segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

GUERRA DA UCRÂNIA - PONTO DE SITUAÇÃO - 28 DE FEVEREIRO DE 2022

 

Invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022

Página semiprotegida
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022
Guerra Russo-Ucraniana
2022 Russian invasion of Ukraine.svg
Mapa do território da Ucrânia

     Controle ucraniano      Ocupação russa

Data24 de fevereiro de 2022 – presente
LocalUcrânia
SituaçãoEm andamento
Beligerantes

Apoio com armamentos: União Europeia [5]
Comandantes
Unidades
 Rússia

Flag of Chechen Republic of Ichkeria.svg Chechênia

 RP de Donetsk

Flag of the Lugansk People's Republic (Official).svg RP de Luhansk

 Ucrânia
Forças
Baixas
Segundo a Rússia:
  • Governo russo admite perdas, mas não dá números oficiais[13]
  • SU-25 acidentado[14]
  • An-26 derrubado (tripulação morta)[15]

Segundo a Ucrânia:

  • 4 300 soldados russos mortos ou feridos[16]
  • 200 militares capturados[17]
  • 102 tanques destruídos[17]
  • 536 veículos blindados destruídos[17]
  • 14 aviões ou drones abatidos[17]
  • 8 helicópteros abatidos[17]
  • 2 aeronaves Ilyushin Il-76 abatidas[18][19]

Segundo o Reino Unido:

  • + 450 mortos (no primeiro dia)[20]
Segundo a Rússia:
  • Bases aéreas militares da Ucrânia e seus sistemas de defesa aérea neutralizados[21]
  • + 621 soldados capturados[22][23][24]
  • 7 aeronaves de cambate abatidas[25]
  • 7 helicopteros derrubados[25]
  • drones abatidos[25]
  • 67 tanques/veículos de combate destruídos[26]
  • 87 outros veículos militares destruídos[26]
  • 8 navios da marinha afundados[27]

Segundo a Ucrânia:

Segundo o Reino Unido:

  • 137 soldados mortos[20]
Civis:
352 civis mortos, 1 684 feridos (segundo a Ucrânia)[30]
Refugiados:
422 000 ucranianos refugiados e/ou deslocados de suas casas (segundo a ONU)[31]

Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia lançou uma invasão da Ucrânia. A campanha militar começou após uma longa crise, que culminou no reconhecimento russo das autoproclamadas República Popular de Donetsk e da República Popular de Luhansk nos dias anteriores à invasão, seguido pela entrada das Forças Armadas Russas na região de Donbas, no leste da Ucrânia, em 21 fevereiro de 2022. A Bielorrússia é considerada conivente, por ter facilitado a invasão.[32]

Por volta das 6h, horário de Moscou (UTC+3), o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma operação militar com o objetivo de "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia"; minutos depois, ataques com mísseis começaram a atingir locais em todo o país, inclusive perto da capital Kiev. Confirmou-se que as forças russas invadiram a Ucrânia perto de Carcóvia, entrando da Rússia, Bielorrússia e Crimeia ocupada pelos russos.[33]

A invasão russa recebeu condenação internacional, com países da União Europeia, além de Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e Japão, impondo sanções contra a Rússia. Pelo mundo, protestos foram reportados, com manifestações anti-guerra também acontecendo na própria Rússia.[34][35] Tanto antes como durante a invasão, alguns dos trinta estados membros da OTAN têm fornecido à Ucrânia armas e outros apoios materiais.[36]

Esta invasão tem sido descrita como o maior ataque militar convencional em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial.[37]

Antecedentes

Ver artigo principal: Guerra Russo-Ucraniana

Contexto pós-soviético

Após a dissolução da União Soviética em 1991, a Ucrânia e a Rússia continuaram a manter laços estreitos. Em 1994, a Ucrânia concordou em abandonar seu arsenal nuclear e assinou o Memorando de Budapeste sobre Garantias de Segurança sob a condição de que a Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos emitissem uma garantia contra ameaças ou uso de força contra a integridade territorial ou independência política de Ucrânia. Cinco anos depois, a Rússia foi um dos signatários da Carta para a Segurança Europeia, onde "reafirmou o direito inerente de cada Estado participante de ser livre para escolher ou alterar seus arranjos de segurança, incluindo tratados de aliança, à medida que evoluem".[38]

Apesar de ser um país independente reconhecido desde 1991, como ex-república soviética, a Ucrânia era vista pela elite russa como parte de sua esfera de influência. Em 2008, o presidente russo Vladimir Putin se manifestou contra a adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).[39][40] Em 2009, o analista romeno Iulian Chifu e seus co-autores opinaram que em relação à Ucrânia, a Rússia buscou uma versão atualizada da Doutrina Brezhnev, que dita que a soberania da Ucrânia não pode ser maior que a dos Estados-membros do Pacto de Varsóvia antes do colapso da esfera de influência soviética durante o final dos anos 1980 e início dos anos 1990.[41] Esta visão baseia-se na premissa de que as ações da Rússia para aplacar o Ocidente no início da década de 1990 deveriam ter sido recebidas com reciprocidade do Ocidente, sem a expansão da OTAN ao longo da fronteira da Rússia.[42]

Revolução Ucraniana de 2014, anexação da Crimeia e Guerra em Donbas

Protestos Euromaidan em Kiev em 2013

Após semanas de protestos como parte do movimento Euromaidan (2013-2014), o presidente ucraniano pró-russo Viktor Yanukovych e os líderes da oposição parlamentar ucraniana em 21 de fevereiro de 2014 assinaram um acordo que pedia eleições antecipadas. No dia seguinte, Yanukovych fugiu de Kiev antes de uma votação de impeachment que o destituiu de seus poderes como presidente.[43][44][45] Líderes das regiões orientais de língua russa da Ucrânia declararam lealdade contínua a Yanukovych,[46] causando os protestos pró-Rússia de 2014 na Ucrânia.[47] A agitação foi seguida pela anexação da Crimeia pela Rússia em março de 2014 e pela Guerra em Donbas, que começou em abril de 2014 com a criação dos quase-estados apoiados pela Rússia das Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk.[48][49]

Em 14 de setembro de 2020, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy aprovou a nova Estratégia de Segurança Nacional da Ucrânia, "que prevê o desenvolvimento de uma parceria distinta com a OTAN com o objetivo de ser membro da OTAN".[50][51][52] Em 24 de março de 2021, Zelenskyy assinou o Decreto nº 117/2021 que aprova a “estratégia de desocupação e reintegração do território temporariamente ocupado da República Autônoma da Crimeia e da cidade de Sebastopol”.[53]

Em julho de 2021, Putin publicou um ensaio intitulado Sobre a unidade histórica de russos e ucranianos, no qual reafirmou sua visão de que russos e ucranianos eram “um só povo”.[54] O historiador estadunidense Timothy Snyder descreveu as ideias de Putin como "imperialismo".[55] O jornalista britânico Edward Lucas descreveu-o como "revisionismo histórico".[56] Outros observadores notaram que a liderança russa tem uma visão distorcida da Ucrânia moderna e sua história.[57][58][59]

A Rússia afirmou que uma possível adesão da Ucrânia à OTAN e a ampliação da OTAN em geral ameaçam sua segurança nacional.[60][61][62] Por sua vez, a Ucrânia e outros países europeus vizinhos da Rússia acusaram Putin de tentar restaurar o Império Russo/União Soviética e de perseguir políticas militaristas agressivas.[63][64][65][66][67]

Prelúdio da invasão

Pára-quedistas do 2º Batalhão, 503º Regimento de Infantaria dos Estados Unidos partem da Itália para a Letônia, 24 de fevereiro de 2022. Milhares de tropas estadunidenses foram enviadas para a Europa Oriental em meio ao aumento da presença militar da Rússia

O conflito começou com uma grande movimentação militar de tropas russas na fronteira Rússia-Ucrânia, inicialmente de março a abril de 2021 e depois de outubro de 2021 a fevereiro de 2022. Durante a segunda escalada militar, a Rússia emitiu exigências aos Estados Unidos e à OTAN, avançando dois projetos de tratados que continham solicitações para o que chamou de "garantias de segurança", incluindo uma promessa juridicamente vinculativa de que a Ucrânia não ingressaria na OTAN, bem como uma redução em tropas da OTAN e equipamentos militares estacionados na Europa Oriental[68] e ameaçou uma resposta militar não especificada se a OTAN continuasse a seguir uma "linha agressiva".[69]

Acusações russas

Acusações de genocídio

Em 9 de dezembro de 2021, o presidente russo, Vladimir Putin, falou de discriminação contra falantes de russo fora da Rússia, dizendo: "Devo dizer que a russofobia é um primeiro passo para o genocídio. Você e eu sabemos o que está acontecendo em Donbass. Certamente parece muito com genocídio".[70][71] Em 15 de fevereiro de 2022, Putin repetiu à imprensa: "O que está acontecendo no Donbass é exatamente genocídio".[72] Os meios de comunicação observaram que, apesar désta acusação, o próprio presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy é um falante nativo de russo.[73]

Várias organizações internacionais, incluindo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a Missão Especial de Monitoramento da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) para a Ucrânia e o Conselho da Europa, não encontraram evidências que apoiassem as alegações russas de "genocídio",[74][75][76][77] que também foram rejeitadas pela Comissão Europeia como desinformação russa.[78]

A embaixada dos EUA na Ucrânia descreveu a alegação de genocídio russo como "falsidade repreensível",[79] enquanto o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, disse que Moscou estava fazendo tais alegações como uma desculpa para invadir a Ucrânia.[72] Em 18 de fevereiro, o embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, respondeu a uma pergunta sobre funcionários dos EUA, que duvidavam do fato do genocídio de russos em Donbass, postando uma declaração na página da embaixada no Facebook que dizia: "Os americanos preferem não apenas ignorar as tentativas de assimilação forçada dos russos na Ucrânia, mas também os apoia politicamente e militarmente".[80]

Acusação de nazismo

Uma das várias justificações apresentadas por Vladimir Putin para a invasão da Ucrânia foi "acabar com o nazismo no vizinho", apesar do país ter um governo democrático e um governante judeu, filho de sobreviventes do Holocausto.[81][82]

Ultranacionalistas e neonazistas entraram nos combates formando tropas paramilitares, que as vezes atuam com as Forças Armadas do país.[81] Estimulados por alguns governos, como o de Petro Poroshenko (2014-2019), com o ministro Arsen Avakov controlando as milícias, a polícia e a Guarda Nacional. Era ligado ao líder de um dos principais grupos da direita radical, o Azov.[81]

Supostos confrontos

Os combates em Donbas aumentaram significativamente em 17 de fevereiro de 2022. Enquanto o número diário de ataques nas primeiras seis semanas de 2022 variou de dois a cinco,[83] os militares ucranianos relataram 60 ataques em 17 de fevereiro, mas a mídia estatal russa relatou mais de 20 ataques de artilharia contra posições separatistas no mesmo dia.[83] Por exemplo, o governo ucraniano acusou separatistas russos de bombardear um jardim de infância em Stanytsia Luhanska usando artilharia e ferindo três civis. A República Popular de Luhansk disse que suas forças foram atacadas pelo governo ucraniano com morteiroslançadores de granadas e metralhadoras.[84][85]

No dia seguinte, a República Popular de Donetsk e a República Popular de Luhansk ordenaram a evacuação obrigatória de civis de suas respectivas capitais, embora tenha sido observado que as evacuações completas levariam meses para serem realizadas.[86][87][88][89] A mídia ucraniana relatou um aumento acentuado no bombardeio de artilharia dos militantes liderados pela Rússia em Donbass como tentativas de provocar o exército ucraniano.[90][91]

Em 21 de fevereiro, o Serviço Federal de Segurança da Rússia anunciou que o bombardeio ucraniano havia destruído uma instalação de fronteira do FSB a 150 metros da fronteira Rússia-Ucrânia em Rostov Oblast.[92] Separadamente, o serviço de imprensa do Distrito Militar do Sul da Rússia anunciou que as forças russas mataram na manhã daquele dia um grupo de cinco sabotadores perto da vila de Mityakinskaya, no oblast de Rostov, que havia penetrado na fronteira da Ucrânia em dois veículos de combate de infantaria, que foram destruídos.[93] A Ucrânia negou estar envolvida em ambos os incidentes e os chamou de operação de bandeira falsa.[94] Além disso, dois soldados ucranianos e um civil foram mortos por bombardeios na vila de Zaitseve, 30 km ao norte de Donetsk.[95]

Vários analistas, incluindo o site investigativo Bellingcat, publicaram evidências de que muitos dos alegados ataques, explosões e evacuações em Donbass foram encenados pela Rússia.[96][97][98]

Em 21 de fevereiro, a Usina Termelétrica de Luhansk, na República Popular de Luhansk, foi bombardeada por forças desconhecidas.[99]

Intervenção em Donbass

21 de fevereiro

Em 21 de fevereiro de 2022, após o reconhecimento das repúblicas de Donetsk e Luhansk, o presidente Putin ordenou que tropas russas (incluindo tanques) fossem enviadas para Donbas, no que a Rússia chamou de "missão de paz".[100][101] Mais tarde naquele dia, vários meios de comunicação independentes confirmaram que as forças russas estavam entrando em Donbass.[102][103][104][105]

22 de fevereiro

Ficheiro:Обращение Президента Российской Федерации 2022-02-21.webm
Discurdo de Putin à nação russa em 22 de fevereiro de 2022

Em 22 de fevereiro de 2022, o presidente estadunidense Joe Biden afirmou que "o início de uma invasão russa da Ucrânia" havia ocorrido. O secretário-geral da OtanJens Stoltenberg, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disseram que "nova invasão" ocorreu. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou: "Não existe invasão menor, média ou grande. Invasão é invasão." O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que "as tropas russas [chegaram] em solo ucraniano" no que era "[não] uma invasão de pleno direito".[106]

No mesmo dia, o Conselho da Federação autorizou por unanimidade Putin a usar força militar fora da Rússia. Por sua vez, o presidente Zelenskyy ordenou o recrutamento dos reservistas da Ucrânia, embora ainda não tenha se comprometido com a mobilização geral.[107]

Em 23 de fevereiro, a Ucrânia anunciou um estado de emergência nacional, excluindo os territórios ocupados em Donbas, que entrou em vigor à meia-noite.[108][109] No mesmo dia, a Rússia começou a evacuar sua embaixada em Kiev e também baixou a bandeira russa do topo do prédio.[110] Ainda em 23 de fevereiro, os sites do parlamento e do governo ucraniano, juntamente com sites bancários, foram atingidos por ataques DDoS.[111]

Conselho de Segurança das Nações Unidas

A intervenção de 21 de fevereiro no Donbass foi amplamente condenada pelo Conselho de Segurança da ONU e não recebeu nenhum apoio.[112] O embaixador do Quênia, Martin Kimani, comparou o movimento de Putin ao colonialismo e disse: "Devemos completar nossa recuperação das brasas dos impérios mortos de uma forma que não nos leve de volta a novas formas de dominação e opressão".[113]

Outra reunião do Conselho de Segurança da ONU foi convocada de 23 a 24 de fevereiro de 2022. A Rússia invadiu a Ucrânia durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU com o objetivo de neutralizar a crise. O secretário-geral Antonio Guterres havia declarado "Dê uma chance à paz".[114] A Rússia ocupava a presidência do Conselho de Segurança da ONU em fevereiro de 2022 e tem poder de veto como um dos cinco membros permanentes.[114][115]

Invasão

Mapa animado da invasão da Ucrânia pela Rússia

24 de fevereiro

Pouco antes das 6h, horário de Moscou (UTC+3), em 24 de fevereiro, Putin anunciou que havia tomado a decisão de lançar uma operação militar no leste da Ucrânia.[116] Em seu discurso, Putin disse que não há planos para ocupar o território da Ucrânia e afirmou que apoia o direito dos povos que residem no território da Ucrânia à autodeterminação.[117][118] Putin também afirmou que a Rússia estava buscando a "desmilitarização" e a "desnazificação" da Ucrânia e pediu aos soldados ucranianos que deponham suas armas.[119][120]

Minutos após o anúncio de Putin, explosões foram relatadas em Kiev, Kharkiv, Odessa e Donbass.[121] Autoridades ucranianas disseram que a Rússia desembarcou tropas em Odessa e Mariupol e lançou mísseis balísticos e de cruzeiro em aeródromos, quartéis-generais militares e depósitos militares em Kiev, Kharkiv e Dnipro.[122][123][124] Mais tarde, os militares ucranianos negaram informações sobre o desembarque do exército russo em Odessa.[125] O espaço aéreo sobre o leste da Ucrânia tem restrições ao tráfego aéreo civil como resultado desses desenvolvimentos, com toda a área sendo considerada uma zona de conflito ativa pela Agência de Segurança da Aviação da União Europeia.[126]

Estragos em Kiev causados ataque de mísseis russos

De acordo com o Ministro de Estado ucraniano, Anton Herashchenko, pouco depois das 6h30 (UTC+2), as forças russas estavam invadindo por terra perto da cidade de Kharkiv e desembarques anfíbios em grande escala foram relatados nas cidades de Mariupol e Odessa;[127] Heraschenko confirmou os desembarques perto de Odessa.[128][129][130] Pouco antes das 7h (UTC+2), o presidente Zelenskyy anunciou a introdução da lei marcial na Ucrânia.[131] Às 7h40, a BBC citou outras fontes ao dizer que as tropas também estavam entrando no país a partir da Bielorrússia.[132] A Força de Fronteira Ucraniana relatou ataques a locais em LuhanskSumyKharkivChernihiv e Zhytomyr, bem como na Crimeia.[133] Em Henichesk, no sul de Kherson, numa ponte chave que permitia o acesso entre a Crimeia ocupada e a Ucrânia continental, uma coluna de tanques russos foi impedida de progredir quando o soldado engenheiro ucraniano Vitaly Skakun Volodymyrovych a armadilhou e fez explodir. Skakun não conseguiu sair do local a tempo após armadilhar a ponte, tendo avisado os companheiros que explodiria junto com a estrutura. A operação obrigou a coluna a tomar outra rota, atrasando-a consideravelmente, ao mesmo tempo que permitiu que as forças ucranianas reagrupassem.[134]

Ficheiro:VOA video of Eastern Ukraine during 2022 Russian invasion.webm
Filmagem de uma região do Leste da Ucrânia após o início da invasão russa

Por volta das 18h20 (UTC+2), a Usina Nuclear de Chernobil foi invadida por forças russas após uma curta batalha contra tropas da Ucrânia.[135][136][137][138] Segundo Oksana Markarova, embaixadora ucraniana em Washington, 92 pessoas foram feitas reféns em Chernobil pelas forças russas, que não estarão a cumprir os regulamentos em vigor.[139] Segundo o presidente Volodymyr Zelensky, pelo menos 137 ucranianos morreram no primeiro dia de combate,[28] 13 dos quais na pequena ilha de Fidonisi, no mar Negro.[140]

25 de fevereiro

Na madrugada do dia 25 de fevereiro, o presidente Zelenskyy ordenou a mobilização completa das forças armadas ucranianas por 90 dias.[141] Antes do sol raiar, a capital Kiev foi abalada por pelo menos duas explosões que, segundo o ministro do interior ucraniano, Anton Herashchenko, foram causadas por mísseis balísticos ou de cruzeiro.[142] O governo ucraniano afirmou então que abateu uma aeronave inimiga sobre Kiev, que colidiu com um prédio residencial, incendiando-o.[143]

Zonas bombardeadas e avanço das forças russas em direção a Kiev, a 25 de fevereiro
Ficheiro:Kyiv Tense as Russian Forces Advance.webm
"Kiev tensa enquanto as forças russas avançam", reportagem em vídeo da Voice of America

Analistas militares independentes observaram que as forças russas no norte da Ucrânia pareciam estar lutando fortemente contra tropas ucranianas ao longo de toda a linha de frente. O segundo dia da invasão, os militares da Rússia decidiram focar sua atenção em cercar a capital Kiev e manter o avanço sobre Kharkiv, mas estavam enfrentando feroz resistência, com as perdas em ambos os lados sendo altas. Baseado em posts em redes sociais mostrando imagens de veículos destruídos, parecia que as colunas blindadas russas eram vulneráveis a emboscadas. Em contraste, as operações russas no leste e no sul eram mais bem-sucedidas. As forças russas eram melhor treinadas e tinham equipamento superior, permitindo se prosivionar por Donbas, se preparando para avançar sobre as posições ucranianas. Enquanto isso, o avanço militar russo que vinha da Crimeia era dividido em suas colunas, com analistas sugerindo que eles poderiam estar tentando cercar e capturar os defensores inimigos em Donbas, forçando os ucranianos a abandonar suas defesas preparadas e lutar em campo aberto.[144]

Na manhã de 25 de fevereiro, Zelenskyy acusou a Rússia de atacar alvos civis durante seus bombardeios.[145] O porta-voz do governo ucraniano Vadym Denysenko afirmou que 33 áreas de civis foram bombardeadas nas primeiras 24 horas da guerra.[146] O Ministério da Defesa ucraniano afirmou que forças russas haviam penetrado no distrito de Obolon, no norte de Kiev, e estavam aproximadamente a 9 km do Parlamento Ucraniano.[147] Por toda a manhã e começo da tarde do dia 25 de fevereiro, combates intensos foram reportados na zona governamental da capital ucraniana. O Ministério da Defesa então anunciou que todos os civis ucranianos eram elegíveis para se voluntariar para o serviço militar, independentemente da idade.[148]

As autoridades ucranianas relataram que um aumento não crítico na radiação excedendo os níveis de controle foi detectado na Usina Nuclear de Chernobil depois que as tropas russas ocuparam a área, dizendo que isso se deveu ao movimento de veículos militares pesados levantando poeira radioativa no ar.[149][150] A Rússia alegou que estava defendendo a usina de grupos nacionalistas e terroristas, e que a equipe estava monitorando os níveis de radiação no local.[147]

Zelenskyy indicou que o governo ucraniano "não tinha medo de falar sobre o status de neutralidade."[151] No mesmo dia, Putin disse ao presidente chinês, Xi Jinping, que "a Rússia está disposta a conduzir negociações de alto nível com a Ucrânia."[152]

O edifício dos Serviços de Segurança ucranianos em Chernihiv incendiou-se, após ter sido atingido por mísseis russos.[139] Segundo Ragip Soylu, correspondente da CNN em Kiev, o presidente da câmara Wladimir Klitschko, anunciou que a central termoelétrica que abastece Kiev foi destruída por forças russas ao início da noite.[153][154] O centro de oncologia de um hospital de Melitopol foi destruído por explosivos russos.[139]

Bloco de apartamentos em Kiev (rua Oleksandr Koshyts) após bombardeio em 25 de fevereiro

No final do dia 25, O Pentágono informou que a Rússia foi incapaz de estabelecer supremacia aérea sobre o espaço aéreo ucraniano, que analistas dos Estados Unidos previram que aconteceria rapidamente após o início das hostilidades. As capacidades de defesa antiaérea ucranianas foram severamente reduzidas pelos ataques iniciais russos, mas o país ainda tinha habilidade de defender seus céus até certo ponto. Nos primeiros três dias de guerra, aeronaves de ambas as nações continuavam a voar e realizar missões.[155] Analistas militares dos Estados Unidos também afirmaram que o avanço russo na Ucrânia não estava acontecendo tão rápido quanto Moscou havia antecipado, com a Rússia não sendo capaz, nas primeiras 24 horas, de tomar qualquer grande centro urbano, e com os seus centros de comando e controle ainda relativamente intactos. O Pentágono avisou, contudo, que a Rússia havia comprometido apenas um pouco mais de 30% dos 150 000 a 190 000 militares que haviam mobilizado na fronteira.[156]

Um blindado destruído em Konotop.

Enquanto isso, com tropas russas perto de Kiev, o presidente Zelenskyy pediu à população que preparasse coqueteis molotov para atacar o inimigo. Vladimir Putin, por seu lado, pediu aos militares ucranianos que derrubassem o governo.[157][158] O exército ucraniano distribuiu 18 000 armas entre a população de Kiev, com a reserva das forças armadas sendo mobilizada para resistir.[159] No final do dia 25 de fevereiro, algumas informações davam conta de tropas russas já haverem penetrado a região norte de Kiev, tendo dificuldade em avançar com os ucranianos oferendo feroz resistência.[160] Já a importante cidade de Mariupol também estava sob pesado ataque, com os russos desembarcando uma força de infantaria naval na região.[161]

26 de fevereiro

Um prédio em Kiev, atingido por um míssil russo

Na madrugada do dia 26, violentos combates ocorreram próximo da cidade de Vasylkiv, a sul de Kiev, onde um importante campo aéreo está localizado.[162] O Estado-maior das forças armadas ucranianas afirmou que um caça Su-27 do país havia abatido uma aeronave de transporte Il-76 cheia de paraquedistas, com um segundo transportador deste tipo sendo derrubado próximo de Bila Tserkva.[163] A prefeita de Vasylkiv, Natalia Balasinovich, afirmou que sua cidade foi defendida com sucesso pelas forças ucranianas e que a luta estava terminando, informação que não pôde ser verificado de forma independente.[164]

Por volta das 03h00, mais de 48 explosões foram ouvidas em Kiev em um período de 30 minutos, com combates irrompendo perto da estação de energia elétrica CHP-6 no bairro de Troieshchyna, ao norte.[165] A BBC afirmou que os russos estavam tentando cortar o envio de eletricidade à capital. Combates pesados foram reportados próximo ao zoológico de Kiev e no bairro de Shuliavka. Ao amanhecer, os militares ucranianos afirmaram ter repelido um ataque russo a uma base do exército localizada na Avenida Peremohy, uma das principais avenidas de Kiev;[166] sendo também afirmado, embora não confirmado, que uma investida russa contra a cidade de Mykolaiv, no Mar Negro, havia sido detida pelos ucranianos.[167]

No período da tarde, o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, impôs um toque de recolher das 17h de sábado às 8h de segunda-feira, alertando que qualquer pessoa que estiver fora de casa durante esse período será considerada como inimigo ou sabotador.[168] A Reuters informou que as conexões de internet foram interrompidas em partes da Ucrânia, particularmente no sul e no leste.[169]

Bloco de apartamentos em Kharkiv parcialmente destruído por um míssil russo, 26 de fevereiro

A noite do terceiro dia de combates foi violenta em Kiev, com centenas de pessoas mortas ou feridas na luta pela capital, segundo a Associated Press, que afirmou que os bombardeios acertaram um complexo de apartamentos, pontes e escolas.[18] Nesse meio tempo, o Ministério da Defesa da Federação Russa disse que havia conquistado a cidade de Melitopol, próximo do Mar de Azov,[170] informação desmentida pelo Ministro das Forças Armadas britânico James Heappey.[171] Pela manhã, o alto-comando ucraniano reportou que sua força aérea tinha conduzido trinta e quatro surtidas aéreas em um espaço de 24 horas, indicando que a Rússia continuava a, inesperadamente, não conquistar a superioridade aérea.[172]

O chefe da República da ChechêniaRamzan Kadyrov, confirmou que tropas da região foram enviadas para a Ucrânia para lutar pela Rússia.[173]

Ao fim do terceiro dia de combates, as forças russas pareciam ter falhado na sua tentativa de cercar e isolar Kiev, apesar dos ataques feitos por suas tropas mecanizadas e paraquedistas.[174] O Estado-Maior das forças armadas ucranianas informou que a Rússia havia comprometido sua reserva operacional do norte de dezessete grupos de batalhões táticos após o exército ucraniano ter detido o avanço russo no norte de Kiev, o que indicaria que forçar o governo ucraniano a capitular permaneceu o objetivo principal da invasão.[172] As forças russas perto da capital teriam mudado de tática para avanços diretos contra Kiev, tanto ao longo da margem oeste do rio Dniepre quanto em uma ampla frente a nordeste. A Rússia abandonou as tentativas de tomar Chernihiv e Kharkiv depois que ataques mal executados foram repelidos por uma resistência ucraniana mais determinada do que o esperado. As forças russas contornaram essas cidades para continuar em direção a Kiev. Os militares russos no leste pareciam focados em prender a grande força ucraniana no lugar para que não pudessem interferir tanto na defesa de outras partes do país quanto em seu próprio cerco.[174] O Institute for the Study of War (ISW), um think tank militar, observou que a Ucrânia poderia, em breve, ser forçada a decidir retirar essas forças e ceder a parte oriental do país ou permitir que tais forças fossem destruídas.[172] Ao sul, as tropas russas tomaram a cidade de Berdiansk e continuaram a ameçar o cerco a cidade de Mariupol. A falha de planejamento e execução da Rússia ao longo da fronteira norte da Ucrânia estava levando a crescentes problemas de moral e logística.[174] Uma autoridade de defesa dos Estados Unidos informou que as tropas russas começaram a sofrer com problemas logísticos, particularmente a escassez de gasolina e diesel, levando à paralisação de diversos veículos blindados. Vídeos divulgados na internet mostravam tanques e veículos blindados de transporte russos encalhados na beira das estradas.[175]

27 de fevereiro

Durante a madrugada as forças russas conseguiram penetrar em Kharkiv, antiga capital e maior cidade da Ucrânia, ocorrendo grandes combates na rua pelo controlo da cidade.[176] Ao início da manhã Oleh Sinegubov, governador regional, afirmou que as forças ucranianas controlavam a cidade, estando a eliminar as forças russas que ainda aí existissem.[177] Durante a manhã, o ambiente em Lviv era de tranquilidade, constituindo-se como uma das cidades mais calmas atualmente na Ucrânia.[178]

Valery Zaluzhny, chefe das Forças Armadas Ucranianas, declarou ter abatido um míssil de cruzeiro lançado a partir de um sistema estratégico russo Tu-22 contra Kiev, a partir da Bielorrússia.[179]

Durante uma reunião com o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Rússia, Valery GerasimovVladimir Putin ordenou ao comando militar que colocasse as "forças de dissuasão nuclear" em alerta máximo, justificando a decisão com a afirmação de que “oficiais de alto escalão dos principais países da OTAN fazem declarações agressivas sobre o nosso país."[180]

28 de fevereiro

No início da madrugada, imagens de satélite libertadas pela empresa de tecnologia espacial Maxar Technologies, mostravam uma coluna de tropas e tanques russos movendo-se em direção a Kiev, a cerca de 64 quilómetros da capital, a norte da cidade de Ivankiv. O contingente militar consiste em centenas de veículos militares, contendo combustível, logística, e veículos blindados, incluindo tanques, assim como veículos de combate de infantaria e artilharia autopropulsionada, estendendo-se ao longo de cerca de cinco quilómetros.[181]

Reações internacionais

Nações Unidas

Uma resolução do Conselho de Segurança da ONU para exigir que a Rússia se retire da Ucrânia foi vetada pela própria Rússia em 25 de fevereiro.
  Votou a favor
  Votou contra
  Abstenção
  Não participou

secretário-geral da ONUAntónio Guterres, instou a Rússia a encerrar imediatamente a agressão na Ucrânia, enquanto os embaixadores da França e dos Estados Unidos anunciaram que apresentariam uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU em 25 de fevereiro de 2022.[182][183] O Reino Unido,[184] os Estados Unidos,[185] o Canadá[186] e a União Europeia rotularam o ataque como não provocado e injustificado[187] e prometeram duras sanções a indivíduos, empresas e ativos russos.[188]

Em 25 de fevereiro, a Rússia vetou um projeto de resolução do Conselho de Segurança que "deplorava, nos termos mais fortes, a agressão da Federação Russa", como esperado. Onze países votaram a favor e três se abstiveram, entre eles ChinaÍndia e Emirados Árabes Unidos.[189] 27 de fevereiro é a data marcada para o Conselho de Segurança da ONU votar sobre a realização de uma sessão especial de emergência da Assembleia Geral da ONU para votar uma resolução semelhante. Se a votação for aprovada, espera-se que a sessão da Assembleia Geral seja realizada em 28 de fevereiro.[190]

OTAN

A vice-primeira-ministra ucraniana Olha Stefanishyna com o secretário-geral da OTANJens Stoltenberg, na conferência de 10 de janeiro de 2022 sobre uma potencial invasão russa

PolôniaRomêniaLituâniaLetônia e Estônia desencadearam consultas de segurança da OTAN sob o Artigo 4 do Tratado do Atlântico Norte. O governo estoniano emitiu uma declaração do primeiro-ministro Kaja Kallas que diz: "A agressão generalizada da Rússia é uma ameaça para o mundo inteiro e para todos os países da OTAN e as consultas da OTAN sobre o fortalecimento da segurança dos seus Aliados devem ser iniciadas para implementar medidas adicionais para garantir a defesa. A resposta mais eficaz à agressão da Rússia é a unidade."[191] Em 24 de fevereiro, o secretário-geral da OTANJens Stoltenberg, anunciou novos planos que "nos permitirão enviar capacidades e forças, incluindo uma Força de Resposta da OTAN, para onde forem necessárias".[192] Após a invasão, a OTAN anunciou planos para aumentar sua presença militar nos países bálticos, na Romênia e na Polônia.[193][194]

Após a reunião do Conselho de Segurança da ONU de 25 de fevereiro, Stoltenberg anunciou que partes da Força de Resposta da OTAN seriam enviadas, pela primeira vez, para membros da OTAN ao longo da fronteira oriental do blobo. Ele afirmou que as forças incluiriam elementos da Força-Tarefa Conjunta de Alta Prontidão (VJTF), atualmente liderada pela França.[195] Stoltenberg afirmou ainda que alguns membros da OTAN estão fornecendo armas para a Ucrânia, incluindo as de defesa aérea. Os Estados Unidos anunciaram em 24 de fevereiro que enviariam 7 mil soldados para se juntar aos 5 mil soldados estadunidenses que já estão na Europa.[195] As forças da OTAN incluem o USS Harry S. Truman, que entrou no Mar Mediterrâneo na semana anterior como parte de um exercício planejado. O grupo de ataque do porta-aviões foi colocado sob o comando da OTAN, a primeira vez que isso ocorreu desde o fim da Guerra Fria.[196]

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia ameaçou a Finlândia e Suécia com "consequências militares e políticas prejudiciais" se tentassem ingressar na OTAN, o que nenhum dos dois estavam buscando ativamente. Ambos os países participaram da cúpula extraordinária como membros da Parceria para a Paz da organização e ambos condenaram a invasão e prestaram assistência à Ucrânia.[197] No dia anterior, a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, comentou sobre a potencial adesão do país após a invasão, afirmando: "Agora também está claro que o debate sobre a adesão à OTAN na Finlândia vai mudar", observando que uma candidatura finlandesa à OTAN exigiria amplo apoio político e público.[198] Pouco depois da ameaça, um avião que transportava o até então parlamentar russo, Vyacheslav Volodin, teve a permissão negada para cruzar o espaço aéreo sueco e finlandês.[199] A primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, afirmou que a Suécia não planeja entrar para a organização, no entanto, reiterou que "[...] a Suécia, sozinha e de forma independente, decide sua linha de segurança."[200][201]

União Europeia

A 27 de fevereiro, por proposta do Alto Representante para a Política Externa e de Segurança da União Europeia (UE), Josep Borrell, os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE reuniram por videoconferência, aprovando por unanimidade o uso dos 450 milhões de euros do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz para reembolsar os Estados-membros pela compra de material de guerra para entregar à Ucrânia. Esta é a primeira vez na história da UE em que a organização financia a compra de armas e outros equipamentos de guerra letais. O destino do armamento são as forças de combate ucranianas, com vista a ajudar à resistência à invasão da Rússia. Borrell justificou a decisão com a gravidade do mais recente desafio de Vladimir Putin, que colocou o dispositivo nuclear russo em alerta máximo.[202] Ursula von der Leyen anunciou ainda o encerramento do espaço aéreo da UE a todas as aeronaves russas, incluindo jatos privados, e o banimento do espaço europeu dos canais por cabo estatais russos RT e Sputnik, em resposta à desinformação e propagação de notícias falsas durante a sua cobertura do conflito na Ucrânia.[203][204] Posteriormente, Von der Leyen declarou que a Ucrânia é "um dos nossos", e que é desejada enquanto membro da UE.[205]

Alemanha anunciou uma reversão histórica da sua política de não enviar armas para zonas de conflito, confirmando o envio de mil armas antitanque e 500 sistemas antiaéreos Stinger para a Ucrânia. De acordo com João Gomes Cravinhoministro da defesa português, Portugal enviará equipamento militar como coletes, capacetes, óculos de visão noturna, granadas e munições de diferentes calibres, rádios portáteis completos, repetidores analógicos e espingardas automáticas G3.[202] O chanceler alemão Olaf Scholz anunciou 100 bilhões de euros (113 bilhões de dólares) em novos gastos militares,[206] afirmando: "Estamos em uma nova era". Os gastos com defesa aumentarão para pelo menos a meta de 2% do PIB esperada para os membros da OTAN até 2024.[207]

Na tarde do mesmo dia, Volodymyr Zelensky ligou ao presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa tendo reiterado “a condenação veemente de Portugal e o apoio solidário à corajosa resistência ucraniana”, assim como “o papel da excecional comunidade ucraniana em Portugal”, sendo também referida a parceria no âmbito da política europeia de vizinhança da qual a Ucrânia é parte. A conversa foi igualmente twettada por Zelensky, que confirmou o envio de armas e equipamentos de proteção individual por Portugal à Ucrânia: “Falei com o presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Agradeci-lhe pelo encerramento do espaço aérea aos aviões russos, pelo apoio à retirada da Rússia do SWIFT e pelo apoio concreto a nível da Defesa. Portugal forneceu armas, equipamentos de proteção individual, entre outros, à Ucrânia. Juntos somos mais fortes”.[208]

Outros países e organizações

Reação internacional à invasão russa da Ucrânia em 2022
  Países que condenaram a invasão
  Países que mantiveram uma postura neutra
  Países que culparam a OTAN por provocar a invasão
  Não se posicionaram

  Rússia
  Ucrânia

Em resposta ao reconhecimento das duas repúblicas separatistas, os países ocidentais começaram a aplicar sanções contra a Rússia, enquanto a VenezuelaNicaráguaBielorrússia e a Síria apoiaram a decisão russa.[209][210][211] Em 22 de fevereiro, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou sanções a cinco bancos russos e três associados bilionários de Putin.[212][213] O chanceler alemão Scholz anunciou a suspensão do processo de certificação do gasoduto Nord Stream 2.[214] Os ministros das Relações Exteriores da UE colocaram na lista negra todos os membros da Duma que votaram a favor do reconhecimento das regiões separatistas, proibiram os investidores da UE de negociar títulos estatais russos e direcionaram importações e exportações com entidades separatistas.[215] O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou sanções a três bancos russos e sanções abrangentes sobre a dívida soberana da Rússia.[216]

Em 24 de fevereiro, o primeiro-ministro australiano Scott Morrison anunciou proibições de viagens direcionadas e sanções financeiras contra oito membros do conselho de segurança nacional da Rússia.[217] O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, exortou a Rússia a acabar com a agressão na Ucrânia, enquanto os embaixadores da França e dos Estados Unidos anunciaram que apresentariam uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU em 25 de fevereiro de 2022.[218][219] Apesar da visita diplomática de Jair Bolsonaro à Rússia em fevereiro de 2022,[220] o presidente não se posicionou a respeito do conflito, afirmando defender "a soberania e a integridade dos países e que seu governo está focado em contribuir para uma 'resolução pacífica do conflito' entre Rússia e Ucrânia."[221] O Reino Unido condenou o "ataque não provocado" e prometeu que a Grã-Bretanha e seus aliados responderiam decisivamente.[222] Chamando o ataque de "não provocado e injustificado", Biden observou que seu governo estaria considerando outras ações possíveis.[223]

Conselho da Europa suspendeu os direitos de representação da Rússia na instituição.[224] Pela primeira vez desde a sua fundação, a OTAN ativou a força de resposta, permitindo aos seus membros recorreram mais rapidamente ao apoio da organização militar.[225] A OCDE cancelou definitivamente o processo de adesão da Rússia, suspenso desde 2014, e encerrou a representação em Moscovo.[226]

Festival Eurovisão da Canção excluiu a Rússia da edição de 2022.[227]

Espaço aéreo

A 27 de fevereiro, pelo menos 11 países da União Europeia (EU) haviam fechado o seu espaço aéreo à aviação russa: AlemanhaBulgáriaPolóniaRepública ChecaEstóniaLetóniaLituâniaEslovéniaFinlândiaDinamarcaBélgicaItália e França. Em resposta, a Rússia encerrou o espaço aéreo a todos os voos operados por transportadoras de países bálticos que pertencem à União Europeia.[228] Portugal anunciou igualmente o encerramento do seu espaço aéreo à Rússia.[229] Durante a tarde, o Alto Representante para a Política Externa e de Segurança da EU, Josep Borrell, anunciou o encerramento de todo o espaço aéreo europeu à aviação civil e militar russa, incluindo jatos privados.[202]

Esportes

No dia 25 de fevereiro de 2022, a Fórmula 1 anunciou o cancelamento do Grande Prêmio da Rússia, que seria realizado em Sochi em 25 de setembro.[230] Posteriormente, o CEO da F1, Stefano Domenicali iniciou a procura de outro país para substituir a Rússia no calendário de Grandes Prêmios da temporada 2022 da Fórmula 1.[231]

O Grand Slam de Judô Kazan 2022, que ocorreria em maio de 2022, foi cancelado.[232] O Comité Olímpico Internacional pediu que federações cancelem ou mudem sede de competições na Rússia e Bielorússia.[233][234][235] O comitê fez críticas ao Governo Russo e de Belarus por ter quebrado a trégua olímpica, que começou sete dias antes das Olimpíadas e termina sete dias depois das Paralimpíadas;[233][234] e ainda pediu para que as bandeiras da Rússia e da Bielorrússia não sejam exibidas ou os respectivos hinos tocados em nenhum evento esportivo que já não englobasse o veto da Agência Mundial Anti-Doping à bandeira russa por conta do esquema de doping do país.[233][234] A FIDE retirou a Olimpíada de xadrez de 2022 da Rússia e cancelou contratos de patrocínio com empresas da Rússia e Bielorússia, além de proibir a realização de eventos oficiais nos dois países e a exibição de suas bandeiras neles.[236][237]

Por conta da invasão da Ucrânia pela Rússia, a UEFA também alterou a sede da final da Liga dos Campeões da UEFA de 2021–22, movendo a partida do Estádio Krestovsky, em São Petersburgo, na Rússia; para o Stade de France, na região de ParisFrança.[238] As seleções de futebol da PolôniaSuécia e da República Tcheca se recusaram a jogar em território russo os playoffs das eliminatórias europeias da Copa do Mundo FIFA de 2022.[234][239] Posteriormente, as federações de futebol dos três países declararam que se recusarão a jogar contra a seleção russa.[240][241] A FIFA condenou o uso da força pela Rússia na Ucrânia e qualquer tipo de violência para resolver conflitos, e declarou que continuará monitorando a situação, comunicando oportunamente as atualizações em relação às eliminatórias da Copa do Mundo.[242] Posteriormente, a FIFA decidiu não banir a Rússia de suas competições, determinando que a equipe terá de jogar sob a bandeira da União de Futebol da Rússia, sem utilizar seu hino e mandando seus jogos com portões fechados e em campo neutro, enquanto a Associação Polonesa de Futebol manteve sua posição de não enfrentar a equipe russa em qualquer hipótese, independentemente do nome a ser utilizado por ela.[243]

A 27 de fevereiro, Roman Yaremchuk, jogador ucraniano que joga no Benfica, e a Ucrânia, foram homenageados pelo clube e os adeptos que assistiam ao jogo com o Vitória de Guimarães, sendo recebido com uma enorme ovação e com muitas bandeiras e cartolinas com homenagens à Ucrânia, ao entrar em jogo como capitão da equipa, aos 61 minutos.[244]

Mercado financeiro

Bolsa de Moscou suspendeu temporariamente todas as negociações em seus mercados em 24 de fevereiro às 8h05, horário de Moscou,[245][246] antes de retornar às 10h.[247][248] A Bolsa de São Petersburgo também suspendeu as negociações até novo aviso.[249] Como resultado da invasão, os preços do petróleo Brent subiram acima de cem dólares o barril pela primeira vez desde 2014[250] enquanto os mercados da Ásia caíram.[251][252] Da mesma forma, os mercados da Oceania despencaram, com a Australian Securities Exchange e a New Zealand Exchange (NZX)[nota 1] ambas fechando mais de 3%.[253][254]

Em 26 de fevereiro, a liderança da União Europeia e o governo dos Estados Unidos afirmaram que removeriam sete instituições bancárias russas do sistema financeiro global SWIFT, a mais forte retaliação financeira imposta contra a Rússia desde o começo do conflito.[255][256]

A 27 de fevereiro, a BP, um dos maiores investidores estrangeiros em solo russo, anunciou a sua saída da maior petrolífera russa, a Rosneft.[257]

Ver também

Notas e referências

Notas

  1.  Artigo em inglês
  1.  Tropas russas invadiram a Ucrânia a partir do território bielorrusso.[2]
  2.  Alegadamente, mísseis contra a Ucrânia foram lançados da Transnístria.[3]

Referências

  1.  Lister, Tim; Kesa, Julia. «Ukraine says it was attacked through Russian, Belarus and Crimea borders»CNN. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  2.  Murphy, Palu (24 de fevereiro de 2022). «Troops and military vehicles have entered Ukraine from Belarus». CNN. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 23 de fevereiro de 2022
  3.  Intellinews, bne (24 de fevereiro de 2022). «Moldova tightens security after explosions heard close to Russia-backed Transnistria»bne Intellinews (em English). bne Intellinews. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022Residents of the Russia-backed separatist republic of Transnistria in eastern Moldova and towns in territory controlled by Chisinau reported hearing explosions earlier today. Social media was flooded with reports of loud blasts, which were initially thought to have been an attack from within Transnistria, where Russia has around 1,500 troops, on Ukraine. A video described as a rocket attack from Transnistria has been circulating on Twitter.
  4.  «NATO allies to provide more weapons to Ukraine, Stoltenberg says»Reuters. Consultado em 25 de fevereiro de 2022NATO Secretary-General Jens Stoltenberg said on Friday the alliance was deploying parts of its combat-ready response force and would continue to send weapons to Ukraine, including air defences
  5.  https://www.barrons.com/news/eu-countries-to-send-fighter-jets-to-ukraine-borrell-01645994409
  6.  «Líder da Chechênia anuncia envio de tropas para a Ucrânia». Poder 360. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  7.  https://ghostarchive.org/archive/TlI4q
  8.  «Ukraine invasion: Many of the country's defence forces are young, inexperienced, and mystified by events». Skynews. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  9.  Julian E., Barnes; Michael, Crowley; Eric, Schmitt (10 de janeiro de 2022). «Russia Positioning Helicopters, in Possible Sign of Ukraine Plans»The New York Times (em inglês). Consultado em 20 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 22 de janeiro de 2022
  10.  Bengali, Shashank (18 de fevereiro de 2022). «The U.S. says Russia's troop buildup could be as high as 190,000 in and near Ukraine.»The New York Times (em inglês). Consultado em 18 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2022
  11.  «Кадыров: более 12 тысяч бойцов выразили готовность к отправке на Украину» (em russo). RIA. 25 de fevereiro de 2022
  12. ↑ Ir para:a b c The military balance 2021. Abingdon, Oxon: International Institute for Strategic Studies. 2021. ISBN 978-1032012278
  13.  Seddon, Max (27 de fevereiro de 2022). «Russia admits its armed forces have suffered casualties»Financial Times
  14.  «Russia Says Destroyed Over 70 Ukraine Military Targets»The Moscow Times (em inglês). 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  15.  Ostroukh, Andrey (24 de fevereiro de 2022). «Military transport aircraft crashes in southern Russia -Interfax»Reuters.comReuters. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  16.  «Ukrainian minister says Russia lost some 4,300 men in invasion»Reuters (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  17. ↑ Ir para:a b c d e «Ukraine live updates: Fighting reaches Kyiv streets as Russia attacks»BBC News. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  18. ↑ Ir para:a b Karmanau, Yuras; Isachenkov, Vladimir; Litvinova, Dasha; Heintz, Jim (25 de fevereiro de 2022). «President refuses to flee, urges Ukraine to 'stand firm'»AP News. Associated Press. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  19.  «Ukraine says it shot down large Russian plane»BBC News. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  20. ↑ Ir para:a b «What are the reported casualty figures so far?»BBC News. 25 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2022
  21.  «Explosions heard across Ukraine as Russian military operation begins»Al Arabiya English (em inglês). 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  22.  «Russia Says Destroyed Over 70 Ukraine Military Targets»The Moscow Times. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  23.  «"Counter offensive" ongoing in Donbas, says Russian military»CNN. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  24.  «Over 470 Ukrainian troops surrender near Kharkiv - Russian Defense Ministry»Interfax. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
  25. ↑ Ir para:a b c «Russian Armed Forces destroy 821 Ukrainian military infrastructure facilities - Russian Defense Ministry». Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  26. ↑ Ir para:a b Брифинг официального представителя Минобороны России (em russo), consultado em 25 de fevereiro de 2022
  27.  «Russian Defense Ministry reports use of Navy, 8 Ukrainian military boats destroyed»Interfax. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  28. ↑ Ir para:a b «Ukraine's President Says 137 Dead After First Day Of Fighting». ndtv.com. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  29.  «Ukrainian military plane shot down, five killed – authorities»Reuters (em inglês). 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  30.  «Russia's invasion of Ukraine kills 352 civilians, including 14 children»Reuters (em inglês). 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
  31.  Gutman, Matt. «422,000 refugees have left Ukraine for neighboring countries UNHCR spokesman tells ABC's @mattgutmanABC». ABC News via Twitter. Consultado em 27 de fevereiro de2022Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  32.  Guerreiro, João Francisco (25 de fevereiro de 2022). «Bielorrússia no raio de ação das sanções da UE. Lista define ″indivíduos e entidades″»www.dn.pt. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  33.  «Russia's reported military action so far»BBC. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  34.  Morin, Rebecca (24 de fevereiro de 2022). «World leaders condemn Russian invasion of Ukraine; EU promises 'harshest' sanctions – live updates»USA Today. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
  35.  Stewart, Briar; Seminoff, Corinne; Kozlov, Dmitry (24 de fevereiro de 2022). «More than 1,700 people detained in widespread Russian protests against Ukraine invasion»CBC News. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
  36.  «NATO to deploy thousands of commandos to nations near Ukraine»Al Jazeera. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  37.  Herb, Jeremy; Starr, Barbara; Kaufman, Ellie (24 de fevereiro de 2022). «US orders 7,000 more troops to Europe following Russia's invasion of Ukraine»CNNA invasão da Rússia ao seu vizinho na Ucrânia é o maior ataque militar convencional visto desde a Segunda Guerra Mundial, disse um alto funcionário da defesa na quinta-feira, descrevendo as observações dos EUA sobre o conflito em andamento.
  38.  «Istanbul Document 1999». Organization for Security and Co-operation in Europe. 19 de novembro de 1999. Consultado em 21 de julho de 2015
  39.  Harding, Luke; Borger, Julian; Chrisafis, Angelique (2 de abril de 2008). «Bush-Putin row grows as pact pushes east»The Guardian. Consultado em 15 de fevereiro de 2022
  40.  Dawar, Anil (4 de abril de 2008). «Putin warns Nato over expansion»The Guardian. Consultado em 15 de fevereiro de 2022The Russian president, Vladimir Putin, today repeated his warning that Moscow would view any attempt to expand NATO to its borders as a 'direct threat'.
  41.  Chifu, Iulian; Nantoi, Oazu; Sushko, Oleksandr (2009). «Russia–Georgia War of August 2008: Ukrainian Approach». The Russian Georgian War: A trilateral cognitive institutional approach of the crisis decision-making process (PDF)Bucharest: Editura Curtea Veche. ISBN 978-973-1983-19-6. Consultado em 21 de fevereiro de 2016Cópia arquivada (PDF) em 30 de setembro de 2018
  42.  Remarks concerning Ukraine, Vladimir Putinmakes a statement following the Security Council meeting on Donbass recognition Vídeo no YouTubeRT, 21 de fevereiro de 2022
  43.  «Rada removes Yanukovych from office, schedules new elections for May 25»Interfax-Ukraine. 24 de fevereiro de 2014. Consultado em 15 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 10 de fevereiro de 2020
  44.  Sindelar, Daisy (23 de fevereiro de 2014). «Was Yanukovych's Ouster Constitutional?»Radiofreeeurope/Radioliberty. Radio Free Europe/Radio Liberty. Consultado em 25 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 29 de julho de 2020
  45.  Feffer, John (14 de março de 2014). «Who Are These 'People,' Anyway?»HuffPostBuzzfeed. Consultado em 17 de março de 2014. Arquivado do original em 18 de março de 2014. At that point, his own party abandoned him and called for a vote to take place. Parliament then voted to remove Yanukovych from office by a margin of 328 to 0.
  46.  Polityuk, Pavel; Robinson, Matt; Baczynska, Gabriela; Goettig, Marcin; Graff, Peter; Elgood, Giles (22 de fevereiro de 2014). Roche, ed. «Ukraine parliament removes Yanukovich, who flees Kiev in "coup"»Reuters. Kyiv: Thomson Corporation. Consultado em 18 de novembro de 2020. Arquivado do original em 9 de junho de 2016. Underscoring Ukraine's regional divisions, leaders of Russian-speaking eastern provinces loyal to Yanukovich voted to challenge anti-Yanukovich steps by the central parliament.
  47.  Fisher, Max (3 de setembro de 2014). «Everything you need to know about the Ukraine crisis»Vox (em inglês). Vox Media. Consultado em 24 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 22 de janeiro de 2022
  48.  Grytsenko, Oksana; Vlasova, Anastasia (12 de abril de 2014). «Armed pro-Russian insurgents in Luhansk say they are ready for police raid»Kyiv Post. Luhansk: Businessgroup LLC. Consultado em 1 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 12 de abril de 2014
  49.  Ragozin, Leonid (16 de março de 2019). «Annexation of Crimea: A masterclass in political manipulation»aljazeera.com (em inglês). RigaAl Jazeera. Consultado em 24 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 8 de maio de 2020
  50.  Duggal, Hanna (25 de janeiro de 2022). «Infographic: Military capabilities of Russia and Ukraine»aljazeera.comAl Jazeera. Consultado em 15 de fevereiro de 2022
  51.  «Relations with Ukraine»NATO. NATO. 11 de janeiro de 2020. Consultado em 15 de fevereiro de 2022
  52.  Getmanchuk, Alyona (30 de setembro de 2020). «Russia as aggressor, NATO as objective: Ukraine's new National Security Strategy»atlanticcouncil.orgAtlantic Council. Consultado em 15 de fevereiro de 2022
  53.  «Zelensky enacts strategy for de-occupation and reintegration of Crimea»Ukrinform. Governo da Ucrânia. 24 de março de 2021. Consultado em 15 de fevereiro de 2022
  54.  Putin, Vladimir (12 de julho de 2021). «Article by Vladimir Putin 'On the Historical Unity of Russians and Ukrainians'»The Kremlin. Governo da Rússia. Consultado em 1 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 25 de janeiro de 2021
  55.  Snyder, Timothy D. (18 de janeiro de 2022). «How to think about war in Ukraine»Thinking about... (newsletter)Substack. Consultado em 25 de janeiro de 2021. Arquivado do original em 19 de janeiro de 2022. Historically speaking, the idea that a dictator in another country decides who is a nation and who is not is known as imperialism.
  56.  Lucas, Edward (15 de setembro de 2020). «Why Putin's history essay requires a rewrite»The Times. Times Newspapers. Consultado em 25 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2022
  57.  Roth, Andrew (7 de dezembro de 2021). «Putin's Ukraine rhetoric driven by distorted view of neighbour»The Guardian. Consultado em 25 de janeiro de 2021. Arquivado do original em 7 de dezembro de 2021
  58.  Dickinson, Peter; Haring, Melinda; Lubkivsky, Danylo; Motyl, Alexander; Whitmore, Brian; Goncharenko, Oleksiy; Fedchenko, Yevhen; Bonner, Brian; Kuzio, Taras (15 de julho de 2021). «Putin's new Ukraine essay reveals imperial ambitions»Atlantic Council. Consultado em 25 de janeiro de 2021. Arquivado do original em 15 de julho de 2021
  59.  Wilson, Andrew (23 de dezembro de 2021). «Russia and Ukraine: 'One People' as Putin Claims?»Royal United Services Institute. Consultado em 25 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 24 de janeiro de 2022
  60.  Taylor, Paul (23 de novembro de 2021). «Ukraine: NATO's original sin»PoliticoAxel Springer SE. Consultado em 1 de fevereiro de 2022The result heightened Kremlin's fears of encirclement and of losing the strategic depth that enabled Russia to prevail over Western invaders twice ... no amount of assurances that NATO is not a threat to Russia, that its purpose is purely defensive or that none of its weapons would ever be used except in response to an attack could assuage Moscow.
  61.  Guyer, Jonathan (27 de janeiro de 2022). «How America's NATO expansion obsession plays into the Ukraine crisis»Vox. Vox Media. Consultado em 20 de fevereiro de 2022To the West, it's a statement of autonomy; to Russia, it's a threat.
  62.  Lee, Matthew; Cook, Lorne (7 de janeiro de 2022). «US, NATO rule out halt to expansion, reject Russian demands»AP News (em inglês). Associated Press. Consultado em 24 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 24 de janeiro de 2022
  63.  Agencies (13 de setembro de 2014). «Putin wants to destroy Ukraine and restore Soviet Union, says Yatseniuk»The Guardian. Consultado em 25 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2022
  64.  Bullough, Oliver (28 de março de 2014). «Vladimir Putin: The rebuilding of 'Soviet' Russia». BBC. Consultado em 25 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 24 de janeiro de 2022. 'He does not understand that the collapse of the Soviet system was predetermined, therefore he believes his mission is to restore the Soviet system as soon as possible,' he (Vladimir Bukovsky) says.
  65.  Rubin, Trudy (11 de janeiro de 2022). «Putin wants to reestablish the Russian empire. Can NATO stop him without war?»The Philadelphia InquirerInterstate General Media. Consultado em 25 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2022. He wants to rebuild the former Soviet sphere of influence that extended from Central Europe through Central Asia, and views this effort as a restoration of Russian greatness.
  66.  «Lithuanian president: Russia's attempts to create 'zones of influence' will not be tolerated»LRT English. Photograph by Office of the Lithuanian President. Lithuanian National Radio and TelevisionBaltic News Service. 20 de dezembro de 2021. Consultado em 25 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2022
  67.  Wiktor, Szary; Sobczak, Pawel; Emmott, Robin; Sytas, Andrius; Muller, Robert; Dagenborg, Joachim (20 de junho de 2016). Boulton, ed. «In push for equal NATO status, Poland asks for flashpoint troops»Reuters. Thomson Corporation. Consultado em 25 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2022
  68.  Tétrault-Farber, Gabrielle; Balmforth, Tom (17 de dezembro de 2021). «Russia demands NATO roll back from East Europe and stay out of Ukraine»Reuters (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  69.  MacKinnon, Mark (21 de dezembro de 2021). «Putin warns of unspecified military response if U.S. and NATO continue 'aggressive line'»The Globe and Mail (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  70.  «Putin Says Conflict in Eastern Ukraine 'Looks Like Genocide'»AFPThe Moscow Times. 10 de dezembro de 2021
  71.  «Путин заявил о геноциде на Донбассе»Rossiyskaya Gazeta (em russo). 9 de dezembro de 2021
  72. ↑ Ir para:a b «US accuses Moscow of creating Ukraine invasion pretext with 'genocide' claims»AFPFrance 24. 15 de fevereiro de 2021
  73.  Vasilyeva, Nataliya (19 de fevereiro de 2022). «Russians accuse Ukrainians of genocide as they pave way for potential invasion»The Telegraph
  74.  «Report on the human rights situation in Ukraine» (PDF). OHCHR. 15 de junho de 2014
  75.  «Civic Space and Fundamental Freedoms in Ukraine» (PDF). OHCHR. 2021
  76.  «Daily and spot reports from the Special Monitoring Mission to Ukraine». OSCE
  77.  «Ad hoc Report on the situation of national minorities in Ukraine adopted on 1 April 2014». Council of Europe. 2 de abril de 2014. Cópia arquivada em 4 de fevereiro de 2022
  78.  «DISINFORMATION ABOUT THE CURRENT RUSSIA-UKRAINE CONFLICT – SEVEN MYTHS DEBUNKED»Directorate-General for European Neighbourhood Policy and Enlargement Negotiations (Nota de imprensa) (em inglês). 24 de janeiro de 2022. Consultado em 22 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2022
  79.  «United States: Russia's claim of 'genocide in Ukraine' is reprehensible falsehood»Ukrinform. 17 de fevereiro de 2022. Consultado em 22 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2022. The Embassy of the United States of America in Ukraine called Russia's claim of "genocide in Ukraine" reprehensible falsehood.
  80.  «US condones forceful assimilation of Russians in Ukraine – Russian ambassador to US»TASS. 18 de fevereiro de 2021. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2022
  81. ↑ Ir para:a b c «Ucrânia não é nazista, mas tem milícias neonazistas»Poder360. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  82.  Tecedeiro, Helena (25 de fevereiro de 2022). «Zelensky vs Putin. O frente-a-frente entre o ″palhaço″ e o espião»www.dn.pt. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  83. ↑ Ir para:a b Mark MacKinnon and Adrian Morrow. «Putin orders snap nuclear drill». The Globe and Mail. p. A3
  84.  «Ukraine: How big is Russia's military build-up?»BBC News. 17 de fevereiro de 2022
  85.  «Ukraine, West accuse Russia of trying to create pretext for invasion after shelling in east»MSN. 17 de fevereiro de 2022
  86.  Light, Felix (20 de fevereiro de 2022). «In the Closest Russian City to Ukraine's Separatist Region, There Are Few Signs of Refugees»The Moscow Times. Consultado em 20 de fevereiro de 2022
  87.  «Russian-backed separatists announce civilian evacuation from eastern Ukraine as escalation stokes Russian invasion fears»NBC News. 18 de fevereiro de 2022
  88.  Smith, Alexander (18 de fevereiro de 2022). «Warning siren sounds in rebel-held capital in east Ukraine -Reuters witness»MSN News
  89.  «Ukraine conflict: Rebels declare general mobilisation as fighting grows»BBC News (em inglês). 19 de fevereiro de 2022. Consultado em 19 de fevereiro de 2022
  90.  «47 shelling incidents leave 5 injured in Donbas». Kyiv Independent. 18 de fevereiro de 2022. Consultado em 18 de fevereiro de 2022
  91.  «How Russian proxy forces are attempting to provoke the Ukrainian army and are lying about a new Ukrainian offensive». NV.UA. 18 de fevereiro de 2022. Consultado em 18 de fevereiro de 2022
  92.  ФСБ сообщила о попадании снаряда в погранпункт на границе с ДНР [The FSB reported that a shell hit the border checkpoint on the border with the DPR]RBK Daily (em russo). RBK Group. 21 de fevereiro de 2022. ISSN 1991-0703OCLC 849495462. Consultado em 22 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 22 de fevereiro de 2022
  93.  «Российские военнослужащие уничтожили пять диверсантов с Украины при нарушении границы» (em russo). TASS. 21 de fevereiro de 2022
  94.  «Russia Says Border Facility Near Ukraine Destroyed in Shell Attack». The Moscow Times. 21 de fevereiro de 2022. Consultado em 21 de fevereiro de 2022
  95.  «Two Ukraine soldiers, civilian killed in shelling»Al-Arabiyah (em English). 21 de fevereiro de 2022. Consultado em 22 de fevereiro de 2022
  96.  «'Dumb and lazy': the flawed films of Ukrainian 'attacks' made by Russia's 'fake factory'»The Guardian. 21 de fevereiro de 2022. Consultado em 22 de fevereiro de 2022
  97.  «Four Russian false flags that are comically easy to debunk». The Telegraph. 21 de fevereiro de 2022. Consultado em 22 de fevereiro de 2022
  98.  «Russia's 'Idiotic' Disinformation Campaign Could Still Lead to War in Ukraine». Vice Media. 21 de fevereiro de 2022. Consultado em 22 de fevereiro de 2022
  99.  Mazneva, Elena; Chourisna, Kateryna (22 de fevereiro de 2022). «Ukraine Power Plant Damaged During Two Days of Shelling»Bloomberg. Consultado em 23 de fevereiro de 2022
  100.  «Putin orders troops into separatist-held parts of Ukraine». CNN. 21 de fevereiro de 2022
  101.  Philp, Catherine; Wright, Oliver; Brown, Larissa (22 de fevereiro de 2022). «Putin sends Russian tanks into Ukraine»The Times (em inglês)
  102.  «Putin orders troops into eastern Ukraine on 'peacekeeping duties'»The Guardian. 21 de fevereiro de 2022
  103.  «Ucraina, i primi soldati russi nel Donbass»la Repubblica (em italiano). 22 de fevereiro de 2022. Consultado em 21 de fevereiro de 2022
  104.  «Putin's Ukraine peacekeepers "aren't fooling anyone," US warns»Newsweek (em inglês). 21 de fevereiro de 2022
  105.  «Chilling social media footage emerges of convoys of Russian military equipment entering Donbas in Ukraine»Sky News (em inglês). 22 de fevereiro de 2022
  106.  «Russian troops in east Ukraine an 'invasion,' White House declares - National»Global News (em inglês). Consultado em 22 de fevereiro de 2022
  107.  Zinets, Natalia; Williams, Matthias (22 de fevereiro de 2022). «Ukrainian president drafts reservists but rules out general mobilisation for now»Reuters (em inglês). Consultado em 23 de fevereiro de 2022
  108.  Kingsley, Thomas (23 de fevereiro de 2022). «Ukraine to introduce a state of emergency and tells its citizens to leave Russia immediately»The Independent. Consultado em 23 de fevereiro de 2022
  109.  «Ukraine's Parliament approves state of emergency»reuters.com. Reuters. 23 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022The state of emergency comes into force at midnight local time (1000 GMT). It will last 30 days and can be extended for another 30 days.
  110.  Litvinova, Dasha (23 de fevereiro de 2022). «Russia evacuates embassy in Ukraine as crisis escalates»Associated Press. Consultado em 23 de fevereiro de 2022
  111.  «Ukraine hit by more cyberattacks, destructive malware»Associated Press (em inglês). 23 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  112.  News, A. B. C. «Putin gets no support from UN Security Council over Ukraine»ABC News (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  113.  CNN, Amy Woodyatt. «Kenya's UN ambassador slams Russia and compares Ukraine crisis to Africa's colonial past»CNN. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  114. ↑ Ir para:a b «'It's too late': Russian move roils UN meeting on Ukraine»AP NEWS (em inglês). 23 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  115.  «U.S. Says Russia Will Face U.N. Security Council Resolution»WSJ (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  116.  «Russian President Vladimir Putin announces military assault against Ukraine in surprise speech»MSN (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  117.  «Путин принял решение о проведении операции по денацификации и демилитаризации Украины»TASS (em russo). 24 de fevereiro de 2022
  118.  «Putin reconhece independência de regiões separatistas na Ucrânia e prevê envio de tropas para 'manutenção da paz'»BBC News Brasil. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  119.  «Ukraine conflict: Russia announces special military operation in Donbas»BBC News. 24 de fevereiro de 2022
  120.  «Russia's Putin Announces Military Operation in Ukraine»The Moscow Times. 24 de fevereiro de 2022
  121.  «Putin announces 'special military operation' in Ukraine»POLITICO (em inglês). 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  122.  Osborn, Andrew; Zinets, Natalia (23 de fevereiro de 2022). «Russian forces invade Ukraine with strikes on major cities»Reuters. Consultado em 23 de fevereiro de 2022
  123.  Keith, Collins; Lazaro, Gamio; Scott, Reinhard (23 de fevereiro de 2022). «Maps: Tracking the Russian Invasion of Ukraine»The New York Times. Consultado em 23 de fevereiro de 2022
  124.  Isachenkov, Vladimir; Litvinova, Dasha; Karmanau, Yuras; Heintz, Jim (23 de fevereiro de 2022). «Russia attacks Ukraine as defiant Putin warns US, NATO»AP News. Consultado em 23 de fevereiro de 2022
  125.  «Генштаб ВС Украины отрицает информацию о высадке российской армии в Одессе» [O Estado Maior das Forças Armadas da Ucrânia nega informações sobre o desembarque do exército russo em Odessa]Kommersant (em russo). 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  126.  «Operations in Flight Information Regions: FIR LVIV (UKLV), FIR KYIV (UKBV), FIR DNIPROPETROVSK (UKDV), FIR SIMFEROPOL (UKFV), FIR ODESA (UKOV)»EASA (em inglês)
  127.  «Ukraine-Russia crisis: Live updates». Cnn.com. 1 de janeiro de 2000. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  128.  «Russia has launched its war in Ukraine». Vox. 23 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  129.  «Russia takes military action in Ukraine as UN meets»www.aljazeera.com (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  130.  Troianovski, Anton; MacFarquhar, Neil (23 de fevereiro de 2022). «Ukraine Live Updates: Russia Begins Invasion From Land and Sea»The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  131.  «Russia-Ukraine crisis live news: Putin has launched 'full-scale invasion', says Ukrainian foreign minister – latest updates | World news»The Guardian. 16 de julho de 2018. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  132.  «Ukraine: Troops moving in from Belarus»bbc.com. BBC. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Multiple reports are now quoting Ukrainian officials as saying troops in Belarus are joining the Russian attack, meaning the offensive is now also coming from Ukraine's north.
  133.  «Державний кордон України піддався атаці російських військ з боку РФ та РБ»
  134.  «Hero Ukrainian soldier 'blows himself up on bridge' to stop Russians crossing»The Sun (em inglês). 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  135.  «В Офисе президента подтвердили захват россиянами Чернобыльской АЭС»UNIAN (em russo). 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  136.  Reuters (24 de fevereiro de 2022). «Chernobyl power plant captured by Russian forces - Ukrainian official»Reuters. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022 – via www.reuters.com
  137.  Najjar, David Child,Farah. «Russian forces seize Chernobyl site as Ukraine battles rage»www.aljazeera.com (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  138.  «Zelenskiy Says Russian Forces Trying To Take Over Chernobyl Nuclear Power Plant»RadioFreeEurope/RadioLiberty (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  139. ↑ Ir para:a b c Porto, Ana Kotowicz, Carlos Diogo Santos, Carolina Rico, Carolina Carvalho, Inês André Figueiredo, José Carlos Duarte, Ana Sousa, Diogo Paredes, Rita Carvalho, Rita. «Em direto/ UE: Putin e Lavrov deverão ter bens congelados. Tropas russas já estão em Kiev»Observador. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  140.  Figueiredo, Inês André (25 de fevereiro de 2022). «"Heróis da Ucrânia." Treze guardas ucranianos morreram a defender pequena ilha de invasão russa»Observador. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  141.  Loc, Samantha; Singh, Maanvi; Oladipo, Gloria; Chao-Fong, Léonie; Rankin, Jennifer; Holmes, Oliver; Harding, Luke; Baloch, Shah Meer (25 de fevereiro de 2022). «Russia-Ukraine latest news: Zelenskiy bans Ukrainian men aged 18–60 from leaving the country after invasion – live updates»The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 25 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  142.  Regan, Helen; Hallam, Jonny. «Ukrainian capital Kyiv targeted with missile fire, official says»CNN. Consultado em 25 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2022
  143.  «Explosions heard in Kyiv, official says enemy aircraft downed»Reuters (em inglês). 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2022
  144.  Barnes, Julian E. (25 de fevereiro de 2022). «Russian forces are meeting more resistance near Kyiv and Kharkiv than farther south, analysts say.»The New York Times. Consultado em 25 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2022
  145.  Graham-Harrison, Emma; Harding, Luke; Boffey, Daniel; Elias, Visontay (25 de fevereiro de 2022). «Ukraine invasion: Zelenskiy strikes defiant tone as explosions ring out in Kyiv»The Guardian (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2022
  146.  Polityuk, Pavel; Baczynska, Gabriela; Lawson, Hugh. «Ukraine ministry says Russia hit 33 civilian sites in last 24 hrs -Interfax»Yahoo Finance. Reuters/Interfax. Consultado em 25 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2022
  147. ↑ Ir para:a b «Ukraine-Russia invasion: Ukraine says Russian rockets hit Kyiv overnight»BBC News (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
  148.  Osborn, Andrew; Zinets, Natalia (23 de fevereiro de 2022). «Russian forces invade Ukraine with strikes on major cities»Reuters. Consultado em 23 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
  149.  Mathers, Matt (25 de fevereiro de 2022). «Chernobyl radiation 'exceeds control levels' in multiple areas being seized by Russia»The Independent (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2022
  150.  Polityuk, Pavel (25 de fevereiro de 2022). «Ukraine reports higher but "not critical" Chernobyl radiation»Reuters (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2022
  151.  Marson, James. «Zelensky Says Russia Is Striking Military and Civilian Targets»www.wsj.comWall Street Journal. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  152.  «Putin tells Xi that Russia willing to hold high-level talks with Ukraine -China's CCTV»financialpost.com. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  153.  «Twitter de Ragip Soylu»Twitter. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  154.  Gonçalves, Ana Kotowicz, Carlos Diogo Santos, Carolina Rico, Carolina Carvalho, Inês André Figueiredo, José Carlos Duarte, Ana Sousa, Diogo Paredes, Rita Carvalho, Rita Porto, Rui Pedro Antunes, Inês Santinhos. «Em direto/ UE aprova congelamento de bens de Putin e Lavrov. Ouvem-se de novo fortes explosões em Kiev»Observador. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  155.  Lamothe, Daniel (25 de fevereiro de 2022). «Airspace over Ukraine remains contested, with no one in control, Pentagon says»The Washington Post (em inglês). Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  156.  Cooper, Helene (25 de fevereiro de 2022). «Russian forces have lost some momentum, Pentagon official says.»The New York Times. Consultado em 25 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2022
  157.  «Putin tells Ukrainian military to overthrow Zelensky – follow live»The Independent (em inglês). 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  158.  «Ukraine-Russia news live: Troops enter Kyiv as Putin makes offer of Minsk peace talks»Sky News (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  159.  «Kyiv residents take up arms as Russia advances»BBC News (em inglês). 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  160.  Bengali, Shashank; Bigg, Matthew Mpoke. «Live Updates: Kyiv Rocked by Explosions for Second Night»The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  161.  «Russian Navy Carries Out Amphibious Assault Near Mariupol»The Maritime Executive (em inglês). Consultado em 26 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2022
  162.  Sangal, Aditi; Vogt, Adrienne; Woodyatt, Amy; Picheta, Rob; Upright, Ed; Yeung, Jessie; Renton, Adam; Macaya, Melissa; Wagner, Meg (25 de fevereiro de 2022). «Heavy fighting reported to the south of Kyiv»CNN. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  163.  «Ukraine says it repulses major attack on Kyiv base, downs 2 Russian transport planes». The Times of Israel. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  164.  Робейко, Ольга. «Бой за Васильков завершился победой ВСУ» [The battle for Vasilkov ended with the victory of the Armed Forces of Ukraine]Unian (em russo). Consultado em 26 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2022
  165.  Grady, Siobhán; Kornfield, Meryl (25 de fevereiro de 2022). «Multiple explosions rock Kyiv as Russian forces target city»Washington Post (em inglês). Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  166.  «Ukraine military says it repels Russian troops' attack on Kyiv base»Reuters (em inglês). 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  167.  Perera, Ayeshea (25 de fevereiro de 2022). «Heavy fighting reported around Kyiv»BBC News (em inglês). Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  168.  «Live Updates: Russian Fighters Close In on 3 Cities in Ukraine - The New York Times»web.archive.org. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  169.  Pearson, James; Satter, Raphael (26 de fevereiro de 2022). «Internet in Ukraine disrupted as Russian troops advance»Reuters (em inglês). Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  170.  Tsvetkova, Maria. «Russian forces capture Ukrainian city, Interfax reports, amid missile strikes»Reuters (em inglês). Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  171.  «Ukrainian city of Melitopol not in Russian hands, British minister says»Reuters (em inglês). Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  172. ↑ Ir para:a b c Clark, Mason; Barros, George; Stepanenko, Katya (26 de fevereiro de 2022). «Russia-Ukraine Warning Update: Russian Offensive Campaign Assessment, February 26»Institute for the Study of War (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  173.  «Chechen leader, a Putin ally, says his forces deployed to Ukraine»www.aljazeera.com (em inglês). Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  174. ↑ Ir para:a b c «Ukraine Conflict Update 9: February 26, 2022»Critical Threats. Institute for the Study of War. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  175.  «U.S., British Officials Say Russia Slowed By Logistics, 'Viable Ukrainian Resistance'»Radio Free Europe/Radio Liberty. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  176.  Lima, António Saraiva (27 de fevereiro de 2022). «Tropas russas entram na segunda maior cidade da Ucrânia»PÚBLICO. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  177.  «Kharkiv under full Ukrainian control, regional governor says»www.aljazeera.com (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  178.  «Lviv: para já, é uma das cidades mais pacíficas da Ucrânia»SIC Notícias. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  179.  Reuters (27 de fevereiro de 2022). «Ukraine says it downed missile launched by Russian bomber flying over Belarus»Reuters (em inglês). Consultado em 28 de fevereiro de 2022
  180.  Grosso, Marta (27 de fevereiro de 2022). «Guerra na Ucrânia. Putin põe forças de dissuasão nuclear em alerta máximo - Renascença»Rádio Renascença. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  181.  McTaggart, India; Rowan, Claudia; Styllis, George; White, Josh; Oliphant, Roland (27 de fevereiro de 2022). «Russia-Ukraine latest: Three-mile column of Russian troops and tanks 'moving towards Kyiv'»The Telegraph (em inglês). ISSN 0307-1235. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
  182.  MacNamee, Garreth. «'We will hold the Kremlin accountable': International anger as Russia attacks Ukraine»TheJournal.ie. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
  183.  «U.S. Says Russia Will Face U.N. Security Council Resolution»Wall Street Journal. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
  184.  Demianyk, Graeme (24 de fevereiro de 2022). «Boris Johnson Condemns Russia's 'Unprovoked Attack' On Ukraine»HuffPost UK. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
  185.  Parti, Tarini (24 de fevereiro de 2022). «Biden Calls Putin's Ukraine Actions an 'Unprovoked and Unjustified' Attack»Wall Street Journal. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
  186.  Blanchfield, Mike; Berthiaume, Lee. «Trudeau condemns Russia's attack on Ukraine, says Russia will suffer consequences»CP24. The Canadian Press. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
  187.  Leesman, Madeline (24 de fevereiro de 2022). «EU to hit Russia With New Sanctions Over Its 'Barbaric' Invasion of Ukraine»Townhall. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
  188.  Rankin, Jennifer; Holmes, and Oliver; Lock, Samantha; Harding, Luke; Boffey, Daniel; Boffey, Daniel; Chrisafis, Angelique; O'Carroll, Lisa; Roth, Andrew (24 de fevereiro de 2022). «Ukraine crisis latest news: Russia invading on multiple fronts, former Ukrainian defence minister says»The GuardianISSN 0261-3077. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
  189.  «At U.N., Russia vetoes U.S. resolution condemning Ukraine invasion»The Washington Post. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
  190.  Davidson, Helen; Gabbatt, Adam; Taylor, Harry; Bartholomew, Jem; Bryant, Miranda; Walker, Shaun; Connolly, Kate (26 de fevereiro de 2022). «Russia-Ukraine latest news: gunfights continue in Kyiv as Germany sends anti-tank weapons and missiles – live»The Guardian
  191.  «Poland and Baltic countries trigger consultations under NATO article 4»CNN. 23 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
  192.  Timsit, Annabelle; Rauhala, Emily (24 de fevereiro de 2022). «NATO 'more united and determined than ever' after Russia's 'brutal act of war' on Ukraine»The Washington Post. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
  193.  «NATO puts warplanes on alert, to increase troop presence on eastern flank»The Star. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
  194.  «NATO leaders agree to bolster eastern forces after invasion»ABC News. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
  195. ↑ Ir para:a b «NATO Agrees To Partial Deployment Of Response Force To Eastern Member Countries»RadioFreeEurope/RadioLiberty. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
  196.  Coleman, Julie (25 de fevereiro de 2022). «NATO takes command of US carrier strike group as allies send more jets and warships to deter Russia's threat against Ukraine»Business Insider. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
  197.  «Russia threatens Finland and Sweden over potential NATO membership». Washignton Post. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  198.  «Finnish President: Putin's mask comes off, showing "cold face of war"». Yle. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  199.  «Russia-Ukraine live updates: Ukrainian forces hold Kyiv amid fierce fighting as Russian advance slows». Washigton Post. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  200.  «Sweden's position on not joining NATO remains in place: Premier». Anadolu Agency. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  201.  «Suécia e Finlândia reiteram seu direito de aderir à Otan». G1. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  202. ↑ Ir para:a b c Siza, Rita (27 de fevereiro de 2022). «Putin faz cair mais um dos tabus da UE, que vai financiar a compra de armas para as forças ucranianas»PÚBLICO. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  203.  Kayali, Laura (27 de fevereiro de 2022). «EU to ban Russia's RT, Sputnik media outlets, von der Leyen says»Politico. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  204.  «'Watershed moment': EU to buy and deliver weapons to Ukraine»Euronews. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  205.  «Ukraine one of us and we want them in EU, von der Leyen tells Euronews»euronews (em inglês). 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
  206.  «Germany commits 100 billion euros to new armed forces fund»AP. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  207.  «Germany to Boost Military Spending in Latest Historic Shift»Bloomberg. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  208.  «Zelensky ligou a Marcelo: "Juntos somos mais fortes"»Expresso. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
  209.  «Ucrânia: Nicolás Maduro reafirma "todo apoio" a Vladimir Putin»DW
  210.  «Reações globais ao reconhecimento da Rússia aos separatistas do leste da Ucrânia»The Moscow Times
  211.  «Síria apoia reconhecimento de Putin das regiões separatistas da Ucrânia»Reuters
  212.  «Ukraine: What sanctions are being imposed on Russia?». BBC. 22 de fevereiro de 2022. Consultado em 22 de fevereiro de 2022 [ligação inativa]
  213.  «Британия ввела санкции против 5 российских банков, Ротенберга и Тимченко»RBK Daily. 22 de fevereiro de 2022. Consultado em 22 de fevereiro de 2022 [ligação inativa]
  214.  «Germany shelves Nord Stream 2 pipeline»POLITICO (em inglês). 22 de fevereiro de 2022. Consultado em 23 de fevereiro de 2022
  215.  Chalmers, John; Siebold, Sabine; Emmott, Robin (22 de fevereiro de 2022). «EU agrees sanctions 'to hurt Russia' over Ukraine crisis»Reuters (em inglês). Consultado em 23 de fevereiro de 2022
  216.  «What to know about new U.S. sanctions targeting Russia over Ukraine»www.cbsnews.com (em inglês). Consultado em 23 de fevereiro de 2022
  217.  Cave, Damien (24 de fevereiro de 2022). «Live Updates: Ukraine Says Russia Has Begun Its Invasion - The New York Times»The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  218.  MacNamee, Garreth. «'We will hold the Kremlin accountable': International anger as Russia attacks Ukraine»TheJournal.ie (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  219.  «U.S. Says Russia Will Face U.N. Security Council Resolution»WSJ (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  220.  «Brazil's Bolsonaro embraced the U.S. under Trump. Now he's in 'solidarity' with Russia». The Washington Post. 16 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  221.  «Ainda sem se posicionar sobre guerra, Bolsonaro diz que Brasil defende soberania dos países e que foco é auxiliar brasileiros». G1. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  222.  Demianyk, Graeme (24 de fevereiro de 2022). «Boris Johnson Condemns Russia's 'Unprovoked Attack' On Ukraine»HuffPost UK (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  223.  Parti, Tarini (24 de fevereiro de 2022). «Biden Calls Putin's Ukraine Actions an 'Unprovoked and Unjustified' Attack»Wall Street Journal. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
  224.  «Conselho da Europa»Twitter. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  225.  CNN, Barbara Starr and Jeremy Herb. «NATO Response Force activated for first time»CNN. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  226.  Lusa, Agência (25 de fevereiro de 2022). «OCDE fecha representação em Moscovo e põe termo a processo de adesão da Rússia»Observador. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  227.  Duarte, José Carlos (25 de fevereiro de 2022). «"Traria descrédito à competição." Rússia impedida de participar no próximo Festival Eurovisão da Canção»Observador. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  228.  Manuela, Goucha Soares (27 de fevereiro de 2022). «Pelo menos 15 países da UE já fecharam o seu espaço aéreo à aviação russa. Voar para a Ásia pode ficar mais difícil»Expresso. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  229.  «Portugal fecha espaço aéreo a companhias de aviação russas»www.jn.pt. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
  230.  «Fórmula 1 anuncia cancelamento do Grande Prêmio da Rússia»Portal R7. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  231.  «CEO da F1 diz "procurar soluções" e espera facilidade para substituir GP da Rússia»Portal Terra. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  232.  «Grand Slam de judô de Kazan, na Rússia, é cancelado»GloboEsporte. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  233. ↑ Ir para:a b c «COI pede que federações cancelem ou mudem sede de competições na Rússia»GloboEsporte. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  234. ↑ Ir para:a b c d Alexandre Mota (25 de fevereiro de 2022). «Champions, Fórmula 1 e mais: os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia no esporte»Diário do Nordeste. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  235.  Paralta Gomes, Lídia (25 de fevereiro de 2022). «Comité Olímpico Internacional pede a todas as federações que "cancelem eventos desportivos planeados para a Rússia e Bielorrússia"»Expresso. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  236.  Doggers, Peter (25 de fevereiro de 2022). «Olimpíada da FIDE não será realizada na Rússia; Federação Ucraniana pede banimento da Rússia»Chess.com. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
  237.  Doggers, Peter (27 de fevereiro de 2022). «FIDE Condemns Military Action; Takes Measures Against Russia, Belarus»Chess.com (em inglês). Consultado em 28 de fevereiro de 2022
  238.  «Uefa tira final da Champions da Rússia; Paris será sede»Terra. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  239.  «Polônia, Suécia e República Tcheca se negam a jogar na Rússia pela repescagem da Copa»Yahoo! Esportes. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  240.  «Suécia segue Polônia, se recusa a enfrentar a Rússia nas eliminatórias da Copa do Mundo e pede providências à Fifa»ESPN. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  241.  «Assim como Polônia e Suécia, República Tcheca se recusa a enfrentar a Rússia nas Eliminatórias»ge. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
  242.  «Guerra na Ucrânia: Fifa diz que atualizações sobre a situação das eliminatórias da Copa 'serão comunicadas oportunamente'»Jornal Extra. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  243.  Fernandez, Martín (27 de fevereiro de 2022). «Jogo em campo neutro, sem hino, sem bandeira e sem torcida: o primeiro pacote de sanções da Fifa contra a Rússia»ge. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
  244.  Renascença (27 de fevereiro de 2022). «Ucraniano Yaremchuk emociona-se após homenagem do Benfica e adeptos - Renascença»Rádio Renascença. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
  245.  «Moscow Exchange has suspended trading on all of its markets until further notice»Bolsa de Moscou. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  246.  Teterevleva, Anastasia; Rodionov, Maxim (24 de fevereiro de 2022). «Moscow Exchange suspends trading on all markets»Reuters. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  247.  «Moscow Exchange resumes trading on its markets at 10:00am»Bolsa de Moscou. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  248.  Mudgill, Amit (24 de fevereiro de 2022). «Russian stocks nosedive 20% as trading resumes on Moscow Exchange»The Economic Times. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  249.  «Moscow, Saint Petersburg Exchanges Say Trading Suspended»Agence France-PresseBarron's. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  250.  Lockett, Hudson (24 de fevereiro de 2022). «Oil rises above $100 a barrel for the first time since 2014». The Financial Times. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  251.  Galbraith, Andrew (24 de fevereiro de 2022). «Stocks dive, oil surges as Russia attacks Ukraine». Reuters. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  252.  «Stocks dive, oil surges as Putin issues warning on Ukraine». Nikkei Asia. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  253.  Yang, Samuel (24 de fevereiro de 2022). «ASX plunges by 3 per cent after Russia launches Ukraine invasion; Qantas COVID woes continue»Australian Broadcasting Corporation. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  254.  McDonald, Joe (24 de fevereiro de 2022). «Shares dive, oil soars after Russian action in Ukraine»ABC News. Consultado em 24 de fevereiro de 2022Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
  255.  «Europa, EUA e Canadá devem banir bancos russos do sistema Swift». G1. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
  256.  «UE, EUA e Reino Unido acordam excluir alguns bancos russos do sistema Swift»www.dn.pt. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
  257.  Machado, Alexandra (27 de fevereiro de 2022). «Rosneft tornou-se a maior petrolífera russa com Putin. Saída da BP é muito mais do que economia»Observador. Consultado em 28 de fevereiro de 2022

DIA MUNDIAL DAS DOENÇAS RARAS - 28 DE FEVEREIRO DE 2022

 

Dia Mundial das Doenças Raras

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dia Mundial das Doenças Raras é um dia festivo celebrado no último dia do mês de fevereiro, visando a aumentar a consciência sobre as doenças raras e a melhorar o acesso ao tratamento e à assistência médica dos indivíduos com alguma doença rara e suas famílias.

De iniciativa europeia, foi estabelecido em 2008, escolhendo-se o dia 29 de fevereiro por ser um "dia raro". Para os anos não-bissextos, o dia é 28 de fevereiro.

Ligações externas

Wiki letter w.svgEste artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.Editor: considere marcar com um esboço mais específico.

SÃO ROMÃO DE ANTIOQUIA - 28 DE FEVEREIRO DE 2022

 

Romão de Antioquia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: "'São Romão'" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja São Romão (desambiguação).
São Romão de Antioquia
Tela de Francisco de Zurbarán que representa São Romão de Antioquia com a língua na mão e o menino Várulas a seu lado
MorteAntioquia 
303
Veneração porIgreja CatólicaIgreja Ortodoxa
Festa litúrgica18 de novembro
Gloriole.svg Portal dos Santos

São Romão de Antioquia ou São Romão de Cesareia foi um diácono e mártir cristão da Síria que sofreu o martírio em 303, durante as perseguições contra os cristãos do imperador Galério.

Segundo a narrativa de Aurélio Prudêncio, durante as torturas que padeceu nas mãos de Asclepíades, que tinha tentado arrasar a sua igreja na Síria, foi-lhe cortada a língua para que não continuasse a exortar à conversão dos pagãos. A tradição cristã atribui o facto milagroso a São Romão de ter continuado a falar sem língua. Um menino que o presenciava, chamado Várula (ou Várulas), pôs-se a proclamar a divindade de Cristo, o que fez com que fosse igualmente torturado e decapitado frente à sua própria mãe.

O processo do martírio do santo é conhecido em pormenor graças a um longo hino de Aurélio Prudêncio, com quase mil versos compostos em fins do século IV. Outros historiadores eclesiásticos relataram o martírio depois. O milagre de ter conseguido falar já depois de amputada a língua foi um lugar comum do martirológico cristão e até anterior, já que a língua era considerada como instrumento ideal para louvar a divindade.

Iconografia

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Romão de Antioquia

Não há muitas imagens de São Romão na iconografia cristã. A mais conhecida é a de Francisco de Zurbarán em 1638 para a igreja de São Romão de Sevilha (Espanha).

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue