quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Bielorrússia dá as boas-vindas a mais soldados russos - 20 DE OUTUBRO DE 2022

 

Bielorrússia dá as boas-vindas a mais soldados russos

euronews - Ontem às 17:29
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O exército bielorrusso deu as boas-vindas à última unidade militar russa que chegou ao país liderado por Alexander Lukashenko para exercícios militares conjuntos. Estima-se que cerca de 9 mil soldados russos fiquem estacionados na Bielorrússia, o que tem provocado receios no Ocidente e no país sobre uma possível mobilização de reservistas bielorrussos, negada pelas autoridades bielorrussas que falam em "informações falsas" divulgadas na internet. Mas o responsável pela mobilização militar na Bielorrússia, Alexander Shalpuk, admitiu que os cidadãos serão convocados para ir ao Comissariado do Exército dar os seus dados, mas voltarão para as suas casas ou locais de trabalho. Não serão mobilizados.

Soldados russos recebidos na Bielorrússia
Soldados russos recebidos na Bielorrússia© Eurovision

A oposição bielorrussa diz que seria um grande erro se Minsk seguisse os passos do Kremlin. A líder da oposição, Sviatlana Tsikhanouskaya, diz que nem os bielorrussos, nem o exército bielorrusso apoiam esta guerra e duvida que os soldados bielorrussos respondam a esta convocatória.

A Ucrânia já reforçou a segurança na sua fronteira com a Bielorrússia. Forças especiais têm realizado exercícios nesta zona para estarem preparadas para uma eventual operação conjunta da Rússia e da Bielorrússia.

Incêndio em casa na zona da Lapa no Porto em investigação - 20 DE OUTUBRO DE 2022

 

Incêndio em casa na zona da Lapa no Porto em investigação

Lusa - Há 53 minutos
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O Ministério Público está a investigar o incêndio que destruiu em 2021 uma casa de três andares na zona da Lapa, no centro do Porto, e cujos proprietários suspeitam de fogo posto.

O Ministério Público está a investigar o incêndio que destruiu em 2021 uma casa de três andares na zona da Lapa, no centro do Porto, e cujos proprietários suspeitam de fogo posto.
O Ministério Público está a investigar o incêndio que destruiu em 2021 uma casa de três andares na zona da Lapa, no centro do Porto, e cujos proprietários suspeitam de fogo posto.© Global Imagens

Fonte oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR) indicou hoje à Lusa que há um inquérito em fase de investigação relacionado com o incêndio urbano registado dia 11 de março de 2021 no número 37 do Largo da Lapa, no Porto.

O incêndio deflagrou num imóvel de três andares pelas 15:00, que se encontrava então desabitado, e foi combatido pelos Sapadores Bombeiros do Porto, Voluntários do Porto e Voluntários Portuenses.

Ao local deslocaram-se agentes da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da PSP do Porto, que acionaram a "Polícia Judiciária que ali enviou uma equipa", confirmou à Lusa fonte da PSP, acrescentando que "não houve feridos".

"Quando soube [do incêndio] quase que morri. Quase que morri de tristeza e de desgosto", confessou à agência Lusa Adelina Águia, 80 anos, dona do imóvel destruído pelo incêndio que ainda tem o sonho de poder voltar a viver na sua casa destruída pelas chamas em março de 2021.

Adelina Águia recorda que antes do incêndio na casa andava assustada, bem como a filha e as duas netas, por estarem a receber vários contactos de imobiliárias interessadas em adquirir o imóvel, mas diz que nunca quis vender a sua "casinha".

A dona do imóvel recordou que este foi assaltado em novembro de 2011, tendo sido levada "mobília", "cabos de eletricidade" e até "janelas novas" que tinham colocado viradas para a rua, contudo, acrescentou que foi ficando por lá a morar, com a filha, até finais de 2020.

A partir desse momento, a casa ficou desabitada.

Contactada pela Lusa, a Câmara Municipal do Porto revelou que antes do incêndio de 2021 a casa de três andares da Lapa foi alvo de uma "inspeção" na sequência de um "alerta de um munícipe face às condições de segurança e salubridade para os moradores e edificações vizinhas".

O "Departamento Municipal de Fiscalização realizou uma inspeção ao local e, face às situações verificadas, foi concretizada uma vistoria, uma vez que se detetaram situações de risco para a segurança de pessoas e da via pública. Entre a inspeção e a vistoria ocorre o incêndio", lê-se na resposta, por escrito, da Câmara do Porto.

A Agência Lusa teve acesso a documentos camarários onde se notifica a família de Adelina Águia para uma "vistoria oficiosa" a 12 de junho de 2018 e uma vistoria "de segurança/salubridade/arranjo estético" a 14 de julho de 2021, quatro meses depois do incêndio.

Já na inspeção realizada a 02 de fevereiro de 2021 ao exterior do prédio constatou-se que se "trata de um prédio de construção antiga", composto por "rés-do-chão, dois andares, águas furtadas e quintal" e que "o prédio oferece risco à segurança de transeuntes pela existência de elementos da fachada".

Após o incêndio, o dono de um dos edifícios contíguos, com frações a funcionar em regime de alojamento local (AL), colocou em marcha um processo de arresto no valor de "23.604 euros", segundo um documento a que a Lusa teve acesso. Alegou ter perdido rendimentos de AL e que uma das frações ficou mesmo "inutilizada" e com recheio "irrecuperável".

A antiga enfermeira, a sua filha, as suas duas netas e um grupo de jovens já lançaram uma campanha na rede social Instagram com o nome de 'how i_met_adeline' para recolher apoios para reconstruir a casa.

Leia Também: Fogo posto causou mais de um quarto dos incêndios deste ano

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