quarta-feira, 13 de julho de 2022

SANTA CUNEGUNDES ou CUNEGUNDA - 13 DE JULHO DE 2022

 

Cunegunda de Luxemburgo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Santa Cunegunda
Imperatriz do Sacro Império Romano-Germânico
Reinado1014 – 1024
 
Nascimento975
Morte3 de março de 1033 (58 anos)
 KaufungenHesseAlemanha
Sepultado emCatedral de BambergAlemanha
CônjugeHenrique II
CasaLuxemburgo
Otoniana
PaiSigifredo do Luxemburgo
MãeEdviges de Nordegávia
 
Canonização29 de março de 1200
por Papa Inocêncio III

Cunegunda de Luxemburgo (em alemãoKunigunde975 – Kaufungen, 3 de março de 1033), foi a esposa do imperador Santo Henrique II e santa católica. Ela é a padroeira do Luxemburgo, e a sua festa litúrgica é no dia 3 de março.[1] [2][3]

Biografia

Os seus pais eram Sigifredo do Luxemburgo e Edviges de Nordegávia. Ela era uma descendente de sétima geração de Carlos Magno. O seu casamento com Henrique II foi espiritual, isto é, eles casaram-se com companheirismo religioso e pelo mútuo acordo de não consumarem o seu relacionamento.

Cunegundes era muito ativa politicamente. Conforme o assessor mais próximo do seu esposo, ela participou nos conselhos imperiais.

Em 1014, Cunegunda foi com o esposo para Roma e tornou-se imperatriz, recebendo, juntamente com Henrique, a coroa imperial das mãos do Papa Bento VIII.

Após a morte de Henrique em 1024, ela tornou-se regente, juntamente com o seu irmão e entregou a insígnia imperial, quando Conrado II foi eleito para suceder.

Em 1025, exactamente um ano após a morte do esposo, Cunegunda retirou-se para Abadia de Kaufungen, um convento beneditino, onde cortou o cabelo, vestiu hábito pobre após ter doado todos os seus bens.

Faleceu em 1033, e foi sepultada na Catedral de Bamberg, perto de seu esposo. Ela foi canonizada pelo Papa Inocêncio III a 29 de março de 1200.

Referências

  1.  «Catholic-forum.com». Consultado em 15 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 12 de dezembro de 2006
  2.  Catholic.com
  3.  Farmer, David Hugh (1997). The Oxford dictionary of saints 4. ed. Oxford [u.a.]: Oxford Univ. Press. 119 páginas. ISBN 0-19-280058-2

Ligações externas

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Precedido por
Teofânia Esclerina
Rainha da Germânia
1002 — 1024
Sucedido por
Gisela da Suábia
Precedido por
Teofânia Esclerina
Imperatriz do Sacro Império Romano-Germânico
1014 — 1024
Sucedido por
Gisela da Suábia
Precedido por
Gisela da Borgonha
Duquesa consorte da Baviera
998 — 1005
Sucedido por
Gunilda da Dinamarca
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SANTO HENRIQUE - 13 DE JULHO DE 2022

 

Henrique II do Sacro Império Romano-Germânico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados de santos com o mesmo nome, veja Santo Henrique.
Henrique II
Imperador Romano-Germânico
Reinado14 de dezembro de 1014
13 de julho de 1024
Coroação14 de dezembro de 1014
Antecessor(a)Otão III
Sucessor(a)Conrado II
Rei da Itália
Reinado15 de maio de 1004
13 de julho de 1024
Coroação15 de maio de 1004
PredecessorOtão III
SucessorConrado II
Rei da Germânia
Reinado7 de junho de 1002
13 de julho de 1024
Coroação7 de junho de 1002
PredecessorOtão III
SucessorConrado II
Duque da Baviera
1º Reinado28 de agosto de 995 a 1004
PredecessorHenrique II
SucessorHenrique V
2º Reinado1009 a 1017
PredecessorHenrique V
SucessorHenrique V
 
Nascimento6 de maio de 973
 Bad AbbachBavieraSacro Império Romano-Germânico
Morte13 de julho de 1024 (51 anos)
 GotingaGermâniaSacro Império Romano-Germânico
Sepultado emCatedral de BambergBambergAlemanha
EsposaCunegunda de Luxemburgo
CasaOtoniana
PaiHenrique II, Duque da Baviera
MãeGisela da Borgonha
ReligiãoCatolicismo
Santo Henrique
Canonizaçãopor Papa Eugénio III (1046)
Festa litúrgica13 de julho
AtribuiçõesRepresentado como Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, às vezes junto de sua esposa.

Henrique II (Bad Abbach6 de maio de 973 – Gotinga13 de julho de 1024), também chamado de Santo Henrique, foi o Imperador Romano-Germânico de 1014 até sua morte e o último monarca da dinastia otoniana. Ele tornou-se Duque da Baviera em 995 depois da morte de seu pai, foi eleito Rei da Germânia em 1002 depois da morte repentina de seu primo Otão III e mais tarde eleito Rei da Itália em 1004. Era filho de Henrique II, Duque da Baviera, e Gisela da Borgonha.

Biografia

Era filho de Henrique II da Baviera. Como seu pai rebelou-se contra dois imperadores, passou parte da vida no exílio, tendo encontrado refúgio junto ao Bispo de Frisinga e sido educado na escola da Catedral de Santa Maria, em Hildesheim, pelo bispo de Ratisbona, adquirindo assim toda uma especial formação cristã.[1]

Estava a caminho de Roma para ajudar seu primo, o imperador Otão III quando soube da morte dele a janeiro de 1002. Prevendo que haveria oposição a sua posse, rapidamente tomou as insígnias imperiais. Com a ajuda do arcebispo de Mogúncia, assegurou sua eleição e coroação em 7 de Junho desse mesmo ano de 1002, mas ainda sem a reconhecimento universal.

Teve que organizar batalhas contra Boleslau I, da Reino da Polónia, e Arduíno de Ivrea, que havia sido coroado rei da Itália. Foi coroado rei da Itália em 15 de maio de 1004, em Pavia, pelo arcebispo de Milão, com a famosa Coroa de Ferro.

Como duque da Baviera, foi coroado Imperador Romano-Germânico em 1014 pelo papa Bento VIII.

Ao lado da sua esposa, Santa Cunegunda, princesa de Luxemburgo, enquanto santo, Henrique inspirou sua vida num alto modelo de religiosidade e integridade de costumes. Reinou solícito ao bem-estar de seu povo, preocupando-se sempre em promover-lhe a elevação humana e cristã.

Suas contribuições mais importantes, como imperador, são relacionadas a consolidação das relações entre o estado e a igreja. Apoiou os bispos contra clérigos monásticos e ajudou-os a estabelecer seus poderes temporais sobre os territórios que governavam, ajudando-os a manter a ordem contra nobres rebeldes e familiares ambiciosos. Foi grande apoiador do celibato e fundou a diocese de Bamberga.

Por sua insistência, o papa Bento VIII prescreveu o uso do credo niceno-constantinopolitano aos domingos na missa em 1014. Tentava organizar, junto com o papa, um concílio para clarificar as relações político-eclesiais quando morreu inesperadamente.

Faleceu em Bamberga, atual Alemanha, aos 13 de junho de 1024. Segundo se conta, ele e sua esposa fizeram votos de castidade e por isto não deixaram filhos.

Veneração

Henrique foi canonizado em julho de 1147 pelo Papa Eugénio III e sua esposa, Cunigundes, no ano de 1200 pelo [Papa Inocêncio III]]. Suas relíquias foram carregadas em campanhas contra exércitos heréticos em 1160. Sua tumba está na Catedral de Bamberg.

Referências

  1.  «Santos Henrique II, imperador (+1024) e Cunegundes, sua esposa (+1033)»evangelhoquotidiano.org. Consultado em 11 de fevereiro de 2021

Ligações externas

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Precedido por
Otão II
Rei da Germânia
1002 - 1024
Sucedido por
Conrado II
Precedido por
Otão II
Imperador Romano-Germânico
1014 - 1024
Sucedido por
Conrado II
Precedido por
Otão II
Rei da Itália
1004 - 1024
Sucedido por
Conrado II

105º ANIVERSÁRIO DAS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA EM FÁTIMA - (JULHO DE 1917) - 13 DE JULHO DE 2022

 

Terceira aparição

Monumento da autoria de Maria Amélia Carvalheira da Silva erigido na Loca do Cabeço, local da sua 1.ª e 3.ª aparição aos três pastorinhos (Valinhos, Fátima).

A terceira aparição ocorreu no fim do Verão ou princípio de Outono de 1916, novamente na "Loca do Cabeço", como descreve Lúcia: "Rezámos aí o terço e (a) oração que na primeira aparição nos tinha ensinado. Estando, pois, aí, apareceu-nos pela terceira vez, trazendo na mão um cálice e sobre ele uma Hóstia, da qual caíam, dentro do cálice algumas gotas de sangue. Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se em terra e repetiu três vezes a oração: — Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores. Depois, levantando-se, tomou de novo na mão o cálice e a Hóstia e deu-me a Hóstia a mim e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo, ao mesmo tempo: — Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus. De novo se prostrou em terra e repetiu connosco mais três vezes a mesma oração: — Santíssima Trindade… etc.. E desapareceu. Levados pela força do sobrenatural que nos envolvia, imitávamos o Anjo em tudo, isto é, prostrando-nos como Ele e repetindo as orações que Ele dizia. A força da presença de Deus era tão intensa que nos absorvia e aniquilava quase por completo. Parecia privar-nos até do uso dos sentidos corporais por um grande espaço de tempo. Nesses dias, fazíamos as ações materiais como que levados por esse mesmo ser sobrenatural que a isso nos impelia. A paz e felicidade que sentíamos era grande, mas só íntima, completamente concentrada a alma em Deus. O abatimento físico, que nos prostrava, também era grande".[8]


13 de Julho de 1917

Lúcia dos Santos com os seus primos Francisco e Jacinta Marto.

Ao dar-se a terceira aparição, uma nuvenzinha acinzentada pairou sobre a azinheira, o sol ofuscou-se, uma aragem fresca soprou sobre a serra, embora se estivesse em pleno Verão. O Sr. Manuel Marto, pai da Jacinta e do Francisco, diz que também ouviu um sussurro, como o de moscas num cântaro vazio. Os videntes viram o reflexo da costumada luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira.
Lúcia: — Vossemecê que me quer? Nossa Senhora: — Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que continuem a rezar o terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer. — Queria pedir-lhe para nos dizer quem é; para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemeçê nos aparece. — Continuem a vir aqui todos os meses. Em Outubro direi quem sou, o que quero e farei um milagre que todos hão-de ver para acreditarem. Lúcia apresenta então uma série de pedidos de conversões, curas e outras graças. Nossa Senhora responde recomendando sempre a prática do terço, que assim alcançariam as graças durante o ano. Um dos pedidos foi a cura do filho paralítico de Maria Carreira (que seria desde o início uma devota de Fátima). Nossa Senhora respondeu que não o curaria nem o tiraria da sua pobreza, mas que rezasse o terço todos os dias em família e dar-lhe-ia os meios de ganhar a vida. Outro enfermo pedia para ir em breve para o Céu. Nossa Senhora respondeu que não tivesse pressa, que bem sabia quando o havia de vir buscar. Depois prosseguiu: — Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes e em especial quando fizerdes algum sacrifício: "ó Jesus, é por vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria." Ao dizer estas últimas palavras, abriu de novo as mãos, como nos dois meses passados. O reflexo de luz que delas expediam pareceu penetrar a terra e (primeira parte do segredo — "A Visão do Inferno") mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados nesse fogo os demónios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou bronzeadas com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que d'elas mesmas saíam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das fagulhas em os grandes incêndios sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dôr e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor. Os demónios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros. Esta vista foi um momento, e graças à nossa boa Mãe do Céu que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu (na primeira aparição), se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor. Em seguida, levantamos os olhos para Nossa Senhora que nos disse com bondade e tristeza: — Vistes o Inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, (segunda parte do segredo — "O Imaculado Coração de Maria"Deus quer estabelecer no mundo a devoção a meu Imaculado Coração. Se fizerem o que eu disser salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar, mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI[nota 2] começará outra pior. Quando virdes uma noite, alumiada por uma luz desconhecida,[nota 3] sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai a punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir, virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados.[nota 4] Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz, se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz. Em Portugal se conservará sempre o dogma da fé. Então vimos (terceira parte do segredo — "O atentado ao Papa") ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fogo na mão esquerda; ao cintilar, soltava chamas que pareciam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro. O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte dizia: "Penitência, Penitência, Penitência!" E vimos n'uma luz imensa que é Deus: "algo semelhante a como se vêem as pessoas n'um espelho quando lhe passam por diante" um Bispo vestido de branco "tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre". Vários outros bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas subiam uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fora de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás dos outros os Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas e várias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal na mão, n'eles recolhiam o sangue dos Mártires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus." Terminada esta visão, disse Nossa Senhora: — Isto não o digais a ninguém. Ao Francisco sim, podeis dizê-lo. Quando rezardes o terço, dizei depois de cada mistério: "Ó meu Jesus! Perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem. — Vossemecê não me quer mais nada? — Não. Hoje não te quero mais nada. E como de costume, começou a elevar-Se em direção ao nascente, até desaparecer na imensa distância do firmamento. Ouviu-se então um trovão, indicando que a aparição cessara.[12]


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