© ReutersAcompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
11h26 - Rússia vai discutir situação em Mariupol com o secretário-geral da ONU
O Ministério russo dos Negócios Estrangeiros anunciou esta segunda-feira que a Rússia pretende discutir questões relacionadas com Mariupol na visita de António Guterres a Moscovo.
O secretário-geral das Nações Unidas deverá chegar à capital russa na terça-feira, onde se vai encontrar com o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavror, e também com o presidente russo, Vladimir Putin.
De seguida, António Guterres segue para Kiev para reunir com o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, e com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
11h20 - Plano ucraniano aponta para reforço de sanções contra Moscovo e mais assistência a Kiev
De acordo com um comunicado divulgado pelo gabinete de imprensa de Zelensky, a reunião entre o presidente ucraniano e os responsáveis norte-americanos que estiveram em Kiev serviu para discutir matérias de defesa, apoio financeiro e garantias de segurança.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, entregou aos Estados Unidos um plano de ação para o fortalecimento de sanções contra a Federação Russa. O documento foi elaborado por um grupo internacional de especialistas, o Yermak-McFaul, que foi criado por iniciativa de Zelensky.
Propõe, entre outras medidas, uma extensão das sanções contra a Rússia, passando a incluir o petróleo, gás, transporte, novas proibições na área financeira e novas restrições á atividade das empresas estatais russas. Aponta ainda ao reconhecimento da Rússia como um Estado patrocinador de terrorismo.
"Agradecemos a assistência sem precedentes dos Estados Unidos à Ucrânia. Gostaria de agradecer ao Presidente [Joe] Biden, pessoalmente e em nome de todo o povo ucraniano, pela sua liderança no apoio à Ucrânia, pela sua clara posição pessoal", disse Zelensky na nota divulgada.
Desde o início da guerra na Ucrânia que o presidente dos Estados Unidos tem criticado de forma veemente o homólogo russo. No último mês, Joe Biden considerou que o momento atual na Ucrânia perante a agressão russa configura uma situação de "genocídio".
11h11 - Zelensky e Putin reagem aos resultados das eleições em França
11h03 - Moscovo anuncia cessar-fogo em Mariupol para permitir retirada de civis na fábrica de Azovstal
O Ministério russo da Defesa anunciou esta segunda-feira que irá interromper a ofensiva sobre a cidade de Mariupol, em concreto sobre a fábrica de Azovstal, onde permanece o último reduto da resistência ucraniana.
As hostilidades serão interrompidas de forma a permitir a retirada dos civis que ainda se encontrem no local. O cessar-fogo vigora a partir das 14h00 de Moscovo (desde as 11h00 em Portugal Continental).
O Mnistério específica que apenas mulheres, crianças e funcionários da fábrica têm ordem de saída.
"Se ainda houver civis na fábrica, exigimos expressamente que as autoridades em Kiev digam aos comandantes das formações nacionalistas para darem ordem de libertação", referiu o MNE russo.
9h49 - Rússia adverte EUA contra o envio de mais armas para a Ucrânia
No rescaldo da visita dos secretários de Estado e Defesa dos EUA a Kiev, o embaixador de Moscovo em Washington disse à televisão estatal russa que Moscovo alertou os Estados Unidos contra o envio de mais armas para a Ucrânia.
"Enfatizámos a inaceitabilidade dessa situação em que os Estados Unidos despejam armas na Ucrânia, exigimos o fim dessa prática", referiu Anatoly Antonov em entrevista ao canal de TV Rossiya 24.
Antonov esclareceu que foi enviada uma nota diplomática oficial para Washington onde são delineadas as preocupações da Rússia.
Após a visita a Kiev, os EUA anunciaram um novo pacote de assistência militar à Ucrânia no valor de 713 milhões de dólares (661 milhões de euros).
9h45 - Ataque russo na região de Vinnytsia provocou número indeterminado de mortos e feridos
O governador de Vinnytsia, Serhiy Borzov, disse esta segunda-feira que a Rússia atingiu duas cidades daquela região e provocou um número ainda desconhecido de mortes e feridos.
"Hoje, a região de Vinnytsia está novamente sob ataque nas cidades de Zhmerynka e Kozyatyn. O inimigo está a tentar atingir infraestrutura crítica", disse o governador através do Telegram.
8h36 - Blinken diz que a Rússia está a falhar nos objetivos de guerra
"Em relação aos objetivos de guerra, a Rússia já falhou e a Ucrânia está a ter sucesso", afirmou o secretário de Estado norte-americano na conferência de imprensa após o encontro com Zelensky em Kiev.
Na mesma linha, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, considerou que a Ucrânia pode vencer a guerra se tiver o equipamento e apoio certos.
"A primeira coisa para ganhar é acreditar que se pode ganhar. E eles estão convencidos de que podem ganhar", disse o chefe do Pentágono aos jornalistas no regresso da viagem a Kiev.
- À entrada para o terceiro mês de guerra na Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky encontrou-se no domingo à noite em Kiev com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o secretário da Defesa Lloyd Austin. Esta é a primeira visita de altos responsáveis políticos dos EUA desde o início do conflito e surge depois de vários líderes europeus terem viajado para Kiev nas últimas semanas.
- Durante a visita, os EUA anunciaram um novo pacote de assistência militar à Ucrânia e o regresso dos diplomatas norte-americanos. Numa reunião com Zelensky, os dois responsáveis aprovaram um total de 713 milhões de dólares (661 milhões de euros) em financiamento militar. Desse valor, a Ucrânia irá receber 322 milhões de dólares (299 milhões de euros) em financiamento militar estrangeiro e 165 milhões de dólares (153 milhões de euros) em munições. O restante será distribuído pelos países membros da NATO e outras nações que pretendem ajudar ao esforço de guerra.
- O Ministério da Defesa do Reino Unido indicou hoje que os combatentes ucranianos em Azovstal Mariupol, continuam a resistir à ofensiva russa. "A defesa de Mariupol pela Ucrânia esgotou muitas unidades russas e reduziu a eficácia de combate", refere no Twitter. No local permanecem cerca de "mil civis, mulheres e crianças", e ainda "centenas de feridos", segundo afirmou o presidente Zelensky.
- Um incêndio deflagrou pelas 2h00 locais desta segunda-feira num grande depósito de combustível numa cidade russa perto da fronteira ucraniana, anunciaram as autoridades russas. Segundo as agências de notícias russas citadas pela AFP, "o incêndio deflagrou no depósito de combustível Transneft Bryansk-Druzhba, em Bryansk", uma cidade localizada a 150 quilómetros da fronteira com a Ucrânia e que tem servido de base logística para o exército russo. Até ao momento não há vítimas a registar.