domingo, 19 de junho de 2022

EFEMÉRIDES - WIKIPÉDIA - 19 DE JUNHO DE 2022

 

19 de junho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Junho
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19202122232425
262728293012
Ano:2022
Década:2020
Século:XXI
Milênio:3.º

19 de junho é o 170.º dia do ano no calendário gregoriano (171.º em anos bissextos). Faltam 195 para acabar o ano.

Eventos históricos

1944: Primeiro dia da Batalha do Mar das Filipinas

Nascimentos

Anterior ao século XIX

Século XIX

Século XX

1901–1950

1951–2000

Século XXI

Mortes

Anterior ao século XIX

Século XIX

Século XX

Século XXI

Feriados e eventos cíclicos

Religiosos

Brasil

Outros calendários

Idade da Lua

Para saber a Idade da Lua neste dia procure em cada ano a letra correspondente (minúscula ou maiúscula), por exemplo, em 2020, para a Epacta e Idade da lua é a letra e:

Letraabcdefghiklmnpqrstu
Idade23242526272829123456789101112
LetraABCDEFFGHMNP
Idade131415161718171819202122

Assim, em 19 de junho de 2020 a idade da Lua é 27.


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SÃO ROMUALDO - 19 de junho de 2022

 

Romualdo de Ravena

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
São Romualdo de Ravena
Fundador da Ordem dos Camaldulenses
NascimentoRavena 
956
MorteConvento de Val de Castro 
19 de junho de 1027 (71 anos)
Veneração porIgreja Católica
Festa litúrgica19 de junho
Gloriole.svg Portal dos Santos

São Romualdo (956Ravena - 19 de junho de 1027Convento de Val de Castro[1][2]) foi o fundador da Ordem dos Camaldulenses e a maior figura do "Renascimento do ascetismo eremita" no século XI.[3] Descendente dos duques de Orseoli, sua família não tinha vínculos com a religião.

Existem duas principais fontes sobre São Romualdo. A primeira é São Bruno Bonifácio, discípulo direito do santo e que faleceu em 1009, que narra sua experiência pessoal na “Vida dos 5 Irmãos”. A segunda é São Pedro Damião, que recolheu testemunhos de discípulos na obra “Vida de São Romualdo”.[4]

Depois de passar algum tempo na França, em contacto com a espiritualidade da Abadia de Cluny, retornou à Itália e iniciou sua obra de fundação de mosteiros. Entre outros, fundou o de Campus Máldoli, berço da Ordem dos Camaldulenses, inaugurando uma nova forma de vida eremítica. Faleceu aos 75 anos. Seu corpo foi preservado da corrupção e encontrava-se intacto quatro séculos depois de sua morte.[5]

Na arte litúrgica ele é representado apontando uma escada ou subindo aos céus junto a outros monges.[6] É celebrado a 19 de junho.

Ver também

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Referências

  1.  «São Romualdo»Paróquia São Miguel Arcanjo. Consultado em 17 de dezembro de 2011
  2.  Missal Romano. São Paulo: Paulus. 1992. pp. 592–593
  3.  John Howe, "The Awesome Hermit: The Symbolic Significance of the Hermit as a Possible Research Perspective", Numen 30.1 (July 1983:106-119) p 106, noting Ernst Werner, Pauperi Christi: Studien zu socialreligiosen Bewegungen in Zeitalter des ersten Kreuzzuges (Leipzig) 1956.
  4.  «Nosso fundador e pai, São Romualdo»Mosteiro da Transfiguração. Consultado em 17 de dezembro de 2001
  5.  São Romualdo, abade, +1027, evangelhoquotidiano.org
  6.  «"São Romualdo", no Cadê meu Santo.com». Consultado em 17 de dezembro de 2011
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sábado, 18 de junho de 2022

DIA DA GASTRONOMIA SUSTENTÁVEL - 18 DE JUNHO DE 2022

 

Gastronomia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

gastronomia (do grego gastronomía) é um ramo de conhecimento que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação[1] e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados.[2] Um gastrônomo (gourmet, em francês) pode ser um(a) cozinheiro(a), mas pode igualmente ser uma pessoa que se preocupa com o refinamento da alimentação, incluindo não só a forma como os alimentos são preparados, mas também como são apresentados. Por exemplo, pode se preocupar com o vestuáriomúsica ou dança que acompanham as refeições.

Um crítico gastronômico autografa livro de sua autoria sobre gastronomia.

História

prazer proporcionado pela comida é um dos fatores mais importantes da vida depois da alimentação de sobrevivência. A gastronomia nasceu desse prazer e constituiu-se como a arte de cozinhar e associar os alimentos para, deles, retirar o máximo benefício. Cultura muito antiga, a gastronomia esteve na origem de grandes transformações sociais e políticas. A alimentação passou por várias etapas ao longo do desenvolvimento humano, junto com a evolução do estágio de nômade caçador ao de homem sedentário, quando este descobriu a importância da agricultura e da domesticação dos animais.

A fixação à terra trouxe uma maior abundância de comida, o que provocou um aumento demográfico, que, por sua vez, levou a um esgotamento dos recursos e à consequente migração para novos locais a explorar. Houve apenas duas importantes excepções na história antiga: o Egito e a Mesopotâmia, devido à fertilidade trazida pelas águas dos rios NiloTigre e Eufrates, que se mantiveram constantes ao longo dos anos.

A riqueza proporcionada pela abundância trouxe a curiosidade pela novidade e pelo exotismo. O homem teve, então, necessidade de complementar a sua dieta com alimentos que localmente não tinha, dando origem ao comércio levado a cabo por alguns homens que continuaram nômades para que muitos outros se pudessem fixar à terra. O homem que viajava, o comerciante, não só levava aquilo que faltava numa região como introduzia, nesta, novos alimentos, criando necessidades imprescindíveis ao desenvolvimento do seu negócio. O transporte de alimentos provocou a necessidade de aditivos: por exemplo, o aroma da resina de alguns actuais vinhos gregos foi induzido pelo fato de se utilizar a resina em tempos remotos para tratar os odores de cabra que o vinho continha.

A humanidade cedo se percebeu das virtudes da associação de certas plantas aromáticas aos alimentos para lhes exaltar o sabor, contribuir para a sua conservação e permitir uma melhor e mais saudável assimilação por parte do corpo. Muitas guerras se fizeram pela apropriação de recursos alimentares, que, de uma forma geral, são escassos e conferem poder a quem domina a gestão desses recursos. A título de exemplo, a busca das especiarias foi um dos factores que contribuíram para a Era dos Descobrimentos.

A arte do prazer da comida motivou gênios como Leonardo da Vinci, inventor de vários acessórios de cozinha (como o célebre "Leonardo" para esmagar alho), de regras de etiqueta à mesa, para além de novas receitas. Precursor da nouvelle cuisine française, Da Vinci fundou, com outro sócio, o restaurante "A Marca das Três Rãs" em Florença. A gastronomia despertou curiosas sensibilidades em músicos como Rossini e em escritores portugueses e estrangeiros. Camilo Castelo Branco era avesso a descrições mas não resistiu a descrever um saboroso caldo verde, enquanto que Eça de Queirós tem inúmeras menções a restaurantes nas suas obras. O culto dos prazeres da mesa chegou ao ponto de fazer com que os aficcionados se juntassem em associações gastronómicas como a belga "Ordre des Agathopédes" em 1585, a francesa "Confrérie de la Jubilation" ou o português "Clube dos Makavenkos" em 1884, para além de exemplos mais recentes como o Slow Food, que, em reacção ao Fast Food, tem, como símbolo, um caracol.

O primeiro tratado sobre gastronomia foi escrito por Jean Anthelme Brillat-Savarin, um gastrônomo francês que, em 1825, publicou a "Fisiologia do Paladar", cujo título completo em francês é Physiologie du Goût, ou Méditations de Gastronomie Transcendante; ouvrage théorique, historique et à l'ordre du jour, dédié aux Gastronomes parisiens, par un Professeur, membre de plusieurs sociétés littéraires et savantes. Por este título, que, em português, poderia ser traduzido como "Fisiologia do Paladar ou Meditações sobre a Gastronomia Transcendental, obra teórica, histórica e actual, dedicada aos Gastrônomos parisienses, por um Professor, membro de várias sociedades literárias e científicas", pode considerar-se a gastronomia como uma ciência ou uma arte.

Ver também

Referências

  1.  «gastronomia»Dicionário da Língua Portuguesa da Porto EditoraInfopédia
  2.  FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 839.

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