Banco Alimentar começa hoje nova campanha de recolha de alimentos
O objetivo é atingir o volume de donativos habitual nesta altura do ano e auxiliar mais de 400 mil pessoas. A iniciativa conta com cerca de 40 mil voluntarios em todo o país.
O Banco Alimentar contra a Fome realiza hoje e domingo uma nova campanha de recolha de alimentos em supermercados, sublinhando a sua "importância determinante", numa altura de "crescentes dificuldades" provocadas pela inflação e pela subida das taxas de juro.
A campanha, que decorre presencialmente nos supermercados de todo o país, tem o tema 'Esperança', para sublinhar a capacidade de contribuição individual "para melhorar a vida dos outros, com um simples gesto de partilha, especialmente no contexto de uma crise económica e social que previsivelmente se agravará no decurso dos próximos meses", refere o Banco Alimentar em comunicado hoje divulgado.
"É por isso necessária uma solidariedade reforçada e um esforço coletivo adicional de todos os portugueses para que seja possível aos Bancos Alimentares contra a Fome darem resposta aos crescentes pedidos de ajuda das famílias portuguesas mais carenciadas", acrescenta o Banco Alimentar, que adianta estar neste momento a ajudar diariamente mais de 400 mil pessoas.
"Dezenas de milhares de voluntários vão estar, como é habitual, presentes nos supermercados de norte a sul do país para proceder à recolha de bens alimentares generosa e solidariamente doados pelos portugueses, naquilo que constitui uma ajuda incontornável para mais de 400 mil pessoas, não só para que possam ter um Natal mais feliz, mas para que sobretudo possam alimentar-se suficiente e condignamente no dia-a-dia", refere o comunicado.
O Banco Alimentar refere ainda que, "para além da campanha presencial dos dias 26 e 27, a recolha prosseguirá até 4 de dezembro através da possível aquisição de vales alimentares disponíveis nos supermercados ou de contribuições efetuadas no sítio na internet www.alimentestaideia.pt".
Unidades blindadas avançam em direção às regiões curdas no Irão
Unidades blindadas e forças especiais da Guarda Revolucionária do Irão foram enviadas para as regiões curdas do país, palco de recentes escaramuças envolvendo fações armadas da oposição, anunciou hoje o comandante das forças terrestres das forças iranianas.
"Neste momento, unidades blindadas e forças especiais do exército da Guarda Revolucionária estão a partir para as fronteiras oeste e noroeste do país. Este movimento de forças terrestres visa reforçar as unidades localizadas na fronteira e impedir a infiltração de grupos terroristas filiados em organizações separatistas que operam no norte do Iraque", disse o general Mohammad Pakpour à agência noticiosa local Tasnim.
Terça-feira, o general Pakpour "aconselhou" os residentes das "áreas adjacentes às bases dos grupos terroristas" a abandonarem-nas para não serem feridos durante as operações da Guarda Revolucionária, o exército ideológico iraniano.
Desde domingo, e por duas vezes, a Guarda Revolucionária alvejou com mísseis e 'drones' (aparelhos voadores não tripulados) suicidas bases de vários grupos armados da oposição curda iraniana, estabelecidos há décadas no Curdistão iraquiano.
Teerão tem defendido que os ataques de que tem sido alvo são realizados por "grupos infiltrados do Iraque", acusando-os também de estarem a encorajar as manifestações que estão a abalar o Irão desde que, a 16 de setembro, foi conhecida a morte da jovem curda Mahsa Amini, de 22 anos, que fora detida pela polícia da moralidade iraniana por alegado uso incorreto do 'hijab', o véu islâmico.