quarta-feira, 19 de maio de 2021

CASAMENTO DO PRINCIPE HARRY COM MEGHAN MARKLE - 2018 - 19 DE MAIO DE 2021

 


Henrique, Duque de Sussex

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Henrique
Duque de Sussex (mais)
EsposaMeghan Markle (c. 2018)
DescendênciaArchie Mountbatten-Windsor
CasaWindsor
Nome completoHenrique Carlos Alberto David
Nascimento15 de setembro de 1984 (36 anos)
 Hospital de St. MaryLondresInglaterra
Ocupaçãomilitar (2005—15)[1][2]
PaiCarlos, Príncipe de Gales
MãeDiana Spencer
IrmãoGuilherme, Duque de Cambridge
ReligiãoAnglicanismo
AssinaturaAssinatura de Henrique
Brasão

Henrique Carlos Alberto David (em inglêsHenry Charles Albert David15 de setembro de 1984Londres), mais conhecido como Príncipe Harry, é o filho mais novo de Carlos, Príncipe de Gales, e sua primeira esposa, Diana, Princesa de Gales. Os seus avós paternos são a rainha Isabel II do Reino Unido e o príncipe Filipe, Duque de Edimburgo.

É o sexto na linha de sucessão ao trono britânico atrás de seu pai, seu irmão, o príncipe Guilherme, Duque de Cambridge, e de seus sobrinhos, o príncipe Jorge de Cambridge, a princesa Carlota de Cambridge e o príncipe Luís de Cambridge.[3]

É casado desde 19 de maio de 2018 com a ex-atriz estadunidense Meghan Markle, com a qual tem um filho, Archie Harrison Mountbatten-Windsor[3] e aguarda um segundo.

No início de 2020, o casal anunciou que gostaria de deixar parte de suas funções oficiais e, com isto, por determinação da rainha, Henrique perdeu o tratamento de Sua Alteza Real. Em fevereiro de 2021, a saída do casal da Família Real como membros ativos foi oficializada num comunicado, e com isto, o príncipe perdeu também seus títulos honorários militares e as patronagens ligadas à Casa Real.[3][4][5][6]

Biografia

Henrique nasceu no Hospital de St. Mary, em Paddington, localizado na cidade de Londres na Inglaterra. O seu pai é o príncipe Carlos, o Príncipe de Gales, filho e herdeiro da rainha Isabel II do Reino Unido. Sua mãe é uma aristocrata britânica, Lady Diana Spencer, Princesa de Gales, membro da família aristocrata Spencer e ex-mulher do príncipe Carlos.

Ele tem um irmão, o príncipe Guilherme, Duque de Cambridge, que é dois anos mais velho e o segundo na linha de sucessão ao trono britânico.[7]

Foi batizado em 21 de dezembro de 1984 na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, pelo Arcebispo da Cantuária, Robert Runcle. Os seus padrinhos são o príncipe André, Duque de Iorque (seu tio paterno), a Lady Sarah Armstrong-Jones (prima do seu pai), Celia Vestrey, Carolyn Bartholomew, Bryan Organ e Gerald Ward (um ex-militar da Household Cavalry).[8]

Diana queria que Henrique e o seu irmão mais velho tivessem uma maior experiência de educação do que as anteriores crianças reais da família real britânica e levou-os a locais de diversão como o Disney World e o McDonald's, além de locais de caráter mais caritativos, como clínicas que tratavam de doentes com SIDA e casas de acolhimento para sem-abrigo.[9]

Os pais de Henrique separaram-se em 1992, quando ele tinha apenas 8 anos, e divorciaram-se quatro anos depois em 1996.[10]

Educação

À semelhança do seu pai e irmão, Henrique estudou em escolas privadas. Frequentou o infantário Jane Mynors e a escola pré-primária Wetherby School, ambos em Londres. Em seguida, estudou na Ludgrove School em Berkshire.[9][11]

Após completar os exames de admissão, foi aceito no Eton College, onde estudou Geografia, História da Arte e Arte. A decisão de colocar Henrique em Eton foi contra a tradição da família real britânica, que até aí enviava os seus filhos para o internato particular de Gordonstoun na Escócia, uma vez que o avô (Filipe, Duque de Edimburgo), pai, dois tios e dois primos de Henrique tinham frequentado essa escola.[9]

Henrique terminou os seus estudos em Eton em junho de 2003 com 2 "A-levels" (Arte e Geografia), tendo durante o seu tempo neste colégio demonstrado uma excelente aptidão para desportos, principalmente para o pólo e rugby. As suas notas permitiram-lhe candidatar-se a um lugar no Exército Britânico.[12][13]

Após terminar os estudos, Henrique tirou um ano de pausa (o tradicional "gap year"), tempo durante o qual visitou a Austrália onde, à semelhança do seu pai, trabalhou numa quinta e participou do Young England vs Young Australia Polo Test Match.[14]

Visitou ainda o Lesoto onde trabalhou com crianças órfãs e produziu o documentário The Forgotten Kingdom.[9]

Morte de Diana, princesa de Gales

Ver artigo principal: Morte de Diana, Princesa de Gales

Em 31 de agosto de 1997, sua mãe sofreu um trágico acidente de carro e morreu em Paris. Henrique e Guilherme estavam no Castelo de Balmoral na altura do acidente e foi seu pai, Carlos, quem os acordou para lhes dar a notícia. No funeral, Henrique, então com 12 anos, seu irmão, seu pai, seu avô paterno e seu tio materno caminharam atrás do caixão do Palácio de Buckingham até a Abadia de Westminster.[15]

Maus comportamentos

Em janeiro de 2002, foi revelado que o príncipe havia admitido que fumava maconha e tinha bebedeiras constantes. Uma investigação da polícia apontou o seu mau comportamento e seu pai, Carlos, achou melhor tomar conta da situação levando Henrique à instituições de reabilitação de drogados em Londres.[16][17]

Em 2012, o site sensacionalista TMZ publicou fotos do príncipe em uma festa privada na cidade de Las Vegas nos Estados Unidos, nas quais ele se encontrava nu.[18]

Roupa nazista

Em janeiro de 2005, Henrique foi a uma festa cujo tema era "Colónias e Nativos". Escolhendo não usar um traje de referência britânica, Henrique apareceu usando uma jaqueta militar com a bandeira da Alemanha no braço. Quando retirou a jaqueta, ficou a mostra uma faixa no braço em vermelho com uma suástica. Henrique desculpou-se com uma carta a dizer que "sentia muito se tinha causado qualquer ofensa" pela "pobre escolha" que havia feito.[19]

Relações amorosas

A primeira namorada conhecida de Henrique foi Chelsy Davy, a filha de um empresário sul-africano. Henrique disse: "Gostava de dizer a toda a gente como ela é espantosa, mas assim que começar a falar sobre isso, abri a porta... Existem verdades e mentiras e infelizmente não consigo revelar a verdade".[20] No início de 2009, os meios de comunicação social noticiaram que a relação de cinco anos tinha terminado.[21] Durante a relação, Chelsy esteve presente em várias cerimónias a convite de Henrique que incluíram a atribuição da sua medalha de honra pelo serviço militar e a cerimónia onde Henrique recebeu o emblema de aviador das mãos do príncipe Carlos. Henrique conheceu Cressida Bonas, a sua segunda namorada, através da sua prima, a Princesa Eugénia de York em maio de 2012. Em 30 de abril de 2014, foi anunciado que separaram-se, mas continuavam amigos.[22]

Casamento e família

Em meados de 2016, surgiram boatos de que Henrique estaria namorando Meghan Markle. Em novembro de 2016, o Palácio de Kensington confirmou oficialmente o relacionamento dos dois. No mesmo comunicado era pedido para que Meghan parasse de sofrer ataques racistas e sexistas pela imprensa e nas redes sociais.[23] Markle e o príncipe se conheceram em julho de 2016 através de amigos comuns e namoraram durante vários meses antes de a relação se tornar pública. A primeira vez que apareceram juntos e se deixaram fotografar foi em setembro de 2016, em Toronto, nos Jogos Invictus, uma competição para veteranos de guerra apadrinhada pelo príncipe.[24]

No dia 27 de novembro de 2017, em comunicado, a Clarence House informou o noivado de Henrique e Markle: “Príncipe de Gales está encantado por anunciar o noivado de Henrique com Meghan Markle. O casamento realizar-se-á na primavera de 2018. Mais detalhes serão anunciados oportunamente. Sua Alteza Real e Senhorita Markle ficaram noivos em Londres no início deste mês. Henrique informou sua majestade a rainha e outros membros próximos da família. Henrique também pediu e recebeu a benção dos pais de Senhorita Markle. O casal irá viver em Nottingham Cottage, no Palácio de Kensington”.[24]

O pais de Meghan também emitiram nota afirmando estar "incrivelmente felizes por Meghan e Henrique". A rainha Isabel II do Reino Unido emitiu um comunicado a declarar-se "encantada" com o noivado. Os duques de Cambridge, Guilherme e Catarina dizem estar "muito entusiasmados por Henrique e Meghan", acrescentando que tem sido "maravilhoso conhecer Meghan e ver como ela e Henrique são felizes juntos".[24]

O casamento com Meghan Markle ocorreu no dia 19 de maio de 2018 em um cerimônia realizada na Capela de Saint George, no Castelo de Windsor, na Inglaterra, para 600 convidados, com a presença da realeza britânica.[25]

Filhos

Em 15 de outubro de 2018, o Palácio de Kensington anunciou que a Duquesa de Sussex estava grávida do primeiro filho do casal e que a criança nasceria na primavera do ano seguinte.[26]

O bebê nasceu no dia 06 de maio de 2019 e recebeu o nome de Archie Harrison Mountbatten-Windsor.[27]

No dia 14 de fevereiro de 2021, um representante do casal anunciou que eles estavam esperando o segundo filho.[28]

Carreira militar

Sandhurst, Blues and Royals e primeira missão no Afeganistão

Henrique, enquanto cadete, numa parada militar em Sandhurst em 21 de junho de 2005

Henrique entrou na Real Academia Militar de Sandhurst em 08 de maio de 2005, onde era conhecido como cadete Wales, e juntou-se à Companhia Alamein.[29] Um ano depois, Henrique completou o seu treino militar e foi integrado nos Blues and Royals, um regimento da Household Calvalry do Exército Britânico, como segundo-tenente. O seu número de serviço era 564 673.[30] Em 13 de abril de 2008, Henrique foi promovido a tenente ao completar dois anos de serviço efetivo.[31]

Ministério da Defesa britânico e Clarence House anunciaram em conjunto, em 22 de fevereiro de 2007, que Henrique seria enviado com o seu regimento para o Iraque. Henrique apoiava esta medida e disse que sairia do exército se recebesse ordens para permanecer em segurança enquanto o seu regimento ia para a guerra, afirmando: "Não passei por Sandhurst para depois ficar sentado em casa enquanto os meus companheiros estão a lutar pelo país".[32]

O chefe do exército britânico na época, o general sir Richard Dannatt, afirmou pela primeira vez em 30 de abril de 2007, que tinha decidido pessoalmente que Henrique devia prestar serviço com a sua unidade no Iraque e a ida do príncipe foi agendada para maio ou junho de 2007. Lá, deveria patrulhar a província de Mayasan.[33]

Porém, em 16 de maio, Dannatt anunciou que Henrique não iria para o Iraque.[34] As principais razões para essa decisão foram o facto de Henrique ser um alvo de alto risco (uma vez que já havia várias ameaças contra ele) e aos perigos que os soldados que o acompanhavam encaravam se houvesse alguma tentativa de assassinato ou captura de Henrique. O palácio anunciou que Henrique se mostrava desiludido com a decisão, mas que iria obedecer.[35]

No início de junho de 2007, foi anunciado que Henrique tinha chegado do Canadá para treinar com soldados da forças armadas canadianas e do exército britânico numa base militar perto de Medicine HatAlberta. Houve rumores de que esse treino era em preparação para uma missão no Afeganistão, onde as forças armadas canadianas e britânicas estavam envolvidas na Guerra do Afeganistão, liderada pela NATO. Os rumores confirmaram-se em fevereiro do ano seguinte quando o Ministro da Defesa britânico revelou que Henrique fora enviado numa missão secreta de 2 meses para a província de Helmand no Afeganistão como controlador aéreo avançado.[36] A revelação foi feita depois de o tablóide alemão Bild e a revista australiana New Idea terem quebrado o embargo informativo imposto pelas autoridades canadianas e britânicas.[37] Mais tarde, foi revelado que, enquanto esteve no Afeganistão, Henrique ajudou os Gurkha a travar um ataque de talibãs rebeldes e patrulhou zonas hostis.[38] Esta missão fez de Henrique o primeiro membro da família real a cumprir serviço militar numa zona de guerra desde que o seu tio, o príncipe André, pilotou helicópteros na Guerra das Malvinas.

Henrique manifestou o seu desejo de combater no Iraque, ainda que o Ministério da Defesa já tenha tomado a decisão de não o enviar por razões de segurança. O alto comandante assinalou que a conduta do príncipe foi exemplar e que esteve completamente envolvido nas operações, correndo os mesmos riscos que qualquer outro militar do seu batalhão.[39]

Medalha pelo serviço militar no Afeganistão

Henrique com as suas medalhas, 9 de maio de 2013

No dia 5 de maio de 2008, Henrique, segundo-tenente Henrique Wales para efeitos militares, recebeu, juntamente com os outros 159 membros do seu regimento de cavalaria, uma medalha pelo seu serviço militar no Afeganistão.[40]

A cerimônia de entrega decorreu em Windsor e o então sexto na linha de sucessão ao trono britânico recebeu o prêmio das mãos da tia, Ana, Princesa Real. Após o ato, foi celebrado na igreja de Windsor, um serviço religioso em memória aos soldados da sua unidade, que foram mortos nos seis meses de serviço na província de Helmand.[40]

Numa cerimônia militar, o príncipe prestou homenagem aos soldados ingleses mortos no Afeganistão, cerimônia que decorreu na manhã do dia 18 de junho de 2008 em Edimburgo, na Escócia.[39]

Força Aérea e segunda missão no Afeganistão

Em outubro de 2008 foi divulgada a informação de que Henrique, à semelhança do seu irmão, do seu pai e do seu tio, iria aprender a pilotar helicópteros.[41] Henrique passou na avaliação de voo na Base da Força Aérea de Middle Wallop e, depois completou o treino de piloto de helicópteros Apache, Lynx e Gazelle. Depois de conseguir os critérios necessários, Henrique frequentou a Defence Helicopter Flying School da RAF em Shawbury, onde se juntou ao seu irmão Guilherme.[42]

Henrique recebeu o emblema do aviador pelas mãos do seu pai em 7 de maio de 2010 numa cerimónia na Base da Força Aérea de Middle Wallop. Henrique afirmou que queria pilotar helicópteros Apache de ataque se conseguisse passar no rigoroso treino de Apache e, se possível, em serviço militar no Afeganistão.[43] Durante a cerimónia, Harry trocou o barrete de serviço dos Blues and Royals pelo barrete azul da Força Aérea com um emblema dos Blues and Royals.

Em 10 de março de 2011, foi anunciado que Henrique tinha passado no exame de voo de helicópteros Apache. Em 14 de abril de 2011 recebeu o emblema de aviador.[44] Os meios de comunicação especularam que Henrique regressaria ao Afeganistão antes da retirada das tropas britânicas em 2015. Em 16 de abril de 2011 Henrique foi promovido a capitão.[45] Em junho de 2011, o palácio anunciou que Henrique estava disponível para destacamento após ter concluído o seu treino de piloto de helicópteros Apache em zonas de guerra, o que incluía missões no Afeganistão. A decisão final estava a cargo dos comandantes do Ministério da Defesa que deveriam consultar Henrique, o príncipe de Gales e a rainha.[46] Em outubro, Henrique foi transferido para uma base militar americana na Califórnia para terminar o seu treino de helicópteros de combate. Nesse mesmo mês foi divulgada a avaliação de Henrique, que foi considerado um piloto de gema e um dos melhores do seu grupo.[47] Henrique regressou a Inglaterra em novembro de 2011 e frequentou a Wattisham Flying Station em Suffolk, onde terminou o seu treino de piloto de helicópteros Apache.[48]

Henrique no Warrior Games, evento que inspirou o Invictus Games

Henrique chegou ao Campo Bastion, no sul do Afeganistão, em 7 de setembro de 2012. Fazia parte do Esquadrão 662 da Força Aérea, composto por 100 homens e permaneceu no país durante quatro meses como co-piloto e artilheiro de um helicóptero Apache.[49] Poucos dias depois de chegar ao Afeganistão, em 10 de setembro, os talibãs fizeram ameaças de morte ao príncipe. O porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mujahid, falou com a agência Reuters e afirmou: "Estamos a usar todas as nossas forças para nos livrarmos dele, seja através da sua morte ou de rapto." E "Informamos os nossos comandantes em Helmand para fazerem tudo o que estiver ao seu alcance para o eliminar".[50] Henrique regressou a Inglaterra em 21 de janeiro de 2013, depois de 20 semanas de serviço.[51]

Em 8 de julho de 2013, o Ministério da Defesa anunciou que Henrique se tinha qualificado como comandante de helicópteros Apache.[52]

Invictus Games e saída do exército

Em 17 de janeiro de 2014, o Ministério da Defesa anunciou que Henrique assumiria o papel de oficial superior na sede do Exército Britânico em Londres. As suas responsabilidades incluem ajudar a coordenar projetos importantes e eventos comemorativos que envolvam o exército em Londres.[53]

Durante 2014, Henrique organizou e presidiu o Invictus Games, um evento desportivo paralímpico para militares incapacitados que decorreu entre 10 e 14 de setembro de 2014.[54]

Em fevereiro de 2015, um porta-voz da família real confirmou que Henrique abandonaria as forças armadas nesse ano. Henrique foca-se agora no trabalho que já desempenhava em programas de apoio a militares incapacitados e doentes. Trabalhar também na Unidade de Recuperação de Pessoal da base do Exército Britânico em Londres e visita vários centros de recuperação, caridades e hospitais por todo o Reino Unido.[55]

A saída de Henrique do exército coincidiu com a reforma do seu avô, o príncipe Filipe, e com a diminuição de compromissos públicos da sua avó, a rainha Isabel II. Assim, Henrique passou a desempenhar um papel mais ativo dentro da família real com visitas oficiais a países da Commonwealth em representação da rainha e encontros com monarcas e líderes de outros países.[56]

Em 2016, Henrique fez uma visita oficial às Caraíbas, representando a rainha e o Ministério dos Negócios Estrangeiros. Durante a visita, esteve em Antígua e BarbudaSão Cristóvão e NévisSanta LúciaSão Vicente e GranadinasGranadaBarbados e Guiana.[57] Em 2017, encontrou-se com a rainha Margarida II da Dinamarca no Palácio de Amelienborg.[58]

Funções oficiais e atividades humanitárias

Em 1991, ele acompanhou seus pais, os príncipes do País de Gales, em uma viagem oficial ao Canadá com seu irmão Guilherme, e em 1995 ele participou das comemorações do Dia da Vitória em Londres. Em 1997, ele acompanhou seu pai em uma viagem oficial à África do Sul, onde conheceu Nelson Mandela. Em março de 1998, viajou para o Canadá, onde participou de vários eventos oficiais com seu pai e irmão. Em 2002, Henrique com seu irmão, acompanhou seu pai, o príncipe Carlos, a Cardiff, capital do país de Gales. Em julho de 2005, junto com outros membros da família real, ele acompanhou a rainha Isabel II no 60º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial.

Em 2005, Harry substituiu seu tio, o Conde de Wessex, como Conselheiro de Estado. Em abril de 2006, ele formou com o príncipe Seeiso do Lesoto a organização de caridade Sentebale, Dedicado a ajudar crianças e jovens no Lesoto em situações difíceis, particularmente órfãos devido à pandemia do HIVdeficientes, traumatizados e abusados.

Em setembro de 2009, junto com seu irmão, ele criou a Fundação do Príncipe Guilherme e do Príncipe Henrique (atualmente The Royal Foundation) para colaborar com várias causas beneficentes. Em 29 de abril de 2011, ele acompanhou seu irmão Príncipe Guilherme ao casamento com Catherine Middleton como patrocinadora.

Em março de 2012, ela fez sua primeira turnê solo oficial a Belize, Bahamas e Jamaica por ocasião das comemorações do Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth II. Ela também viajou ao Brasil para participar da grande campanha, para promover o Turismo brasileiro no Reino Unido. Em maio de 2013, fez uma viagem oficial aos Estados Unidos em nome da rainha, na qual visitou Washington, Nova York, Colorado, Nova Jersey e Connecticut, onde visitou os afetados pelo furacão Sandy. Participou de instituições de caridade para soldados feridos de guerra, conheceu a primeira-dama Michelle Obama e participou de vários eventos para promover instituições de caridade. Em agosto, ela visitou Angola para colaborar com a HALO Trust Foundation, uma organização caridade dedicada à remoção de minas antipessoal, em outubro ela fez sua primeira viagem solo oficial à Austrália.

Os Invictus Games, uma iniciativa criada por Henrique e destinada a apoiar veteranos de guerra ou feridos em combate, ocorreu em março de 2014. Os jogos foram lançados oficialmente em setembro do mesmo ano em Londres. Em maio de 2014, ele realizou uma viagem oficial pela Estônia e Itália. No país báltico, o príncipe assistiu a um ato de homenagem às tropas da Estônia e testemunhou um exercício de treinamento da OTAN. Na Itália, ele participou de eventos comemorativos do 70º aniversário da Batalha de Montecassino. Junho visitou o Brasil e o Chile, onde participou de vários eventos e atividades de caridade. Em agosto, juntamente com os Duques de Cambridge, participou dos eventos comemorativos da Batalha de Mons, na Bélgica. Em outubro, inaugurou pela primeira vez a 86ª edição da Field of Remembrance, jardim memorial em memória dos soldados britânicos mortos em combate.

Henrique inicia os Jogos Invictus de 2020

Ele visitou a Turquia com seu pai, o príncipe de Gales, em abril de 2015 para participar dos eventos do centenário da Batalha de Gallipoli, e em maio realizou vários eventos na Austrália e na Nova Zelândia, ambos países da Commonwealth. Em outubro, ele viajou para os Estados Unidos para a abertura dos Jogos Invictus em Orlando, onde estava acompanhado por Michelle Obama e Jill Biden, e em novembro voltou ao Lesoto como embaixador da organização Sentebale para abrir o Centro Infantil Mamohato. fez uma visita oficial à África do Sul.

Em maio de 2016, ele fez uma viagem oficial ao Nepal, onde visitou as áreas devastadas pelo terremoto no país no ano anterior e, por ocasião do Dia Mundial da Aids, Henrique participou da 21ª edição da Conferência Internacional da Aids em Durban, África do Sul. Mais tarde, o príncipe, juntamente com a cantora Rihanna, fez um teste de HIV como parte da campanha para aumentar a conscientização sobre a doença e, em junho, participou da cerimônia de homenagem em memória das vítimas da Batalha do Somme com o duque. e a duquesa de Cambridge, entre novembro e dezembro, fez uma visita oficial a diferentes países do Caribe em nome de sua avó, a rainha Elizabeth II.

Ela participou da abertura da segunda edição dos Jogos Invictus em Toronto, Canadá, em setembro de 2017. Lá, ela teve uma reunião com a primeira-dama americana, Melania Trump. Em outubro, viajou para a Dinamarca para participar de vários eventos de ajuda para a infância. Ele também conheceu a rainha Margaret II e o príncipe Joaquim da Dinamarca. Em dezembro, o príncipe passou três semanas no Malawi com a ONG African Parks.

Em abril de 2018, o príncipe foi nomeado Embaixador da Juventude da Commonwealth. Também em abril, ele foi nomeado uma das pessoas mais influentes do mundo pela revista Time. Em outubro, ele fez sua primeira jornada oficial como Duque de Sussex ao lado de Sua esposa em Dublin, Irlanda. Em outubro, os duques de Sussex fizeram uma excursão de 16 dias pela Austrália, Fiji, Tonga e Nova Zelândia, onde participaram da terceira edição dos Jogos Invictus, realizada em Sydney.

Renúncia às funções oficiais

Ver também: Megxit

Antecedentes

No início de outubro de 2019, Henrique anunciou que Meghan e ele estavam processando alguns meios de comunicação por "mentiras" e por um grampo ilegal no telefone, assim vários veículos de imprensa citaram a complicada relação do Duque e da Duquesa de Sussex com os meios de comunicação britânicos como motivo para uma viagem de várias semanas para a América do Norte. A Hola escreveu em 28 de outubro de 2019 que o casal queria se afastar por algum tempo do foco midiático. Já a BBC escreveu em 08 de janeiro de 2020 que "em outubro os dois revelaram as dificuldades que enfrentavam diante do escrutínio da imprensa".[59][60][61]

Depois de passar seis semanas no Canadá, a imprensa já especulava que o casal se mudaria para a América do Norte. A revista Hola escreveu no dia 28 de outubro de 2019:"a viagem dos Duques de Sussex aos Estados Unidos: um descanso ou a antessala de uma mudança?" Já no dia 07 de janeiro de 2020, o Daily Mail escreveu que Henrique e Meghan estavam discutindo seus papéis como membros "senior" da Família Real e planejando uma mudança para o Canadá, ao que o Palácio teria respondido se tratar de "especulações".[62][63]

Renúncia: o anúncio oficial

Em 08 de janeiro de 2020, Henrique e sua esposa anunciaram que estavam renunciando a suas funções como membros "senior" da Família Real. Em resumo, o anúncio dizia: "Após muita reflexão, estamos renunciando como membros "senior" da Família Real e trabalhando para ser financeiramente independentes. Agora planejamos viver entre o Reino Unido e a América do Norte, continuando a honrar nossos deveres com a rainha, a Commonwealth e nossas patronagens".[64][65][nota 1]

Desdobramentos

  • Manifestação da Casa Real: cerca de três horas após o anúncio, o Palácio de Buckingham divulgou um anúncio onde se lia: "as discussões com o Duque e a Duquesa de Sussex estão num estágio inicial. Entendemos seu desejo de tomar um rumo diferente, mas estas são questões complicadas que levarão tempo para serem resolvidas.[66][67]
  • Crise na Casa Real: já no dia 09 de janeiro, a imprensa começou a escrever sobre a "crise" na Casa Real causada pela renúncia do Duque e da Duquesa. Ao mesmo tempo, republicanos pediam para que a monarquia fosse abolida, enquanto outros defendiam que o casal devolvesse aos cofres públicos mais de 2 milhões de libras gastos com a reforma de Frogmore Cottage, sua residência oficial.[68][69][70]
  • Meghan volta para o Canadá: no dia 10 de janeiro a imprensa noticiou que Meghan havia voltado ao Canadá para ficar com o filho Archie, que não havia viajado com o casal para a Inglaterra. Além disto, na imprensa o caso começou a ser chamado de Megxit, uma junção de Meghan com o Brexit.[71][72]
  • Reunião emergencial: também no dia 10 de janeiro os meios de comunicação britânicos e de outros países reportaram que a rainha Isabel II havia convocado uma reunião emergencial para segunda-feira, dia 13. Segundo alguns veículos de comunicação, fontes do Palácio de Buckingham teriam confirmado a informação.[73][74]
  • Manifestação oficial da Casa Real: no dia 13, à tarde, o Palácio de Buckingham anunciou oficialmente que após uma reunião familiar "muito construtiva", a rainha havia concordado com um "período de transição" para que o casal pudesse dividir seu tempo entre o Canadá e o Reinho Unido. Em resumo o anúncio dizia que a Família Real apoiava o desejo de Henrique e Meghan terem uma nova vida, mas que a Família teria preferido que eles continuassem a trabalhar na Casa Real por tempo integral. Também foi enfatizado que o casal não queria depender de dinheiro público e que havia sido acordado que o Duque e a Duquesa teriam um "tempo de transição". "São assuntos complexos para resolver e há muito trabalho a ser feito, mas pedi que as decisões finais sejam tomadas nos próximos dias", dizia o anúncio no final, em nome da rainha.[75][76]
  • Casa Real oficializa a renúncia: no dia 18 de janeiro, a casa real anunciou oficialmente que após conversações, havia se decidido que Henrique e Meghan s não teriam mais funções oficiais, não representariam mais a rainha Isabel II e que não usariam mais o título de Sua Alteza Real (His/Her Royal Highness - HRH).[64][4]
  • Transição da Primavera: a Rainha deu ao casal um prazo de cerca de um ano, entre a primavera de 2020 e 2021, para que sua saída da Família Real seja revista. O plano foi chamado de Transição da Primavera (Spring Transition).[77]
  • Último evento oficial: no dia 09 de março de 2020, Henrique e Meghan atenderam a seu último ato como membros da Família Real, participando do Dia da Commonwealth na Abadia de Westminster.[78]
  • Fim da Transição da Primavera e saída definitiva: em 19 de fevereiro de 2021, a Casa Real anunciou, através de um comunicado que "o Duque e a Duquesa de Sussex confirmaram a Sua Majestade, a Rainha, que não retornarão como membros ativos da Família Real". Com isto, o anúncio também comunicava que o casal não poderia mais continuar com as responsabilidades e deveres inerentes a uma vida de serviço público e que, portanto, as nomeações militares honorárias e patrocínios reais detidos pelo Duque e a Duquesa teriam que ser devolvidas à Rainha, que as redistribuiria a outros membros da Família Real.[5][6]

Repercussão

O movimento de saída do casal da Família Real foi chamada de Megxit pela imprensa e o público e recebeu atenção de diversos meios de comunicação ao redor do mundo, que divulgaram informações sobre o assunto, entre ele a BBC, o G1, o jornal Público de Portugal, a FOX News e a CNN, tendo até o Príncipe Herdeiro Haakon da Noruega feito um comentário sobre o assunto, ao lhe perguntarem sua opinião: "tenho certeza que eles chegarão a um acordo"[79][80][81][82]

Obras de caridade

Em 2006, Henrique e o príncipe Seeiso do Lesoto fundaram a Sentabale, uma instituição de caridade que tem como objetivo auxiliar crianças lesotenses que ficaram órfãs em consequência de HIV/SIDA. "Sentebale", que significa "Não se esqueça de mim" no idioma local. Declaração de Henrique: "Eu gostaria de continuar o trabalho dela o melhor possível e não haveria lugar melhor", afirmando que sua mãe se sentiria orgulhosa se pudesse ver a sua iniciativa. Henrique fez a sua quarta viagem ao reino do Lesoto para assistir à fundação da ONG. Ele encontrou-se com a amiga Mutsu Potsane, uma menina de seis anos que conheceu há dois anos no próprio orfanato. Henrique é co-fundador da Sentebale, ao lado do príncipe Seeiso, irmão mais novo do rei Letsie III, também órfão de mãe desde 2003.[83] Desde a sua saída do exército, Henrique tem-se dedicado ao seu trabalho humanitário a tempo inteiro. Algumas das causas que apoia incluem a luta contra a SIDA, o apoio a militares feridos e às suas famílias e a saúde mental.

Henrique é benfeitor das seguintes instituições de caridade:

  • WellChild
  • Walking with the Wounded
  • HALO Trust
  • London Marathon Charitable Trust
  • Heads Together
  • MapAction
  • Dolen Cymru
  • 100 Women in Hedge Funds' Philanthropic Initiatives
  • Rugby Football Union
  • Rugby Football Union Injured Players Foundation
  • Rugby Football Union All Schools Programme
  • Henry Van Straubenzee Memorial Fund
  • Sentebale
  • The Royal Foundation of The Duke and Duchess of Cambridge and Prince Harry
  • School's Games
  • Invictus Games
  • England Rugby 2015

Vida após a Família Real

Contratos com Netflix e Spotify

Em meado de 2021, Henrique e sua esposa assinaram contratos milionários com a Netflix e a Spotify, onde, respectivamente, produziriam documentários e podcasts. O valor do contrato com a Netflix foi estimado em cerca de 150 milhões de dólares.[84][85]

Obras de caridade

Mesmo fora da família real, o príncipe e a esposa continuaram com suas obras de caridade tendo, por exemplo, anunciado em dezembro de 2020 que doariam dinheiro para a organização World Central Kitchen, que distribui comida para moradores de rua em diversos países.[86]

Archewell

Em outubro de 2020, o casal anunciou que estava lançando a Fundação Archewell, nomeada em homenagem ao filho Archie.[87]

Títulos, estilos, honras e armas

Títulos e estilos

Estilo de tratamento de
Henrique de Gales
Coat of Arms of Harry, Duke of Sussex.svg

Brasão de armas do Duque

EstiloSua Graça
Tratamento diretoSua Graça
Estilo alternativoHenrique, Duque de Sussex
  • 15 de setembro de 1984 — 19 de maio de 2018: “Sua Alteza Real, Príncipe Henrique de Gales”.
  • 19 de maio de 2018 — 31 de março de 2020: “Sua Alteza Real, o Duque de Sussex”.[88]
  • 1 de abril de 2020 — presente: “Sua Graça, o Duque de Sussex”.[89]

O seu tratamento completo até 31 de março de 2020 foi: "Sua Alteza Real, príncipe Henrique Carlos Alberto David, Duque de SussexConde de DumbartonBarão Kilkeel e Cavaleiro Comandante da Real Ordem Vitoriana". Como um príncipe britânico, Henrique não tem sobrenome, mas como todos os outros netos do sexo masculino de Isabel II, ele usava o nome da área sobre a qual o pai detém título, ou seja, Gales (como as princesas Beatriz de Iorque e Eugênia de Iorque usam Iorque, devido ao seu pai, o príncipe André, Duque de Iorque).

O seu atual tratamento desde 1 de abril de 2020 é: "Sua Graça", Henrique Carlos Alberto David, Duque de Sussex, Conde de Dumbarton, Barão Kilkeel e Cavaleiro Comandante da Real Ordem Vitoriana".

Em 4 de junho de 2015, como parte das honras especiais de 2015, Henrique foi nomeado cavaleiro por sua avó, a rainha Isabel II, por "serviços ao soberano", sendo condecorado como um Cavaleiro Comandante da Real Ordem Vitoriana (KCVO).[90]

Patentes militares

Exército britânico

Marinha Britânica

Força Aérea Britânica

Honras

Ordens (KCVO)[98]

Medalhas

Nomeações militares honorárias

Em 18 de janeiro de 2020, foi anunciado que todas as nomeações militares honorárias de Henrique seriam renunciadas em 31 de março de 2020, de acordo com seu desejo de se afastar de seu papel como membro sênior da realeza.[100]

Flag of the United Kingdom.svg Reino Unido

  • Air Force Ensign of the United Kingdom.svg Comandante de Ar da RAF Wittering.
  • Air Force Ensign of the United Kingdom.svg Comandante de Ar da RAF Honington.
  • Naval Ensign of the United Kingdom.svg Comandante-chefe dos Pequenos Navios e Mergulho da Marinha Real Britânica.
  • Flag of Canada.svg Canadian Rangers.

Perda de títulos militares e patronagens

Com o fim da transição da primavera e com Henrique e Meghan decidindo que não voltariam a trabalhar para a Família Real, Henrique perdeu seus títulos militares honorários no Royal MarinesRAF HoningtonRoyal Navy Small Naves and Diving.[5]

Ele também perdeu as patronagens da The Queen's Commonwealth TrustThe Rugby Football UnionThe Rugby Football LeagueThe Royal National Theatre e The Association of Commonwealth Universities.[5]

Descendência

ImagemNomeNascimento
Archie Mountbatten-Windsor6 de maio de 2019

Ascendência

Veja também

Notas

  1.  anúncio na íntegra, em inglês: “After many months of reflection and internal discussions, we have chosen to make a transition this year in starting to carve out a progressive new role within this institution. We intend to step back as ‘senior’ members of the Royal Family and work to become financially independent, while continuing to fully support Her Majesty The Queen. It is with your encouragement, particularly over the last few years, that we feel prepared to make this adjustment. We now plan to balance our time between the United Kingdom and North America, continuing to honour our duty to The Queen, the Commonwealth, and our patronages. This geographic balance will enable us to raise our son with an appreciation for the royal tradition into which he was born, while also providing our family with the space to focus on the next chapter, including the launch of our new charitable entity. We look forward to sharing the full details of this exciting next step in due course, as we continue to collaborate with Her Majesty The Queen, The Prince of Wales, The Duke of Cambridge and all relevant parties. Until then, please accept our deepest thanks for your continued support.” [4]

Referências

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Ligações externas

PROGRAMA VENERA - 1961 - 19 DE MAIO DE 2021

 


Programa Venera

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mapa das sondas sobre Vênus.

Programa Venera (em russo: Венера) foi uma série de sondas espaciais desenvolvidas pelo programa espacial soviético, para a coleta de informações do planeta Vênus. Eram lançadas em pares, com uma segunda sonda sendo lançada uma ou duas semanas após o lançamento da primeira. Os desenhos e os equipamentos carregados pelas sondas da série variaram ao longo dos anos, sendo gradualmente aperfeiçoados para resistir às extremas condições da atmosfera e da superfície do planeta Vênus.[1][2]

O Programa Venera se estendeu de 1961 até 1983. Existe um novo projeto russo, chamado Venera-D, que pretende explorar o planeta por radar e também localizar lugares para próximos pousos sobre a superfície. O projeto tinha seu lançamento previsto para 2016.

Pionerismo

Mesmo sendo pouco divulgadas, as missões Venera foram pioneiras em vários aspectos:

  • Primeiro artefato humano a pousar suavemente em outro planeta e conseguir transmitir informações durante certo tempo;
  • Primeiras máquinas criadas pelo homem a entrar na atmosfera de outro planeta;
  • Foi a primeira a fotografar e enviar à Terra imagens de outro planeta;
  • A primeira a realizar o mapeamento em radar da superfície de um planeta.

As condições extremas de Vênus - temperaturas diárias de mais de 450 ℃, pressão atmosférica 90 vezes maior do que a da Terra e tempestades de ácido sulfúrico - fizeram com que estas sondas não sobrevivessem por muito tempo. As 8 primeiras sondas foram desenhadas para pousar no planeta, enquanto as 8 sondas posteriores foram desenhadas de modo diferente, sendo compostas de uma sonda orbital e de uma sonda projetada para pousar no planeta e resistir por um mínimo de 30 minutos na superfície do planeta antes de ser decomposta.

As sondas

  • Venera 1 e a Venera 2 perderam contato com a Terra antes de chegar a Vênus.
  • Venera 3 alcançou o planeta em 1 de março de 1965, mantendo contínuo contato radiofônico com a Terra, mas este contato foi perdido logo antes da entrada da sonda na atmosfera do planeta. A Venera 3 tornou-se o primeiro objeto humano a pousar em outro planeta - embora este pouso não tenha sido controlado. A sonda possuía um corpo cilíndrico com uma espécie de redoma no topo, com uma altura total de cerca de 2 m, e havia dois painéis solares laterais de dimensões relativamente pequenas. Uma antena grande (mais de 2 m de diâmetro), de alto ganho, era a responsável pela recepção dos sinais de controle, e uma antena linear longa transmitia os sinais à Terra. Os instrumentos científicos da nave incluíam um magnetômetro, detectores de íons, detectores de micrometeoritos e radiação cósmica. A redoma no topo da nave continha uma esfera pressurizada que continha as insígnias soviéticas, e era projetada para flutuar nos presumíveis oceanos de Vênus, após o pouso (a nave não continha retrofoguetes).
  • Venera 4 alcançou Vênus em 18 de outubro de 1967, tornando-se a primeira sonda a entrar na atmosfera e enviar dados à Terra. A Venera 4 também realizou a primeira comunicação radiofônica sonda-Terra. Ela liberou uma cápsula com dois termômetros, um barômetro, um altímetro e medidores de densidade do ar, 11 analisadores de gás e dois rádio-transmissores. O módulo principal da nave carregava um magnetômetro, detectores de raios cósmicos, indicadores de oxigênio e hidrogênio e detectores de partículas. O módulo de descida conseguiu transmitir informações durante a descida, até alcançar a altitude de 25 km (freiado por paraquedas), onde foi destruído pelas severas condições atmosféricas de Vênus.
  • Venera 5 alcançou Vênus em 16 de maio de 1969 e entrou na atmosfera de Vênus no mesmo dia, enviando dados à Terra antes de ser esmagada pela atmosfera. Cada nave (Venera 5 e 6) carregava um módulo de pouso, dotado de paraquedas, além de instrumental científico. Também carregavam medalhões comemorativos com as insígnias soviéticas e o baixo-relevo de Lênin. A Venera 5 lançou o seu módulo de pouso no lado escuro de Vênus em 16 de maio de 1969, e a Venera 6 o fez no dia seguinte.
  • Venera 7. Foi a primeira sonda desenhada para resistir às extremas condições do planeta Vênus e a realizar um pouso controlado no planeta. Alcançou Vênus em 15 de dezembro de 1970 e pousou no planeta no mesmo dia. Enviou informações à Terra por 23 minutos antes de ser decomposta pelo calor e pela pressão do planeta. O radar da Venera 7 detectou ventos de mais de 100 quilômetros por hora. Foi o primeiro artefato humano a pousar suavemente em outro planeta e conseguir transmitir informações durante certo tempo.
  • Venera 8 pousou em Vênus em 6 de dezembro de 1970, sobrevivendo por 50 minutos.
  • Venera 12. Alcançou o planeta em 21 de dezembro de 1978, sobrevivendo por 110 minutos. Sua irmã, a Venera 11, pousou no planeta 4 dias depois, sobrevivendo por 95 minutos, mas seus sistemas de imagens (fotografia, radar) não operaram.
  • Venera 13. Enviou à Terra as primeiras imagens coloridas da superfície de Vênus, em 1 de março de 1982, sobrevivendo por 127 minutos, à temperatura de 456 graus centígrados e à pressão de 89 atmosferas.
  • Venera 15. Encerrando a série Venera, em 1983 foram lançadas duas naves destinadas a mapear Vênus com o emprego de um sistema de radar, sem pouso portanto: a Venera 15, lançada em 2 de junho de 1983, e a Venera 16, lançada em 7 de junho de 1983. As partes orbitais da Venera 15 e a Venera 16 realizaram missões de mapeamento da superfície do planeta em 10 e 14 de outubro de 1983. As naves Venera 15 e 16 eram idênticas e aproveitaram a nave base (módulo orbitador) das Venera 9 a 14, ligeiramente modificadas.

Dados de voo das missões Venera

NomeMissãoLançamentoResultadosSonda Espacialsonda de pousoSelo
1VA (proto-Venera)Sonda Orbital4 de fevereiro de 1961Não deixou a órbita terrestren/a
Venera 1Sonda Orbital12 de fevereiro de 1961Perdeu a comunicação no caminho a Vênusn/a1961 CPA 2556.jpg
Venera 2MV-1 No.1Sonda atmosféricaAugust 25, 1962O último estágio falhou; reentrou três dias depoisn/an/a
Venera 2MV-1 No.2Sonda atmosféricaSeptember 1, 1962O último estágio falhou; reentrou cinco dias depoisn/an/a
Venera 2MV-2 No.1Sonda OrbitalSeptember 12, 1962O último estágio falhou; reentrou dois dias depoisn/an/a
Venera 1964ASonda Orbital19 de fevereiro de 1964Não alcançou a órbita estacionária.n/a
Venera 1964BSonda Orbital1 de março de 1964Não alcançou a órbita terrestre.n/a
Cosmos 27Sonda Orbital27 de março de 1964Falhou no estágio de lançamenton/a
Venera 2Sonda Orbital12 de novembro de 1965A comunicação foi perdida antes da chegadan/a
Venera 3Sonda atmosférica16 de novembro de 1965A comunicação foi perdida antes da entrada na atmosfera. Foi o primeiro objeto criado pelo homem a pousar em outro planeta.n/a1966 CPA 3379.jpg
Venera 1965ASonda Orbital26 de novembro de 1965Falha no lançamenton/a
Venera 4Sonda atmosférica12 de junho de 1967Chegou em 18 de Outubro de 1967 e foi a primeira sonda a entrar na atmosfera do planeta e retornar dados. Apesar de não transmitir a partir da superfície, esta foi a primeira transmissão de sondas interplanetárias.
Venera 5Sonda Atmosférica5 de janeiro de 1969Chegou em 16 de maio de 1969 e transmitiu com sucesso dados da atmosfera antes de ser esmagada pela pressão do planeta a 26 km da superfície.n/aThe Soviet Union 1969 CPA 3820 stamp (USSR Emblems Dropped on Venus, Radiotelescope and Orbits).jpg
Venera 6Sonda Atmosférica10 de janeiro de 1969Dados atmosféricos transmitidos com sucesso antes de ser esmagada pela pressão a 11 km da superfícien/aThe Soviet Union 1969 CPA 3821 stamp (Space Probe, Space Capsule and Orbits).jpg
Venera 7Sonda de pouso17 de agosto de 1970Chegou em 16 de dezembro de 1970. Foi o primeiro pouso bem sucedido em outro planeta e sobreviveu por 23 minutos antes de sucumbir ao calor e à pressão. Foi a primeira transmissão da superfície de outro planeta.
Venera 8Sonda de pouso27 de março de 1972Chegou em 22 de julho de 1972 e sobreviveu durante 50 minutos antes de sucumbir ao calor e à pressão.1972 CPA 4196.jpg
Venera 9Sonda Orbital e sonda de pouso8 de junho de 1975Chegou em 22 de outubro de 1975. Enviou as primeiras imagens em preto e branco da superfície do planeta. Sobreviveu 53 minutos antes de sucumbir a pressão e ao calor.1984 CPA 5560.jpg
Venera 10Sonda Orbital e sonda de pouso14 de junho de 1975Chegou em 25 de outubro de 1975. Sobreviveu por 65 minutos antes de sucumbir à pressão e ao calor.
Venera 11Sobrevoo e sonda de pouso9 de setembro de 1978Chegou em 25 de dezembro de 1978. Sobreviveu por 95 minutos, mas o sistema de imagem da sonda falhou.Venus 12.jpg
Venera 12Sobrevoo e sonda de pouso14 de setembro de 1978Chegou em 21 da dezembro de 1978. A sonda sobreviveu por 110 minutos e gravou o que se considerou ser um relâmpago.Venus 12.jpg
Venera 13Sobrevoo e sonda de pouso30 de outubro de 1981Chegou em 1 de março de 1982. Registrou a primeira imagem colorida da superfície de Vênus e descobriu basalto no solo com o uso de um espectrômetro.
Venera 14Sobrevoo e sonda de pouso14 de novembro de 1981Chegou em 5 de março de 1982. Recolheu amostras de solo e registrou a presença de basalto.
Venera 15 e 16Orbital2 de junho de 1983Chegaram em 10 de outubro de 1983 e mapearam juntas parte do hemisfério norte do planeta.n/a

Referências

Ver também


    BATALHA DE ROCROI - GUERRA DOS TRINTA ANOS - 1643 - 19 DE MAIO DE 2021

     


    Batalha de Rocroi

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    Batalha de Rocroi
    Guerra dos Trinta Anos
    La Bataille de Rocroi.jpg
    Data19 de maio de 1643
    LocalRocroi, nas Ardenas francesas
    DesfechoVitória francesa, pondo fim à invasão espanhola naquele ano.
    Beligerantes
    Royal Standard of the King of France.svg FrançaFlag of Cross of Burgundy.svg Espanha
    Comandantes
    Royal Standard of the King of France.svg Duque d'EnghienFlag of Cross of Burgundy.svg Francisco de Melo, conde de Assumar
    Forças
    22 000[1]
    15 000 infantaria
    7 000 cavalaria[2]
    23 500 homens e 24 canhões
    18 000 infantaria (7 000 espanhóis)
    5 050 cavalaria
    Baixas
    4 000 mortos ou feridos[3]6 000 mortos ou feridos
    4 000 prisioneiros[4]

    Batalha de Rocroi deu-se em 19 de maio de 1643 entre o exército francês sob as ordens do jovem Luís II de Bourbon (à época ainda duque d'Enghien e, mais tarde, Príncipe de Condé) e o exército espanhol, sob as ordens do português Francisco de Melo, conde de Assumar, capitão geral dos terços espanhóis do Flandres. O combate, que começou de madrugada, durou cerca de seis horas e terminou com a vitória da França.

    Causas

    Com o fim de aliviar a pressão que os franceses vinham fazendo sobre a Catalunha, o exército espanhol invadiu o norte da França, sitiando a pequena fortaleza de Rocroi, no departamento das Ardenas. Embora com ordens para evitar combate, o Duque d'Enghien decidiu intervir, para pôr fim ao assédio.

    Referências

    1.  The Cambridge modern history 1934 p.594
    2.  John Childs, Warfare in the Seventeenth Century. p. 74
    3.  The Battle 100: The Stories Behind History's Most Influential Battles. Michael Lee Lanning. Sourcebooks, Inc., 2005, pp. 318.
    4.  Quesada Fernando, Los mitos de Rocroi, nº 97 de La aventura de la Historia, Arlanza Ediciones, Madrid, noviembre de 2006
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