terça-feira, 22 de novembro de 2022

Protestos contra o regime iraniano no Inglaterra-Irão - 22 DE NOVEMBRO DE 2022

 

Protestos contra o regime iraniano no Inglaterra-Irão

História de SIC Notícias • Ontem às 12:51
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Mulheres e homens mostram cartazes a pedir liberdade.

Protestos contra o regime iraniano no Inglaterra-Irão
Protestos contra o regime iraniano no Inglaterra-Irão© Alessandra Tarantino/ AP

Protestos contra a opressão no Irão marcam o início do jogo Inglaterra-Irão. Há dois meses que o regime iraniano reprime as manifestações que se seguiram à morte da jovem Mahsa Amini, três dias depois de ter sido detida por não estar a usar o véu hijab de acordo com o estrito código da República islâmica.

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SIC Notícias
Protestos contra o regime iraniano no Inglaterra-Irão

À porta do estádio, no Qatar, mulheres e homens mostram cartazes com a bandeira do Irão a pedir liberdade. O protesto tem agora uma visibilidade sem precedentes ao ser feito num palco onde decorre um Campeonato do Mundo de futebol.

Os 11 jogadores da seleção iraniana mostraram-se solidários com o protesto ao optaram por ficar em silêncio no momento em que soou o hino nacional no início do jogo.

Nas redes sociais, estão a ser partilhados vídeos onde se pode ver o protesto dos adeptos iranianos no momento em que se ouve o hino nacional do Irão.

Ainda antes do jogo, junto ao estádio, pelo menos um adepto iraniano terá sido detido pelas forças da autoridade.

Já anteriormente, a contestação ao regime iraniano conseguiu mobilizar grade parte do mundo naquela que é já considerada a maior ameaça ao regime iraniano desde a Revolução Islâmica de 1979.

Desde 16 de setembro, os protestos no Irão já causaram dezenas de mortos e centenas de feridos. O balanço exato de vítimas é difícil de apurar, mas de acordo com organizações não governamentais haverá ainda um elevado número de detidos na sequência de protestos e manifestações.

seleção inglesa também marcou posição dentro do relvado, o ajoelhar começou por ser uma demonstração de luta contra o racismo. Desta vez, o gesto foi usado num apelo à aceitação pela diversidade.

Rússia reitera que não quer derrubar o Governo ucraniano - 22 DE NOVEMBRO DE 2022

 

Rússia reitera que não quer derrubar o Governo ucraniano

História de Inês Moreira Santos - RTP • Há 16 minutos
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O porta-voz do Kremlin afirmou, esta terça-feira, que Moscovo não planeia fazer cair o Governo de Volodymyr Zelensky e instalar um executivo da sua confiança.

Contrariando as declarações de Vladimir Putin quando invadiu a Ucrânia em fevereiro, o porta-voz do Kremlin afirmou que Moscovo "não pretende que a operação especial mude o Governo" ucraniano. Referindo que o presidente russo já tinha deixado esta questão clara, Dmitry Peskov negou que um dos objetivos fosse libertar os ucranianos do "fascismo".
Contrariando as declarações de Vladimir Putin quando invadiu a Ucrânia em fevereiro, o porta-voz do Kremlin afirmou que Moscovo "não pretende que a operação especial mude o Governo" ucraniano. Referindo que o presidente russo já tinha deixado esta questão clara, Dmitry Peskov negou que um dos objetivos fosse libertar os ucranianos do "fascismo".© Reuters

No início da guerra, este era um dos objetivos declarados de Putin, que afirmava que queria libertar os ucranianos de um regime fascista.

Citado pela Sky NewsDmitry Peskov disse que a Rússia "não pretende que a operação especial mude o Governo na Ucrânia". Segundo o porta-voz do Governo russo, o próprio presidente já tinha falado sobre o tema.

Em fevereiro, quando a Ucrânia foi invadida pelas forças russas, receava-se que a vida do presidente ucraniano estivesse em perigo, com as ameças russas de derrubar o Governo, embora este se tenha mantido em Kiev.

Mas esta terça-feira Peskov recuou nessas declarações e garantiu que Putin "já falou sobre isso".

Nas primeiras semanas do conflito, a Rússia enumerou uma série de objetivos para levar a cabo a invasão ao território ucraniano, incluindo ajudar os falantes de russo na região leste de Donbass e lutar contra o chamado "enclave anti-russo".

O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, já tinha dito no início da invasão que a mudança de regime na Ucrânia não era o objetivo, embora posteriormente tenha feito declarações em sentido contrário.

"Definitivamente ajudaremos o povo ucraniano a libertar-se do regime que é absolutamente antipovo e anti-história", disse Lavrov em julho passado.

Queda de Putin pode ser pior

A mudança de regime em Kiev era um dos objetivos invocados por Vladimir Putin para invadir a Ucrânia a 24 de fevereiro. Mas agora as declarações de Peskov representam um recuo e uma admissão tácita de que o Kemlin admite não ter condições nesta fase do conflito para cumprir esse desígnio.

A insatisfação parece estar a aumentar na Rússia com a questão do conflito na Ucrânia e alguns especialistas consideram que Moscovo pode perder para Kiev.

De acordo com Owen Matthews, o presidente russo não será capaz de sobreviver politicamente a uma "catástrofe militar no terreno". Contudo, acredita que a alternativa a Putin é "mais assustadora" do que o atual líder.

"O que não queremos, o que é ainda mais perigoso do que a situação atual, ainda mais perigoso do que Putin, é uma situação de revolução dentro da Rússia onde Putin cai", disse à Sky News.

Segundo o mesmo, a oposição do presidente russo inclui "nacionalistas que são realmente muito mais agressivos do que o próprio Putin". Para Matthews, Putin começou a guerra porque estava a dar muitos passos em frente na diplomacia e achou, na altura, que derrubar o Governo ucraniano seria uma pequena "caminhada", mas não se preparou para um guerra prolongada.

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