sexta-feira, 21 de maio de 2021

DIA MUNDIAL DA DIVERSIDADE CULTURAL PARA O DIÁLOGO E O DESENVOLVIMENTO - 21 DE MAIO DE 2021

 

Teoria do desenvolvimento psicossocial

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

teoria do desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson prediz que o crescimento psicológico ocorre através de estágios e fases, não ocorre ao acaso e depende da interação da pessoa com o meio que a rodeia. Cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma vertente negativa. As duas vertentes são necessárias, mas é essencial que se sobreponha a positiva. A forma como cada crise é ultrapassada ao longo de todos os estágios influenciará a capacidade para se resolverem conflitos inerentes à vida. Esta teoria concebe o desenvolvimento em 8 estágios, um dos quais se situa no período da adolescência:

Estágios de desenvolvimento

O primeiro estágio – confiança/desconfiança

Ocorre aproximadamente durante o primeiro ano de vida, 0 - 18 meses - (Oral-Sensorial)

A criança adquire ou não uma segurança e confiança em relação a si próprio e em relação ao mundo que a rodeia, através da relação que tem com a mãe. Se a mãe não lhe der amor e não responde às suas necessidades, a criança pode desenvolver medos, receios, sentimentos de desconfiança que poderão vir a reflectir-se nas relações futuras. Se a relação é de segurança, a criança recebe amor e as suas necessidades são satisfeitas, a criança vai ter melhor capacidade de adaptação às situações futuras, às pessoas e aos papéis socialmente requeridos, ganhando assim confiança.

  • Virtude social desenvolvida: esperança.

O segundo estágio – autonomia/dúvida e vergonha

Aproximadamente entre os 18 meses e os 3 anos - (Muscular-Anal)

É caracterizado por uma contradição entre a vontade própria (os impulsos) e as normas e regras sociais que a criança tem que começar a integrar. É altura de explorar o mundo e o seu corpo e o meio deve estimular a criança a fazer as coisas de forma autônoma, não sendo alvo de extrema rigidez, que deixará a criança com sentimentos de vergonha. A atitude dos pais aqui é importante, eles devem dosear de forma equilibrada a assistência às crianças, o que vai contribuir para elas terem força de vontade de fazer melhor. De facto, afirmar uma vontade é um passo importante na construção de uma identidade. -Manifesta-se nas "birras"; nos porquês; querer fazer as coisas sozinho.

  • Virtude social desenvolvida: desejo.

O terceiro estágio – iniciativa/culpa

Aproximadamente entre os 3 e 6 anos - (Locomotor-Fálico)

É o prolongamento da fase anterior mas de forma mais amadurecida: a criança já deve ter capacidade de distinguir entre o que pode fazer e o que não pode fazer. Este estágio marca a possibilidade de tomar iniciativas sem que se adquire o sentimento de culpa: a criança experimenta diferentes papéis nas brincadeiras em grupo, imita os adultos, têm consciência de ser “outro” que não “os outros”, de individualidade. Deve-se estimular a criança no sentido de que pode ser aquilo que imagina ser, sem sentir culpa. Neste estágio a criança tem uma preocupação com a aceitabilidade dos seus comportamentos, desenvolve capacidades motoras, de linguagem, pensamento, imaginação e curiosidade.

  • Questão chave: serei bom ou mau?
  • Virtude social desenvolvida: propósito.

O quarto estágio – indústria (produtividade)/inferioridade

Decorre na idade escolar antes da adolescência, 6 - 12 anos - (Latência)

A criança percebe-se como pessoa trabalhadora, capaz de produzir, sente-se competente. Neste estágio, a resolução positiva dos anteriores tem especial relevância: sem confiança, autonomia e iniciativa, a criança não poderá afirmar-se nem sentir-se capaz. O sentimento de inferioridade pode levar a bloqueios cognitivos, descrença quanto às suas capacidades e a atitudes regressivas: a criança deverá conseguir sentir-se integrada na escola, uma vez que este é um momento de novos relacionamentos interpessoais importantes.

  • Questão chave: Serei competente ou incompetente?
  • Virtude social desenvolvida: competência.
  • Vertente negativa nesse desenvolvimento: formalismo, a repetição obsessiva de formalidades sem sentido algum em determinadas ocasiões.

O quinto estágio – identidade/confusão de identidade

Marca o período da Puberdade e adolescência

É neste estágio que se adquire uma identidade psicossocial: o adolescente precisa de entender o seu papel no mundo e tem consciência da sua singularidade. Há uma recapitulação e redefinição dos elementos de identidade já adquiridos – esta é a chamada crise da adolescência. Fatores que contribuem para a confusão da identidade são: perda de laços familiares e falta de apoio no crescimento; expectativas parentais e sociais divergentes do grupo de pares; dificuldades em lidar com a mudança; falta de laços sociais exteriores à família (que permitem o reconhecimento de outras perspectivas) e o insucesso no processo de separação emocional entre a criança e as figuras de ligação.

  • Neste estágio a questão chave é: Quem sou eu?
  • Virtude social desenvolvida: fidelidade/Lealdade.
  • Vertente Positiva: Socialização.
  • Vertente negativa: O fanatismo.

O sexto estágio – intimidade/isolamento

Ocorre entre os 21 e os 40 anos, aproximadamente - (Adulto Jovem)

A tarefa essencial deste estágio é o estabelecimento de relações íntimas (amorosas, e de amizade) duráveis com outras pessoas.

  • Questão chave deste estágio: Deverei partilhar a minha vida ou viverei sozinho?
  • Virtude social desenvolvida: amor.
  • A vertente negativa é o isolamento, pela parte dos que não conseguem estabelecer compromissos nem troca de afectos com intimidade.

O sétimo estágio – generatividade/estagnação

35 - 60 anos - (Adulto)

É caracterizado pela necessidade em orientar a geração seguinte, em investir na sociedade em que se está inserido. É uma fase de afirmação pessoal no mundo do trabalho e da família. Há a possibilidade do sujeito ser criativo e produtivo em várias áreas. Existe a preocupação com as gerações vindouras; produção de ideais; obras de arte; participação política e cultural; educação e criação dos filhos.

  • Virtude social desenvolvida: cuidado do outro.
  • A vertente negativa leva o indivíduo à estagnação nos compromissos sociais, à falta de relações exteriores, à preocupação exclusiva com o seu bem estar, posse de bens materiais e egoísmo.

O oitavo estágio – integridade/desespero

Ocorre a partir dos 60 anos - (Maturidade)

É favorável uma integração e compreensão do passado vivido. É a hora do balanço, da avaliação do que se fez na vida e sobretudo do que se fez da vida. Quando se renega a vida, se sente fracassado pela falta de poderes físicos, sociais e cognitivos, este estágio é mal ultrapassado. Integridade - Balanço positivo do seu percurso vital, mesmo que nem todos os sonhos e desejos se tenham realizado e esta satisfação prepara para aceitar a idade e as suas consequências. Desespero - Sentimento nutrido por aqueles que considerem a sua vida mal sucedida, pouco produtiva e realizadora, que lamentem as oportunidades perdidas e sentem ser já demasiado tarde para se reconciliarem consigo mesmo e corrigir os erros anteriores.

  • Neste estágio a questão chave é: Valeu a pena ter vivido?
  • Virtude social desenvolvida: sabedoria.

Erik Erikson considera as 4 primeiras fases freudianas psicossexuais (Oral, anal, fálica e latência) e acrescenta mais 4, completando o ciclo do desenvolvimento humano.

Crise da adolescência

Momento de reflexão, "pensa no significado das suas realizações", pode acontecer de forma diferente para as pessoas; ou ficar em desespero porque a morte estar próxima, ou o sentimento de dever cumprido. Para que ocorra, são necessárias as seguintes condições: um certo nível de desenvolvimento intelectual, a ocorrência da puberdade, um certo crescimento físico e pressões culturais que levem o adolescente à efetiva ressíntese da sua identidade. Para além das mudanças físicas já referidas acima, o adolescente adquire também a capacidade de operações formais e raciocínio abstrato. O pensamento formal constitui a capacidade de refletir acerca do seu próprio pensamento e do pensamento dos outros. O raciocínio abstrato permite colocar hipóteses, conceber teorias e opera com proposições. Muitas vezes um adolescente que precisa ter mais afetividade e não a encontra em casa, pensa que achará, ou a procura na escola através dos grupos de amigos, que nem sempre o aceitam sem que haja uma certa condição, que na maioria das vezes é de mau-caráter e mancha a personalidade da pessoa, ou até mesmo traz desinteligência com os pais, gerando uma falta de diálogo, que por sua vez, é essencial no entendimento sobre a vida, um vez que os pais já vivenciaram mais experiências passadas que os filhos podem estar vivenciando no futuro a qualquer momento.

É fundamental que ocorra o chamado período de moratória, em que o jovem tem possibilidades de explorar hipóteses e escolher caminhos. De fato, é nesta altura que vários agentes de socialização exercem pressão para o assumir responsabilidades e para a tomada de decisões, principalmente do foro escolar e profissional. Erikson considera que a moratória institucionalizada – rituais sociais para a entrada na idade adulta, como a escola da área profissional no ensino escolar – facilitam a preparação para a aquisição de papéis na sociedade. Por outro lado, um contexto social não estruturado pode levar a uma crise de identidade. Como não é possível separar a crise de identidade individual com o contexto histórico da sociedade em que se insere o indivíduo, momentos de crise como guerras, epidemias e revoluções influenciam o adolescente em larga escala, quanto aos seus valores morais, por exemplo.

Os outros têm um importante papel na definição da identidade: o jovem vê refletido em seu grupo de amigos parte da sua identidade e preocupa-se muito com a opinião dos mesmos. Por vezes, procura amigos com “maneiras de estar” divergentes daquela em que cresceu, de forma a poder pôr em causa os valores dos pais, testando possibilidades para construir a sua própria “maneira”. O grupo permite um jogo de identificações e a partilha de segredos e experiências essenciais para o desenvolvimento da personalidade.

Segundo Erikson, o adolescente que adquire a sua identidade é aquele que se torna fiel a uma coerente interação com a sociedade, a uma ideologia ou profissão, que é também uma tarefa deste estágio. A fidelidade permite ao indivíduo a devoção a uma causa – compromisso com certos valores. Também permite confiar em si próprio e nas outras pessoas, como tal, a interação social é fundamental. A formação de identidade envolve a criação de um sentido de unicidade: a unidade da personalidade é sentida por si e reconhecida pelos outros, como tendo uma certa consistência ao longo do tempo.

Resumo

A Seguir estão as etapas dos estágios de desenvolvimento físico:

  1. Pré-natal (Espermatozoide fecunda o Óvulo )
  2. Embrião (Adubação - 8 semanas após a fecundação)
  3. Feto (10ª semana de gravidez até o nascimento )
  4. Recém-nascido (0-30 dias)
  5. Bebê (1-12 meses)
  6. Criança (1-9 anos)
  7. Pré-adolescência (10-11 anos)
  8. Adolescência (12-19 anos)
  9. Idade Adulta (Jovem) (20-39 anos)
  10. Idade Adulta (Meia Idade) (40-60 anos)
  11. Idoso (60 anos até a morte)
  12. Morte e Decomposição

Ver também

Bibliografia

  1. Erikson, E.H. (1976): Infância e sociedade (2ª ed.). (G. Amado, Trad.). Rio de Janeiro: Zahar.

Erikson, E.H. (1976): Identidade: Juventude e crise (2ª ed.). (A. Cabral, Trad.). Rio de Janeiro: Zahar.

Erikson, E. H. e Erikson, J.(1998): O ciclo da vida completo. Porto Alegre: Artes Médicas.

Noack, J. (2006): A idéia de identidade sob uma perspectiva semiótica. GALAXIA, n. 12, v. 6., ISSN 1519-311X

Noack, J. (2007): Reflexões sobre o acesso empírico da teoria de Erik H. Erikson. Interação em Psicologia, n. 11, v. 1., ISSN 1516-1854

Rabello, E. e Passos, J. (200X): Erikson e a teoria psicossocial do desenvolvimento. Disponível em <http://www.josesilveira.com> no dia 30 de setembro de 2007.

ANTÓNIO ARNAUT - POLITICO PORTUGUÊS - MORREU 2018 - 21 DE MAIO DE 2021

 


António Arnaut

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
António Arnaut
António Arnaut
Ministro(a) de Portugal Portugal
PeríodoII Governo Constitucional
  • Ministro de Estado dos Assuntos Sociais
Antecessor(a)Armando Bacelar
Sucessor(a)Acácio Pereira Magro
Dados pessoais
Nascimento28 de janeiro de 1936
CumeeiraPenela
Morte21 de maio de 2018 (82 anos)
Santo António dos OlivaisCoimbra
PartidoPS
ProfissãoAdvogado

António Duarte Arnaut GOL • GCL (PenelaCumeeira28 de janeiro de 1936 – CoimbraSanto António dos Olivais21 de maio de 2018) foi um advogado e político português.

Ocupou o cargo de Ministro dos Assuntos Sociais do II Governo Constitucional.

Biografia

António Arnault em 1979

Era advogado, tendo obtido a licenciatura em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1959.

Desde jovem se envolveu na oposição ao Estado Novo. Participou na comissão distrital da candidatura presidencial de Humberto Delgado, em Coimbra, em 1958, foi arguido no processo resultante da carta dos católicos a António de Oliveira Salazar, em 1959, candidato à Assembleia Nacional, pela Comissão Democrática Eleitoral, no círculo de Coimbra, nas eleições legislativas de 1969.

Militante da Acção Socialista Portuguesa desde 1965, foi cofundador do Partido Socialista, em 1973, na cidade alemã de Bad Münstereifel, tendo sido seu dirigente até 1983.

Ministro do II Governo Constitucional, formado por coligação entre o PS e o CDS de Diogo Freitas do Amaral, coube-lhe a pasta dos Assuntos Sociais, tendo nessa qualidade lançado o Serviço Nacional de Saúde[1]

Exerceu diversos cargos na Ordem dos Advogados, nomeadamente o de presidente do Conselho Distrital de Coimbra[2]. É autor de um Estatuto da Ordem dos Advogados Anotado, bem como de um ensaio intitulado Iniciação à Advocacia, destinado a estudantes e jovens advogados. Em 2007, recebeu a Medalha de Honra da Ordem dos Advogados.[3].

Foi um dos fundadores do Círculo Cultural Miguel Torga e presidente da sua Assembleia Geral.[4]

Em 1995, fundou a Associação Portuguesa de Escritores Juristas, de que foi presidente[5].

Foi vogal do Conselho Superior da Magistratura[6].

Foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade a 25 de abril de 2004, nas comemorações dos 30 anos da Revolução de 25 de Abril.[7]

A 7 de abril de 2016, nas comemorações do Dia da Saúde, foi elevado ao grau de Grã-Cruz da Ordem da Liberdade pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.[7]

Em 2016, foi nomeado presidente honorário do PS no XX congresso do partido, após a morte de António de Almeida Santos.[8]

Faleceu nos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde estava internado, no dia 21 de maio de 2018.[9]

Funções políticas

Após a Revolução de 25 de Abril, desempenhou vários cargos políticos:

Funções maçónicas

Foi Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa, de 2002[11] a 2005.[12]

Obra publicada

Poesia

  • Versos da mocidade. 1954
  • Pátria, memória antiga. 1.ª ed., 1986. 2.ª ed., 1992.
  • Miniaturais outros sinais: poesia. Coimbra, Livraria Almedina, 1987.
  • Conto de Job (Homenagem a Miguel Torga). 1996
  • Nobre arquitectura. 1997
  • Por este caminho. 1.ª ed., 1999. 2.ª ed., Coimbra, Coimbra Editora, 2000. ISBN 978-972-32-0937-2
  • Do litoral do teu corpo: antologia do amor. Vila Nova de Gaia, Editora Ausência, 2003. ISBN 978-989-553-009-0
  • Recolha poética (1954-2004). Coimbra, Coimbra Editora, 2004. ISBN 978-972-32-1234-1

Ficção

  • Rude tempo, rude gente. 1.ª ed. 1985. 2.ª ed. 1995.
  • A viagem: contos do absurdo. Coimbra, Livraria Almedina, 1988.
  • Ossos do ofício. 1.ª ed., Coimbra, Fora do Texto, 1990. 2.ª ed., Coimbra, Coimbra Editora, 2002. ISBN 978-972-32-1093-4
  • Rio das sombras. Coimbra, Coimbra Editora, 2007. ISBN 978-972-32-1533-5[13]

Poesia e ficção

Ensaio e outras

  • Serviço Nacional de Saúde: uma aposta no futuro, 1978.
  • A condição portuguesa no Diário de Miguel Torga (Conferência), 1984.
  • Onze anos depois de Abril - Reflexão Política, 1985.
  • Para uma visão diacríptica do romance com Miguel Torga. Coimbra, Gráfica de Coimbra, 1985[14].
  • O dia do encontro - No 40.º aniversário da D. U. D. do Homem (Conferência), 1989.
  • Protótipos Torguianos (Conferência), 1990.
  • Estudos Torguianos. 1.ª ed., 1992. 2.ª ed., 1997.
  • Iniciação à advocacia: história, deontologia, questões práticas. 1.ª ed., 1993. 9.ª ed., Coimbra, Coimbra Editora, 2006. ISBN 978-972-32-1440-6
  • Introdução à maçonaria. 1.ª ed., 1996. 5.ª ed., Coimbra, Coimbra Editora, 2006. ISBN 978-972-32-1416-1
  • Estatuto da Ordem dos Advogados: anotado. 1.ª ed., 1996. 10.ª ed., Coimbra, Coimbra Editora, 2006. ISBN 978-972-32-1409-3
  • Entre o esquadro e o compasso: três intervenções. 1999.
  • Ética e Direito: algumas questões concretas. Coimbra, Livraria Mateus, 1999. ISBN 972-98263-0-7
  • Vencer a morte: conferência (seguida de três poemas). Coimbra, Coimbra Editora, 2001. ISBN 978-972-32-1007-1
  • Fernando Pessoa e a Maçonaria. Lisboa, Grémio Lusitano, 2005.

Antologias

Participou na organização das seguintes antologias:

  • Imaginários Portugueses: antologia de autores portugueses contemporâneos. Com outros. Coimbra, Fora do Texto, 1992.
  • Cântico em Honra de Miguel Torga. Com Rui Mendes. Coimbra, Fora do Texto, 1996.

Fonte das obras publicadas

As obras publicadas foram identificadas na Base Nacional de Dados Bibliográficos (PORBASE)[15] e no livro de António Arnaut Introdução à maçonaria.

Referências

  1.  Cf. Entrevista Arquivado em 3 de junho de 2013, no Wayback Machine. a António Arnaut no site do Congresso realizado em 26 e 27 de março de 2009 sobre o sistema de saúde português.
  2.  Cf. Conselho Distrital de Coimbra (consultado em 3 de Abril de 2010)
  3.  Cf. Medalha de Honra da Ordem dos Advogados.

SÃO MANÇOS - 21 DE MAIO DE 2021

 

Manços de Évora

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de São Manços (bispo))
Manços de Évora
NascimentoSéculo I
Roma
MorteSéculo I
São Manços, em iluminura do século XVI

São Manços ou São Mâncio é um bispo semi-lendário, considerado santo, que terá sido o primeiro bispo da Arquidiocese de Évora e de Lisboa.

Em 1195 surge uma referência escrita a este e o seu culto difundiu-se nos fins do século XIII.

Segundo a versão mais conhecida, ainda que toda a sua história esteja envolta em lenda, teria sido um romano discípulo de Cristo, que não um dos Doze Apóstolos, que terá inclusive participado na Última Ceia e testemunhado o acontecimento do Pentecostes.

Depois terá sido enviado a evangelizar a Península Ibérica, fixando-se em Évora, onde fundaria o seu bispado. Terá sido, também, o primeiro bispo de Lisboa no ano 36.

Ligações externas

DIA DA ESPIGA - 21 DE MAIO DE 2021

 

Dia da espiga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dia da espiga ou Quinta-feira da espiga é uma celebração portuguesa que ocorre no dia da Quinta-feira da Ascensão com um passeio matinal, em que se colhe espigas de vários cereais, flores campestres e raminhos de oliveira para formar um ramo. Segundo a tradição o ramo deve ser colocado por detrás da porta de entrada, e só deve ser substituído por um novo no dia da espiga do ano seguinte.

dia da espiga era também o "dia da hora" e considerado "o dia mais santo do ano", um dia em que não se devia trabalhar. Era chamado o dia da hora porque havia uma hora, o meio-dia, em que tudo parava, "as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam". Era nessa hora que se colhiam as plantas para fazer o ramo da espiga e também se colhiam as ervas medicinais. Em dias de trovoadas queimava-se um pouco da espiga no fogo da lareira para afastar os raios.


Simbologia

A simbologia por detrás das plantas que formam o ramo de espiga:

  • Espiga – pão
  • Malmequer – fortuna
  • Papoila - amor
  • Oliveira - paz
  • Alecrim - saúde
  • Videira - alegria

Ver também

Referências

Bibliografia

OLIVEIRA, Ernesto Veiga - Festividades Cíclicas em Portugal. (Colecção Portugal de Perto n.º 6). Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1984. (p. 357)

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