terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

SANTA VIRIDIANA - 1 DE FEVEREIRO DE 2022

 

Viridiana

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Viridiana
Viridiana (PRT/BRA)
Flag of Spain.svg Espanha
1961 •  preto-e-branco •  90 min 
DireçãoLuis Buñuel
RoteiroJulio Alejandro
Luis Buñuel (história)
ElencoVer abaixo
Génerodrama
Idiomaespanhol

Viridiana é um filme de 1961 dirigido por Luis Buñuel e produzido na Espanha por Gustavo Alatriste. Dividiu a Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1961 com Une Aussi Longue Absence.

Foi considerado pelo The New York Times como um dos 1000 melhores filmes do mundo.[1]

Sinopse

A protagonista do filme é uma jovem noviça chamada Viridiana. A madre superior de Viridiana lhe diz que ela deve visitar seu tio Don Jaime, o único parente vivo que tem, antes de fazer seus votos. Depois de certo tempo na casa de Jaime, ele tenta seduzir Viridiana, acreditando que ela lembra a sua esposa morta. Quando fica sabendo disso, Viridiana tenta fugir da casa dele imediatamente, mas é drogada com a ajuda de Ramona, a empregada da casa. Jaime a leva a seu quarto e pensa na possibilidade de cometer estupro, mas decide não fazê-lo.

Na manhã seguinte, ele diz a ela que ela não é mais virgem, e que assim sendo, ela não pode retornar ao convento. Dessa forma, Jaime pensa que irá conseguir realizar seu desejo de fazer Viridiana ficar em sua casa, mas ela começa a fazer as malas. Ele tenta melhorar sua situação dizendo o que realmente ocorreu, mas isso faz com que Viridiana fique com mais raiva ainda. Ele pede perdão, mas ela o ignora e sai da casa. Em seu caminho de volta ao convento, Viridiana é parada pelas autoridades, que lhe informam que algo horrível ocorreu: seu tio se suicidou.

Viridiana reúne todos os pobres da vila, retorna ao imóvel de seu tio, e os coloca num prédio que não é conectado à casa principal. Ao invés de voltar para o convento, ela decide dedicar sua vida na educação e alimentação do grupo de pobres que colocou na casa de seu tio. Enquanto isso, o filho de Don Jaime, Jorge, se muda para a casa de seu falecido pai com sua namorada Lucia. Ele, assim como seu pai, nutre uma paixão não correspondida por Viridiana.

Quando os moradores da casa vão visitar um advogado na cidade, os pobres entram na casa, inicialmente apenas para dar uma olhada. Mas, envolvidos com tanto luxo e fartura, começam a ficar bêbados e iniciam uma violenta orgia. Uma das cenas mais lembradas mostra o grupo numa pose similar à da Última Ceia de Leonardo da Vinci.

Os moradores voltam antes do esperado e encontram a bagunça feita na casa pelo grupo. Os que ainda dão conta de andar, fogem. No andar de cima, Viridiana é dominada por dois membros do grupo. Jorge tenta defendê-la, mas é surpreendido e amarrado. Viridiana seria estuprada se não fosse por Jorge, que subornou um dos mendigos a matar aquele que a estupraria.

No final do filme, Viridiana se transforma em uma mulher mudada por completo. Com seu cabelo solto, ela bate na porta de Jorge, mas encontra Ramona do outro lado e Jorge em seu quarto. Com "Shake Your Cares Away" tocando ao fundo, Jorge diz à Viridiana que os dois estavam apenas jogando baralho e pede a ela que se junte aos dois. O final é interpretado como um convite ao ménage à trois.

Elenco

Controvérsia e banimento

Viridiana, que leva o nome de uma santa católica do século XIII, foi condenado pelo papa João XXIII por blasfêmia e indecência. O governo do ditador Francisco Franco baniu o filme na Espanha, acusando-o de ser anticlerical. Também tentou, em vão, fazer com que tivesse sua exibição cancelada no Festival de Cannes. Só foi exibido na Espanha em 1977, dois anos após a morte de Franco.

Referências

  1.  «The Best 1,000 Movies Ever Made» (em inglês). The New York Times. Consultado em 11 de setembro de 2009

Ligações externas

BEATO REGINALDO DE ORLEÃES - 1 DE FEVEREIRO DE 2022

 

Reginaldo I de Langhals

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Reginaldo I de Langhals
duque da Lorena
Nascimentoc. 850
Morte915
 Batalha de Andernach
Nome completoReginaldo I de Langhals
PaiGiselberto de Maasgau e Darnau
MãeIrmengarda da Alemanha, ou Hiltrude, Bertha, ou Gisela

Reginaldo I de Langhals ou Reginar da Lorena ou Regnier I de Hainaut [1][2][3] (c. 850 - 915) foi o duque da Lorena a partir de 910 e até à sua morte. A sua origem encontra-se na nobre família Reginarids, originária da Lotaríngia.

Biografia

Foi filho de Giselberto de Maasgau e Darnau, conde de Maasgau, e de uma filha de Lotário I de quem o nome não é totalmente conhecido que puderá ser Irmengarda da Alemanha, ou Hiltrude, Bertha, ou Gisela.

Sucedeu ao seu pai no condado de Maasgau e foi o abade laico de Echternach entre 897 e 915, de Maastricht de antes de maio de 898, e de Stablo e Malmedy entre 900 e 902.

Era o Conde de Mons, quando em 870, juntamente com Franco de Liègebispo de Liège, liderou um exército contra o viquingues em Walcheren. Foi como Duque de Hesbaye e Hainaut, que juntamente com Radbold liderou um exército frísio contra as forças de Rollo um pouco mais tarde, tendo neste caso perdido e sido forçados a voltar para as suas fortalezas.

Relações familiares

Foi filho de Giselberto de Maasgau e Darnau (c. 825 - 875), conde de Maasgau, e de uma filha de Lotário I (795 — Prüm29 de Setembro de 855) e de Ermengarda de Orleães e Tours (804 - 20 de março de 851), de quem o nome não é totalmente conhecido que puderá ser Irmengarda da Alemanha, ou Hiltrude, Bertha, ou Gisela. Casou Hersent de França (c. 865 -?), tida por filha do rei Carlos II de França, e de quem teve:

  1. Symphoria de Hainaut casada com Bérenger de Namur (? - 924 ou 946), Conde de Namur desde 908 até a sua morte;
  2. Reginaldo II de Hainaut (890 - 932), Conde de Hainaut;
  3. Gilberto de Lotaringia (c. 885 - Batalha de Andernach2 de outubro de 939) casou com Gerberga da Saxónia (? - 5 de maio de 959), filha de Henrique I da Germânia e de Matilde de Ringelheim "Santa Matilde" (890 - 14 de Março de 968);[4]
  4. N de Hainaut;
  5. Balderic de Utrecht, Bispo de Utrecht.

Referências

  1.  Régnier Ier de Hainaut sur le site Foundation for Medieval Genealogy
  2.  His nickname is variously given in other languages as Langhalsau Long Couau Longue ColCollo-Longus, or Longi-colli. Nevertheless, this nickname does not appear in primary sources and in fact refers to his eponymous grandson and great-grandson.
  3.  He died at Meerssen between 25 August 915 and 19 January 916. Some sources push the latest possible death date back to 15 November 915.
  4.  «Tore Nygaard's Genealogy» (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 23 de novembro de 2008

SANTA BRÍGIDA - 1 DE FEVEREIRO DE 2022

 

Santa Brigida (Roma)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Se procura a santa irlandesa, veja Brígida da Irlanda.
Igreja de Santa Brígida no Campo de' Fiori
Santa Brigida a Campo de' Fiori
Fachada
Fim da construção1513
ReligiãoIgreja Católica
DioceseDiocese de Roma
WebsiteSite oficial
Geografia
PaísItália
RegiãoRoma
LocalPiazza Farnese (rione Regola)
Coordenadas41° 53' 43" N 12° 28' 15" E

Santa Brigida ou Igreja de Santa Brígida (em suecoBirgittahuset) é uma igreja conventual no rione Regola de RomaItália, dedicada a Santa Brígida e a igreja nacional dos suecos católicos na cidade. É conhecida também como Santa Brigida a Campo de' Fiori, pois foi construída num local que, na época, era parte do Campo de' Fiori, mas que hoje é parte da distinta Piazza Farnese.

História

Uma primeira igreja foi construída no local durante o pontificado de Bonifácio IX (r. 1389—1404), mas foi abandonada. Em 1513, Peder Månsson, futuro bispo de Västerås, na Suécia, erigiu uma nova igreja, que foi depois oficialmente concedida ao arcebispo de Uppsala pelo papa Paulo III (r. 1534–1549).

Esta igreja foi restaurada no início do século XVIII, durante o pontificado de Clemente XI (r. 1700–1721).

Em 1828, o papa Leão XII cedeu o convento e a igreja para os cônegos de Santa Maria in Trastevere, que não tinham recursos para restaurá-la e, por isso, a cederam para a Congregação da Santa Cruz, de origem francesa, em 1855. Eles restauraram a igreja e os aposentos de Santa Brígida entre 1857 e 1858.

O proprietário seguinte foi o ramo polonês da Ordem dos Carmelitas, a quem o convento e a igreja foram doados em 1889, que mantiveram o controle até 1930, quando ela foi devolvida para a Ordem dos Brigitinos.

Arquitetura

A fachada atual foi construída em 1705 por Pietro Giacomo Patriarca e decorada com estátuas de "Santa Brígida" e sua filha, "Santa Catarina", ambas de Andrea Fucigna. Algumas poucas mudanças, como o formato das janelas, foram feitas no século XIX.

O projeto do campanário neo-românico, acrescentado em 1894, é atribuído ao arquiteto Raffaele Ingami, que realizou boa parte das obras de consolidação do convento na época.[1]

Interior

No interior estão duas fontes de água benta em mármore. Na da direita pode ser visto o lírio da família Farnese, colocado ali quando o cardeal Odoardo Farnese era o protetor do convento, entre 1601 e 1626. No da esquerda está o brasão da Ordem Carmelita. Outro protetor foi o cardeal Virginio Orsini, cujo brasão pode ser visto numa bacia de mármore na sacristia.

No início do século XVIII, a igreja foi agraciada com seis pinturas com cenas da "Vida de Santa Brígida", de Biagio Puccini, realizadas entre 1702 e 1705.[2] Entre 1709 e 1711, Puccini também pintou o enorme afresco no teto, com a "Glória de Santa Brígida" no centro, uma obra claramente influenciada pelo grande relevo em mármore da "Glória de Santa Catarina de Siena", de Melchiorre Cafà, da década de 1660.

Há três placas comemorativas recentemente (2015) descobertas na igreja, mas nenhuma delas em sua posição original. Duas delas, uma na entrada da Capela de São Ricardo e outra na porta da sacristia, podem ter estado no quarto de Santa Brígida e a terceira provavelmente estava na fachada até a construção da nova igreja no século XVI.

As pinturas da igreja foram restauradas para a grande celebração do jubileu dos brigitinos em 1991.

Capela de São Ricardo

Perto da entrada estão duas portas. Uma leva à Capela de São Ricardo e a outra, à nova sacristia (1894). A capela foi construída em 1894 em estilo neogótico por Raffaele Ingami. Ela foi dedicada a um monge brigitino inglês, Richard Reynolds, que foi martirizado em Londres em 1535, considerado o mais importante mártir da ordem. Ela era originalmente dedicada a Nossa Senhora das Dores e uma inscrição deste período está preservada no altar. Nas paredes estão seis telas com cenas da "Vida da Virgem", de Eugenio Cisterna.

No lado direito está o cenotáfio de Nils Karlsson Bielke (m. 1765), de Tommaso Righi, um descendente de um dos irmãos de Santa Brígida. Depois de se converter ao catolicismo, ele viveu exilado em Roma e chegou a ser um senador. Não se sabe onde ele foi enterrado. Também do lado direito está o "Altar de Nossa Senhora", com uma tela de Virginio Monti da "Madona com o Menino" numa clássica cena paisagística realizada no século XIX. É uma cópia de um original perdido de Annibale Carracci.

Do lado oposto deste altar está o "Altar de Santa Catarina da Suécia", redecorado em 1894. A pintura, do mesmo ano, é de Eugenio Cisterna, um pupilo de Virginio Monti. Ela originalmente representava "Santa Brígida e Santa Teresa de Ávila", mas quando a igreja foi dada para as irmãs brigitinas em 1930, a figura de Santa Teresa foi alterada para representar Santa Catarina.

Capela de Santa Catarina

Na cripta está a Capela de Santa Catarina, dedicada em 1972. Ela contém setenta lugares e é utilizada pela Igreja da Suécia, que realiza serviços litúrgicos luteranos ali aos domingos e quintas-feiras.

Convento

A igreja é parte do convento das irmãs brigitinas. O edifício originalmente era de Francesca Papazurri, que se tornou uma grande amiga de Santa Brígida durante o Ano Santo de 1350. Ele era conhecido na época como Palatium Magnum, o "Grande Palácio". Brígida viveu ali por dezenove anos e seus aposentos foram preservados. Depois da morte da santa, a casa foi doada para casa matriz da ordem, em Vadstena, e foi utilizada como hospício para peregrinos e clérigos suecos visitando Roma.

No século XVI, a Reforma Protestante provocou mudanças radicais. O convento passou a abrigar católicos suecos que preferiram o exílio à conversão forçada. Entre os que viveram ali neste período está Johannes Magnus (1488–1544), o último arcebispo católico da Suécia. Olaus Magnus chegou em 1549 e organizou uma gráfica no local, publicando as revelações de Santa Brígida em 1557. Como a casa matriz em Vadstena foi suprimida, um cardeal foi feito protetor do convento. Durante seu exílio, de 1673 até sua morte em 1689, a rainha Cristina da Suécia foi sua protetora também.

O edifício foi restaurado pelo papa Clemente XI (1700–1721) e, desde então, somente pequenas alterações foram feitas em sua fachada.

É possível visitar os aposentos de Santa Brígida e Santa Catarina, sua filha e primeira abadessa das irmãs brigitinas. Eles abrigam relíquias das duas e estão decorados com pinturas sobre suas vidas. As capelas de Santa Brígida e Santa Catarina foram instaladas em seus respectivos quartos.

Galeria

Referências

  1.  Raffaella Catini, Ingami, Raffaele, in: Dizionario Biografico degli Italiani - Volume 62 (2004)
  2.  Chiara Coronato, in: Un capolavoro del Settecento: i dipinti di Biagio Puccini nella chiesa parrocchiale a Casoli in Val di Lima Arquivado em 2 de abril de 2015, no Wayback Machine., 2005

Bibliografia

Ligações externas

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Santa Brigida (Roma)

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