terça-feira, 26 de outubro de 2021

JOSÉ CARDOSO PIRES - ESCRITOR - MORREU EM 1998 - 26 DE OUTUBRO DE 2021

 

José Cardoso Pires

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
José Cardoso Pires
Nome completoJosé Augusto Neves Cardoso Pires
Nascimento2 de outubro de 1925
Vila de Rei freguesia de São João do PesoPortugal
Morte26 de outubro de 1998 (73 anos)
LisboaPortugal
NacionalidadePortugal Portuguesa
CônjugeEdite Cardoso Pires (2 filhas)
OcupaçãoEscritor
PrémiosPrémio União Latina de Literaturas Românicas (1991)

Prémio Bordalo de Literatura da Casa da Imprensa (1994, 1997)
Prémio Pessoa (1997)
Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários (1997)
Prémio D. Dinis (1997)
Grande Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (1998)
Grande Prémio Vida Literária APE/CGD (1998)

Movimento literárioModernismo tardio
Magnum opusO Delfim

José Augusto Neves Cardoso Pires ComL • GCM (Vila de ReiSão João do Peso2 de Outubro de 1925 — LisboaCampo Grande26 de Outubro de 1998) foi um escritor português.[1][2][3][4]

Biografia

Nascido em São João do Peso, no concelho de Vila de Rei, filho de José António Neves e de sua mulher Maria Sofia Cardoso Pires, ele daí natural e ela de Cardigos, em Mação, foi muito cedo para Lisboa com os pais, ele Oficial da Marinha Mercante, ela dona de casa, a irmã, Maria de Lurdes Neves Cardoso Pires (5 de Outubro de 1927) e o irmão, António Nuno Cardoso Pires Neves (13 de Junho de 1931 - 9 de Abril de 1953).[1][2][3][4]

Entre 1935 e 1944 frequentou o Liceu Camões, onde teve como professores Rómulo de Carvalho e Delfim Santos, iniciando, de seguida, uma nunca terminada licenciatura em Matemáticas Superiores, na Faculdade de Ciências.[1][2][3][4]

Em 1945 alista-se na Marinha Mercante, como praticante de piloto sem curso, actividade que abandona compulsivamente, «suspeito de indisciplina e detido em viagem do navio Niassa» (c.f. auto da Capitania do Porto de Lisboa, de 02-02-1946).[1][2][3][4]

Já depois de optar pela carreira de jornalista, veio a assumir a direcção das Edições Artísticas Fólio, onde Aquilino Ribeiro publicou O Retrato de Camilo, e onde lançou a colecção Teatro de Vanguarda, que contribuirá para a revelação em língua portuguesa de obras de Samuel BeckettWilliam Faulkner e Vladimir Maiakovski.[1][2][3][4]

Em 1959 foi para Itália, afim de estagiar na revista Época, de Milão, preparando-se para a publicação de um semanário em termos semelhantes ao da Época, que a censura impediu. Entretanto conseguiu lançar a revista Almanaque, cuja redacção integrou figuras como Luís Sttau MonteiroAlexandre O'NeillVasco Pulido ValenteAugusto Abelaira e José Cutileiro.[1][2][3][4]

Foi ainda cronista do Diário de Lisboa, da Gazeta Musical e de Todas as Artes e da Afinidades.[1][2][3][5]

Em 1953, morre o seu irmão num acidente de aviação em cumprimento do serviço militar, quando o Harvard T6 em que treinava se incendiou em pleno voo acabando por cair e explodir. Dez anos mais tarde, Cardoso Pires dedica-lhe «in memoriam» o romance O Hóspede de Job como protesto contra a guerra fria e a colonização militares.[1][2][3]

A 8 de Julho de 1954 casou com Maria Edite Pereira (5 de Janeiro de 1932), Enfermeira, da qual teve duas filhas, Ana Cardoso Pires (4 de Setembro de 1956), casada e mãe de uma filha Joana (7 de Novembro de 1982) e um filho Rui (13 de Março de 1985) Cardoso Pires Tavares, e Rita Cardoso Pires (22 de Novembro de 1958), solteira e sem geração.[1][2][3][5]

Foi sepultado em 1998 no Talhão dos Artistas do Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.[1][2][3]

Carreira literária

Unanimemente considerado um dos maiores escritores portugueses do século XX, numa galeria onde podemos encontrar nomes como José Saramago ou António Lobo Antunes, a sua carreira literária está marcada pela inquietação e pela deambulação. Autor de dezoito livros, publicados entre 1949 e 1997, não se identifica com nenhum grupo, nem se fixa em nenhum género literário, apesar de ser considerado sobretudo como um romancista. A sua relação mais duradoura no campo literário deu-se com o movimento neo-realista português, até ao 25 de Abril de 1974, justificada com a oposição ao regime autoritário português. A inserção da sua obra no neo-realismo é, por essas razões, contraditória. Frequentou também os grupos surrealistas, no início da década de 1940. Foi influenciado pela estética de Hemingway, pela narrativa cinematográfica, o que resulta em discursos curtos e diálogos concisos.

O Delfim, de 1968, é geralmente considerado a sua obra-prima, em que o narrador assume uma condição de forasteiro, aparentemente descomprometido com uma realidade anacrónica. A Gafeira, aldeia inexistente do distrito de Leiria, simboliza o Portugal marcelista, com um crime no centro da história. Tendo sido recebido, até 1974, como romance neo-realista, tem despertado um interesse crescente como narrativa pós-modernista. Pode efectivamente ser lido como o primeiro romance português no qual confluem as principais linguagens estéticas norteadoras do futuro pós-modernismo português devido à mistura de géneros, à polifonia, à fragmentação narrativa e à metaficção.[1][2][3][4]

Obras

  • Os Caminheiros e Outros Contos (Contos), 1949
  • Histórias de Amor (Contos), 1952
  • O Anjo Ancorado (Novela), 1958, com prefácio de Mário Dionísio
  • Cartilha do Marialva (Ensaio), 1960
  • O Render dos Heróis (Teatro), 1960
  • Jogos de Azar (Contos), 1963 ; 1993
  • O Hóspede de Job (Romance), 1963
  • O Delfim (Romance), 1968
  • Dinossauro Excelentíssimo (Sátira), 1972
  • E agora, José ? (Ensaio), 1977
  • O Burro em Pé (Contos), 1979
  • João Janito, o burro em pé, Moraes, 1979
  • Corpo-Delito na Sala de Espelhos, 1980
  • Balada da Praia dos Cães (Romance), 1982
  • Alexandra Alpha (Romance), 1987
  • A República dos Corvos (Contos), 1988
  • Cardoso Pires por Cardoso Pires (Crónicas), 1991
  • A Cavalo no Diabo (Crónicas), 1994
  • De Profundis, Valsa Lenta (Crónicas), 1997
  • Lisboa, Livro de Bordo (Crónicas), 1997
  • Lavagante, editado em 2008
  • Celeste & Làlinha — Por Cima de Toda a Folha (Ilustrações de Rita Cardoso Pires), 2015[6]

Filmes

Algumas das suas obras foram adaptadas ao cinema:

Teatro

Algumas das suas obras foram também levadas à cena:

  • O Render dos Heróis (1960)
  • Corpo Delito na Sala de Espelhos

e ao Teatro Radiofónico, como "Uma simples flor nos teus cabelos claros" (EN) e "Balada da Praia dos Cães" (folhetim EN)

Prémios e homenagens

Prémios ao autor

Prémios às obras

  • Prémio Camilo Castelo Branco, pela Sociedade Portuguesa de Escritores, 1964 (O Hóspede de Job)
  • Grande Prémio de Romance e Novela, pela Associação Portuguesa de Escritores, 1982 (Balada da Praia dos Cães)
  • Prémio Especial da Associação dos Críticos do Brasil, São Paulo, 1988 (Alexandra Alpha)
  • Prémio D. Diniz, da Fundação Casa de Mateus, 1997 (De Profundis, Valsa Lenta)
  • Prémio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, 1997 (De Profundis, Valsa Lenta)

Condecorações

A 1 de Outubro de 1985 foi feito Comendador da Ordem da Liberdade.

A 4 de Fevereiro de 1989 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito.[12]

Outras homenagens

No âmbito do programa que evocou o 10.º aniversário da morte de José Cardoso Pires, a Videoteca da Câmara Municipal de Lisboa produziu uma curta-metragem intitulada Fotogramas Soltos das Lisboas de Cardoso Pires, realizada por António Cunha.[13]

O seu nome foi atribuído à Biblioteca Municipal de Vila de Rei.[14]

O seu nome está presente na toponímia de Abrantes, Alcabideche, Alcochete, Almada, Amadora, Amora, dAveiro, Azeitão, Barreiro, Beja, Borba, Camarate, Caparica, Cascais, Castro Verde, Covilhã, Estoril, Faro, Forte da Casa, Gondomar, Guimarães, Lagos, Maia, Mem Martins, Montemor-o-Novo, Odemira, Oliveira do Hospital, Pinhal Novo, Portimão, Porto Salvo, Póvoa de Santa Iria, Quinta do Anjo, Rio de Mouro, Rio Tinto, Santa Iria de Azóia, Santo António dos Cavaleiros, São Julião do Tojal, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Tavira, Trofa e Vila Franca de Xira.[5]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k Diário de Notícias de 17 de outubro de 1998.
  2. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k O Público, de 27 de outubro de 1998.
  3. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k JL : Jornal de Letras Artes e Ideias, ano XVIII, n.º 733. 4 a 17 de novembro de 1998.
  4. ↑ Ir para:a b c d e f g CABRAL, Eunice. José Cardoso Pires no site do Camões : Instituto da Cooperação e da Língua.
  5. ↑ Ir para:a b c José Cardoso Pires na toponímia.
  6.  A fonte para as obras é o Catálogo Geral da Biblioteca Nacional de Portugal.
  7.  A Rapariga dos Fósforos no CINEPT : Cinema Português, da Universidade da Beira Interior.
  8.  Casino Oceano no CINEPT : Cinema Português, da Universidade da Beira Interior.
  9.  Ritual dos Pequenos Vampiros no CINEPT : Cinema Português, da Universidade da Beira Interior.
  10.  Balada da Praia dos Cães no CINEPT : Cinema Português, da Universidade da Beira Interior.
  11.  O Delfim no CINEPT : Cinema Português, da Universidade da Beira Interior.
  12.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "José Cardoso Pires". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 14 de fevereiro de 2015
  13.  Cf. CUNHA, António. Fotogramas Soltos das Lisboas de Cardoso Pires.
  14.  Biblioteca Municipal José Cardoso Pires.

Ligações externas

NAPOLEON HILL - ESCRITOR - NASCEU EM 1883 - 26 DE OUTUBRO DE 2021

 

Napoleon Hill

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Napoleon Hill
Napoleon Hill em 1904
Nome completoNapoleon Hill
Nascimento26 de outubro de 1883
PoundVirgínia
Morte8 de novembro de 1970 (87 anos)
Carolina do Sul
Nacionalidadenorte-americano
Assinatura
Napoleon Hill signature.svg
Página oficial
naphill.org

Napoleon Hill (Pound26 de outubro de 1883 - Carolina do Sul8 de novembro de 1970) foi um escritor estadunidense influente na área de realização pessoal. Ele foi assessor de Woodrow Wilson e Franklin Delano Roosevelt, presidentes dos Estados Unidos.[1] Dizia um dos seus compromissos: "o que a mente do homem pode conceber e acreditar, pode ser alcançada".

Biografia

Napoleon Hill nasceu em 26 de outubro de 1883 no Estado da Virgínia, Estados Unidos em uma família pobre e morreu no ano 1970. Quando tinha 10 anos de idade sua mãe morreu e, em seguida, se tornou um filho rebelde.

Dois anos depois seu pai se casou. Ao estar pela primeira vez frente a sua madrasta comentou: ”Napoleão é o pior homem que você pode encontrar”. Ela colocou as mãos em seus ombros e disse: “Menino, isso não é uma falta grave. Talvez você seja a pessoa mais esperta do mundo e, simplesmente, não estão sabendo o que fazer com a sua inteligência".[2]

Aquelas palavras tiveram um impacto importante sobre a vida de Hill. Aos treze anos escreveu um pequeno jornal chamado “Mountain Reporter”. Ele começou a estudar Direito, mas teve que sair devido a problemas financeiros.

Em 1908, por causa de suas reportagens para o jornal, Napoleon Hill teve a oportunidade de entrevistar o industrial Andrew Carnegie, que não só era o homem mais rico do mundo na época, mas o segundo homem mais rico que a humanidade já conheceu, depois de John D. Rockefeller.[carece de fontes]

Andrew Carnegie, na ocasião com 73 anos, viu um brilho diferente nos olhos de Napoleon Hill e decidiu revelar ao jovem repórter a sua crença de que seria possível, por meio de extenso trabalho de pesquisa, identificar em homens de triunfo características que poderiam ser desenvolvidas nas pessoas. Era a ciência pela qual tinha prosperado e se tornado um homem tão importante, uma espécie de fórmula para o sucesso. Uma seleção de virtudes, que se combinadas em uma personalidade garantiriam o completo êxito de tal indivíduo. Disse que era necessário identificar as características dos homens e mulheres de sucesso e que poderiam ser implementadas pelo homem comum, contanto que houvesse um método.

O milionário, então, propôs a Hill que iniciasse um grandioso projeto para investigar minuciosamente essas virtudes de pessoas triunfadoras e que desenvolvesse um curso que permitisse aos interessados desenvolver estas características. O Sr. Andrew deu a Hill exatos 60 segundos (sem que ele soubesse disso) para decidir se aceitaria ou não este desafio. Segundo o milionário, os homens que tomam decisões prontamente são capazes de mover-se com uma determinação de propósitos muito maior.

Disse que estava certo de que o trabalho não poderia ser cumprido em menos de duas décadas, afinal, fazer sucesso por um ano é relativamente fácil, permanecer, que é o grande desafio. Porém, estava convicto também de que valeria a pena, pois o resultado beneficiaria milhões de pessoas no mundo inteiro.

Napoleon Hill dedicou mais de 20 anos de sua vida entrevistando e investigando grandes vencedores, e suas carreiras, a fim de isolar e identificar as razões pelas quais tantos e tão poucos conseguem alcançar o sucesso. Entrevistou mais de 16 mil pessoas dentre elas os 500 milionários mais importantes da época e que mostraram a ele a fonte de suas riquezas.

Foi consultor de Relações Externas da Casa Branca durante o mandato do Presidente Woodrow Wilson e também o responsável por escrever e preparar os célebres discursos pronunciados pelo Presidente Franklin Delano Roosevelt durante seu mandato.

Dentre outras personalidades que fizeram parte da pesquisa de Napoleon Hill temos: Thomas EdisonAlexander Graham BellHenry FordElmer GatesTheodore RooseveltWilliam Jennings BryanGeorge EastmanJohn D. Rockefeller.

O resultado de sua pesquisa foi apresentado em 1928, ano que publicou sua primeira obra “A Lei do Triunfo”. Antes de sua publicação oficial esta obra foi submetida a banqueiros, comerciantes e professores universitários, que, pelo seu espírito eminentemente prático e grau de cultura superior, pudessem analisá-lo e criticá-lo. Também apresentou para as duas universidades mais importantes dos Estados Unidos da américa para que examinassem atentamente a obra para corrigir ou eliminar as declarações que parecessem sem base do ponto de vista econômico. Nem uma única modificação foi proposta.

Este livro foi o primeiro tratado mundial sobre formação de líderes e até hoje se apresenta como um dos livros mais estudados do mundo. Hill concluiu que uma das principais características que estes homens tinham em comum e que elevava as suas lideranças era a aplicação do Master Mind. Ele apresentou formalmente, nesta obra, o conceito sobre o que é Master Mind e como aplicá-lo.

Napoleon Hill além de pioneiro no estudo do comportamento humano para o sucesso, ainda é provavelmente o pensador que mais inspira outros autores nessa área do conhecimento.

Atualmente a The Napoleon Hill Foundation (EUA) protege a memória de Napoleon Hill e divulga suas idéias e trabalhos em todo o mundo.

Conceito de Master Mind

A origem do conceito de "Master Mind" (mente mestra) remonta à fundação dos EUA, quando 56 homens resolveram fundar uma nação em torno de um objetivo principal bem definido. Estes 56 homens, liderados por George Washington e seus fieis escudeiros (Thomas JeffersonBenjamin Franklin) tinham o objetivo de formar uma nação em cima de dois pilares muito fortes: a liberdade e a oportunidade.

Na Europa do século XVII, existia um fenômeno chamado sangue azul ou nobreza de origem, as pessoas só conseguiam triunfar se tivessem títulos, se tivessem nobreza ou o famoso sangue azul. Estes homens que vieram para a América do norte quiseram quebrar isto, quiseram criar um território onde as pessoas pudessem crescer, progredir, independentemente da sua origem, da sua crença ou da sua raça. Por isso a Liberdade e a Oportunidade. Agora se a pessoa quisesse vencer ela precisaria vencer dois grandes inimigos: primeiro vencer a si mesmo e depois vencer as dificuldades interpostas no seu caminho.

E o Napoleon Hill percebeu que os homens triunfadores conseguiam agregar pessoas com Mente em Harmonia.

É como se 1+1 passasse a ser mais que 2 quando as mentes estão em harmonia em prol de um objetivo.

Saber construir o Master Mind, ou saber construir a Mente Mestra, foi a lei do êxito número 1 identificada por Hill.

Depois outros pensadores como Peter Drucker que transmitiu a idéia que as empresas que conseguirem ter Mente em Harmonia em torno de um objetivo principal bem definido, criam o espírito de corpo, ou seja, a empresa passa a ter uma mente superior que une e orienta para o resultado. O fato mais curioso é que, muito embora Napoleon Hill pregasse a ideologia do poder supremo da mente, a qual influencia diretamente na riqueza para a obtenção da fortuna por meio da imaginação sinética (metodologia de solução de problemas que estimula processos de pensamento dos quais o sujeito pode desconhecer), cumulada com a imaginação criativa, pondo planos imediatamente em prática, veio a falecer sem uma grande fortuna. Teve uma história de sucesso, teve um bom salário e era um ótimo escritor, mas não conseguiu demonstrar na sua vida pessoal o que ele empregava em sua maior obra- Pense e enriqueça. Por motivos iguais a esse e por não se tratar de uma ciência, sua obra é considerada um livro de auto ajuda e não científico, muito embora o poder da mente seja muito forte, o que apregoava o autor se trata de ficção, muito criticada não por apenas céticos mas estudiosos em todos os países em que seu livro foi propagado.

The Napoleon Hill Foundation no Brasil

No Brasil, Portugal e em todos os países de língua portuguesa o MASTER MIND é a representante exclusiva da The Napoleon Hill Foundation (EUA).

O Presidente do Master Mind e representante da The Napoleon Hill Foundation no Brasil é o Empresário e escritor Jamil Albuquerque, residente em Ribeirão Preto - SP.

Controvérsias

A autenticidade de muitas das afirmações de Hill foi amplamente contestada. A colaboração de Napoleon Hill com Andrew Carnegie nunca foi confirmada pelo próprio Carnegie ou pela propriedade de Carnegie, e Hill alegadamente só começou a fazer declarações de entrevistar Carnegie depois que ele morreu. Além dos escritos de Hill, não há relatos da reunião ocorrendo. O biógrafo de Carnegie, David Nasaw, afirmou que "não encontrou nenhuma evidência de qualquer tipo de que Carnegie e Hill já tenham se conhecido" ou "que o livro seja autêntico". A linguagem do “Carnegie de Napoleon Hill” difere do próprio Carnegie em seus livros e sua autobiografia, que se assemelham muito mais a de uma pessoa de negócios do que a de um guru.

Fora dos próprios escritos de Hill, e além de um breve encontro com Thomas Edison em 1923, para entrega de um prêmio criado por Hill, faltam evidências para muitas das outras alegações de Hill de encontrar outros homens famosos. De acordo com a biografia oficial de Napoleon Hill, a suposta razão para isso é que suas fotos, cartas de presidentes e cartas de endosso de homens famosos foram todas perdidas em um incêndio.

Além dessas e das acusações de fraude, outras alegações de Hill foram questionadas. Não há evidências conhecidas de que ele ajudou o presidente Wilson a negociar a rendição da Alemanha na Primeira Guerra Mundial; que ajudou o presidente Roosevelt a escrever seus bate-papos ao lado da lareira; ou que ele era um advogado. Não há registros conhecidos dos encontros de Hill com os homens famosos que ele afirmou ter entrevistado.[1]

Obra

01. (1919) - As Regras de Ouro de Napoleon Hill

02. (1928) - A Lei Do Triunfo (The Law Of Success)

03. (1930) - Os degraus da fortuna

04. (1937) - Quem Pensa Enriquece (Pense e Enriqueça);

05. (1939) - Quem Vende Enriquece

06. (1941) - Como vender seu caminho pela vida

07. (1945) - A Chave Mestra das Riquezas

08. (1948) - Mais Esperto Que O Diabo

09. (1953) - Um Ano para Enriquecer

10. (1954) - Sucesso Ilimitado

11. (1959) - Chaves para o Sucesso

12. (1961) - A Ciência do Sucesso

13. (1963) - Como aumentar o seu próprio salário

14. (1964) - Atitude Mental Positiva

15. (1967) - Paz de Espírito, Riqueza e Felicidade

16. (1970) - Sucesso e Riqueza pela persuasão

Publicações póstumas

16. (1971) - Você pode realizar seus próprios milagres

17. (2014) - Só tem Sucesso Quem Quer.

18. (2011) - Mais Esperto Que o Diabo

Referências

  1.  Livro: Pense e Enriqueça
  2.  Livro: Uma Vida Rica

Ligações externas

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