domingo, 20 de março de 2022

SANTA EUFÉMIA - 20 DE MARÇO DE 2022

 

Eufêmia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Santa Eufemia)
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Santa Eufêmia
Mural mostrando o martírio de Santa Eufêmia
Na Basílica de Santa Eufêmia, em Rovinj, na Croácia.
VirgemGrande Mártir
NascimentoCalcedôniaBitíniaAnatólia 
c. 288
MorteCalcedônia 
c.307 (19 anos)
Veneração porIgrejas católica e ortodoxa
Principal temploIgreja de São Jorge, em Istambul
Basílica de Santa Eufêmia, em RovinjCroácia
Festa litúrgica16 de setembro (martírio)[1]
11 de julho (milagre)[2]
AtribuiçõesMulher com vestes pudicas, com a cabeça coberta e cercada por um ou mais leões, geralmente segurando uma roda de tortura ou uma cruz.
Gloriole.svg Portal dos Santos

Eufêmia (português brasileiro) ou Eufémia (português europeu) (em gregoΕὐφημίαCalcedôniac. 288 — Calcedônia, c. 307), dita "Bem aventurada" na Igreja Ortodoxa, é uma Grande Mártir e santa que morreu por sua fé, em Calcedônia no início do século IV.

Hagiografia

Eufêmia viveu no século III d.C. e era filha de um senador chamado Filofronos e de sua esposa, Teodósia, em Calcedônia, localizada então do outro lado do Bósforo a partir de Bizâncio (que se tornaria no futuro a cidade de Constantinopla, hoje chamada de Istambul). Desde a sua infância ela foi consagrada à virgindade.

governador da Calcedônia, Prisco, emitiu um decreto obrigando que todos os habitantes da cidade tomassem parte dos sacrifícios ao deus romano Marte. Eufêmia foi descoberta escondida juntamente com outros cristãos numa casa, rezando para o Deus cristão em clara desobediência às ordens do governador. Por conta de sua recusa em se submeter aos sacrifícios, eles foram torturados por vários dias e então entregues ao imperador. Eufêmia, a mais jovem entre eles, foi separada de suas companheiras e submetida a tormentos particularmente duros, incluindo a roda, na esperança de quebrar seu espírito. Acredita-se que ela tenha finalmente morrido num ataque de um urso selvagem na arena, por ordem de Diocleciano.

Eventualmente, uma catedral foi construída em Calcedônia sob seu túmulo.

Milagre durante o Concílio de Calcedônia

concílio de Calcedônia foi o quarto concílio ecumênico da Igreja cristã e ocorreu cento e cinquenta anos depois da morte de Eufêmia, em 451. Ele repudiou a doutrina eutiquiana do monofisismo, propondo o credo calcedoniano, que deixava clara "completa humanidade e a completa divindade" de Jesus Cristo, a segunda pessoa da Santíssima Trindade no cristianismo.

O concílio se reuniu na catedral que fora consagrada em nome de Eufêmia. Presentes ao concílio estavam 630 representantes de todas as igrejas cristãs locais. Tanto os monofisitas quanto os ortodoxos estavam bem representados no concílio, o que explica as reuniões calorosas e a falta de um consenso. O Patriarca de ConstantinoplaAnatólio sugeriu que o concílio submetesse então a decisão ao Espírito Santo, agindo pela intervenção de Santa Eufêmia.

Ambos os partidos contendores escreveram suas respectivas confissões de fé e as colocaram na tumba da santa, que foi selada na presença do imperador Marciano (e. 450–457), que colocou o selo imperial no lacre e colocou uma guarda de vigia por três dias. Durante este período, ambos os lados jejuaram e rezaram. Findo o período, a tumba foi aberta e o rolo com a confissão ortodoxa foi encontrado na mão direita da santa enquanto que o dos monofisitas estavam aos pés dela.

Santa Eufêmia.
Por Mantegna, no Museo e Gallerie Nazionali di Capodimonte, em Nápolis

Este milagre foi atestado por uma carta enviada pelo concílio ao Papa Leão I:

Pois foi Deus que agiu e a triunfante Eufêmia que corou a reunião como se fora uma noiva que, tomando a nossa definição da Fé como sua própria confissão, entregou-a ao seu Noivo pelas mãos do nosso muito religioso imperador e sua imperatriz, que ama Cristo, acalmando todo o tumulto dos oponentes e estabelecendo a nossa confissão da Verdade como aceitável para Ele, e com mão e língua juntando o selo dela aos nossos votos em proclamação do dito credo.
 
— Carta do Concílio de Calcedônia a Leão (carta 98)[3].

Relíquias

Quando a perseguição de Diocleciano terminou, os cristãos colocaram as relíquias de Santa Eufêmia num sarcófago de ouro numa igreja dedicada a ela. Suas relíquias passaram então a atrair multidões de peregrinos pelos séculos seguintes.

Por volta do ano 620, logo após a conquista de Calcedônia pelos persas sob Cosroes II no ano de 617, as relíquias de Santa Eufêmia foram transferidas para uma Igreja de Santa Eufêmia na capital imperial. Lá, durante as perseguições dos iconoclastas, seu relicário foi atirado ao mar, de onde foi resgatado por dois irmãos, Sérgio e Sergonos, que pertenciam ao partido ortodoxo (não iconoclasta). Eles o entregaram ao bispo, que o escondeu numa cripta secreta. As relíquias foram depois levadas para a ilha de Lemnos e, em 796, elas retornaram para Constantinopla. A Igreja Ortodoxa crê que elas ainda estejam na sede do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, na Igreja de São Jorge, em Istambul.

Locais de culto à Santa Mártir em Portugal

  • Celorico da BeiraGuarda onde se realiza a feira e romaria junto a ermida, com celebração a 16 de Setembro
  • Penedono (distrito de Viseu).
  • Vilar de Ordem, freguesia de Povolide, concelho de Viseu, realiza-se uma festa em Sua honra no fim de semana seguinte ao dia 16 de Setembro.
  • Roriz, na freguesia de Pindo, concelho de Penalva do Castelo (Viseu)
  • Lavandeira de Ansiães no concelho de Carrazeda de Ansiães, do distrito de Bragança, a 16 de Setembro realiza-se uma romaria em Sua Honra.
  • Serra da Moita, freguesia de Mouronho, concelho de Tábua, no distrito de Coimbra, nos dias 7 e 8 de Setembro realiza-se uma romaria em sua honra.
  • Póvoa de Midões, concelho de Tábua, distrito de Coimbra, no dia 16 de setembro aqui se realizam os festejos religiosos.
  • Óvoa, concelho de Santa Comba Dão, distrito de Viseu.
  • Pinheiros, concelho de Tabuaço, distrito de Viseu, 16 de Setembro [4]
  • Figueiró da Serra, Concelho de Gouveia, distrito da Guarda, 15 e 16 de Setembro é realizada uma romaria, bicentenária.
  • Lagarinhos, concelho de Gouveia, distrito da Guarda, 15 e 16 de Setembro.
  • Melo, concelho de Gouveia, distrito da Guarda, tem uma ermida a nascente da povoação, com celebração a 16 de Setembro.
  • Lajes, aldeia da freguesia de Mioma, concelho de Sátão. Embora a data oficial seja em 16 de Setembro, e nesse dia continue a haver uma celebração, desde há alguns anos que a festa de Santa Eufémia passou a realizar-se num dos últimos domingos de Agosto. Tal mudança de data prende-se com o facto de a aldeia receber em Agosto a visita de muitos filhos da terra residentes do estrangeiro e não os querer privar da comemoração da sua padroeira. Os festejos começam na sexta feira anterior, prolongam-se pelo sábado e têm o seu auge no domingo. Para além das comemorações religiosas, as festividades incluem provas desportivas e convívios populares.
  • Rio de Moinhos, Abrantes, Santa Eufémia é a Padroeira e venera-se no primeiro Domingo de Setembro.
  • Felgueiras, concelho de Torre de Moncorvo, onde a Santa é Padroeira tendo a si uma igreja dedicada e é anualmente celebrada a Festa de Santa Eufémia, no primeiro fim-de-semana de Setembro.
  • Coz, freguesia do concelho de Alcobaça, distrito de Leiria, Patriarcado de Lisboa, de cuja paróquia é o orago.
  • Freineda, aldeia do concelho de Almeida, distrito da Guarda, tem uma Ermida onde se celebra a festa de Santa Eufêmia de 14 a 16 de setembro.
  • Cepões, concelho de Viseu, onde possui uma capela situada no topo da Lage Gorda, considerada o maior afloramento granítico da Península Ibérica.[1]
  • Aldeia de Lisei, Freguesia de Trancoselos, Concelho de Penalva do Castelo[2]
  • Alvarelhos, Trofa - Serra de Alvarelhos, denominada há já vários séculos "Monte de Santa Eufémia". Festa no terceiro domingo de Setembro.

Referências

  1.  «Greatmartyr Euphemia the All-praised» (em inglês). Orthodox Church in America. Consultado em 16 de abril de 2011
  2.  «Miracle of the Greatmartyr Euphemia the All-praised at Chalcedon» (em inglês). Orthodox Church in America. Consultado em 16 de abril de 2011
  3.  «Carta do Concílio de Calcedônia a Leão (carta 98)» (em inglês). New Advent. Consultado em 16 de abril de 2011
  4.  «Paróquia de Santa Eufémia de Pinheiros» (em portugês). Pe. Manuel Gonçalves
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III DOMINGO DA QUARESMA - 20 DE MARÇO DE 2022

 

Quaresma

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Quaresma (desambiguação).

Tempo da Quaresma é o período do ano litúrgico que antecede a Páscoa cristã, sendo celebrado por algumas igrejas cristãs, dentre as quais a Católica,[1] a Ortodoxa,[2][3] a Anglicana,[4] a Luterana e algumas denominações Presbiterianas e Reformadas.

A expressão Quaresma é originária do latimquadragesima dies (quadragésimo dia). O adjetivo referente a este período é dito quaresmal ou, mais raro, quadragesimal.[5]

Em diversas denominações cristãs, o Ciclo Pascal compreende três tempos: preparação, celebração e prolongamento. A Quaresma insere-se no período de preparação.

Os serviços religiosos desse tempo intentam a preparação da comunidade de fiéis para a celebração da festa pascal, que comemora a ressurreição e a vitória de Cristo depois dos seus sofrimentos e morte, conforme narrados nos Evangelhos.

Esta preparação é feita por meio de jejum, abstinência de carne, mortificaçõescaridade e orações.

A separação do Carnaval e o período da Quaresma inspira um vasto grupo de tradições folclóricas, algumas oriundas de ritos anteriores ao Cristianismo referentes ao pouso do inverno e do posterior renascimento primaveril da terra, no hemisfério norte.[5]

Tempo da Septuagésima

Ver artigo principal: Tempo da Septuagésima

Em alguns ritos e denominações cristãs, o período de preparação para a Páscoa inicia 17 dias antes da Quarta-feira de Cinzas, chamado Tempo da Septuagésima. Neste tempo de preparação remota, a liturgia apresenta a criação, elevação e queda do homem.[6][7] Este tempo inicia com o Domingo da Septuagésima, abrange os domingos da Sexagésima e Quinquagésima, até a Quarta-feira de Cinzas, início da Quaresma.

Quarenta dias

TENTAÇÃO DE CRISTO (1663) — Philips Augustijn Immenraet (16271679) — Museu João Paulo II, Varsóvia.

Quadragesima, expressão latina típica na liturgia, denomina o período de quarenta dias de preparação para a Páscoa e que alude ao simbolismo do número quarenta com que o Antigo e o Novo Testamento representam os momentos salientes da experiência da  da comunidade judaica e cristã.

Em seu simbolismo, este número não significa um tempo cronológico exato, ritmado pela sequência de dias, mas uma representação sociocultural de um período de duração significativa para uma comunidade de crentes.

Na Bíblia, o número quarenta aparece em diversos momentos significativos, a saber:

Antigo Testamento

Na história de Noé (Gênesis 7:4-12 e Gênesis 8:6), durante o dilúvio, é o tempo transcorrido na arca, junto com a sua família e com os animais. Após o dilúvio, passaram mais quarenta dias antes de tocar a terra firme.

Na narrativa referente a Moisés, é o tempo de sua permanência no monte Sinai – quarenta dias e quarenta noites – para receber a Lei (Êxodo 24:18). Quarenta anos dura a viagem do povo judeu do Egito para a Terra prometida (Deuteronômio 8:2-4).

No Livro dos Juízes, refere-se a quarenta anos de paz de que Israel goza sob os Juízes (Juízes 3:11).

profeta Elias leva quarenta dias para chegar ao monte Horeb, onde se encontra com Deus (I Reis 19:8). Os cidadãos de Nínive fazem penitência durante quarenta dias para obter o perdão de Deus (Jonas 3:4-5).

Quarenta anos duraram os reinados de Saul (Atos 13:21), de Davi (II Samuel 5:4-5) e de Salomão (I Reis 11:42), os três primeiros reis de Israel.

O simbolismo do número quarenta também está presente em Salmos 95:10, referindo-se aos número de anos que o povo judeu caminhou pelo deserto.

Novo Testamento

Jesus foi levado por Maria e José ao Templo, quarenta dias após o seu nascimento, para ser apresentado ao Senhor (Lucas 2:22). Este período de quarenta dias era determinado pela lei judaica, quando uma mulher desse à luz a um filho homem. Foi a soma dos dias para a circuncisão de Jesus, após o parto, mais o período para a purificação de Maria. Só então ela poderia entrar no santuário (Levítico 12:2-4).

Jesus, antes de iniciar a sua vida pública, retira-se no deserto por quarenta dias e quarenta noites, sem comer (Mateus 4:2 e Lucas 4:1-2).

Durante quarenta dias Jesus ressuscitado instrui os seus discípulos, antes de subir ao Céu e enviar o Espírito Santo (Atos 1:1-3).

Igreja Católica

Na Igreja Católica, o Tempo da Quaresma decorre desde a Quarta-feira de Cinzas até a Solenidade de Domingo de Ramos decorrendo assim os 40 dias da Quaresma. A semana que precede a Páscoa é chamada pela tradição de Semana Santa.[8][9]

Antes da reforma litúrgica pós-conciliar, havia ainda os períodos denominados quinquagésima, sexagésima e septuagésima.[7]

Tempo de penitência, oração e conversão

Papa Bento XVI, na Audiência Geral de Catequese, no dia 22 de Fevereiro de 2012, sobre o significado litúrgico dos "quarenta dias da Quaresma", assim definiu:

“Trata-se de um número que exprime o tempo da expectativa, da purificação, do regresso ao Senhor e da consciência de que Deus é fiel às suas promessas.” [10]

No que se refere aos dias e tempos de penitência, o Código de Direito Canônico da Igreja Católica prescreve todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma (Cân. 1250).[11]

Na disciplina católica, todos os fiéis, cada qual a seu modo, têm obrigação de fazer penitência. Prescreve-se, neste contexto disciplinar, que nos dias de penitência os fiéis de modo especial se dediquem à oração, exercitem obras de piedade e de caridade, se abneguem a si mesmos, cumprindo mais fielmente as próprias obrigações e sobretudo observando o jejum e a abstinência, segundo as normas do Direito Canônico (Cân. 1249).[11]

Os fiéis são exortados a guardarem a abstinência de carne ou de outro alimento segundo as determinações da conferência episcopal, todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades. Os fiéis devem seguir o preceito da abstinência e do jejum na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo (Cân. 1251).[11]

A obrigação do cumprimento da lei da abstinência recai sobre os maiores de treze anos. Estão sujeitos à lei do jejum todos os maiores de idade até terem começado os sessenta anos. A norma canônica insiste que todas as pessoas, mesmo as dispensadas da lei da abstinência e do jejum, sejam formadas no sentido genuíno da penitência (Cân. 1252).[11]

Após a reforma conciliar a adaptação das práticas de penitência nos diversos lugares do mundo, ficou sob a responsabilidade das conferências episcopais. Estas “podem determinar mais pormenorizadamente a observância do jejum e da abstinência, e bem assim substituir outras formas de penitência, sobretudo obras de caridade e exercícios de piedade, no todo ou em parte, pela abstinência ou jejum” (Cân. 1253).[11][12][13]

Liturgia quaresmal

Quarta-feira de Cinzas

A liturgia da Quarta-feira de Cinzas (Feria quarta cinerum, em latim) abre o tempo da Quaresma, não se diz o Glória, nem o Creio, na missa.[8] O nome vem das cinzas que nesse dia são bentas e impostas na cabeça dos fiéis, como símbolo da vida efêmera e passageira e convite à penitência.[14]

O rito da bênção das cinzas realiza-se na quarta-feira que precede o primeiro domingo da Quaresma, antes da missa principal, para logo em seguida, e durante todo o dia, ser imposta aos fiéis que o pedirem. A cinza é proveniente dos ramos bentos do Domingo de Ramos do ano anterior. A imposição se faz no alto da cabeça, em forma de cruz acompanhada de uma das seguintes das admoestações:

– ...arrependei-vos e crede no Evangelho. (Marcos 1:15)

– ...porquanto tu és pó, e em pó te hás de tornar. (Gênesis 3:19)

Não é necessário que o rito da bênção e imposição das cinzas seja unido à missa; pode ser celebrado sem missa.


Domingos e solenidades


O Tempo da Quaresma tem seis domingos, que são chamados de I, II, III, IV, V e Domingo de Ramos da Paixão (VI). Esses domingos têm sempre precedência, mesmo sobre as festas do Senhor e sobre qualquer solenidade.[8]

As solenidades de São José (19 de março) e da Anunciação do Senhor (25 de março), assim como outras possíveis solenidades dos calendários particulares, são antecipadas para o sábado ou são adiadas para a segunda-feira, caso coincidam com esses domingos.[8]

Nos domingos da Quaresma não se canta ou recita o hino do Glória, nem se canta ou recita o Aleluia; faz-se, porém, sempre se faz a profissão de fé.[8]

O quarto domingo da Quaresma é denominado Domingo Laetare, assim chamado pela primeira palavra do introito em latim: Laetare Jerusalem (Alegra-te, Jerusalém!). Os paramentos da missa e do ofício solene podem ser rosáceos.[14]

O sexto domingo da Quaresma é denominado Domingo de Ramos (Dominica palmarum, em latim), domingo que precede a festa da Páscoa, assim chamado porque antes da missa principal se realiza a bênção dos ramos, seguida de procissão.[14]


Cores litúrgicas

cor litúrgica do Tempo da Quaresma é o roxo; para o 4º domingo, chamado Domingo da Alegria, é permitido o uso da cor rosa. No Domingo de Ramos, a cor das vestes litúrgicas do celebrante é a vermelha (IGMR, n. 346).[8][15]

Referências

  1.  Concílio Ecumênico Vaticano II (1963). «Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium: sobre a sagrada liturgia». Consultado em 14 de fevereiro de 2013
  2.  Koumarianos , Pavlos. «O ciclo litúrgico da Grande Quaresma». Consultado em 14 de fevereiro de 2013
  3.  Mastrantonis, George. «The Great Lent: a week by week meaning» (em inglês). Consultado em 14 de fevereiro de 2013
  4.  Freitas, Sílvio. «Formação do ano litúrgico» (PDF). Centro de Estudos Anglicanos. Consultado em 14 de fevereiro de 2013
  5. ↑ Ir para:a b Enciclopédia Barsa Universal14 2 ed. São Paulo: Barsa Planeta. 2009. 4955 páginas
  6.  Missal Romano cotidiano (em latim e português). São Paulo: Paulinas. 1959. 1272 páginas
  7. ↑ Ir para:a b Aldazábal, José. «Quinquagésima». Dicionário Elementar de Liturgia. Consultado em 14 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 30 de maio de 2013
  8. ↑ Ir para:a b c d e f Missal dominical. missal da assembleia cristã 8 ed. São Paulo: Paulus. 1995. p. 45. 1461 páginas
  9.  Aldazábal, José. «Quaresma». Dicionário Elementar de Liturgia. Consultado em 14 de fevereiro de 2013
  10.  Papa Bento XVI (22 de fevereiro de 2012). «Quarta-feira de Cinzas (audiência geral)». Consultado em 17 de fevereiro de 2013
  11. ↑ Ir para:a b c d e Igreja Católica (1983). Código de Direito Canônico 4 ed. Lisboa: Conferência Episcopal Portuguesa
  12.  Battisti, Anuar (26 de fevereiro de 2010). «Nem carne e nem peixe»Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Consultado em 15 de fevereiro de 2013
  13.  Bohn , Aloísio Sinésio (12 de março de 2010). «Os cuidados da quaresma»Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Consultado em 15 de fevereiro de 2013
  14. ↑ Ir para:a b c Rower, Basílio (1947). Dicionário litúrgico. Petrópolis: Vozes. 236 páginas
  15.  «Introdução Geral ao Missal Romano (IGMR)». Consultado em 15 de fevereiro de 2013

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