quarta-feira, 5 de outubro de 2022

SÃO PLÁCIDO - 5 DE OUTUBRO DE 2022

 

Plácido de Subiaco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Não confundir com Plácido (mártir).
São Plácido
Apresentação do jovem São Plácido a São Bento. De Giuseppe Velasco. 1808, Igreja de São Salvador, Noto.
Confessor
Morte 
século VI
Veneração porIgreja Católica
Igreja Ortodoxa
Festa litúrgica5 de outubro
AtribuiçõesSendo resgatado de um afogamento
PadroeiroMessinaBiancavillaCastel di LucioMontecarottoPoggio Imperiale
Gloriole.svg Portal dos Santos

Plácido de Subiaco (em latimPlacidus) era um discípulo de São Bento. Filho do patrício Tértulo e foi entregue, ainda criança, a São Bento em Subláqueo (Subiaco) e dedicado a Deus de acordo com o capítulo 69 da Regra de São Bento (oblato).

Foi em Subiaco também que seu deu o famoso incidente relatado por São Gregório Magno (Diálogos, II.vii) do resgate do afogamento, quando o monge São Mauro, por ordem de São Bento, correu sobre a superfície do lago logo abaixo do mosteiro e trouxe Plácido são e salvo para a margem. Aparentemente, Plácido acompanhou São Bento, em 529, quando em seu retiro para a Abadia de Monte Cassino, que lhe teria sido doada por Tértulo, pai de Plácido.

Nada sabemos de sua vida depois disso, mas em um antigo saltério na Abadia de Valombrosa seu nome aparece na "Litania dos Santos" entre os confessores imediatamente depois de São Bento e São Mauro; o mesmo ocorre no Codex CLV, de Subiaco, do século IX.

Plácido é venerado juntamente com São Mauro em 5 de outubro,[1] é co-padroeiro de Messina e padroeiro de BiancavillaCastel di LucioMontecarotto e Poggio Imperiale.

Confusão com outro Plácido

Aparentemente não há mais dúvida atualmente de que a obra "Passio S. Placidi", supostamente escrita por um Gordiano, servo do santo, e na qual se baseiam as tradições que ele teria sido abade e mártir, é, na verdade, obra de Pedro, o Diácono, um monge de Monte Cassino do século XII.[2]

O autor parece ter confundido São Plácido com um outro Plácito ou Plácido, que, com Eutício e trinta companheiros, foi martirizado na Sicília na perseguição de Diocleciano e é celebrado nos antigos martirológios em 5 de outubro. Tendo desta forma atribuído o martírio a São Plácido, Pedro prossegue seu relato atribuindo-o a invasores sarracenos da Espanha — um anacronismo para o século VI, mas um erro possível se a obra foi escrita depois da invasão muçulmana da Sicília. A questão foi amplamente discutida pelos bolandistas.[2]

O estudo que acompanha a revisão de 1969 do Calendário Geral Romano[3] afirma que "São Plácido, o discípulo de São Bento, é agora universalmente distinguido de São Plácido, um mártir desconhecido da Sicília".[2]

Referências

  1.  Martyrologium Romanum (Libreria Editrice Vaticana 2001 ISBN 88-209-7210-7)
  2. ↑ Ir para:a b c Wikisource-logo.svg "Placidus" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.
  3.  Calendarium Romanum (Libreria Editrice Vaticana 1969), p. 113

Bibliografia

Ligações externas

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PORTUGAL - CURIOSIDADES E FACTOS - 5 DE OUTUBRO DE 2022

 


República Portuguesa
Portugal
Bandeira de Portugal
Selo da República Portuguesa
BandeiraBrasão de armas
Hino nacionalA Portuguesa
1:11
Gentílicoportuguês
Localização de Portugal

Localização de Portugal (em verde) na União Europeia (em verde claro)
CapitalLisboa
38° 42' N 9° 10' OCidade mais populosaLisboa
(Pop. 2021: 544 851)[1]
Área Metropolitana
(Pop. 2021: 2 871 133)[1]Língua oficialPortuguês[nota 1]Línguas reconhecidasMirandês

Língua Gestual Portuguesa

GovernoRepública
constitucional unitária
semipresidencialista[2]• Presidente[nota 2]Marcelo Rebelo de Sousa• Presidente da Assembleia da RepúblicaAugusto Santos Silva• Primeiro-ministroAntónio CostaPoder LegislativoAssembleia da RepúblicaFormação868 d.C. • Independência[nota 3]1139 • Reconhecida pelo Reino de Leão1143 • Reconhecida pela Igreja Católica1179 Entrada na UE1 de janeiro de 1986Área  • Total92 256[3] km² (109.º)• Água (%)0,48 FronteiraEspanhaPopulação • Censo de 202110 347 892[1] hab. • Densidade115,3 hab./km² (66.º)PIB (base PPC)Estimativa de 2022• TotalUS$ 406,2 biliões *[4] (52.º)• Per capitaUS$ 39 544[4] (58.º)PIB (nominal)Estimativa de 2022• TotalUS$ 271,2 biliões *[4] (47.º)• Per capitaUS$ 26 404[4] (52.º)IDH (2021)0,866 (38.º) – muito alto[5]Gini (2019)BaixaPositiva 31,9[6] MoedaEuro[nota 4] (EUR)Fuso horárioWET[nota 5] (UTC−1 a 0)• Verão (DST)WEST (UTC0 a +1) [nota 6]Cód. ISOPRTCód. Internet.pt[nota 7]Cód. telef.+351Website governamentalPresidência de Portugal

Governo de Portugal

5 DE OUTUBRO DE 1143 (HÁ 879 ANOS) - ASSINADO O TRATADO DE ZAMORA, PELO QUAL É RECONHECIDA A FUNDAÇÃO DE PORTUGAL - 5 DE OUTUBRO DE 2022

 

Tratado de Zamora

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Assinatura do Tratado de Zamora. Painel de azulejos do início do século XX, em Portimão.

Tratado de Zamora foi um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão, assinado a 5 de Outubro de 1143.[1] Alguns historiadores consideram a assinatura do tratado como a declaração de independência de Portugal e o início da dinastia afonsina.[1][2] Nesse dia, simpatizantes da causa monárquica costumam celebrar o nascimento do Reino de Portugal, embora a razão oficial que o torna feriado nacional[3] seja a implantação da República, em Portugal, em 1910. [carece de fontes]

Em Braga foi revogado o anterior Tratado de Tui datado de 1137.[4]

Após a vitória na batalha de Ourique, em 1139, D. Afonso Henriques rompeu o tratado de paz com Tui e invadiu a Galiza. Em resposta, o exército de Afonso VII de Leão e Castela entraram em terras portuguesas e desceram até às montanhas do Soajo, em direcção a Arcos de Valdevez. Os dois exércitos acabaram por se encontrar, em 1141, no Vale do Rio Vez, para disputar aquele que ficou conhecido como Torneio de Arcos de Valdevez ou Recontro de Valdevez. “Esta espécie de contenda/torneio medieval evitou uma batalha quase certa que deu uma importante vantagem aos portucalenses e às ambições autonomistas do seu jovem monarca”.

D. Afonso Henriques beneficiou então da acção desenvolvida, em favor da constituição do novo Reino de Portugal, pelo arcebispo de Braga, D. João Peculiar. Este procurara conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontrassem em Zamora nos dias 4 e 5 de Outubro de 1143 na presença do cardeal Guido de Vico.[5]

Pelos termos do tratado, Afonso VII concordou em que o Condado Portucalense passasse a ser reino, tendo D. Afonso Henriques como seu rex (rei).

soberania portuguesa, reconhecida por Afonso VII em Zamora,[5] veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre III só em 1179,[7] mas o título de rex, que D. Afonso Henriques usava desde 1139, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca português, ante o cardeal, a considerar-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo anual.[8]

A partir de 1143 D. Afonso Henriques enviava ao Papa remissórias declarando-se seu vassalo lígio e comprometendo-se a enviar anualmente uma determinada quantia de ouro. As negociações duraram vários anos, de 1143 a 1179.[9]

Em 1179 o Papa Alexandre III enviou a D. Afonso Henriques a "Bula Manifestis probatum", na qual o Papa aceitou que D. Afonso Henriques lhe prestasse vassalagem direta, reconheceu-se definitivamente a independência do Reino de Portugal sem vassalagem em relação a D. Afonso VII de Leão (pois nenhum vassalo podia ter dois senhores diretos) e D. Afonso Henriques como primeiro rei de Portugal, ou seja, Afonso I de Portugal.[7]

Ver também

Referências

  1. ↑ Ir para:a b Costa, António Leite da (4 de novembro de 2019). História de Portugal. [S.l.]: Leya. p. 27
  2.  «O Tratado de Zamora». RTP Ensina. Consultado em 25 de abril de 2020Cópia arquivada em 2 de julho de 2018
  3.  «Governo acerta suspensão de quatro feriados a partir de 2013»
  4.  Waisberg 2017, p. 4.
  5. ↑ Ir para:a b Mattoso 2014, p. 212.
  6.  Mattoso 2014, p. 137.
  7. ↑ Ir para:a b Mattoso 2014, p. 359.
  8.  Mattoso 2014, p. 213.
  9.  Mattoso 2014, pp. 214-216.
  10.  Mattoso 2014, pp. 215-216.

Bibliografia

Ligações externas

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