terça-feira, 11 de janeiro de 2022

SANTO HIGINO - PAPA - 11 DE JANEIRO DE 2022

 

Papa Higino

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Santo Higino)
Higino
Santo da Igreja Católica
9° Papa da Igreja Católica
Atividade eclesiástica
DioceseDiocese de Roma
Eleição138
Fim do pontificado142 (4 anos)
PredecessorTelésforo
SucessorPio I
Ordenação e nomeação
Dados pessoais
NascimentoAtenas
MorteRomaItália
142
Nome nascimentoHyginus
SepulturaNecrópole Vaticana
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de Papas

Santo Higino (em latim, Hyginus) foi um Papa da Igreja Católica Romana (136-140) nascido em Atenas, na Grécia, eleito como sucessor do Papa Telésforo (126-136) e que ficou conhecido por tornar mais precisa a questão da hierarquia na Igreja e pelo estabelecimento do costume de haver padrinho e madrinha no batismo.[1]

Filho de um filósofo grego, governou a Igreja por quatro anos e teve um pontificado perturbado pelas perseguições aos cristãos e pelos focos de heresia que começavam a nascer na Igreja dos primeiros tempos. Contando com a ajuda do filósofo São Justino, condenou as heresias e os heresiarcas, e conseguiu triunfar com êxito diante desses perigos.

De acordo com Santo Ireneu e Eusébio de Cesareia, como papa teve de enfrentar um movimento gnóstico do qual fizeram parte Valentim e Cerdão. Ambos ousaram enfrentar Roma, espalhando a heresia do gnosticismo, mistura de doutrinas e práticas religiosas com filosofia e mistérios, cujo princípio fundamental era haver uma fé comum que seria suficiente aos incultos, mas que existiria uma ciência reservada aos doutores que ofereceria a explicação filosófica da fé comum.

Os dois hereges foram excomungados pelo papa, que também era um notável filósofo de origem ateniense. No pontificado esmerou-se na preservação da integridade do ensinamento evangélico, mexeu nas estruturas hierárquicas e na cerimônia do batismo, instituiu as ordens menores para melhorar o serviço da Igreja e preparação do sacerdócio.

Não se sabe exatamente a causa de sua morte, mas se acredita que também tenha morrido martirizado sob a perseguição do Imperador Marco Aurélio, em Roma, embora haja muitas dúvidas em relação a isso. O papa de número 9 foi enterrado no Vaticano, próximo à tumba de São Pedro e sucedido por São Pio I (141-155). Sua festa é celebrada no dia 11 de janeiro.

Referências


Precedido por
Telésforo
Emblem of the Papacy.svg
Papa

9.º
Sucedido por
Pio I


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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

PAULO GONÇALVES - MOTOCICLISTA - MORREU EM 2020 - 10 DE JANEIRO DE 2022

 

Paulo Gonçalves (motociclista)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Paulo Gonçalves
Paulo Gonçalves em 2016
Período em atividade2006-2020
NacionalidadePortugal Portugal
Data de Nascimento5 de fevereiro de 1979
Local de NascimentoGemesesEsposende
Data da Morte12 de janeiro de 2020 (40 anos)
Motociclista de
Equipe atualHero
Antigas equipesKTMHonda e Husqvarna
Títulos
2013Campeão do mundo de ralis todo-o-terreno
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados de Paulo Gonçalves, veja Paulo Gonçalves (desambiguação).

Paulo da Silva Gonçalves (GemesesEsposende, 5 de Fevereiro de 1979 - Layla, Arábia Saudita, 12 de Janeiro de 2020) foi um piloto de rally português, que morreu durante a prova de 2020 do Rally Dakar.[1]

Biografia

Paulo Gonçalves a conduzir uma BMW G 450 X durante a edição de 2011 do Rali Dakar.

Nascimento

Nasceu em 5 de Fevereiro de 1979, na localidade de Gemeses, no concelho de Esposende.[1]

Carreira

Destacou-se como motociclista de rally, tendo acumulado 23 títulos nas modalidades de motocross, supercross e enduro, e sido campeão do mundo de ralis todo-o-terreno em 2013 e vice-campeão em 2014.[1] Começou a participar no Rally Dakar em 2006, tendo feito parte daquela competição durante treze edições.[1] Em quatro ocasiões terminou no Top-10, tendo sido o segundo na geral em 2015, apenas abaixo do vencedor, Marc Coma.[1] Durante o Rally Dakar esteve em quatro equipas, KTMHondaHusqvarna e Hero, esta última em 2020.[1] Durante a edição de 2020, partiu o motor na terceira etapa, tendo sido chegado a ser anunciada a sua desistência, notícia que foi corrigida cerca de três horas depois, uma vez que Paulo Gonçalves estava a tentar reparar o seu veículo ao mesmo tempo que aguardava que chegasse a assistência da sua equipa.[1] Devido ao seu gosto por velocidades elevadas, recebeu a alcunha de speedy, em alusão ao personagem animado Speedy González.[1]

Falecimento

Faleceu após um acidente ao quilómetro 276 da sétima etapa do Rali Dakar 2020, na Arábia Saudita.[1] As equipas de salvamento encontraram-no já inconsciente, tendo tentado a reanimação no local.[1] Foi depois transportado de helicóptero para o hospital de Layla, onde foi confirmado o óbito.[1] Faleceu aos 40 anos de idade.[1]

Homenagens

Após o seu falecimento, a autarquia de Esposende emitiu uma nota de pesar, onde destacou sua carreira como piloto, e o considerou como um embaixador de Esposende no mundo.[2] A sua morte também foi lamentada pelo presidente da república portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, que afirmou que «Paulo Gonçalves morreu a tentar alcançar o sonho de vencer uma das mais duras e perigosas provas de rally do mundo, na qual foi sempre um digníssimo representante de Portugal, chegando a alcançar o segundo lugar em 2015».[3]

No dia 29 de Janeiro de 2020, foi condecorado, a título póstumo, com o Colar de Honra ao Mérito Desportivo, a mais alta distinção que o Governo pode entregar no campo desportivo[4].

Foi distinguido com a Medalha de Honra do Município de Esposende[5].

Referências

Ligações externas

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Paulo Gonçalves

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