sexta-feira, 29 de julho de 2022

INÍCIO DO ANO 1444 DA ERA ISLÂMICA - 29 DE JULHO DE 2022

 

Calendário islâmico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

calendário islâmicocalendário muçulmano ou calendário hegírico é um calendário lunar composto por doze meses, de 29 ou 30 dias, ao longo de um ano com 354 ou 355 dias. A contagem do tempo deste calendário começa com a Hégira — a fuga de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622. O mês começa quando primeiro crescente visível da Lua aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol. Tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar.[1]

Este calendário baseado no ano lunar não corresponde aos calendários do ano solar. Os meses islâmicos retrocedem a cada ano que passa em relação aos calendários baseados no ano solar, como o Calendário gregoriano, por exemplo. Uma vez que o calendário islâmico é cerca de 11 dias mais curto que o calendário solar, os feriados muçulmanos acabam por circular por todas as estações.

O atual ano islâmico é 1444 (correspondente, pelo calendário gregoriano, ao período de 10 de agosto de 2021 a 28 de julho de 2022).[2][3] Normalmente, a notação utilizada é 1444 AH, do latim Anno Hegirae ("Ano da Hégira"), copiando à notação cristã AD.

Anos

Os 12 meses do ano se alternam em durações de 29 e 30 dias. Dentro de um ciclo de 30 anos, 11 deles, os 1º, 5º, 7º, 10º, 13º, 16º, 18º, 21º, 24º, 26º e 29º, recebem um dia a mais (30 dias no último mês). (o sétimo dia da semana islâmica), 16 de julho de 622 d.C. do Calendário Juliano, o dia da fuga Hégira de Maomé de Meca para Medina.

Meses Islâmicos

Dias da Semana

  •  - Yaum as-Sabt
  •  - Yaum al-Ahad
  •  - Yaum al-Ithnayn
  •  - Yaum ath-Thalatha
  •  - Yaum al-Arba'a
  •  - Yaum al-Khamis
  •  - Yaum al-Jum'a

Datas importantes

De acordo com o Islã, só há dois feriados sagrados: o Eid ul-Fitr e o Eid ul-Adha. Eid significa "algo cíclico", pois os dois Eids acontecem todo ano. As outras datas que se encontram abaixo não fazem parte do Islão e são «inovações» de acordo com a Sunnah do Profeta Muhammad. As datas são:

  • 1º de muharram - Ano novo islâmico (É considerado proibido a comemoração dessa data, porque é uma inovação na religião islâmica)
  • 10 de muharram - Dia de Ashurah (Não há festa, mas um jejum especial nesse dia)
  • 27 de rajab - Isra e Miraj (É considerado proibido a comemoração dessa data, porque é uma inovação na religião islâmica)
  • 1º de ramadan - Primeiro dia de jejum (Não há festa)
  • 1º de shawwal - Eid ul-Fitr (Festa do fim do jejum de RamaDHaan)
  • 10 de dhu al-hija - Eid ul-Adha (Festa do Sacrifício - no fim da Peregrinação)

Referências

  1.  Watt, W. Montgomery. «Hidjra». In: P.J. Bearman, Th. BianquisC.E. Bosworth, E. van Donzel and W.P. Heinrichs. Enciclopédia do Islam Online. Brill Academic Publishers. ISSN 1573-3912
  2.  Al-Habib: Islamic (Hijri) Calendar Year 2020 CE Based on Global Crescent Moon Sighting Probability Acesso em 08 de setembro de 2020.
  3.  Al-Habib: Islamic (Hijri) Calendar Year 2021 CE Based on Global Crescent Moon Sighting Probability Acesso em 08 de setembro de 2020.

Ligações externas

ANTÓNIO FEIO - ACTOR PORTUGUÊS - FALECEU EM 2010 - 29 DE JULHO DE 2022

 

António Feio

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
António Feio
António Feio
Nome completoAntónio Jorge Peres Feio
Nascimento6 de dezembro de 1954
Lourenço Marques
Moçambique Moçambique
Nacionalidademoçambicano
português
Morte29 de julho de 2010 (55 anos)
Lisboa
Portugal Portugal
OcupaçãoAtorEncenadorDobrador

António Jorge Peres Feio ComIH (Lourenço Marques6 de Dezembro de 1954 — Lisboa29 de Julho de 2010) foi um actorencenador e dobrador português[1]

Percurso

Era filho da actriz Ester Feio.[2] Viveu em Moçambique até aos sete anos, idade com que veio para Lisboa com a família. Aos 11 estreou-se no teatro, com a peça de Miguel TorgaO Mar, dirigida por Carlos Avilez, no Teatro Experimental de Cascais.[3] A essa experiência no teatro segue-se a televisão e o cinema, participando ainda em folhetins na rádio e campanhas publicitárias quando era mais jovem. Em 1969, já ator profissional na companhia Laura Alves, volta a Moçambique, em digressão com a peça Comprador de Horas.

Decide retirar-se dos palcos no início da década de 1970, tendo trabalhado como desenhador num atelier de arquitectos. Porém, em 1974, após o 25 de abril, decide voltar ao Teatro Experimental de Cascais, de onde sairá logo a seguir, para formar, com Fernando Gomes, o Teatro Aquarius. Passa sucessivamente para a Cooperativa de Comediantes Rafael de Oliveira e para o Teatro Popular-Companhia Nacional I (sob a direcção de Ribeirinho), Casa da Comédia e Teatro Aberto.

Casou com a jornalista Lurdes Feio, de quem teve duas filhas: Bárbara Gonzalez Feio e Kiki (Catarina) Gonzalez Feio. Mais tarde, fruto da relação de 18 anos que teve com a atriz Cláudia Cadima, nasceram também Sara Cadima Feio e Filipe Cadima Feio.

Começa a encenar com o espectáculo Pequeno Rebanho Não Desesperes de Christian Giudicelli, na Casa da Comédia. Segue-se Vincent de Leonard Nimoy, no Teatro Nacional D. Maria II e O Verdadeiro Oeste de Sam Shepard, no Auditório Carlos Paredes. Faz, como actor, Inox-Take 5 (1993) com José Pedro Gomes e é o início de um trabalho em conjunto e de uma "dupla" que dura até ao fim da sua vida. Começa a dirigir cursos de formação de actores no Centro Cultural de Benfica e forma com vários alunos alguns grupos, O Esquerda Baixa e o Pano de Ferro, e com eles faz alguns espectáculos.

Seguem-se muitas outras encenações sendo as mais importantes: A Partilha de Miguel Falabela e O que diz Molero de Dinis Machado (Teatro Nacional D. Maria II); Perdidos em Yonkers de Neil Simon e Duas Semanas com o Presidente de Mary Morris (CCB e Teatro Nacional S. João); Conversa da Treta de José Fanha (Auditório Carlos Paredes); O Aleijadinho do Corvo de Martin McDonagh (Visões Úteis/ Teatro Rivoli); Arte de Yasmina Reza (Teatro Nacional S. João); Bom Dia Benjamim de Nuno Artur Silva, Luís Miguel Viterbo e Rui Cardoso Martins (CCB e Expo98); Portugal Uma Comédia Musical de Nuno Artur Silva e Nuno Costa Santos (Teatro São Luiz); Popcorn de Ben Elton ao lado de Helena LaureanoDeixa-me Rir de Alistair Beaton,Jantar de Idiotas e O Chato de Francis Veber (Teatro Villaret).

Para além do teatro fez televisão popularizando-se em séries como Conversa da Treta ou programas como 1, 2, 3. Em 2001, juntamente com Rui Paulo, apresentou o programa televisivo Mulher Não Entra;[4] algum cinema (com Alfredo TropaEduardo GeadaLuís Filipe Costa e Fernando Fragata), traduções e muitas dobragens (Kenai e KodaGarfieldDia de Surf). Mantinha-se na rádio com uma crónica humorística na TSF.

A 26 de Março de 2010 o Presidente da República Aníbal Cavaco Silva agraciou-o como comendador da Ordem do Infante D. Henrique.[5][6]

Morte

Acabou por falecer no dia 29 de Julho de 2010, às 23h40, na unidade de Cuidados Paliativos do Hospital da Luz, vítima de um cancro no pâncreas contra o qual lutava há largos meses.[7]

Referências

  1.  «Lista de associados da Audiogest» (PDF). Actividades Culturais / Ministério da Cultura. 25 de Julho de 2007. Consultado em 24 de Dezembro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 24 de dezembro de 2013
  2.  https://www.tecascais.com/homenagens/
  3.  «Morreu António Feio». Pt.euronews.net. 30 de Julho de 2010. Consultado em 31 de Julho de 2010
  4.  «António Feio». Infopédia. Consultado em 2 de Dezembro de 2013
  5.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "António Feio". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 19 de abril de 2015
  6.  «Como vai recordar António Feio?». Diario.iol.pt. Consultado em 30 de Julho de 2010
  7.  «O homem que levava o teatro às pessoas»Jornal Público. Jornal.publico.pt. 30 de Julho de 2010. Consultado em 31 de Julho de 2010

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