quinta-feira, 22 de setembro de 2022

TEMPESTADE TROPICAL GASTON A CERCA DE 60 KMS DOS AÇORES - 22 DE SETEMBRO DE 2022

 

Tempestade tropical Gaston a cerca de 768 km da ilha das Flores nos Açores

Lusa - Há 2 horas
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Previsão é que a influência da tempestade comece a ser sentida a partir de quinta-feira no Grupo Ocidental com precipitação que poderá ser por vezes forte

Tempestade tropical Gaston a cerca de 768 km da ilha das Flores nos Açores
Tempestade tropical Gaston a cerca de 768 km da ilha das Flores nos Açores© PATRICIA DE MELO MOREIRA

O centro da tempestade tropical Gaston localizava-se hoje, às 21:00 locais (22:00, em Lisboa), a aproximadamente 768 quilómetros da ilha das Flores, devendo alterar a trajetória para leste na quinta-feira, indicou o IPMA.

Em comunicado, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) explica que a tempestade possui uma pressão atmosférica mínima de mil hectopascais e uma velocidade de deslocamento de 22 quilómetros por hora para nordeste.

“Na quinta-feira, o ciclone deverá alterar a sua trajetória para leste, prevendo-se que no dia 23 às 18:00 [19:00, em Lisboa] seja o momento em que se encontre mais próximo do arquipélago (135 quilómetros a norte do Corvo)”, realça o IPMA.

Na nota, é recordado ainda que é prevista que a influência da tempestade comece a ser sentida a partir de quinta-feira no Grupo Ocidental com precipitação que poderá ser por vezes forte.

O período com vento mais forte, segundo o IPMA, deverá ocorrer na sexta-feira nas ilhas das Flores e do Corvo com rajada da ordem dos 90 quilómetros por hora.

No sábado, também poderão ocorrer períodos de chuva por vezes fortes e um aumento da intensidade do vento nos Grupos Central e Oriental.

“A parte mais ativa desta tempestade, em termos de vento e precipitação, deverá ocorrer a norte do arquipélago. Sugere-se, no entanto, o acompanhamento da previsão devido à incerteza relativa à sua trajetória”, acrescenta.

MAIS DE 200 BALEIAS-PILOTO MORREM ENCVALHADAS NA COSTA DA TASMÁNIA. - 22 DE SETEMBRO DE 2022

 

Mais de 200 baleias-piloto morrem encalhadas na costa da Tasmânia

Lusa - Há 3 horas
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Apesar de ser comum baleias darem à costa na Tasmânia, as causas destes fenómenos não são totalmente conhecidas.

Mais de 200 baleias-piloto morrem encalhadas na costa da Tasmânia
Mais de 200 baleias-piloto morrem encalhadas na costa da Tasmânia© NRE TASMANIA / REUTERS

Cerca de 200 baleias-piloto, também conhecidas como golfinhos-piloto, morreram depois de terem encalhado na costa oeste da Tasmânia, na Austrália, apesar das tentativas de resgate, anunciaram hoje as autoridades locais.

Um grupo de cerca de 230 cetáceos encalhou perto do porto de Macquarie na quarta-feira, dia em que o Ministério dos Recursos Naturais e Ambiente do Estado da Tasmânia disse que “cerca de metade dos animais está viva”.

No entanto, ondas fortes causaram a morte de mais mamíferos marinhos durante a noite, disse o coordenador do Serviço de Parques e Vida Selvagem da Tasmânia, Brendon Clark.

“Fizemos a triagem dos animais ontem [quarta-feira] como parte da avaliação preliminar e identificamos os animais que tinham a melhor hipótese de sobrevivência (…). Hoje estaremos concentrados nas operações de resgate e libertação”, salientou.

Há quase dois anos, na mesma zona, quase 500 golfinhos-piloto a ficarem presos em terra, dos quais apenas cerca de 100 sobreviveram.

As razões para estes fenómenos não são totalmente conhecidas, mas os cientistas têm sugerido que podem ser causados pela dispersão de alguns membros de grupos de cetáceos depois de se alimentarem muito perto da costa.

Como as baleias-piloto são animais muito sociais, podem seguir esses membros do grupo que se perdem e ficar em perigo.

No dia anterior, 14 cachalotes foram encontrados encalhados na ilha King, ao largo da costa sudeste da Tasmânia.

O cientista marinho da Griffith University Olaf Meynecke explicou à agência de notícias Associated Press ser invulgar encontrar cachalotes presos na praia, mas explicou que o aquecimento global pode estar a mudar as correntes oceânicas e alterar as rotas da comida tradicional das baleias.

Nestes casos, os animais “deslocam-se para outras zonas e procuraram outras fontes de alimentos”, disse Meynecke.

No entanto, “quando fazem isso, já não estão na melhor condição física porque podem estar a morrer de fome, o que pode levá-los a correr mais riscos e talvez a aproximar-se demais da costa”, concluiu.

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