quarta-feira, 28 de setembro de 2022

BERLUSCONI VOLTA AO FIM DE 9 ANOS AO PARLAMENTO E COM A MULHER - 28 DE SETEMBRO DE 2022

 

Berlusconi regressa ao Parlamento nove anos depois e leva a mulher

Lusa - Ontem às 17:24
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O antigo primeiro-ministro tinha sido expulso da câmara alta do Parlamento italiano, em 2013, após uma condenação por fraude fiscal.

O ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.
O ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.© Pier Marco Tacca

O antigo primeiro-ministro italiano e líder do partido conservador Força Itália, Silvio Berlusconi, vai regressar ao Parlamento italiano ao fim de nove anos. A mulher, Marta Fascina, juntar-se-lhe-á nas fileiras dos novos deputados.

De acordo com os resultados definitivos das eleições legislativas de domingo em Itália, aos 85 anos, Silvio Berlusconi obteve em Monza os mais de 50% de votos necessários para regressar ao Senado, depois de expulso da câmara alta do Parlamento italiano em 2013, devido à aplicação de uma lei anticorrupção após uma condenação por fraude fiscal.

A proibição do exercício de cargos públicos decorrente da condenação terminou em 2019, o que permitiu ao empresário multimilionário italiano candidatar-se nesse ano ao Parlamento Europeu e ser eleito. A mulher, Marta Fascina, de 32 anos, foi eleita também pelo Força Itália para a câmara baixa do Parlamento em Marsala.

De acordo com os resultados finais divulgados esta terça-feira, o partido de extrema-direita Irmãos de Itália (FdI), de Giorgia Meloni, venceu as eleições de domingo com 26% dos votos, e a coligação que lidera, juntamente com a Liga, também de extrema-direita, de Matteo Salvini, e o Força Itália, de Silvio Berlusconi, obteve uma clara maioria no Parlamento.

A Liga, de Matteo Salvini, conquistou 8,8% dos votos (em vez dos 13% de 2018), e o Força Itália, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, 8,1% (14% em 2018), segundo os números do Ministério do Interior, citados pela agência de notícias francesa AFP. A coligação destes três partidos e de uma formação mais pequena com menos de 01% obteve 43,8% dos votos.

Estes resultados da coligação de direita e extrema-direita liderada por Giorgia Meloni traduzem-se em 237 dos 400 lugares na Câmara dos Deputados, e em 115 dos 200 lugares no Senado.

O Partido Democrata (PD), de centro-esquerda, foi o segundo mais votado, com 19% dos votos nas eleições legislativas antecipadas. Em conjunto com os seus aliados verdes e de esquerda, ocupará 84 lugares na Câmara dos Deputados e 44 no Senado.

O Movimento 5-Estrelas obteve 15,4% dos votos, o que lhe valeu 52 lugares na Câmara dos Deputados e 28 no Senado. A aliança centrista Ação recolheu 7,8% dos votos e ocupará 21 lugares na Câmara dos Deputados e nove no Senado. Os restantes lugares serão distribuídos por partidos mais pequenos.

ESPANHA JÁ "IMTERROMPEU" TRANSFERÊNCIA DE ÁGUA DO RIO DOURO PARA PORTUGAL - 28 DE SETEMBRO DE 2022

 

Espanha já “interrompeu transferência” de água do rio Douro para Portugal

Expresso - Há 3 horas

Governo espanhol considera que em algumas bacias hidrográficas será “complicado cumprir integralmente o Acordo de Albufeira”

Espanha já “interrompeu transferência” de água do rio Douro para Portugal
Espanha já “interrompeu transferência” de água do rio Douro para Portugal© Nuno Fox

A Confederação Hidrográfica do Douro (CHD), entidade espanhola, anunciou que esta segunda-feira foi emitida uma ordem do Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico (Miteco) para “interromper a transferência” das águas para Portugal. Segundo o jornal “Público”, esta transferência estava a decorrer para cumprir os termos da Convenção de Albufeira.

O Governo espanhol admitiu, ao “El Periódico” de Espanha, que nalgumas bacias hidrográficas será “complicado cumprir integralmente o Acordo de Albufeira”. Este acordo rege as relações entre os países ibéricos nos rios que partilham.

A disputa pelo acesso à água nos rios internacionais (Minho, Lima, Douro, Tejo e Guadiana) pode vir a aumentar depois da decisão do Miteco que deu luz verde ao novo Plano Hidrológico da Bacia do Tejo. Este plano - apontado pelo Governo de Pedro Sánchez para o final de outubro ou início de dezembro - defende a redução superior a 40% da média anual para as regiões espanholas de Almería, Múrcia e Alicante. A decisão deste plano é justificada para melhorar “os fluxos ecológicos do Tejo” no centro de Espanha. O diário “El Mundo” admite uma eventual “guerra da água”.

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