sábado, 12 de novembro de 2022

Concluída a retirada das tropas russas, mas Moscovo avisa: Kherson "é um assunto da Federação Russa" - 12 DE NOVEMBRO DE 2022

 

Concluída a retirada das tropas russas, mas Moscovo avisa: Kherson "é um assunto da Federação Russa"

Lusa, SIC Notícias - Ontem às 11:22
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As autoridades ucranianas têm apelado para a prudência por receio de que o anúncio da retirada possa ser uma estratégia para atrair as suas tropas para uma armadilha.

Concluída a retirada das tropas russas, mas Moscovo avisa: Kherson "é um assunto da Federação Russa"
Concluída a retirada das tropas russas, mas Moscovo avisa: Kherson "é um assunto da Federação Russa"© VALENTYN OGIRENKO

A região ucraniana de Kherson, incluindo a capital com o mesmo nome, continua a fazer parte da Rússia, apesar da retirada das tropas russas devido à contraofensiva das forças de Kiev, declarou esta sexta-feira o Kremlin (Presidência).

A região de Kherson "é um assunto da Federação Russa", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pela agência francesa AFP.

"Não pode haver mudança", acrescentou Peskov, no primeiro comentário da Presidência russa sobre a retirada das suas forças de Kherson, que foi concluída esta sexta-feira.

"Às 05:00, hora de Moscovo [02:00 em Lisboa], foi concluída a redistribuição das tropas russas para a margem esquerda do rio Dniepre", disse o Ministério da Defesa russo, assegurando que a operação decorreu sem registo de vítimas.

A agência Ukrinform noticiou esta sexta-feira, com a publicação de uma fotografia, que "patriotas ucranianos" içaram a bandeira da Ucrânia na Praça da Liberdade, no centro de Kherson, segundo a agência espanhola EFE.

As autoridades ucranianas têm apelado para a prudência por receio de que o anúncio da retirada possa ser uma estratégia para atrair as suas tropas para uma armadilha.

Sete meses depois de ter invadido a Ucrânia, a Rússia anexou Kherson (sul) em 30 de setembro, juntamente com as regiões de Zaporijia (sudeste) e as de Donetsk e Lugansk, que constituem o Donbass (leste).

A anexação das quatro regiões, que correspondem a 18% do território da Ucrânia, foi considerada ilegal por Kiev e pela generalidade da comunidade internacional.

A Rússia já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.

Kherson foi ocupada pelo exército russo pouco depois de ter invadido a Ucrânia, em 24 de fevereiro.

A cidade de Kherson era mesmo a única capital regional ucraniana conquistada pelas tropas russas em quase nove meses de guerra.

Nos últimos meses, as forças ucranianas lançaram uma contraofensiva em várias zonas do país, que forçaram à retirada das tropas russas de Kherson.

contraofensiva foi possível com o fornecimento de armamento a Kiev pelos seus aliados ocidentais, incluindo o sistema de lançamento de foguetes de alta precisão Himars.

Com as novas armas, as forças ucranianas destruíram linhas de abastecimento russas, o que terá forçado o exército de Moscovo a retirar-se de Kherson.

Peskov recusou-se a comentar a decisão dos comandantes militares sobre Kherson, um novo revés na campanha militar ordenada pelo Presidente Vladimir Putin.

O anúncio da retirada de Kherson vem juntar-se à da região de Kharkiv (nordeste), em setembro, e ao falhanço da conquista de outras regiões mais a norte, incluindo a da capital, Kiev.

A retirada é ainda mais significativa depois de Putin ter ordenado, em 21 de setembro, a mobilização de 300.000 reservistas para consolidar as linhas russas em dificuldade perante a contraofensiva ucraniana.

Putin também tinha avisado que Moscovo iria defender o que agora considera o seu território "por todos os meios", incluindo a possibilidade de utilização de armas nucleares, por estar em causa uma ameaça à integridade territorial da Rússia, do ponto de vista russo.

ASAE apreende 27 toneladas de alimentos com datas ultrapassadas no Norte - 12 DE NOVEMBRO DE 2022

 

ASAE apreende 27 toneladas de alimentos com datas ultrapassadas no Norte

Lusa - Há 54 minutos
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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu, na região Norte, 27 toneladas de produtos alimentares em entrepostos de frio, cujas datas de durabilidade mínima tinham sido ultrapassadas ou tinham datas-limite de consumo, foi hoje anunciado.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu, na região Norte, 27 toneladas de produtos alimentares em entrepostos de frio, cujas datas de durabilidade mínima tinham sido ultrapassadas ou tinham datas-limite de consumo, foi hoje anunciado.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu, na região Norte, 27 toneladas de produtos alimentares em entrepostos de frio, cujas datas de durabilidade mínima tinham sido ultrapassadas ou tinham datas-limite de consumo, foi hoje anunciado.© Lusa

Em comunicado, a ASAE refere que a ação resultou de uma operação de fiscalização, realizada nas últimas semanas através da Unidade Regional do Norte -- Unidade Operacional do Porto, direcionada a operadores económicos de prestação de serviços de logística de frio, na cadeia de abastecimento de produtos alimentares sob temperatura controlada.

No decorrer da ação, a autoridade apreendeu 27 toneladas de produtos alimentares de origem animal e vegetal, "em virtude de terem sido ultrapassadas as datas de durabilidade mínima ou datas-limite de consumo".

Depois de realizados exames periciais pela ASAE, os produtos alimentares foram considerados como "anormais avariados" por se encontrarem "deteriorados ou com modificações de natureza e qualidade resultantes do frio e da má conservação, tenso sido encaminhados para destruição, por falta de requisitos, para Unidade de Transformação de Subprodutos aprovada".

Da ação resultou ainda a instauração de um processo-crime pela prática de infrações de natureza criminal de géneros alimentícios "anormais avariados", tendo o valor da apreensão ascendido aos 35 mil euros.

A ação contou com a colaboração da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN).

"A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores", acrescenta.

Leia Também: Refeitório do hospital de Évora em funções após ASAE levantar suspensão

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