sábado, 12 de novembro de 2022

Soldados russos que não conseguiram sair de Kherson estão a vestir-se à civil, diz a Ucrânia - 12 DE NOVEMBRO DE 2022

 

oldados russos que não conseguiram sair de Kherson estão a vestir-se à civil, diz a Ucrânia

CNN Portugal - Ontem às 14:48
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Os soldados russos que não conseguiram sair de Kherson estão a tirar os uniformes e a vestir-se à civil, avança um deputado regional.

Soldados russos que não conseguiram sair de Kherson estão a vestir-se à civil, diz a Ucrânia
Soldados russos que não conseguiram sair de Kherson estão a vestir-se à civil, diz a Ucrânia© TVI24

Citado pela Reuters, Sergey Khlan, membro do Conselho Regional de Kherson, garantiu que alguns soldados russos não conseguiram sair da cidade após meses de ocupação, sem adiantar, contudo, o número exato. O deputado assegurou também que as forças armadas da Ucrânia estão na fase final de reclamar para si a margem direita do rio Dniepre.

Sem mostrar qualquer tipo de prova, Khlan disse igualmente que "muitos" militares russos se afogaram durante a travessia do rio.

Também esta sexta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou, em declarações aos jornalistas, que a retirada de Kherson, a única capital regional que a Rússia tinha conseguido capturar durante a guerra na Ucrânia, seja humilhante para o seu governo. Peskov afirmou que Moscovo não tem qualquer arrependimento de ter anexado a região de Kherson, tendo comemorado a anexação com uma sumptuosa cerimónia no final de setembro. 

Segundo a AFP, o porta-voz de Vladimir Putin insistiu mesmo que Kherson continua a ser parte da Rússia. "Este é um assunto da Federação Russa. Não há alterações na matéria e não pode haver mudanças", sublinhou.

Will Vernon, correspondente da BBC, colocou no Twitter uma transcrição das respostas do porta-voz do presidente russo, que respondeu apenas com um "não" quando foi confrontado com a questão de esta retirada ser humilhante para Putin. 

Qatar, a terceira oportunidade de Queiroz chegou com 'regresso a casa' - 12 DE NOVEMBRO DE 2022

 

Qatar, a terceira oportunidade de Queiroz chegou com 'regresso a casa'

Lusa - Há 1 hora
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O português Carlos Queiroz falhou a qualificação para o Mundial2022 de futebol ao leme de Colômbia e Egito, mas, ao regressar ao comando do Irão, vai mesmo participar pela quarta vez na carreira numa fase final.

O português Carlos Queiroz falhou a qualificação para o Mundial2022 de futebol ao leme de Colômbia e Egito, mas, ao regressar ao comando do Irão, vai mesmo participar pela quarta vez na carreira numa fase final.
O português Carlos Queiroz falhou a qualificação para o Mundial2022 de futebol ao leme de Colômbia e Egito, mas, ao regressar ao comando do Irão, vai mesmo participar pela quarta vez na carreira numa fase final.© Getty Images

O técnico luso, de 69 anos, liderou Portugal no Mundial2010, na África do Sul, e os iranianos, em 2014 e 2018, antes de assumir a liderança dos colombianos, em 2020, ao serviço dos quais resistiu apenas nove meses, totalizando 18 partidas.

Os últimos quatro encontros à frente dos 'cafeteros' foram todos a contar para a qualificação sul-americana para o Mundial2022, em que iniciou com um triunfo sobre a Venezuela (3-0), antes de ceder um empate com o Chile (2-2) e uma derrota com o Uruguai (0-3).

A goleada sofrida no Equador (1-6), na quarta ronda, ditou a saída de Queiroz, num desfecho que acabaria por se revelar infrutífero para a seleção colombiana, já que a equipa não conseguiu dar a volta à situação nos 14 encontros seguintes e ficou de fora da competição.

O treinador português dispôs de uma segunda oportunidade para atingir o Campeonato do Mundo, dessa feita ao assumir, em setembro de 2021, o Egito, o qual conduziu ao primeiro lugar do Grupo F da qualificação africana -- com quatro vitórias e dois empates - e, por conseguinte, ao decisivo 'play-off'.

Contudo, os 'faraós' acabaram por ser derrotados pelo Senegal no desempate por grandes penalidades e falharam a presença no Mundial, um mês depois de também terem perdido a final da Taça das Nações Africanas (CAN) para os senegaleses, igualmente nos castigos máximos.

Sem 'passaporte' para o Qatar, a saída do Egito foi o passo seguinte de Carlos Queiroz, que viu chegar do Irão a derradeira chance de participar no Mundial2022, quando faltavam três meses para o arranque da fase final.

Os iranianos já tinham assegurado o apuramento quando dispensaram Dragan Skocic e resgataram o português, que disse estar a "regressar a casa", após uma primeira passagem pela seleção asiática entre 2011 e 2019.

No Mundial2022, que vai decorrer no Qatar entre 20 de novembro e 18 de dezembro, o Irão vai disputar o Grupo B, juntamente com Inglaterra, País de Gales e Estados Unidos.

Ao longo de 30 anos de uma carreira iniciada em 1991, Queiroz orientou seis seleções, já que esteve igualmente no comando dos Emirados Árabes Unidos (1999), da África do Sul (2000 a 2001) e da Colômbia (2019 a 2020), além de Portugal (1991 a 1993 e 2008 a 2010), Irão e Egito (2021 a 2022).

Depois de conquistar dois mundiais de sub-20 com Portugal, em 1989 e 1991, com a denominada 'geração de ouro', Queiroz foi o escolhido para levar a seleção principal ao Campeonato do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, mas falhou esse objetivo e abandonou o cargo, na altura, com críticas fortes à Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Seguiram-se três temporadas no Sporting (o máximo que conseguiu foi uma Taça de Portugal) e passagens pelos Estados Unidos (MetroStars), Japão (Nagoya Grampus), Emirados e África do Sul, até chegar a Inglaterra, em 2002/03, para ser adjunto de Alex Ferguson no Manchester United.

Na época seguinte, Queiroz foi o escolhido para comandar o Real Madrid, mas a aventura no emblema 'merengue', pelo qual conquistou a Supertaça de Espanha, apenas durou uma temporada, regressando no final a Manchester, novamente para ser o 'número dois' de Ferguson.

Em 2008, o antigo guarda-redes, nascido em Nampula, em Moçambique, regressou à seleção portuguesa, desta vez para render o brasileiro Luiz Felipe Scolari e garantir o apuramento para o Mundial2010, objetivo que foi cumprido.

Na África do Sul, Portugal caiu nos oitavos de final perante a Espanha (1-0), que viria a conquistar a prova, e Queiroz voltou a abandonar o cargo em conflito aberto com a direção da FPF, mas também com alguns jogadores lusos, como Cristiano Ronaldo ou Pepe.

Em 2011, o técnico chegou ao Irão, onde permaneceu oito anos, disputando dois mundiais em que ficou sempre pela fase de grupos.

No Brasil, em 2014, a seleção iraniana apenas alcançou um empate, mas, em 2018, na Rússia, Queiroz obteve um triunfo (1-0 sobre Marrocos), apenas o segundo da história desse país em campeonatos do mundo, e empatou com Portugal (1-1).

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