quarta-feira, 29 de junho de 2022

ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY - ESCRITOR DE "O PRINCIPEZINHO" - NASCEU EM 1900 - 29 DEJUNHO DE 2022

 

Antoine de Saint-Exupéry

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: "Saint-Exupéry" redireciona para este artigo. Para a comuna francesa, veja Saint-Exupéry (França).
Antoine de Saint-Exupéry
Saint-Exupéry no Canadá em maio de 1942
Nome completoAntoine-Marie-Roger de Saint-Exupéry
Nascimento29 de junho de 1900
LyonFrança
Morte31 de julho de 1944 (44 anos)
Mar Mediterrâneo
OcupaçãoEscritorilustradorpiloto
PrémiosPrémio Femina (1931)
Grande prémio de romance da Academia francesa (1939)
Magnum opusBrasilO Pequeno Príncipe / Portugal: O Principezinho

Antoine de Saint-Exupéry (Lyon29 de junho de 1900 — Mar Mediterrâneo31 de julho de 1944), nascido Antoine-Marie-Roger de Saint-Exupéry,[1][2] foi um escritorilustrador e piloto francês.

Biografia

Interessado em mecânica, estudou no colégio jesuíta de Notre-Dame, em Mans, de 1909 a 1914. Neste ano, juntamente com seu irmão François, transfere-se para o colégio dos Marianistas, na Suíça, onde permanece até 1917. Em abril de 1921, inicia o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de reprovado nos exames para admissão da Escola Naval.

Em 17 de junho, obtém em Rabat, para onde fora mandado, o brevê de piloto civil. Em 1922, já é piloto militar brevetado, com o posto de subtenente da reserva. Em 1926, recomendado por amigo, o Abade Sudour, é admitido na Sociedade Latécoère de Aviação, onde começa então sua carreira como piloto de linha, voando entre ToulouseCasablanca e Dacar, na mesma equipe dos pioneiros Vacher, Mermoz, Guillaumet e outros. Foi por essa época, quando chefiou o posto de cabo Juby,[3] no sul de Marrocos e uma colónia espanhola, que os mouros lhe deram o cognome de senhor das areias. Ficou 18 meses no Cabo Juby,[carece de fontes] durante os quais escreveu o romance Courrier sud ("Correio do Sul")[3] e negociou com as tribos mouras a libertação de pilotos que tinham sido detidos após acidentes ou aterragens forçadas.

Monumento a Saint-Exupéry em Tarfaya (Cabo Juby), Marrocos, uma das escalas da Aéropostale

Após quase 25 meses na América do Norte, Saint-Exupéry retornou à Europa para voar com as Forças Francesas Livres e lutar com os Aliados num esquadrão do Mediterrâneo. E com 43 anos, ele era mais velho que a maioria dos homens designados para funções, e sofria de dores, devido às suas muitas fraturas. Ele foi designado com um grupo de pilotos para pilotar aviões P-38 Lightning.

A última tarefa de Saint-Exupéry foi recolher informação sobre os movimentos de tropas alemãs em torno do Vale do Ródano antes da invasão aliada do sul da França. Em 31 de julho de 1944, ele partiu de uma base aérea na Córsega e não retornou. Uma mulher relatou ter visto um acidente de avião em torno de meio-dia de 1 de agosto perto da Baía de Carqueiranne, Toulon. Um corpo não identificável ​​usando cores francesas foi encontrado vários dias depois a leste do arquipélago de Frioul, ao sul de Marselha, e enterrado em Carqueiranne em setembro.

O alemão Horst Rippert assumiu ser o autor dos tiros responsáveis pela queda do avião e disse ter lamentado a morte de Saint-Exupéry.[4] Em 3 de novembro, em homenagem, recebeu as maiores honras do exército. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha. Seu corpo não foi encontrado.

Em 1998, um pescador de Marselha, Jean Claude Bianco, pescou uma pulseira prateada, com o nome de Antoine de Saint Exupéry e da mulher inscritos. Luc Vanrell, arqueólogo submarino iniciou uma busca que duraria 10 anos e viria a revelar os destroços de dois aviões — um Messerschmitt do príncipe alemão zu Bentheim uns Steinfurt, e o P-38 Lightning de Saint-Exupéry. Uma parte do aparelho encontra-se hoje no Museu do Ar e do Espaço de Bourget.[5]

Obras

As suas obras são caracterizadas por alguns elementos como a aviação e a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.

Destaca-se BrasilO Pequeno Príncipe / Portugal: O Principezinho de 1943, livro de grande sucesso de Saint-Exupéry. A obra vendeu mais de 200 milhões de exemplares em todo o mundo. O autor, no entanto, morreria um ano depois da publicação do livro e não testemunhou o seu sucesso.[6]

Le Petit Prince pode parecer simples, porém apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O personagem principal vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranquilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem em busca de amigos, que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu repensar o que é realmente importante na vida.

O romance mostra uma profunda mudança de valores, e sugere ao leitor quão equivocados podem ser os nossos julgamentos, e como eles podem nos levar à solidão. O livro nos leva à reflexão sobre a maneira de nos tornarmos adultos, entregues às preocupações diárias, e esquecidos da criança que fomos e somos.

Livros

Referências

Ligações externas

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Antoine de Saint-Exupéry
Wikiquote
Wikiquote possui citações de ou sobre: Antoine de Saint-Exupéry

FESTA DE SÃO PEDFRO - PRINCIPE DOS APÓSTOLOS E DE SÃO PAULO - APÓSTOLO DAS GENTES - 29 DE JUNHO DE 2022

 

Festa de São Pedro e São Paulo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Festa de São Pedro e São Paulo
Petrus et Paulus 4th century etching.JPG
Graffiti do século IV em uma catacumba romana.
Nome oficialSolenidade dos Santos Pedro e Paulo
Celebrado porCatólicosOrtodoxos
TipoCristão
Data29 de junho ou domingo seguinte
12 de julho (Ortodoxos)
TradiçõesA missa do dia é rezada no domingo.

No sábado à tarde ou à noite reza-se a missa da vigília.

Festa de São Pedro e São Paulo, também chamada de Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, é uma festa cristã em honra ao martírio em Roma dos apóstolos São Pedro e São Paulo, que é observada em 29 de junho ou no domingo seguinte. A celebração tem origem muito antiga, sendo a data escolhida sendo ou o aniversário da morte ou do translado das relíquias dos santos.[1]

A sua liturgia convida-nos a reflectir sobre estas duas figuras e a considerar o seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e de testemunho do projecto libertador de Deus.[2]

Na Igreja Católica

No Calendário Romano Geral, ela é celebrada como solenidade. No calendário romano geral de 1962, é uma festa de primeira classe.

É neste dia do ano litúrgico que os recém-apontados bispos metropolitas e arcebispos recebem o símbolo primário de seu cargo, o pálio, diretamente do Papa.

Na Igreja Ortodoxa e nas Igrejas Católicas de Rito Oriental

Para os ortodoxos e para os católicos orientais, esta festa marca o fim do Jejum dos Apóstolos (que começou na segunda seguinte ao Domingo de Todos os Santos (que é o primeiro domingo depois do Pentecostes), ou seja, a segunda segunda-feira após o Pentecostes. É considerado um dia de comparecimento recomendado e no qual o fiel deve prestar uma "Vigília Completa" (costume oriental que agrega as Vésperas, as Meridianas e as Laudes) ou, ao menos, as Vésperas no dia anterior, e a Divina Liturgia na manhã da festa (não há, porém, "Dias de Obrigação" na Igreja Ortodoxa). Para os que seguem o tradicional calendário juliano, a data de 29 de junho cai no dia 12 de julho do calendário gregoriano.

Na tradição ortodoxa russa, é geralmente aceito que o Milagre do Alce de Macário de Unza ocorreu durante o Jejum dos Apóstolos e a Festa dos Santos Pedro e Paulo que se segue a ele.

Importância ecumênica

Em décadas recentes, esta festa, assim como a de Santo André, tem sido importante para o moderno movimento ecumênico como uma ocasião na qual o Papa e o Patriarca de Constantinopla tem comparecido a eventos especialmente preparados para aproximar as duas Igrejas em direção à comunhão completa. Este era especialmente o caso durante o pontificado do Papa João Paulo II, como ele mesmo declarou em sua encíclica Ut Unum Sint.

Observação

Em alguns folhetos de Missa, além da missa do dia, é previsto um formulário para a missa da vigília, com orações e leituras próprias, ou seja, diferentes.

Ver também

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Festa de São Pedro e São Paulo

Referências

Ligações externas

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue