quinta-feira, 9 de junho de 2022

MONTALEGRE - VILA PORTUGUESA - FERIADO - 9 DE JUNHO DE 2022

 

Montalegre

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Montalegre (desambiguação).
Montalegre
Município de Portugal
Castelo montalegre.JPG
Castelo de Montalegre
Brasão de MontalegreBandeira de Montalegre
Localização de Montalegre
GentílicoMontalegrense
Área805,46 km²
População10 537 hab. (2011)
Densidade populacional13,1  hab./km²
N.º de freguesias25
Presidente da
câmara municipal
Orlando Alves (PS)
Mandato 2021-2025
Fundação do município
(ou foral)
1273
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Alto Tâmega
DistritoVila Real
ProvínciaTrás-os-Montes
e Alto Douro
OragoSenhor da Piedade
Feriado municipal9 de junho
Código postal5470 Montalegre
Sítio oficialwww.cm-montalegre.pt

Montalegre é uma vila portuguesa, fazendo parte do Alto Tâmega, pertencendo à Região do Norte e ao Distrito de Vila Real. Tem uma área urbana de 32,15 km2, 1.772 habitantes em 2021 e uma densidade populacional de 55 habitantes por km2.

É sede do município de Montalegre, tendo uma área total de 805,46 km2[1], 9.261 habitantes[2] em 2021 e uma densidade populacional de 11 habitantes por km2, subdividido em 25 freguesias.[3] O município é limitado a norte pela Galiza (Espanha), a leste pelo município de Chaves, a sudeste por Boticas, a sul por Cabeceiras de Basto, a sudoeste por Vieira do Minho e a oeste por Terras de Bouro.

O ponto mais elevado do município encontra-se no Pico da Nevosa, a 1546 metros de altitude, na Serra do Gerês. Este pico é o mais elevado da Serra do Gerês e consequentemente o mais elevado da Região Norte.

Também se encontram outras serras neste concelho, como a Serra da Cabreira, a Serra do Barroso e a Serra do Larouco.

O concelho de Montalegre é, com Boticas, um dos dois concelhos do Barroso. Um pouco mais de 26,25% da superfície do concelho faz parte do Parque Nacional da Peneda-Gerês, sendo dos concelhos que o integram aquele que contribui com maior área para o Parque (21 174 ha, ou 211,74 km²).

Freguesias

Freguesias do município de Montalegre.

O município de Montalegre está dividido em 25 freguesias:












Política

Eleições autárquicas [4]

Data%V%V%V%V%V%VParticipação
PPD/PSDPSFEPU/APU/CDUCDS-PPPSD-CDSBE
197655,03429,3834,60-4,20-
56,05 / 100,00
197963,39524,7027,55-
68,84 / 100,00
198249,25440,1733,26-
65,06 / 100,00
198545,68441,6232,09-5,87-
63,93 / 100,00
198943,28347,1141,73-4,07-
65,28 / 100,00
199344,65350,8840,49-1,03-
65,32 / 100,00
199742,45350,5340,92-2,48-
61,94 / 100,00
200143,71346,7042,37-3,04-
63,27 / 100,00
2005CDS-PP52,8940,68-PPD/PSD40,8032,29-
67,59 / 100,00
200959,9950,81-34,3021,40-
61,46 / 100,00
201358,8751,58-34,432
54,90 / 100,00
201760,6052,72-30,752
51,84 / 100,00
202151,1741,93-42,353
54,37 / 100,00

Eleições legislativas

Data%
PSDPSCDSPCPUDPADAPU/

CDU

FRSPRDPSNB.E.PANPàFLCHIL
197640,4329,7412,623,510,77
1979AD27,30ADAPU1,5853,816,47
1980FRS0,9158,644,5224,62
198347,1834,504,250,775,09
198544,6526,827,310,995,357,25
198759,6825,782,90CDU0,333,250,90
199162,4628,152,201,730,381,06
199548,2942,963,360,271,150,46
199942,5948,003,541,660,560,34
200252,8738,553,861,220,59
200541,6648,283,961,081,72
200940,8745,495,281,273,25
201150,2437,015,311,241,420,19
2015PàF41,96PàF1,052,980,2148,200,20
201936,5247,093,091,243,821,010,210,620,22

População

Número de habitantes[5]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
18 53919 93919 70220 73122 06620 06521 15824 57229 72432 72822 92519 40315 46412 76210 537

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário[6]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos6 4157 1636 3726 7298 2139 92411 6267 9955 2183 1201 6661 003
15-24 Anos3 7413 6523 5283 6024 1475 1955 3223 5553 4012 0791 643979
25-64 Anos9 2219 4098 5738 88010 16812 50413 7449 1808 1027 0865 9665 074
= ou > 65 Anos1 1971 5451 3491 4881 7471 9122 0362 1952 6823 1793 4873 481
> Id. desconh22511813169

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Clima

Montalegre possui um clima mediterrânico do tipo Csb, ou seja, com verões amenos. Dias com mais de 30 ºC ocorrem raramente, cerca de 6 por ano em média, e os verões são secos, mas menos que no resto de Portugal continental, e as noites de verão são bastante frias. Os invernos são frios e muito chuvosos, sendo que dias abaixo de 0 ºC ocorrem com frequência, cerca de 57 por ano.

[Esconder]Dados climatológicos para Montalegre
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima média (°C)7,38,310,411,915,320,223,923,820,614,710,68,214,6
Temperatura média (°C)3,94,66,27,310,514,617,817,615,210,67,1510
Temperatura mínima média (°C)0,51,12,13,25,79,111,711,49,96,53,51,85,5
Precipitação (mm)196,717198,8112,4112,259,122,726,172,4159,1150,9252,21 433,6
FonteInstituto Português do Mar e da Atmosfera[7] 13 de maio de 2020

Património

Cultura

Equipamentos

Segurança

Quartéis de Bombeiros

  • Bombeiros Voluntários de Montalegre
  • Bombeiros Voluntários de Salto

Postos Territoriais de GNR

  • Posto Territorial de Montalegre
  • Posto Territorial de Venda Nova

Saúde

Centros de Saúde

  • Centro de Saúde de Montalegre

Extensões de Saúde

  • Extensão de Saúde de Cabril
  • Extensão de Saúde de Covelães
  • Extensão de Saúde de Ferral
  • Extensão de Saúde de Salto
  • Extensão de Saúde de Solveira
  • Extensão de Saúde de Venda Nova
  • Extensão de Saúde de Viade de Baixo
  • Extensão de Saúde de Vilar de Perdizes

Montalegrenses ilustres

Literatura

Política

Ciclismo

Navegador

Cultura

Filantropia

Ver também

Bibliografia

  • BORRALHEIRO, Rogério. Montalegre – Memórias e História. Barrosana, E.M. Montalegre 2005.

Notas e referências

  1.  Instituto Geográfico Português, Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013 Arquivado em 9 de dezembro de 2013, no Wayback Machine. (ficheiro Excel zipado)
  2.  «Conheça o seu Município»www.pordata.pt. Consultado em 29 de janeiro de 2022
  3.  Diário da RepúblicaReorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I.
  4.  «Concelho de Montalegre : Autárquicas Resultados 2021 : Dossier : Grupo Marktest - Grupo Marktest - Estudos de Mercado, Audiências, Marketing Research, Media»www.marktest.com. Consultado em 18 de dezembro de 2021
  5.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  6.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  7.  «Ficha Climatológica - 1971-2000 - Montalegre» (PDF). Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Consultado em 13 de maio de 2020
Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Montalegre

Ligações externas

DIA INTERNACIONQAL DOS ARQUIVOS - 9 DE JUNHO DE 2022

 

Conselho Internacional de Arquivos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Conselho Internacional de Arquivos (CIA; em inglês ICA – International Council on Archives) é uma organização internacional independente constituída por membros de vários tipos de organizações arquivísticas, por profissionais e estudantes da área, instalada em França. Este conselho trabalha no sentido de fazer chegar aos órgãos competentes informação sobre boas práticas a nível da gestão arquivística, disponibilizando informação, investigação e educação ao alcance de qualquer país, a nível mundial para melhores práticas nos arquivos. Para esse efeito, são organizados vários congressos, de onde por vezes resultam reformas, normas, decisões ou publicações tendo em conta a preocupação com os arquivos a nível mundial, tentando encontrar soluções para os problemas existentes e para os que possam surgir. As recomendações que sugerem são baseadas em normas, manuais, orientações técnicas e outras publicações no âmbito da arquivística, que são importantes para orientar a gestão dos documentos ao longo da sua vida. A partir dos anos 90 do século 20, quando a produção de documentos electrónicos começa a dominar, o CIA começa a emitir normas visando a regulamentação dessa produção. No que diz respeito à preservação de documentos, o Conselho fomenta a preservação digital, tentando fazer chegar essa prática às organizações a nível internacional, como uma forma de preservar o original, fazendo com que continue acessível.

História

Em 1931, sob a alçada da Liga das Nações do Instituto da Cooperação Intelectual, é criado o Comité Consultivo Permanente em Arquivos. Três anos depois, o Comité publica o Guia Internacional de Arquivos.
A 9 de Junho de 1948 é criado o Conselho Internacional de Arquivos, elegendo presidente Charles Samaran, na altura director geral dos Arquivos de França. A primeira publicação do Conselho resulta de parceria com a UNESCO: o RAMP, Records and Archives Management Programme,[1] constituído por vários estudos que tratam de questões importantes para os profissionais arquivistas, estando disponível em várias línguas.
A partir da década de 90, o CIA aliou-se ao Conselho Europeu de forma a fazer chegar à Europa as suas ideais a nível de gestão e acesso dos Arquivos. Em parceria com a UNESCO, vai operar no sentido de salvaguardar os arquivos que foram retirados da sua proveniência durante a guerra ou colonização, criando princípios jurídicos a serem seguidos, no sentido do património comum. Em 2010 o CIA aprova a Declaração Universal sobre os Arquivos[2] e em Novembro de 2011, esta é adoptada, também pela UNESCO.

Características e actividades

Esta organização é regulada por uma constituição[3] que define o papel, missão e responsabilidades dos órgãos que constituem o CIA – a Assembleia Geral Anual (AGM) o Conselho Executivo e a Comissão de Gestão. Os Directores são eleitos por voto pelos membros.

De entre os principais objectivos do conselho contam-se:

  • Salvaguardar documentos de Arquivo;
  • Aplicar os princípios arquivísticos na Administração Pública;
  • Aplicar princípios legais na gestão arquivística;
  • Alertar os órgãos de poder para a importância de uma correcta gestão arquivística;
  • Resolver os problemas no âmbito da Arquivística;
  • Dinamizar a preservação digital;
  • Permitir o acesso do cidadão ao Arquivo.

A página oficial do CIA reflecte a ênfase da instituição na partilha de conhecimentos: links e troca de experiências por profissionais ou estudantes da área. Estes podem ser membros através de registo na página. Tem também acessível uma aplicação OKE (Open Knowledge Exchanges)[4] que funciona como uma rede social onde é possível a troca de informações. Para além disto a página disponibiliza notícias no âmbito da arquivística. O conselho está também ligado a várias organizações a nível mundial, ligadas à preservação do património e/ou à arquivística.

  • UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization);
  • Blue Shield;
  • IFLA (International Federation of Library Associations and Institutions);
  • ICOM (International Council of Museums);
  • ICOMOS (Conseil International des Monuments et des Sites);
  • CCAAA (Co-ordinating Council of Audiovisual Archives Associations);
  • AIAF (Association Internationale des Archives Francophones).

Normas

O contributo mais importante dado pelo CIA tem que ver com a sua contribuição no âmbito da normalização da prática arquivística. Desde o início dos anos 90 que foram sendo feitos esforços para criar normas e regulamentação para vários aspectos da profissão, das quais se destacam:

  • ISAD(G) – Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística
  • ISAAR(CPF) – Norma Internacional de Registo de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias
  • ISDF – Norma Internacional para a Descrição de Funções
  • ISDIAH – Norma Internacional para Instituições com Acervo Arquivístico
  • Código de ética (para profissionais da área em todo o Mundo, aprovado pelo ICA no XIII Congresso Internacional de Arquivos em Pequim, nos dias 4, 6 e 7 de Setembro de 1996)[5]
  • Declaração Universal sobre os Arquivos[6]
  • Documentos de Arquivo electrónicos: Manual para Arquivistas[7]

Ver também

Referências

Ligações externas

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