE 2022

 

Pequim e Moscovo iniciam exercícios militares conjuntos no Mar da China oriental

História de Lusa • Há 3 horas
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Os exercícios realizam-se anualmente desde 2012.

Pequim e Moscovo iniciam exercícios militares conjuntos no Mar da China oriental
Pequim e Moscovo iniciam exercícios militares conjuntos no Mar da China oriental© Ministério da Defesa da Rússia via AP

Pequim e Moscovo iniciaram uma série de exercícios militares conjuntos no Mar da China oriental na quarta-feira, de acordo com o jornal do Exército de Libertação Popular (ELP) chinês.

Os exercícios, denominados "Interação Naval" e realizados anualmente desde 2012, decorrem até 27 de dezembro.

Uma cerimónia inaugural realizou-se no primeiro dia à tarde, numa área não especificada do Mar da China oriental, com a participação do contratorpedeiro chinês 'Jinan' e do cruzador de mísseis russo 'Varyag', disse o jornal.

Uma "cooperação amigável"

Num discurso, o responsável pelos exercícios do lado chinês, Wang Yu, destacou o reforço da "parceria estratégica abrangente de coordenação entre a China e a Rússia" e a "cooperação amigável" entre as forças armadas dos dois países, sob a "liderança pessoal" do Presidente chinês, Xi Jinping, e do homólogo russo Vladimir Putin.

Após o discurso seguiram-se exercícios de treino e comunicação, além de simulacros de segurança relacionados com operações de helicóptero, informou o jornal militar.

Do lado chinês, vão participar nestes exercícios o contratorpedeiro 'Baotou', as fragatas de mísseis 'Binzhou' e 'Yancheng', submarinos e sistemas de radar aéreos. A Rússia vai utilizar ainda a fragata 'Marshal Shaposhnikov' e duas corvetas.

Os exercícios decorrem nas águas ao largo das cidades de Zhoushan e Taizhou, na província de Zhejiang, a cerca de 500 quilómetros da costa norte de Taiwan.

Qual é o objetivo destes exercícios?

Numa declaração, o ministério da Defesa da China explicou esta semana que o objetivo das manobras é "demonstrar a determinação e capacidade das duas partes para responder conjuntamente às ameaças à segurança marítima e manter a paz e a estabilidade internacionais e regionais".

Na quarta-feira, Xi Jinping reuniu-se em Pequim com o antigo líder russo Dmitri Medvedev, apelando à moderação e ao diálogo no conflito na Ucrânia.

Xi sublinhou que a China "manteve sempre uma posição objetiva e justa" no que diz respeito à guerra na Ucrânia e "promoveu conversações de paz".

Desde o início do conflito na Ucrânia, a China tem mantido uma posição ambígua, pedindo o respeito pela "integridade territorial de todos os países", incluindo a Ucrânia, e pelas "preocupações legítimas de todos os países", referindo-se à Rússia.

Em fevereiro, pouco antes do início da invasão da Ucrânia, os líderes russos e chineses proclamaram em Pequim uma "amizade sem limites" entre as duas nações.

O discurso de Zelensky em três pontos: a Ucrânia viva, o aliado do inimigo e o apoio que é "investimento" - 22 DE DEZEMBRO DE 2022

 

O discurso de Zelensky em três pontos: a Ucrânia viva, o aliado do inimigo e o apoio que é "investimento"

História de SIC Notícias • Há 9 horas
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À chegada do Congresso norte-americano, o Presidente da Ucrânia ficou emocionado com a ovação dos congressistas. Esta quinta-feira, desdobrou-se em agradecimentos ao povo americano, falou da Ucrânia como “inspiração” e deixou a certeza de que o país sairá da guerra com uma vitória absoluta. Destacamos três pontos do discurso do Presidente ucraniano.

O discurso de Zelensky em três pontos: a Ucrânia viva, o aliado do inimigo e o apoio que é "investimento"
O discurso de Zelensky em três pontos: a Ucrânia viva, o aliado do inimigo e o apoio que é "investimento"© EVELYN HOCKSTEIN
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“Contra todas as expectativas, a Ucrânia está viva”

Foi assim que o Presidente ucraniano arrancou o discurso no Congresso norte-americano, depois de ter sido ovacionado por todos os congressistas durante vários minutos. Entre agradecimentos e várias menções à palavra “liberdade”, Zelensky disse que a Ucrânia está mais forte e independente do que nunca e que a tirania russa “perdeu o controlo”.

“Esta batalha não pode ser ignorada. Temos de lutar pela liberdade”, disse, prosseguindo o discurso com a visita que fez à linha da frente em Bakhmut, no Donbass, que tem sido alvo das forças russas desde maio.

Disse ainda que a Rússia tem vantagem na artilharia e nos mísseis, mas garantiu que a defesa ucraniana irá resistir.

O discurso de Zelensky em três pontos: a Ucrânia viva, o inimigo Irão e o apoio que é "investimento"
O discurso de Zelensky em três pontos: a Ucrânia viva, o inimigo Irão e o apoio que é "investimento"© JONATHAN ERNST

Rússia "arranjou um aliado na política genocida: o Irão"

Um dos pontos de destaque do discurso de Zelensky no Congresso norte-americano foi a menção ao Irão, país que classifica como "aliado da política genocida" da Rússia.

"O Irão está a fornecer centenas de drones à Rússia. Os drones iranianos são uma ameaça", sublinhou, acrescentando que está nas mãos dos Estados Unidos um endurecimento das sanções.

"O vosso dinheiro não é caridade, é investimento na segurança global"

Esta poderá ser uma das frases da noite. Zelensky dirigiu-se ao Congresso e disse que os apoios norte-americanos não são caridade, mas sim um "investimento na segurança global contra a tirania russa".

E lembrou como será o Natal de milhões de ucranianos: sem água e sem aquecimento, mas com "fé" e com os olhos postos na vitória.

Terminou o discurso com a convicção de que a Ucrânia irá ser capaz de conquistar uma vitória absoluta e ofereceu uma bandeira ao Congresso, vinda diretamente da linha da frente em Bakhmut, assinada pelos soldados ucranianos.

"Slava Ukraini. Um 2023 vitorioso", concluiu.

O discurso de Zelensky em três pontos: a Ucrânia viva, o inimigo Irão e o apoio que é "investimento"
O discurso de Zelensky em três pontos: a Ucrânia viva, o inimigo Irão e o apoio que é "investimento"© JONATHAN ERNST

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