Tiroteio em escola nos EUA. Três mortos e sete feridos
O suspeito de 19 anos terá começado aos tiros, provocando o pânico no interior da escola e feito soar os alarmes. Desconhece-se como o atirador conseguiu entrar na escola.
David Williams, professor de Matemática, relatou que o diretor da escola alertou funcionários e alunos pelo sistema de som público com a frase de código correspondente a um atirador escolar. Descreveu ainda ter ouvido vários tiros fora de sua sala de aula, acrescentando que uma janela na porta da classe foi atingida.
"Eu estava a tentar correr mas não consegui", disse a aluna. "Eu e ele fizemos contato visual, mas não fui atingida porque a arma dele ficou presa."
Outras testemunhas também disseram que muitas vidas foram salvas devido à arma do atirador ter encravado no meio do ataque.
Gholston ainda contou que ouviu o agressor dizer: "Estou cansado desta maldita escola".
As vítimas da arma de fogo
O comissário de polícia da cidade, Michael Sack esclareceu que o agressor tinha uma arma longa e de precisão. Depois de neutralizado, foi encontrado carregando centenas de balas. As munições foram classificadas de alta capacidade, disse Sack mais tarde: "Isso poderia ter sido muito pior".
As autoridades adiantaram, em conferência de imprensa, que o agressor poderia sofrer de doença mental mas não tinha antecedentes criminais:"Há suspeitas de que pode ter havido alguma doença mental que ele estava enfrentando. Estamos a trabalhar para desenvolver essa informação".
Identificado pela polícia como um ex-aluno da escola, o suspeito foi atingido durante a troca de tiros e não resistiu aos ferimentos.
As outras duas vítimas mortais são uma adolescente de 16 anos que foi declarada morta dentro da escola. A terceira era uma professora que acabou por perder a vida já no hospital, relatou a polícia à comunicação social.
"A minha mãe adorava crianças", disse a filha da professora, Abigail Kuczka. “Ela morreu protegendo os alunos”, acrescentou.
A professora Jean Kuczka tinha 61 anos e lecionava Saúde e Educação Física.
Os sete feridos - três meninas e quatro meninos - tiveram ferimentos sem risco de vida, de acordo com os media locais.
Pelo menos
1100 jovens morreram nos EUA com armas de fogo, durante 2022.