sábado, 5 de junho de 2021

EFEMÉRIDES - WIKIPÉDIA - 5 DE JUNHO DE 2021

 

5 de junho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Junho
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Ano:2021
Década:2020
Século:XXI
Milênio:3.º

5 de junho é o 156.º dia do ano no calendário gregoriano (157.º em anos bissextos). Faltam 209 para acabar o ano.

Eventos históricos

1883: Partida do primeiro Expresso do Oriente
1896: Entra em operação o DSV Alvin

Nascimentos

Anterior ao século XIX

Século XIX

Século XX

1901–1950

1951–2000

Século XXI

Mortes

Anterior ao século XIX

Século XIX

Século XX

Século XXI

Feriados e eventos cíclicos

Internacional

  • Dia de Domna, senhora de todas as pedras sagradas - Irlanda

Brasil

Cristianismo

Outros calendários

Idade da Lua

Para saber a Idade da Lua neste dia procure em cada ano a le

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A PESCA ILEGAL - 5 DE JUNHO DE 2021

 


Pesca predatória

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pesca industrial

Pesca predatória[1][2] ou sobrepesca, em ciências pesqueiras, pode ser entendida como uma atividade pesqueira executada de forma desenfreada, ou seja, é a pesca excessiva e insustentável praticada pela ação humana.[3]

A sobrepesca é considerada uma ameaça para a biodiversidade marinha e assume uma postura devastadora sobre os ecossistemas aquáticos, já que não leva em conta a capacidade de reposição das espécies exploradas.[4] Quando se é pescado por cima da capacidade populacional desses ecossistemas, os peixes não têm oportunidade de se reproduzir e isso diminui, em um futuro previsível, um ótimo nível de pesca. Desta forma, quanto mais uma população natural é explorada, maior o seu risco de sobre-exploração e/ou insignificância econômica.[5]

esforço de pesca excessivo começou a virar um problema entre 1950 e 1989, com o desenvolvimento de equipamentos e a introdução de técnicas que permitiram uma melhor eficiência na captura de peixes. Hoje os impactos já podem ser sentidos, uma vez que as capturas globais de peixes marinhos conduziram ao desaparecimento de numerosas espécies de peixes e uma baixa nos estoques de pescados.[2][5][6] Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) 77% das espécies com valor comercial estão afetadas a um maior ou menor grau de excesso de pesca (8% levemente, 17% em sobre exploração e 52% em sobre-exploração máxima).[2]

Nos últimos anos, as diversas organizações envolvidas na gestão de recursos pesqueiros têm alertado sobre "os impactos causados a vida marinha". Elas também consideram que grande parte dos recursos explorados se encontram em situação de sobre-exploração ou sobrepesca.[7]

Causas e contribuições

Pesca ilegal

A principal causa da diminuição dos recursos pesqueiros e da sobre-exploração de ecossistemas marinhos está na ineficiência para com o controle e a redução da pesca excessiva e ilegal. A pesca ilegal é uma atividade não declarada e não regulamentada sendo responsável por: empobrecer as unidades populacionais, destruir os habitats marinhos, distorcer a concorrência, colocar os pescadores honestos numa situação de desvantagem e enfraquecer as comunidades costeiras, em especial nos países em desenvolvimento.[8] Além de ser um problema ambiental pelo impacto que causa à biodiversidade marinha, pescaria clandestina é, também, um problema econômico, por gerar competição desleal à frota legalizada e outro problema para o sistema gestão da pesca, já que a atividade ilegal não é registrada ou contabilizada, não entra nas estatísticas nem nos estudos e pesquisas.[9]

Pesca de espécies protegidas

A maioria das espécies correm o risco de extinção porque são exploradas a uma taxa insustentável. Em sua maioria, as espécies de peixes são exploradas devido a sua exigência do mercado pesqueiro, onde é cada vez mais comum a solicitação de peixes com qualidade e demanda proteica alta. Assim, ao invés de serem menos explorados é observado o oposto. A predação de espécies protegidas é uma ameaça para a biodiversidade, além de ser ilegal e insustentável.[5]

Capturas acidentais e descartes

A atividade pesqueira com mau práticas é uma das causas de destruição ao ambiente marinho. A pescaria com redes que se arrastam pelo fundo do mar é um exemplo considerável desta atividade. As redes são jogadas até o fundo do mar a afim de capturar as espécies comerciais, no entanto são trazidas também outras espécies sem valor comercial, a exemplo de golfinhostartarugastubarõescoraisalgas e principalmente as baleias. A maioria dessas espécies são devolvidas ao mar sem vida, causando prejuízos incalculáveis a vida marinha.

Exemplos de pesca predatória

  • Pescas realizadas com explosivos;
  • Pesca realizadas com redes, objetivando a captura de diversas espécies, como, por exemplo, as lagostas;
  • Pesca realizada em épocas proibidas e épocas de reprodução;
  • Pesca de espécies em risco de extinção.

Espécies sobre-exploradas

Ver também

Referências

  1.  «Procuradores impedem pesca predatória na reserva de Cururupu — Portal do Governo do Brasil». Brasil.gov.br. 23 de abril de 2014. Consultado em 8 de março de 2016
  2. ↑ Ir para:a b c «Pesca predatória - Superinteressante». Super.abril.com.br. Consultado em 8 de março de 2016
  3.  «Sobrepesca»Wikipedia, la enciclopedia libre (em espanhol). 13 de agosto de 2017
  4.  «Pesca predatória e suas consequências | Fragmaq»Fragmaq. 20 de dezembro de 2013
  5. ↑ Ir para:a b c Harper, Colin R. Townsend | Michael Begon | John L. (1 de janeiro de 2009). Fundamentos em Ecologia. [S.l.]: Artmed Editora. ISBN 9788536321684
  6.  «Sobrepesca»www.zonacosteira.bio.ufba.br. Consultado em 13 de agosto de 2017
  7.  Caddy, John F.; Nations, Food and Agriculture Organization of the United; Griffiths, Ray C. (1996). Recursos marinos vivos y su desarrollo sostenible: perspectivas institucionales y medioambientales (em espanhol). [S.l.]: Food & Agriculture Org. ISBN 9789253037636
  8.  «Plano do governo federal combate pesca ilegal no território nacional»
  9.  Anonymous (16 de setembro de 2016). «Illegal fishing (IUU) - Pesca - European Commission»Pesca - European Commission (em inglês). Consultado em 13 de agosto de 2017

Bibliografia

  • Clover, Charles. 2004. The End of the Line: How overfishing is changing the world and what we eat. Ebury Press, London. ISBN 0-09-189780-7
  • Kurlansky, Mark. (1997). Cod: A Biography of the Fish That Changed the World. New York: Walker. ISBN 0-8027-1326-2.
  • Loder, Natasha. 2005. Point of No ReturnConservation in Practice 6(3):28-34. On overfishing as an evolutionary force and the "Darwinian debt" for future generations.
  • Gordon, H. S. 1953. An Economic Approach to the optimum utilization of Fishery Resources, Journal of the Fisheries Research Board of Canada, 10(7), 442-57.
  • Gordon, H.S. 1954. The Economic Theory 

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE - 5 DE JUNHO DE 2021

 


Dia Mundial do Ambiente

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Preservar a natureza é a principal mensagem do Dia Mundial do Ambiente.

Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado no dia 5 de junho, foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas na resolução (XXVII) de 15 de dezembro de 1972[1] com a qual foi aberta a Conferência de Estocolmo, na Suécia, cujo tema central foi o Ambiente Humano[2]. Todos os anos, nesse dia, diversas organizações da sociedade civil lançam manifestos e tomam medidas para relembrar o público geral da necessidade de preservação do meio ambiente[3]. Em 2019, a China sediará a conferência internacional do Dia Mundial do Ambiente com o principal objetivo de combate à poluição, em uma iniciativa promovida pela Organização das Nações Unidas no quadro da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima[4].

Referências

  1.  «General Assembly Resolution 2994»UNdemocracy. www.undemocracy.com. p. 1. Consultado em 13 de junho de 2009. Arquivado do original em 22 de maio de 2011
  2.  «Dia Mundial do Meio ambiente». www.unep.org. Consultado em 13 de junho de 2009
  3.  Brasil, WWF (5 de junho de 2018.). «5 de junho: Dia Mundial do Meio Ambiente». WWF Brasil. Consultado em 30 de março de 2019. Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  4.  http://worldenvironmentday.global/

Ligações externas

SÃO BONIFÁCIO DE MOGÚNCIA - 5 DE JUNHO DE 2021

 


Bonifácio de Mogúncia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de São Bonifácio)
Disambig grey.svg Nota: "São Bonifácio" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja São Bonifácio (desambiguação).
São Bonifácio
São Bonifácio por Cornelius Bloemaert
"Apóstolo dos Germanos"; Mártir
Nascimentoca. 672 em Crediton, DevonshireInglaterra
Morte5 de junho de 754 (82 anos) (ou 755)
Veneração porIgreja Católica
Igreja Ortodoxa
Festa litúrgica5 de Junho
Gloriole.svg Portal dos Santos

Bonifácio (em latimBonifacius - "aquele que faz o bem";ca. 672 — 5 de Junho de 754 ou 755), de seu nome verdadeiro Vinfrido (Wynfrith ou Winfrid; com o mesmo significado em anglo-saxão), e cognominado Apóstolo dos Germanos.

Biografia

Nasceu em Crediton, no condado de Devon, no sudoeste da Inglaterra, filho de uma família abastada; foi contra a vontade do pai que se devotou, muito jovem ainda, à vida monástica. Estudou teologia nos mosteiros beneditinos de Adescancastre, perto de Exeter, e de Nursling, entre Winchester e Southampton, tendo por mestre neste último o abade Winbert, e acabando por ele mesmo por se tornar professor no mosteiro e ordenado padre aos trinta anos. Aí foi o responsável pela escritura da primeira gramática de latim produzida na Inglaterra.

Em 716 deslocou-se, como missionário, à Frísia, pretendendo converter os Frísios, habitantes locais que falavam um idioma semelhante ao anglo-saxão com que ele pregava, mas os seus esforços redundaram em nada a partir do momento em que se declarou a guerra entre Carlos Martel, prefeito do palácio do reino dos Francos, e Radbod, rei dos Frísios. Retornou, por isso, ao seu mosteiro de Nursling.

Seu segundo deslocamento ao continente europeu iniciou-se em 718; deslocou-se a Roma, onde conheceu o Papa Gregório II; para demonstrar a sua submissão à Diocese de Roma, impôs (ou impôs-lhe o Papa) o novo nome de Bonifácio, tradução literal de Vinfrido, e foi enviado à Germânia, com a missão de a evangelizar e de reorganizar a Igreja nessa região ainda bárbara.

Ao longo dos cinco anos seguintes, Bonifácio viajou por territórios que modernamente fazem parte dos Estados alemães de HessenTuríngia, e ainda pela região neerlandesa da Frísia; a 30 de Novembro de 722, foi feito bispo de todos os territórios da Germânia que ele trouxera recentemente para as mãos da Igreja.

Gravura do século XVIII mostrando São Bonifácio derrubando o carvalho dedicado a Thor

Um acontecimento-chave da sua vida ocorreu em 723, quando derrubou o carvalho sagrado dedicado ao deus Thor, perto da moderna cidade de Fritzlar, no norte do Hesse, e construiu uma pequena capela a partir da sua madeira, no local onde hoje se ergue a catedral de Fritzlar, e onde se viria a estabelecer a primeira sede de bispado na Alemanha ao norte do antigo limes romano, junto do povoado fortificado franco de Buraburgo, numa montanha próxima da cidade, junto do rio Éder. Este acontecimento é considerado como o início formal da cristianização da Germânia.

Em 732 deslocou-se de novo a Roma, para comunicar ao Papa os eventos ocorridos desde o último encontro, e Gregório III[1] conferiu-lhe o pálio, como sinal da investidura num arcebispado com autoridade sobre toda a Germânia. Bonifácio partiu de novo para a Alemanha e baptizou centenas de saxões.

Durante a sua visita a Roma em 737–738 foi formalmente feito legado papal para a Germânia. Em 745, elevou Mogúncia à condição de sé metropolitana, onde se estabeleceu como seu primeiro arcebispo. Posteriormente, partiu em direcção à Baviera, onde estabeleceu os bispados de SalzburgoRatisbonaFreisinga e Passau.

Em 742, um dos seus discípulos, Estúrmio, fundou a Abadia de Fulda, não muito longe de Fritzlar. Embora Estúrmio seja o fundador oficial, Bonifácio esteve muito envolvido na constituição da nova abadia. O principal mentor da fundação da abadia foi Carlomano, filho de Carlos Martel; aliás, o apoio dos mordomos do palácio e, mais tarde, dos pipinidas da França, foi fundamental para Bonifácio levar a bom porto a sua tarefa. Foi convidado a reorganizar também a Igreja no reino dos Francos, e eventualmente ficaria demasiado dominado pelos pipinidas, não fosse contrabalançar o seu poder com o apoio do Papa ou com o dos duques da Baviera, da família dos Agilofingos.

Nos territórios francos, do Hesse e da Turíngia, Bonifácio fundou entretanto as dioceses de BuraburgoWürzburgo e Erforte; ao ser ele a designar os bispos de cada uma das dioceses, pôde consolidar a sua independência face aos poderes senhoriais dos carolíngios. Apesar disso, continuou a organizar sínodos provinciais anuais no reino dos francos, tendo em vista a reorganização eclesiástica do mesmo, mantendo embora uma turbulenta relação com o novo rei dos francos, Pepino o Breve, que viria a coroar em Soissons, em 751.

Bonifácio jamais perdeu a esperança de converter os frísios, e em 754 retomou à Frísia com um pequeno grupo de seguidores. Baptizou um grande número de pagãos, e marcou um encontro para a confirmação dos novos baptizados num local perto de Dokkum, entre Franeker e Groninga. Contudo, em vez dos seus convertidos, um bando de pagãos armados apareceu e assassinou o arcebispo Bonifácio. Os seus restos mortais viriam a ser enterrados na abadia de Fulda (atual Catedral de Fulda).

São Bonifácio foi declarado santo e mártir pelas Igrejas Católica Romana e Ortodoxa Oriental, sendo celebrado a 5 de Junho, data da sua morte.

Papa Pio XII na Encíclica Ecclesiae fastos, de 5 de junho de 1954 dirigida às igrejas da Inglaterra, Alemanha, Áustria, França, Bélgica e Holanda, comemorou o XII centenário da morte deste bispo e mártir.

Referências

Ver também

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