domingo, 5 de dezembro de 2021

DIA INTERNACIONAL DOS VOLUNTÁRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL - 5 DE DEZEMBRO DE 2021

 

Desenvolvimento econômico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Participação global da riqueza por grupo de riqueza, Credit Suisse, 2021

Desenvolvimento econômico é o processo pelo qual ocorre uma variação positiva das "variáveis qualitativas" (crescimento econômico: aumento da capacidade produtiva de uma economia medida por variáveis tais como produto interno brutoproduto nacional bruto), acompanhado de variações positivas das "variáveis qualitativas" (melhorias nos aspectos relacionados com a qualidade de vidaeducaçãosaúdeinfraestrutura e profundas mudanças da estrutura socioeconômica de uma região e/ou país, medidas por indicadores sociais como o índice de desenvolvimento humano, o índice de pobreza humana e o Coeficiente de Gini).[1][2]

O "crescimento econômico" difere do "desenvolvimento econômico" em alguns aspectos, pois, enquanto o crescimento econômico se preocupa apenas com questões quantitativas, como por exemplo, o produto interno bruto e o produto nacional bruto, o desenvolvimento econômico aborda questões de caráter social, como o bem-estar, nível de consumo, índice de desenvolvimento humano, taxa de desemprego, analfabetismo, qualidade de vida, entre outros.

Ou seja, o desenvolvimento econômico é um processo pelo qual a renda nacional real de uma economia aumenta durante um longo período de tempo. A renda nacional real refere-se ao produto total de bens e serviços finais do país, expresso não em termos monetários, mas sim em termos reais: a expressão monetária da renda nacional deve ser corrigida por um índice apropriado de preço de bens e consumo e bens de capital. E, se o ritmo de desenvolvimento é superior ao da população, então a renda real per capita aumentará. O processo implica a atuação de certas forças, que operam durante um longo período de tempo e representam modificações em determinadas variáveis. Os detalhes do processo variam sob condições diversas no espaço e no tempo, mas, não obstante, há algumas características comuns básicas, e o resultado geral do processo é o crescimento do produto nacional de uma economia.

Como ocorre

O processo de desenvolvimento econômico supõe ajustes institucionais, fiscais e jurídicos, incentivos para inovaçõesempreendedorismo e investimentos, assim como condições para um sistema eficiente de produçãocirculação e distribuição de bens e serviços à população.

Uma analogia ajuda a entender o significado: quando uma semente se torna uma planta adulta, está exercendo um potencial genético: em outras palavras, está desenvolvendo-se. Quando qualificado pelo adjetivo "econômico", refere-se ao processo de produção de riqueza material a partir do potencial dado pela disponibilidade de recursos humanos e naturais e uso de tecnologia. No campo da economia, a palavra "desenvolvimento" vem, normalmente, acompanhada da palavra "capitalista", para mostrar que o desenvolvimento refere-se ao todo social. Esta noção está muito bem desenvolvida em diversos capítulos do livro de COWEN, M. P. e SHENTON, R.W. (1996, Doctrines of Development. London: Routledge). Especificamente sobre o desenvolvimento capitalista há um verbete no Dicionário do Pensamento Marxista de Tom BOTTOMORE (1988).

Teorias

O desenvolvimento comercial e industrial na Europa provocou o estudo clássico de Adam Smith sobre a riqueza das nações e partir daí esse tema esteve sempre presente na evolução do pensamento econômico. O desenvolvimento industrial no século XIX da Grã-Bretanha, Estados Unidos e Alemanha levantou novas questões sobre as causas desse enriquecimento, mas no século XX a taxa de desenvolvimento decaiu ao mesmo tempo em que surgia o confronto das nações liberais com o rápido desenvolvimento da Rússia comunista.

Foram Muitas as teorias voltadas para a promoção do desenvolvimento econômico. Como Alternativa à crise de 1929, o economista inglês John Maynard Keynes formulou uma hipótese de que o Estado deveria interferir ativamente na economia: seja regulando o mercado de capitais, seja criando empregos e promovendo obras de infraestrutura e fabricando bens de capital. Essas medidas caracterizaram-se por serem de curto-prazo enquanto economistas reconheciam um desenvolvimento econômico quando taxas como a da produção nacional mostrassem tendência ascendente a longo-prazo

Os keynesianos foram muito populares até os anos 1980 quando — em parte devido à crise do petróleo — o sistema monetário internacional entrou em crise. Tornou-se então evidente a inviabilidade da conversibilidade do dólar em ouro, ruiu o padrão dólar-ouro, com inflação e o endividamento dos Estados por um lado, e uma grande acumulação de excedente monetário líquido nas mãos dos países exportadores de petróleo por outro. Em vista disso, sobreveio uma mudança de enfoque na política econômica.

Surge, então, a escola neoliberal de pensamento econômico, baseada na firme crença na Lei de Say, e cujos fundamentos já tinham sido esboçados em 1940 pelo economista austríaco Friedrich August von Hayek. Para corrigir os problemas inerentes à crise, os neoliberais pregavam a redução dos gastos públicos e a desregulamentação, de modo a permitir que as empresas com recursos suficientes pudessem investir em praticamente todos os setores de todos os mercados do planeta: tornar-se-iam empresas multinacionais ou transnacionais.

Neoliberalismo

O neoliberalismo foi experimentado, primeiramente, por Augusto Pinochet, no Chile[1] na década de 1970, o qual foi seguido pela inglesa Margaret Thatcher e pelo americano Ronald Reagan nos anos 1980.

Chile tornou-se, então, uma espécie de vitrine mundial do modelo neoliberal. O crescimento do produto interno bruto chileno, na época, oscilou de uma taxa positiva de + 8 por cento a taxas negativas inferiores a -13 por cento. Entre 1975 e 1982, a média de crescimento foi de + 2,9 por cento ao ano.

No entanto, os custos sociais foram grandes. Mais de 200 mil chilenos tiveram que emigrar por razões econômicas. O Chile viu seu desemprego subir dos 4 por cento da era Allende para 18 por cento na era Pinochet, e a taxa de pobreza subir de 20 por cento para 45 por cento. Isso acabou por minar o apoio à ditadura e provocar a derrota de Pinochet em 1988, quando se iniciou a transição para uma democracia.

Embora os resultados a curto prazo da transição chilena para um modelo neoliberal de economia tenham sido ruins para a sociedade, ainda no início da década de 1990, o país se tornou a economia mais próspera da América Latina, crescendo a taxas superiores a 7 por cento ao ano, o que rendeu ao país o título de Tigre Asiático latino-americano, em clara referência aos países asiáticos cujas economias cresciam rapidamente. O país conseguiu reduzir a pobreza de 50% de sua população em 1987, para 18,3% em 2003, tornando-se assim o primeiro país latino-americano a cumprir as metas do milênio para a redução da pobreza.

De 1990 até 2004, as práticas neoliberais preconizadas pelo Consenso de Washington, em 1990), e pelo Fundo Monetário Internacional, durante a década seguinte, tornaram-se um modismo quase irresistível para os governantes, que acreditavam ter encontrado a fórmula para alcançar um maior desenvolvimento econômico. Reformas foram aplicadas em vários países, notadamente nos mais pobres, no pressuposto de que, com a liberalização dos mercados, fosse possível atrair um maior volume de investimentos. [2]

Entre algumas medidas consideradas necessárias para os neoliberais, estão as privatizações de empresas estatais, a abertura do mercado de capitais, a liberalização dos fluxos internacionais de capitais (inclusive para os investimentos de curto prazo, o hot money), o fim das reservas de mercado e a flexibilização de leis trabalhistas.

Uma das reações às práticas neoliberais foi a busca de alternativas de desenvolvimento econômico local, como forma de tentar suprir a incapacidade de promoção do desenvolvimento pelos Estados dos países subdesenvolvidos, nomeadamente em oposição às ideias e práticas neoliberais.

Ver também

Referências

  1.  «Economic Development vs Economic Growth - Difference and Comparison» (em inglês). Diffen. 2011. Consultado em 20 de junho de 2017Cópia arquivada em 9 de maio de 2014
  2.  Carlos Escóssia (25 de setembro de 2009). «O que é : crescimento e desenvolvimento econômico ?»Blog de Carlos Escóssia. Consultado em 20 de junho de 2017Cópia arquivada em 9 de maio de 2014

Bibliografia

  • SEN, Amartya. Os fins e os meio do desenvolvimento. SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, p. 51-72, 1999.
  • Coutinho, Diogo e Schapiro, Mário (2013). Economia Política e Direito Econômico: do desenvolvimento aos desafios da retomada do ativismo estatal. In Costa, José A. Et al (orgs.). Teoria e Experiência: estudos em homenagem a Eros Roberto Grau. Vol. 1, São Paulo: Malheiros, p. 581-617
  • Novelli, José Marcos Nayme (2010). A questão da continuidade da política macroeconômica entre o governo Cardoso e Lula (1995-2006). Revista de Sociologia Política, v. 18, n. 36, p. 227-240.
  • Schapiro, Mario Gomes (2011). Repensando a Relação entre Estado, Direito e Desenvolvimento: os limites do paradigma Rule of Law e a Relevância das Alternativas Institucionais. Revista Direito GV, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 213- 252
  • Mattos, Paulo T. L. (2006). A formação do Estado regulador. Novos Estudos. CEBRAP, n. 76, p. 139-156
  • Renault de Souza, Michel; André Ribeiro,PAULA, Luiz Fernando e SICSU, João (organizadores). Novo-Desenvolvimentismo: um projeto nacional de crescimento com equidade social. São Paulo: Editora Manole/Fundação Konrad Adenauer, 2005. ISBN 8598416045
  •   (em português) STIGLITZ, J.E. A Globalização e seus malefícios. A promessa não cumprida de benefícios globais. São Paulo, Editora Futura, 2002.
  • (em inglês) STIGLITZ, Joseph E.Making Globalization Work. New York, London: W. W. Norton, 2006.
  • (em castelhano)   VILLAROEL, Gilberto. La herencia de los "Chicago boys". Santiago do Chile: BBC Mundo.com.br - América Latina, 10/12/2006.

Ligações externas

DIA INTERNACIONAL DO NINJA - 5 DE DEZEMBRO DE 2021

 

Ninja

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: "Shinôbi" redireciona a este artigo. Para outros significados, veja Shinobi (desambiguação).
Desenho do ninja arquetípico, de uma série de esboços (Hokusai Manga) por Hokusaixilogravura. Volume 6, 1817

Um ninja (忍者) ou shinobi (忍び) era um agente secreto ou mercenário do Japão feudal especializado em artes de guerra não ortodoxas. As funções do ninja incluíam espionagemsabotageminfiltraçãoassassinato e guerrilha assim como combate aberto em determinadas situações.[1][2] Os ninjas, utilizando métodos secretos de fazer guerra, eram contrastados com os samurais, que tinham regras restritas sobre a honra e combate.[3] Assim como existiam samurai mulheres, existiam ninja mulheres chamadas de kunoichi. O próprio "shinobi", um grupo de espiões e mercenários especialmente treinados, apareceu no século XV durante o período Sengoku,[4] mas podem ter existido antes no século XIV,[5] e possivelmente no século XII (Heian ou no início da era Kamakura).[6][7]

Na agitação do período Sengoku (séculos XV-XVII), mercenários e espiões disponíveis para contratar, se tornaram ativos na Província de Iga e a área adjacente ao redor da aldeia de Kōga,[8] e é dos clãs da área que muito do conhecimento dos ninjas é desenhado. Após a unificação do Japão sob o Xogunato Tokugawa (século XVII), os ninjas desapareceram na escuridão.[9] Um número de manuais shinobi, muitas vezes baseados em filosofias chinesas, foram escritos nos séculos XVII e XVIII, mais notavelmente o Bansenshukai (1676).[10]

Na época da Restauração Meiji (1868), a tradição do "shinobi" tornou-se um tema misterioso e do imaginário popular no Japão. O Ninja figurou proeminente na lenda e no folclore, onde foram associados com habilidades lendárias, como invisibilidade, andar sobre a água e controle sobre os elementos. Como consequência, suas percepção na cultura popular geralmente se baseiam mais em lendas e folclores do que nos espiões do período de Sengoku.

Em seu Buke Myōmokushō, o historiador militar Hanawa Hokinoichi escreve sobre o ninja:

História

A origem dos ninjas é obscura e difícil de determinar, mas presume-se que foi por volta do século XIV.[11] No entanto, os antecedentes dos ninjas podem ter existido tão cedo quanto o Heian e no início da era Kamakura. Existem poucos registros escritos para detalhar as atividades do ninja. A palavra jounin não existia para descrever um ninja como agente até o século XV, e é improvável que os espiões e mercenários antes dessa época fossem vistos como um grupo especializado. Na agitação do período Sengoku (séculos XV - XVII), mercenários e espiões contratados surgiram das regiões de Iga e Koga no Japão, e é a partir desses clãs que muito do conhecimento posterior sobre os ninjas é inferido. Após a unificação do Japão sob o xogunato Tokugawa, os ninjas caíram novamente no esquecimento. No entanto, nos séculos XVII e XVIII, manuais como o Bansenshukai (1676), muitas vezes centrados em torno da filosofia militar da China, apareceram em número significativo. Estes escritos revelaram uma variedade de filosofias, crenças religiosas, a sua aplicação na guerra, bem como as técnicas de espionagem que formam a base da arte ninja. A palavra Ninjutsu mais tarde viria a descrever uma grande variedade de práticas relacionadas com os ninja.

A natureza misteriosa dos ninjas capturou a imaginação popular no Japão, e depois o resto do mundo. Ninja são figuras proeminentes no folclore e lendas, e como resultado muitas vezes é difícil separar fato histórico e mito. Algumas habilidades lendárias incluem invisibilidade, andar sobre a água, e controle sobre os elementos naturais. O ninja também é prevalente em cultura popular, aparecendo em várias formas de mídias de entretenimento.

Durante a II Guerra Mundial, o Japão ensinou técnicas ninja a espiões num centro de treinamento secreto.[nota 1]

Na Cultura Popular

Jiraiya batalha com uma cobra gigante, com a ajuda de seu chamado sapo. Xilogravura impressa em papel. Kuniyoshi, c. 1843. 1843.

A imagem do ninja entrou na cultura popular no período Edo, quando contos e brincadeiras sobre ninjas foram concebidos. Histórias sobre os ninjas são geralmente baseados em figuras históricas. Por exemplo, muitos contos similares existem acerca de um daimyo desafiando um ninja para provar o seu valor, geralmente por roubar seu travesseiro ou arma enquanto ele dormia.[3] Os romances que foram escritos sobre os ninjas, como Jiraiya Gōketsu Monogatari, que também foi feita em um jogo kabuki. Figuras de ficção, como Sarutobi Sasuke acabaria por abrir caminho em quadrinhos e televisão, onde eles têm vindo a desfrutar de um herói cultural estado fora de suas mídias originais.

O Ninja aparece em muitas formas de mídia popular japonesas e ocidentais, incluindo livros (Kōga Ninpōchō), televisão (JirayaNinja WarriorKakuranger e Hurricaneger), filmes (Ninja 3 - A DominaçãoNinja Assassin), sátira (Real Ultimate Power: The Official Ninja Book) Vídeo games (Tenchu​​Shinobi e Ninja Gaiden), anime (Naruto), manga (Basilisk) e quadrinhos ocidentais (Teenage Mutant Ninja Turtles e G.I. Joe: A Real American Hero). As descrições variam de realista ao fantástico exagerado, tanto fundamentalmente e esteticamente, e muitas vezes retratam o ninja como fictício, por vezes, personagens incrivelmente extravagantes para o humor e entretenimento.

Roupas e equipamentos

Fato ninja Kuro shozoku e waraji (sandálias). A imagem do traje ninja sendo preto é forte. No entanto, na realidade, os ninjas usavam roupas de trabalho de fazendeiros tingidas de azul marinho, que também repeliam víboras.

Ver também

Notas

  1.  WWII Ninjas? Secret spy school taught ninjutsu skills to soldiers. The Japan Daily Press21 de Junho de 2012.

Referências

  1.  Ratti, Oscar; Westbrook, Adele (1991), Segredos do samurai: um estudo das artes marciais do Japão feudal, Tuttle Publishing, ISBN 978-0804816847
  2.  Ratti & Westbrook 1991, p. 325
  3. ↑ Ir para:a b c // Turnbull, Stephen (2003), Ninja AD 1460-1650, Osprey Publishing, ISBN 978-1841765259
  4.  Stephen Turnbull (19 de Fevereiro de 2003). Ninja Ad 1460-1650. [S.l.]: Osprey Publishing. p. 5. ISBN 978-1-84176-525-9. Consultado em 1 de Outubro de 2011
  5.  Crowdy 2006, p. 50
  6.  Frederic, p. 715
  7.  Moriyama, p. 103
  8.  Ancient Warfare : Shinobi Ninjas and Kung Fu Shaolin Monks FULL DOCUMENTARIES (Notas de mídia). 20 de Abril de 2015 – via YouTube
  9.  Green 2001, p. 355
  10.  Green 2001, p. 358; based on different readings, Ninpiden is also known as Shinobi Hiden, and Bansenshukai can also be Mansenshukai.
  11.  Crowdy, Terry (2006), O inimigo interno: uma história de espionagem, Osprey Publishing, ISBN 978-1841769332

Bibliografia

  • Mol, Serge (2016). Takeda Shinobi Hiden: Unveiling Takeda Shingen's Secret Ninja Legacy. [S.l.]: Eibusha. pp. 1–192. ISBN 978-90-813361-3-0

Leitura adicional

  • Fujibayashi, Masatake; Nakajima, Atsumi. (1996). Shōninki: Ninjutsu densho. Tokyo: Shinjinbutsu Ōraisha. OCLC 222455224.
  • Fujita, Seiko. (2004). Saigo no Ninja Dorondoron. Tokyo: Shinpūsha. ISBN 978-4-7974-9488-4.
  • Fukai, Masaumi. (1992). Edojō oniwaban : Tokugawa Shōgun no mimi to me. Tokyo: Chūō Kōronsha. ISBN 978-4-12-101073-5.
  • Hokinoichi, Hanawa. (1923–1933). Buke Myōmokushō. Tokyo: Yoshikawa Kōbunkan. OCLC 42921561.
  • Ishikawa, Masatomo. (1982). Shinobi no sato no kiroku. Tokyo: Suiyōsha. ISBN 978-4-88066-110-0.
  • Mol, Serge (2016). Takeda Shinobi Hiden: Unveiling Takeda Shingen's Secret Ninja Legacy. [S.l.]: Eibusha. pp. 1–192. ISBN 978-90-813361-3-0
  • Mol, Serge (2008). Invisible armor: An Introduction to the Esoteric Dimension of Japan’s Classical Warrior Arts. [S.l.]: Eibusha. pp. 1–160. ISBN 978-90-8133610-9
  • Nawa, Yumio. (1972). Hisshō no heihō ninjutsu no kenkyū: gendai o ikinuku michi. Tokyo: Nichibō Shuppansha. OCLC 122985441.
  • Nawa. Yumio. (1967). Shinobi no buki. Tokyo: Jinbutsu Ōraisha. OCLC 22358689.
  • Okuse, Heishichirō. (1967). Ninjutsu: sono rekishi to ninja. Tokyo: Jinbutsu Ōraisha. OCLC 22727254.
  • Okuse, Heishichirō. (1964). Ninpō: sono hiden to jitsurei. Tokyo: Jinbutsu Ōraisha. OCLC 51008989.
  • Watatani, Kiyoshi. (1972). Bugei ryūha hyakusen. Tokyo: Akita Shoten. OCLC 66598671.
  • Yamaguchi, Masayuki. (1968). Ninja no seikatsu. Tokyo: Yūzankaku. OCLC 20045825.

Ligações externas

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