sábado, 18 de junho de 2022

TRINDADE COELHO - ESCRITOR - NASCEU EM 1861 - 18 DE JUNHO DE 2022

 

José Francisco Trindade Coelho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Não confundir com seu Filho, o escritor e político Henrique Trindade Coelho (1885-1934).
Trindade Coelho
Nome completoJosé Francisco Trindade Coelho
Nascimento18 de junho de 1861
MogadouroMogadouroPortugal
Morte18 de agosto de 1908 (47 anos)
LisboaPortugal
OcupaçãoEscritormagistradopolítico
Magnum opus"Os meus Amores"

José Francisco Trindade Coelho (MogadouroMogadouro18 de junho de 1861 — Lisboa9 de Junho de 1908) foi um escritormagistrado e político português.[1]

Biografia

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, exerceu as funções de Delegado do Ministério Público na Comarca do Sabugal e, depois, na de Lisboa.[1]

Escritor de grande mérito, deixou publicadas obras de DireitoPolíticacontosmemóriasmanuais de ensino, etc.[1]

Republicano, teve papel de relevo na obra de demolição da Monarquia.[1]

Foi iniciado na Maçonaria em data desconhecida de 1906, por comunicação, e filiado na Loja Solidariedade, de Lisboa, afecta ao Grande Oriente Lusitano Unido, com o nome simbólico de "Renovador".[1]

A sua obra reflecte a infância passada em Trás-os-Montes e Alto Douro, num ambiente normal que ele fielmente retrata, embora sem intuitos moralizantes. O seu estilo natural, a simplicidade e candura de alguns dos seus personagens, fazem de Trindade Coelho um dos mestres do conto rústico português. Dedicou-se a uma intensa actividade pedagógica, na senda de João de Deus, tentando elucidar o cidadão português para a democracia.

Encontra-se colaboração da sua autoria nas revista "A Leitura"[2] (1894-1896) e no semanário "Branco e Negro"[3] (1896-1898).

Tem uma biblioteca com o seu nome em Mogadouro.

Foi pai de Henrique Trindade Coelho. Suicidou-se.

Obras publicadas

  • Os Meus Amores (1891) - contos
  • O ABC do Povo (1902)
  • A Minha Candidatura por Mogadouro (1901)
  • Cartilha do Povo (1901)
  • In Illo Tempore (1902) - memórias
  • O Primeiro Livro de Leitura (1903)
  • Pão Nosso (1904),Aillaud & Co,Editores, Paris-Lisboa
  • Segundo Livro de Leitura (1904)
  • Terceiro Livro de Leitura (1905)
  • Manual Político do Cidadão Português (1906, 1908) - Política
  • Autobiografia e Cartas (1910) - obra póstuma
  • O Senhor Sete (1961) - obra póstuma
  • Gente do século XIX (1987) - obra póstuma
  • O Desajeitado (2001) - obra póstuma

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d e António Henrique Rodrigo de Oliveira MarquesDicionário de Maçonaria Portuguesa. [S.l.: s.n.] pp. Volume I. Coluna 355
  2.  [www://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/ALeitura/ALeitura.htm A Leitura: magazine litterario (1894-1896) [cópia digital, Hemeroteca Digital]]
  3.  Rita Correia (01 de Fevereiro de 2012). «Ficha histórica: Branco e Negro : semanario illustrado (1896-1898)» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 21 de Janeiro de 2015 Verifique data em: |data= (ajuda)

Ligações externas

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SÃO GREGÓRIO BARBARIGO - 18 DE JUNHO DE 2022

 

Gregório Barbarigo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gregório Barbarigo
Santo da Igreja Católica
Bispo da Pádua
São Gregório Barbarigo na fachada da igreja de San Rocco, em Veneza.
Atividade eclesiástica
DioceseDiocese de Pádua
Nomeação24 de março de 1664
PredecessorDom Giorgio Corner
SucessorDom Giorgio Cardeal Cornaro
Mandato1664 - 1697
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral21 de dezembro de 1655
por Dom Gianfrancesco Morosini
Nomeação episcopal9 de julho de 1657
Ordenação episcopal29 de julho de 1657
por Dom Marcantonio Cardeal Bragadin
Cardinalato
Criação5 de abril de 1660
por Papa Alexandre VII
OrdemCardeal-presbítero
TítuloSão Tomé em Parione (1660-1677)
São Marcos (1677-1697)
Santificação
Beatificação6 de junho de 1771
Roma
por Papa Clemente XIV
Canonização26 de maio de 1960
Roma
por Papa João XXIII
Veneração porIgreja Católica
Festa litúrgica18 de Junho
Dados pessoais
NascimentoVeneza
16 de setembro de 1625
MortePádua
18 de junho de 1697 (71 anos)
Nome nascimentoGregório Giovanni Gasparo Barbarigo
Nacionalidadeitaliano
ProgenitoresMãe: Chiara Lion
Pai: Giovanni Francesco Barbarigo
Funções exercidas-Bispo de Bergamo (1657-1664)
SepultadoCatedral de Pádua
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Gregório Barbarigo (nome completo em italiano: Gregorio Giovanni Gasparo BarbarigoVeneza16 de setembro de 1625 - Pádua18 de junho de 1697) foi um cardeal católico, diplomata e académico italiano venerado actualmente como santo pela Igreja Católica.

Biografia

Gregório Barbarigo nasceu em Veneza, no dia 16 de setembro de 1625. Oriundo de uma família aristocrata, rica, famosa e piedosa de Veneza, ele pôde por isso receber uma sólida e integral formação religiosa e intelectual. Fazia parte da Congregação Mariana. Aos dezoito anos, ele já era secretário do embaixador de Veneza. Em 1648, viajou com o embaixador veneziano Alvise Contarini ao Congresso de Münster, na Alemanha, para as negociações do Tratado de Vestefália, que pôs fim à sangrenta Guerra dos Trinta Anos. Durante o congresso, ele conheceu o núncio apostólico Fabio Chigi, que o orientou para o sacerdócio. Completou os seus estudos na Universidade de Pádua.[1][2]

Foi ordenado sacerdote em 1655. Nesse mesmo ano, foi nomeado cónego de Pádua e prelado da Casa pontifícia pelo Papa Alexandre VII (ou Fabio Chigi). Sendo conselheiro e próximo do Papa, ele tornou-se também referendário do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica. Entre 1657 e 1664 foi bispo de Bérgamo e entre 1664 e 1697 foi bispo de Pádua. Em 1660, foi nomeado cardeal-presbítero de São Tomé em Parione e em 1677 optou pelo título cardinalício presbiterial de São Marcos.[1][2][3]

Como cardeal, participou nos conclaves de 1667de 1676de 1689 e de 1691.[2] Após o conclave de 1676, o novo Papa eleito, Inocêncio XI, manteve-o em Roma durante três anos como conselheiro e confiou-lhe a supervisão do ensino da religião católica na cidade.[3]

As suas actividades apostólicas e pastorais como bispo influenciaram muita a sua época. Cumprindo o espírito reformador do Concílio de Trento, ele desenvolveu e engrandeceu os seminários de Pádua e de Bérgamo, dotando-os com bons professores vindos de vários países da Europa. Incentivou o estudo das línguas orientais no seminário de Pádua e promoveu a unidade entre as Igrejas Católica e Ortodoxa. Ele fundou também vários seminários, que colocou sob as regras de São Carlos Borromeu.[1][2]

Fundou em Pádua uma biblioteca e uma imprensa poliglota, que foi considerada na altura uma das melhores da Itália. Para educar e orientar melhor os pais e educadores, criou também escolas populares e instituições onde se ensinava religião. Fundou também várias instituições de caridade. Num período de peste, mais de treze mil pessoas tiveram assistência e cuidados de saúde por causa do seu esforço caritativo e humanitário. Constituiu a Congregação dos Oblatos dos Santos Prosdócimo e António. Sendo um hábil diplomata, ele evitou e pacificou várias disputas políticas que podiam tornar-se sangrentas.[1]

Gregório Barbarigo morreu em Pádua, no dia 18 de junho de 1697. Foi beatificado pelo Papa Clemente XIV no dia 6 de junho de 1771 e foi canonizado pelo Papa João XXIII no dia 26 de maio de 1960. A sua vida e obra foi profundamente estudada por João XXIII, que nasceu e trabalhou como sacerdote na diocese de Bergamo.[1][2]

Ver também

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d e São Gregório João Barbarigo, no site Quiosque Azul
  2. ↑ Ir para:a b c d e Saint Gregory Barbarigo, no site saints.sqpn.com (em inglês)
  3. ↑ Ir para:a b The Cardinals of the Holy Roman Church. BARBARIGO, Gregorio (1625-1697) (em inglês)
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