segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

JOSÉ VITORINO DE PINA MARTINS - FILÓSOFO - NASCEU EM 1920 - 17 DE JANEIRO DE 2022

 

José Vitorino de Pina Martins

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pina Martins
Nome completoJosé Vitorino de Pina Martins
Conhecido(a) porPrimeiro editor do mais antigo livro impresso em língua portuguesa, o Tratado de Confissom
Nascimento18 de janeiro de 1920
Penalva de Alva
Morte28 de abril de 2010 (90 anos)
Lisboa
NacionalidadePortugal Português
OcupaçãoProfessor, pesquisador
PrémiosMedalha de Mérito Cultural (2004)
CargoAntigo Presidente da Academia das Ciências de Lisboa e Diretor do Serviço de Educação da Fundação Calouste Gulbenkian
Magnum opusHumanismo e Erasmismo na cultura portuguesa do século XVI, Paris, 1973

José Vitorino de Pina Martins (Penalva de Alva18 de janeiro de 1920 — Lisboa28 de abril de 2010) foi um filólogo e investigador português, estudioso da cultura portuguesa e europeia do Renascimento, autor de mais de duas centenas de estudos históricos e bibliográficos em português, francês, italiano e inglês, publicados desde 1960. Cultivou também a ficção e o memorialismo.

Vida

Nasceu em Penalva de Alva, concelho de Oliveira do Hospitaldistrito de Coimbra, Portugal, filho de António Vitorino de Abrantes Martins e de Maria Olímpia Faria de Pina. Frequentou o Colégio de Brás Garcia Mascarenhas, em Oliveira do Hospital.

Em 1947 licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra com uma tese intitulada "Miséria e Grandeza do Homem em Les pensées de Blaise Pascal". De 1948 a 1955 foi leitor de Língua e Literatura Portuguesa na Universidade de Roma La Sapienza (Itália), tendo nessa ocasião frequentado o curso de Storia del Libro da Escola Biblioteconómica do Vaticano, onde seguiu as lições de Lamberto Donati sobre o livro ilustrado do Renascimento. Na Universidade de Bolonha frequentou os cursos de história da literatura italiana orientados por Carlo Calcaterra. Em 1955 foi transferido para o leitorado de português da Universidade de Poitiers, em França, onde trabalhou com Raymond Cantel, estudioso do pensamento profético e messiânico do Padre Antônio Vieira. Em 1957 inscreveu na Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle) as suas teses de doutoramento, nas quais trabalharia sob orientação de Léon Bourdon e Robert Ricard. Em 1961 foi convidado para assistente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde regeu as cadeiras de História da Cultura Moderna (1962), de História da Cultura Clássica (1962-1963), de História da Literatura Portuguesa II (1963-1964) e de Literatura Italiana (1963-1972).

Em 1972 dirigiu a Exposição Nacional sobre Os Lusíadas na Biblioteca Nacional, em Lisboa, para a qual redigiu em co-autoria o respetivo catálogo. Foi Diretor do Centro Cultural Português da Fundação Calouste Gulbenkian, em Paris, de 1972 a 1983, tendo, nessa qualidade, publicado mais de uma centena de edições e promovido a realização de numerosas conferências, colóquios, mesas redondas, recitais e concertos. Em cooperação com a Universidade de Paris VIII instituiu cursos de Língua e Cultura Portuguesas no CCP-FCG, que em 1983 chegaram a ser frequentados por 178 alunos. Em 1974 fez parte da Comissão Nacional que celebrou o V Centenário do Nascimento de Gil Vicente.

Em 19 de Dezembro de 1974 defendeu as suas teses de Doctorat d'État na Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle), perante um júri presidido por Marcel Bataillon do Collège de France, tendo alcançado a mais alta classificação. Em 1975 organizou, em Roma, sob a égide da Accademia Nazionale dei Lincei, do Instituto de Alta Cultura e da Fundação Calouste Gulbenkian a mostra bibliográfica sobre Camões e il Rinascimento Italiano para a qual redigiu igualmente o respetivo catálogo, prefaciado por Luciana Stegagno Picchio, da Universidade de Roma La Sapienza e por ele mesmo.

De 1974 a 1983 fundou e dirigiu com Jean Aubin o Centre de Recherches sur le Portugal de La Renaissance na École pratique des hautes études (IVe section - Etudes historiques et philologiques), onde ensinou durante nove anos, dirigindo a cadeira de Civilização Portuguesa como chargé de conférences. Tendo regressado a Portugal em 1983, foi então convidado a ocupar o lugar de professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e de diretor do Serviço de Educação da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1990 passou a professor catedrático jubilado da Universidade de Lisboa. Pertenceu à Academia das Ciências de Lisboa, tendo sido várias vezes eleito para exercer os cargos de Presidente e Vice-Presidente da sua Classe de Letras, e de Presidente e Vice-Presidente da própria Academia.

Orientou vários seminários e conferências públicas e apresentou comunicações em numerosos congressos em Universidades da Europa e da América e em encontros internacionais que tiveram lugar em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Alemanha, Bélgica, Holanda, Suíça, Polônia, Hungria, Canadá, EUA, México e Brasil.

Como ficcionista escreveu em 2005 Utopia III (Lisboa: Verbo), uma criativa sequela da obra homônima de Tomás Morus, e como memorialista publicou em 2007 as Histórias de Livros para a História do Livro, (Lisboa: Gulbenkian).

Faleceu em Lisboa no dia 28 de Abril de 2010, vítima de doença prolongada.

Prémios

  • Em 2008 recebeu o Prémio Pedro Hispano, inaugurado nesse ano pela Academia Pedro Hispano, Figueira da Foz, Portugal.

Foi sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras, sócio estrangeiro da Accademia Nazionale dei Lincei de Roma, assim como sócio emérito da Accademia Europaea de Londres.

Realizações

Em 1965 identificou o Tratado de Confissom (Chaves, 8 de Agosto de 1489) como o primeiro livro impresso em língua portuguesa até hoje conhecido, publicando esta obra em 1973 na Imprensa Nacional de Lisboa como primeiro volume dos Portugaliae Monumenta Typographica. Esta edição constituiria uma das teses do seu doutoramento, sendo arguida por Eugenio Asensio e Robert Ricard.

Obras Principais

  • Ensaio sobre o Parnasianismo Brasileiro, Coimbra Ed., Coimbra, 1945.
  • Reflexões críticas sobre Eça de Queirós, Casa do Castelo, 1947.
  • Cultura italiana, Verbo, Lisboa, 1971.
  • Humanismo e Erasmismo na cultura portuguesa do século XVI, Centro Cultural Português da Fundação Calouste Gulbenkian, Paris, 1973.
  • Tratado de Confissom, Imprensa Nacional, Lisboa, 1973.
  • Cultura portuguesa, Verbo, Lisboa, 1974.
  • O "Tratado de Confissom" e os Problemas do Livro Português no século XV, ed. do Autor, Lisboa, 1974.
  • Os Lusíadas, 1572-1972, Comissão Executiva do IV Centenário da Publicação de "Os Lusíadas", Lisboa, 1975.
  • Jean Pic de La Mirandole, Presses Universitaires de France, Paris, 1976.
  • Au Portugal dans le sillage d'Erasme, Centro Cultural Português da Fundação Calouste Gulbenkian, Paris, 1977.
  • Mostra Bibliográfica Comemorativa do Quinto Centenário do Tratado de Confissom (Chaves, 8 de Agosto de 1489), Câmara Municipal de Chaves, Chaves, 1989.
  • Humanisme et Renaissance de l'Italie au Portugal, 2 vols., Gulbenkian, Lisboa, 1989.
  • Mostra Bibliográfica Comemorativa de Giovanni Pico della Mirandola, 1463-1494, em co-autoria, Biblioteca Nacional de Lisboa, Lisboa, 1994.
  • Erasme à l'origine de l'humanisme en Allemagne, Westdeutscher Verlag, Opladen, 1997.

Artigos Relacionados

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "José Vitorino de Pina Martins". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 1 de agosto de 2020

Fontes

Ver também


Precedido por
Aurelio Miró-Quesada
Olivenkranz.png Sócio correspondente

SANTO ANTÃO - 17 DE JANEIRO DE 2022

 Santo Antão é um santo Egípcio do início do cristianismo no Oriente. Nasceu na cidade de Conam, no Egito, no ano 251. Era filho de pessoas simples do campo. Seus pais professavam a fé em Jesus Cristo. Ele tinha uma irmã. Quando seus pais faleceram, ele estava com vinte anos de idade. Seguindo o curso natural da vida, ele herdou os bens da família e começou a cuidar de sua irmã. Continuou com o trabalho na roça, mantendo uma vida simples e de oração.

Mudança de vida

Embora cristão, Santo Antão ainda procurava o sentido da vida. Para ele ainda faltava um algo mais que orientasse sua vida para um sentido maior. Ele tinha sede de algo mais, de perfeição, de uma grande significado de vida. Foi então, que, ao participar de uma missa, o padre leu um trecho do evangelho que o tocou profundamente, vindo de encontro á sua sede.

O trecho era Mateus 19,21, quando Jesus diz ao jovem rico: Se queres ser perfeito, vai vende seus bens dê aos pobres e terás um tesouro nos Céus, depois vem e segue-me. Antão sentiu que este chamado era para si. Seu coração palpitou ao sentir que Jesus o chamava para a perfeição. Coincidentemente, sua irmã se casou na mesma época. Então, ele vendeu todos os seus bens e foi morar numa caverna no deserto, vivendo uma vida de oração e sacrifícios.

A vida de Santo Antão no deserto

Porém, mesmo morando no deserto, procurando o isolamento, as pessoas descobriam seu paradeiro e iam procura-lo para pedir conselhos para os problemas da vida e pedir oração. Além disso, Santo Antão atraia discípulos que queriam viver como ele vivia. Estes passavam a morar perto dele em cavernas ou em cabanas, cada um vivendo isoladamente, mas estando perto dele. Foi o primeiro indício de comunidade monástica cristã.

O número dos discípulos, porém, foi crescendo tanto, que Santo Antão achou melhor se afastar mais ainda, para preservar seu isolamento. Por isso, ele chegou a viver mais de dezoito anos neste isolamento. Ele morava numa caverna, sob um regime muito rígido que ele mesmo se impôs. Era uma vida de oração profunda, repleta de sacrifícios e jejuns. Além disso, Santo Antão enfrentou inúmeras tentações, mas venceu a todas pelo poder da oração.

Conselheiro Santo Antão

Mesmo buscando o isolamento, buscando a vida no deserto, os padres, as autoridades, os bispos e pessoas de todo tipo buscavam ajuda espiritual e aconselhamento com Santo Antão. O Santo saiu do deserto poucas vezes. Uma das vezes que se tem registro foi em 311, quando ele foi a cidade de Alexandria no Egito. Era época da perseguição do imperador Diocleciano e ele foi defender um bispo chamado Atanásio. Sabe-se que Santo Antão voltou a Alexandria no ano 335. Dessa vez para confirmar a fé dos cristãos, que andava vacilante e confusa. Ele fez várias pregações que restauraram a fé do povo e recolocou a Igreja de Alexandria no caminho certo.

Formando comunidades

Os discípulos de Santo Antão insistiram e ele, depois de procurar a vontade de Deus, decidiu formar uma comunidade de monges. Só que esta comunidade tinha uma característica especial: cada um vivia em sua gruta ou caverna. Eles moravam perto uns dos outros e, em apenas alguns momentos de oração durante o ano se reuniam. Santo Antão tinha, então, 55 anos e representava uma forma de superior da comunidade nascente.

Santo Antão, pai dos monges

Paradoxalmente, quanto mais Santo Antão procurava se refugiar, mais as pessoas o descobriam. Sua fama de santidade se espalhou. Assim, outras pessoas, homens e mulheres, de outras localidades procuraram imitá-lo. Por isso, ele passou a ser chamado de o Pai dos Monges e o Pai dos Eremitas Cristãos. 

Conta-se que até mesmo o famoso imperador Constantino, responsável pela oficialização do cristianismo no império romano, esteve várias vezes com santo Antão procurando conselho. Santo Antão enfrentou anos de tentações diabólicas e nuca cedeu. Por isso, ele é um exemplo de luta e perseverança nas tentações.

Morte de Santo Antão

O ascetismo de Santo Antão e sua vida de sacrifícios não o impediram de viver muito anos. Vivei 105 anos! Ele profetizou sua morte e morreu serenamente no dia 17 de janeiro de 356. Sua morte aconteceu na cidade de Coltzum, quando, ao final de sua vida, ele estava rodeado de discípulos que rezavam por ele.

Últimas palavras de Santo Antão

Antes de morrer, Santo Antão disse a seus discípulos: Lembrai-vos dos meus ensinamentos e do meu exemplo, evitai o veneno do pecado e conservai integra a vossa fé viva na caridade como se tivesse que morrer a cada dia.

As relíquias do santo estão hoje muito bem guardadas na Igreja de Santo Antonio de Viennois na frança. Na mesma cidade estão também construídos um grande hospital e várias casas que recebem pobres e doentes. Mais tarde, essas casas vieram a se tornar a  congregação dos Hospedeiros Antonianos.

Oração a Santo Antão

Senhor Deus, que permitistes mesmo na solidão de uma gruta no deserto, Santo Antão fosse perturbado pelo demônio com violentas tentações, mas lhes deste forças para vencê-las, enviai-me do Céu o vosso socorro, porque eu vivo em um ambiente minado de tentações que me agridem pelo rádio, televisão, novelas, bailes, cinema, revistas, propagandas e maus companheiros. Santo Antão, ficai sempre a meu lado, vós que vencestes o demônio, me dareis força na tentação. Na hora da tentação, socorrei-me Santo Antão. Santo Antão, eremita que nunca faltais com o vosso socorro aos que vos invocam, rogai por nós. Amém.

 Rezar Creio em Deus Pai; Pai nosso; Ave Maria. 

VEJA AL

ARMANDO GAMA - CANTOR - MORREU HOJE - 17 DE JANEIRO DE 2022

 


1-4-1954 -  17-1-2022

Armando Gama

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Armando Gama
Nome completoArmando António Capelo Diniz da Gama
Nascimento1 de abril de 1954 (67 anos)
LuandaAngola colonial
Nacionalidadeportuguês
Ocupaçãomúsicocantorcompositor

Armando António Capelo Diniz da Gama (Luanda1 de Abril de 1954) é um músicocantor e compositor português.

Carreira

O seu percurso musical começa logo desde cedo, quando em 1959 toca harmónica para a família. Em 1961 estuda acordeão e em 1968 faz na viola a sua primeira composição. Em 1970 forma o seu primeiro conjunto: "LoveBirds", estuda piano e solfejo na Academia de Música de Luanda.

Em 1971 integra o duo "Marinho & Gama" e grava o 1º disco com duas músicas de sua autoria: "Menino" e "Spanish Garden". Em 1974 chega a Lisboa, contacta músicos de todos os géneros musicais bem como editoras discográficas. Forma os "Tantra" em 1976, projecto com Manuel Cardoso e gravam um single e um LP para a Valentim de Carvalho. Em 1978 forma o Duo "Sarabanda" com Kris Köpke, assina contrato com a editora Poly Gram a convite do produtor Tózé Brito, compõe toda a música e gravam 3 singles e um LP, indo ao Festival RTP da Canção em 1980 com a canção "Made in Portugal".

Em 1980 mantém grande actividade como orquestrador e produtor, produzindo nomes como DinaMário MataDino MeiraDoceTrio Odemira ou Nicolau Breyner. Canta o tema principal da série infantil "Bana e Flapi" e todas as canções de "Sport Billy", outra série de televisão.

Forma os "Canone" em 1981 com o guitarrista Zé Pino, baixista "kaipas" e o baterista "Xiquinho", gravando um single com a música "Miúda Funky" e "não vou por aí".

Assina contrato com a editora Rádio Triunfo em 1982 e grava o seu 1º disco a solo, o LP "Quase Tudo". Em 1983 venceu o XX Festival RTP da Canção, realizado na cidade do Porto. "Esta Balada Que Te Dou" é editada em 17 países da Europa e vai aos tops na Bélgica. Em Portugal vendeu 80.000 discos chegando aos primeiros lugares das tabelas de vendas.

Em 1986 assina contrato com a Editora Discossete e grava dois singles: "No teu Abraço" e "Adoro Chopin". Em 1987 inicia gravações e espectáculos com Valentina Torres. Grava o primeiro disco deste duo, o Maxi Single "Mona Lisa". Fazem a sua aparição em vários programas de televisão. Gravam "Sonho de Natal" em 1988, "maria Linda" em 1989 e em 1991 "Menina agarra o teu rapaz". Em 1992 concorre ao XXX Festival RTP da Canção e é apurado com a canção "Se Eu Sonhar". Assinam em 1996 contrato com a Editora "Espacial" e gravam o CD "Cenas de um casamento" que atinge o disco de prata com dez mil discos vendidos. Em 1998, ainda para a Editora "espacial", gravam novo CD "Tu tens outra" onde foi reeditado "Esta Balada que te Dou" atingindo, mais uma vez, o disco de prata.

No ano de 1999 inicia actuações regulares, ao piano, no "Casino do Estoril" até julho de 2008. A 13 de Maio de 2006 apresenta o espectáculo "Armando Gama o 5º Beatle". Grava um DVD experimental com músicos, no Teatro Sá da Bandeira em Santarém.

A partir de Abril de 2009, inicia uma ligação ao Palácio de Seteais, hotel do grupo Tivoli Hotels & Resorts, actuando ao piano regularmente à noite, onde é possível escutar alguns dos seus êxitos e outras grandes melodias nacionais e internacionais.

Amor mais que perfeito foi a canção que Armando Gama levou à semifinal do Festival RTP da Canção 2009, ficando de fora do festival através da votação da internet.[1]

Mantém regularmente uma grande actividade de músico com actuações em quarteto, com a banda "Revival" e a solo. Um dos locais onde pode ser ouvido é o famoso bar de Lisboa "Xafarix". Mantém também as suas actuações pelo país e, por vezes, fora de Portugal.

Vida pessoal

Em 1983 durante a participação do cantor no Festival da Canção, iniciou uma relação com a apresentadora Valentina Torres. Viveram juntos durante 26 anos e tiveram dois filhos, Ana Carolina (nascida em 31 de janeiro de 1987 (34 anos)), e António (nascido em 9 de fevereiro de 1991 (30 anos)). Separaram-se em 2010[2].

Em 2011 iniciou uma relação com Bárbara Barbosa (34 anos mais nova que ele) que conheceu quando ela lhe pediu um autógrafo[3]. Em 2013 foi pai pela terceira vez.

Em janeiro de 2020, o músico foi detido pela GNR pelo crime de violência doméstica. A detenção foi feita pelo Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), da GNR de Lisboa, que foi recetor das queixas da vítima, Bárbara Barbosa, de 30 anos, companheira há sete anos do artista e com quem tem um filho de cinco anos. A mulher denunciou um alegado clima de coação psicológica a que o companheiro a sujeitava, impedindo-a nomeadamente de arranjar um emprego, ou até de se relacionar com amigos. A senhora fez ainda denúncia de ser vítima de alegadas agressões físicas, perpetradas por Armando Gama em frente ao filho menor.[4][5]


Referências

  1.  «Festival RTP da Canção 2009: Resultados da votação». www.rtp.pt. Consultado em 20 de fevereiro de 2009. Arquivado do original em 16 de junho de 2009
  2.  «Casamento de 26 anos! As verdadeiras razões que levaram ao divórcio de Valentina Torres e Armando Gama»
  3.  «Armando Gama tem namorada de 23 anos»
  4.  «Cantor Armando Gama detido por agredir companheira». Sol. 9 de janeiro de 2020. Consultado em 9 de janeiro de 2020
  5.  Curado, Miguel, Lourenço, Rute. «Armando Gama detido por agredir companheira». Consultado em 9 de janeiro de 2020

ARMANDO GAMA - CANTOR PORTUGUÊS - MORREU (COM 68 ANOS) HOJE 17 DE JANEIRO DE 2022

 

Armando Gama

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Armando Gama
Nome completoArmando António Capelo Diniz da Gama
Nascimento1 de abril de 1954 (67 anos)
LuandaAngola colonial
Nacionalidadeportuguês
Ocupaçãomúsicocantorcompositor

Armando António Capelo Diniz da Gama (Luanda1 de Abril de 1954) é um músicocantor e compositor português.

Carreira

O seu percurso musical começa logo desde cedo, quando em 1959 toca harmónica para a família. Em 1961 estuda acordeão e em 1968 faz na viola a sua primeira composição. Em 1970 forma o seu primeiro conjunto: "LoveBirds", estuda piano e solfejo na Academia de Música de Luanda.

Em 1971 integra o duo "Marinho & Gama" e grava o 1º disco com duas músicas de sua autoria: "Menino" e "Spanish Garden". Em 1974 chega a Lisboa, contacta músicos de todos os géneros musicais bem como editoras discográficas. Forma os "Tantra" em 1976, projecto com Manuel Cardoso e gravam um single e um LP para a Valentim de Carvalho. Em 1978 forma o Duo "Sarabanda" com Kris Köpke, assina contrato com a editora Poly Gram a convite do produtor Tózé Brito, compõe toda a música e gravam 3 singles e um LP, indo ao Festival RTP da Canção em 1980 com a canção "Made in Portugal".

Em 1980 mantém grande actividade como orquestrador e produtor, produzindo nomes como DinaMário MataDino MeiraDoceTrio Odemira ou Nicolau Breyner. Canta o tema principal da série infantil "Bana e Flapi" e todas as canções de "Sport Billy", outra série de televisão.

Forma os "Canone" em 1981 com o guitarrista Zé Pino, baixista "kaipas" e o baterista "Xiquinho", gravando um single com a música "Miúda Funky" e "não vou por aí".

Assina contrato com a editora Rádio Triunfo em 1982 e grava o seu 1º disco a solo, o LP "Quase Tudo". Em 1983 venceu o XX Festival RTP da Canção, realizado na cidade do Porto. "Esta Balada Que Te Dou" é editada em 17 países da Europa e vai aos tops na Bélgica. Em Portugal vendeu 80.000 discos chegando aos primeiros lugares das tabelas de vendas.

Em 1986 assina contrato com a Editora Discossete e grava dois singles: "No teu Abraço" e "Adoro Chopin". Em 1987 inicia gravações e espectáculos com Valentina Torres. Grava o primeiro disco deste duo, o Maxi Single "Mona Lisa". Fazem a sua aparição em vários programas de televisão. Gravam "Sonho de Natal" em 1988, "maria Linda" em 1989 e em 1991 "Menina agarra o teu rapaz". Em 1992 concorre ao XXX Festival RTP da Canção e é apurado com a canção "Se Eu Sonhar". Assinam em 1996 contrato com a Editora "Espacial" e gravam o CD "Cenas de um casamento" que atinge o disco de prata com dez mil discos vendidos. Em 1998, ainda para a Editora "espacial", gravam novo CD "Tu tens outra" onde foi reeditado "Esta Balada que te Dou" atingindo, mais uma vez, o disco de prata.

No ano de 1999 inicia actuações regulares, ao piano, no "Casino do Estoril" até julho de 2008. A 13 de Maio de 2006 apresenta o espectáculo "Armando Gama o 5º Beatle". Grava um DVD experimental com músicos, no Teatro Sá da Bandeira em Santarém.

A partir de Abril de 2009, inicia uma ligação ao Palácio de Seteais, hotel do grupo Tivoli Hotels & Resorts, actuando ao piano regularmente à noite, onde é possível escutar alguns dos seus êxitos e outras grandes melodias nacionais e internacionais.

Amor mais que perfeito foi a canção que Armando Gama levou à semifinal do Festival RTP da Canção 2009, ficando de fora do festival através da votação da internet.[1]

Mantém regularmente uma grande actividade de músico com actuações em quarteto, com a banda "Revival" e a solo. Um dos locais onde pode ser ouvido é o famoso bar de Lisboa "Xafarix". Mantém também as suas actuações pelo país e, por vezes, fora de Portugal.

Vida pessoal

Em 1983 durante a participação do cantor no Festival da Canção, iniciou uma relação com a apresentadora Valentina Torres. Viveram juntos durante 26 anos e tiveram dois filhos, Ana Carolina (nascida em 31 de janeiro de 1987 (34 anos)), e António (nascido em 9 de fevereiro de 1991 (30 anos)). Separaram-se em 2010[2].

Em 2011 iniciou uma relação com Bárbara Barbosa (34 anos mais nova que ele) que conheceu quando ela lhe pediu um autógrafo[3]. Em 2013 foi pai pela terceira vez.

Em janeiro de 2020, o músico foi detido pela GNR pelo crime de violência doméstica. A detenção foi feita pelo Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), da GNR de Lisboa, que foi recetor das queixas da vítima, Bárbara Barbosa, de 30 anos, companheira há sete anos do artista e com quem tem um filho de cinco anos. A mulher denunciou um alegado clima de coação psicológica a que o companheiro a sujeitava, impedindo-a nomeadamente de arranjar um emprego, ou até de se relacionar com amigos. A senhora fez ainda denúncia de ser vítima de alegadas agressões físicas, perpetradas por Armando Gama em frente ao filho menor.[4][5]


Referências

  1.  «Festival RTP da Canção 2009: Resultados da votação». www.rtp.pt. Consultado em 20 de fevereiro de 2009. Arquivado do original em 16 de junho de 2009
  2.  «Casamento de 26 anos! As verdadeiras razões que levaram ao divórcio de Valentina Torres e Armando Gama»
  3.  «Armando Gama tem namorada de 23 anos»
  4.  «Cantor Armando Gama detido por agredir companheira». Sol. 9 de janeiro de 2020. Consultado em 9 de janeiro de 2020
  5.  Curado, Miguel, Lourenço, Rute. «Armando Gama detido por agredir companheira». Consultado em 9 de janeiro de 2020

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