quinta-feira, 18 de agosto de 2022

SANTA HELENA - MÃE DE CONSTANTINO - 18 DE AGOSTO DE 2022

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Helena de Constantinopla

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outras imperatrizes de mesmo nome, veja Helena.
Santa Helena
Santa Helena de Constantinopla, imagem localizada na National Gallery of Art (Washington DCEstados Unidos).
Igual aos apóstolos
NascimentoDrepanon, Bitínia 
250
MorteConstantinopla (de causas naturais) 
330 (80 anos)
Veneração porIgreja Católica
Igreja Ortodoxa
Igreja Anglicana
Igreja Luterana
Principal temploSantuário de Santa Helena na Basílica de São Pedro
Festa litúrgica18 de agosto
AtribuiçõesCruz
Padroeirados arqueólogos, de Birkirkara, dos convertidos, dos casamentos em dificuldade, da diocese de Helena e das imperatrizes [1].
Gloriole.svg Portal dos Santos

Flávia Júlia Helena (em latimFlavia Iulia Helena; Drepanon, 250 - Constantinopla330), também conhecida como Santa HelenaHelena Augusta, e Helena de Constantinopla, foi a primeira mulher de Constâncio Cloro, e mãe do imperador romano Constantino.[1] Como nunca recebeu o título oficial de 'Imperatriz de Roma' como esposa do imperador, a maior parte dos historiadores defende que Helena nunca foi casada oficialmente com Constâncio, tendo sua união recebido apenas um reconhecimento superficial. De acordo com a tradição cristã, teria sido ela quem descobriu o local de crucificação de Jesus Cristo, tendo sido lá erguida a Basílica do Santo Sepulcro.

Origens familiares

Helena nasceu numa família modesta de Drepanon, cidade na província de Bitínia, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando conheceu Constâncio Cloro era apenas uma serva e este ainda não tinha o título de César. Por esta razão, não existiu uma oposição à relação. Por motivos políticos, Constâncio divorciou-se de Helena para se casar com Flávia Maximiana Teodora, que era filha natural ou adotiva do imperador Maximiano, que o tinha nomeado como co-regente.

Augusta

Quando Constantino se tornou imperador em 306, Helena saiu da situação marginal em que se encontrara nos últimos treze anos. Helena adquiriu poder, tendo financiado a construção da nova capital do império, Constantinopla. Em 324 recebeu o título de Augusta, junto com a sua nora, Flávia Máxima Fausta.

Helena converteu-se ao cristianismo e algumas tradições fazem dela responsável pela conversão do filho, que em 313 tinha mandado publicar o Édito de Milão através do qual se passava a tolerar o cristianismo.

Sarcófago Santa Helena - Museo Pio-Clementino (Vaticano).

Helena gostava muito do seu neto mais velho, Crispus Caesar (filho de Constantino e de Minervina, uma relação ocorrida antes do casamento com Fausta), que foi nomeado pelo pai governante da Gália. Contudo, por volta de 326 Constantino decretou a execução de Crispus, então com vinte anos, que teria tentado seduzir a madrasta. Em vingança pela morte do neto, Helena teria mandado matar Fausta, embora não existam provas cabais disso.

Helena em Palestina

Logo após a morte de Fausta, Helena, que teria já perto de oitenta anos, fez uma peregrinação à Palestina. Lá dedicou-se a identificar os alegados locais onde se teria passado episódios da vida de Jesus Cristo. Ordenou a construção de igrejas, como a da Natividade em Belém e o Santo Sepulcro em Jerusalém. Helena faleceu pouco tempo depois de ter regressado da peregrinação, em Constantinopla, tendo sido sepultada em Roma.

Em 337 foi anunciado que a cruz onde Cristo foi crucificado (Vera Cruz ou Cruz Verdadeira) teria sido descoberta no Gólgota, tendo Helena sido identificada pela tradição com esta descoberta em finais do século IV.

Referências

  1.  B. A., Mundelein College; M. Div., Meadville/Lombard Theological School. «Did St. Helena Really Discover the True Cross?»ThoughtCo (em inglês). Consultado em 1 de outubro de 2020

Bibliografia

  • LIGHTMAN, Marjorie; LIGHTMAN, Benjamin - Biographical Dictionary of Greek and Roman Women. Checkmark Books, 2000. ISBN 0-8160-4436-8

Ligações externas

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA - (QUINTO MÊS - 172 DIAS) - ÚLTIMAS NOTICIAS - 17 DE AGOSTO DE 2022

 

Zelensky pede que evitem bases militares russas em território ocupado

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu aos ucranianos em território ocupado pelas tropas russas que não se aproximem das bases militares dos invasores, salientando também a importância de fazer com que Moscovo se "canse" da guerra.

Zelensky pede que evitem bases militares russas em território ocupado
Notícias ao Minuto

17/08/22 11:51 ‧ HÁ 4 HORAS POR LUSA

MUNDO UCRÂNIA

"Peço a todo o nosso povo na Crimeia, nas outras regiões no sul do país, nas zonas ocupadas em Donbass e em Kharkiv que tenham muito cuidado. Por favor, não se aproximem das instalações militares do exército russo e de todos os locais onde armazenam munições e equipamento", disse Zelensky durante o habitual discurso à nação noturno.

O Presidente alertou para os novos relatos que surgem "todos os dias e todas as noites" de explosões em território ocupado pela Rússia.

"As razões das explosões em território ocupado podem ser diversas, muito variadas" e em algumas situações são resultantes do "desleixo" das tropas, continuou Zelensky.

Contudo, salientou que todos pretendem o mesmo: destruir a logística dos ocupantes, as suas munições, o seu equipamento militar e os seus postos de comando, salvaguardando as vidas do povo ucraniano.

"E a fila sobre a ponte para sair da Crimeia em direção à Rússia mostra que a grande maioria dos cidadãos do Estado terrorista já compreende, ou pelo menos sente, que a Crimeia não é um lugar para eles", afirmou o chefe ucraniano, referindo-se às recentes explosões na península que causaram a partida apressada de vários russos.

Na Crimeia, península no extremo sul do território ucraniano sob ocupação russa desde 2014, registaram-se na última semana duas explosões em instalações militares.

Uma primeira explosão, a 09 de agosto, detonou munições destinadas à aviação militar russa num depósito localizado no aeródromo militar de Saki -- um ataque que a Rússia anunciou como acidental, apesar de ter sido atribuído pelos especialistas às forças ucranianas.

Na terça-feira, um outro depósito de munições russo na Crimeia registou também uma explosão, que Moscovo admitiu ter sido um ato de sabotagem.

Ainda na sua declaração, Zelensky refirmou que, para expulsar as tropas russas da Ucrânia por completo, é necessário tornar a guerra cada vez mais difícil para a Rússia, sendo esta a "principal tarefa político-militar" do país neste momento, segundo o mesmo.

De acordo com o chefe de Estado, para a Ucrânia ganhar esta guerra, o ativismo de todos aqueles que de uma forma ou outra se ergueram em defesa do país ocupado também não deve agora diminuir.

Segundo Zelensky, a liderança russa "espera que os ucranianos, europeus e o mundo inteiro se cansem desta guerra".

"Temos de fazer tudo para que não sejamos nós e os nossos amigos e parceiros a ficarmos cansados, mas sim o nosso inimigo", defendeu.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas de suas casas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de seis milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 16 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que está a responder com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca à energia e ao desporto.

A ONU confirmou que 5.514 civis morreram e 7.698 ficaram feridos na guerra, que hoje entrou no seu 175.º dia, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

INCÊNDIOS NA SERRA DA ESTRELA - ÚLTIMAS - 17 DE AGOSTO DE 2022

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Fogo teve início no dia 6 no concelho da Covilhã e foi dado como dominado no sábado. Sofreu uma reativação na segunda-feira.
Maioria da população retirada devido às chamas já regressou às suas casas, adianta comandante nacional da Proteção Civil.
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"Durante a noite ainda esteve complicado na frente ativa de Orjais e Sarzedo, que se vê do nosso lado, mas que é na Covilhã.

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