quinta-feira, 20 de maio de 2021

DIA DA MARINHA - 20 DE MAIO DE 2021

 

Marinha Portuguesa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Marinha Portuguesa
Armada Portuguesa
POS Corte Real (F 332).jpg
PaísPortugal Portugal
CorporaçãoForças Armadas de Portugal
SubordinaçãoMinistério da Defesa Nacional
MissãoDefesa Nacional
CriaçãoSéculo XII
Aniversários20 de Maio
PatronoNossa Senhora dos Navegantes
Infante D. Henrique
MarchaMarcha de Guerra
LemaA Pátria honrae que a Pátria vos Contempla
e
Talant de Bien Faire (vontade de bem fazer)[1]
Grito de GuerraSão Jorge
História
Guerras/batalhas1180 - Cabo Espichel
1381 - Saltes
1501 a 1502 - Cananor
1509 - Diu
1513 - Estreito de Malaca
1554 - Golfo de Omã
1594 - Ilha do Faial
1601 - Bantam
1625 - Ormuz
1638 - Barra de Goa
1640 - Paraíba
1647 a 1649 - Atlântico Sul
1717 - Batalha de Matapão
1736 - Campanha do Rio da Prata
1752 - Calicute
1798 a 1800 - Cerco de Malta
1809 a 1810 - Boca do Tigre
1918 - Atlântico Norte
1961 - Índia
1961-1975 - África
Insígnias
JaqueNaval jack of Portugal.svg
Distintivo do Chefe do Estado Maior da ArmadaMarinha de Portugal (Command).svg
FlâmulaPortuguese pennant.svg
Comando
AlmiranteAntónio Maria Mendes Calado[2]
Sede
Quartel GeneralBase Naval do AlfeiteLisboa
Gabinete do Estado MaiorServiço de informação e Relações Públicas
MoradaTerreiro do PaçoLisboa
InternetSítio oficial
Flickr
Twitter
Youtube

Marinha Portuguesa (MP), também conhecida de modo extra-oficial como Armada Portuguesa (AP), é o ramo das Forças Armadas Portuguesas que tem por missão cooperar, de forma integrada, na defesa militar de Portugal, através da realização de operações navais. A Marinha desempenha também missões no âmbito dos compromissos internacionais assumidos por Portugal, bem como missões de interesse público.

A Marinha Portuguesa inclui também, componentes não militares, responsáveis pelas áreas da autoridade e segurança marítima, a investigação e os assuntos culturais relacionados com o Mar.

Brasão de Armas da Marinha Portuguesa

A 12 de Dezembro de 2017 a Marinha Portuguesa comemorou os seus 700 anos com uma cerimónia e desfile militar de 40 navios no Rio Tejo, à passagem pela cidade de Lisboa.[3][4][5]

Designação da Marinha Portuguesa

A Marinha Portuguesa é, também, referida como "Marinha de Guerra Portuguesa" ou como "Armada Portuguesa". Até à extinção do Ministério da Marinha, em 1974 os termos tinham diferentes significados. "Marinha" designava o conjunto constituído pela Marinha Mercante e pela Marinha de Guerra, ambas tuteladas pelo Ministério da Marinha. "Marinha de Guerra" designava a componente da Marinha dedicada à atividade militar. "Armada" designava o escalão mais elevado das Forças Navais, sendo, a Armada Nacional, a totalidade das forças navais que constituíam a Marinha de Guerra da Nação. Portanto a Armada era, ao mesmo tempo, o ramo naval das Forças Armadas e a componente militar da Marinha. A partir de 1982, o ramo naval das Forças Armadas passou a ser, oficialmente, designado "Marinha", mantendo-se, contudo, o uso do termo "Armada" para designar alguns dos seus Órgãos.

História

Carta Régia do Rei D. Dinis, datada de 1 de Fevereiro de 1317, nomeando o genovês Manuel Pessanha como primeiro Almirante do Reino.

A Marinha Portuguesa tem uma história bastante antiga, que se liga à própria história de Portugal. Durante o cerco de Lisboa em 1147 o primeiro rei de Portugal já dispunha de algumas galés que utilizou em batalha. Em 1180, também durante o reinado de D. Afonso Henriques, ao largo do Cabo Espichel, uma esquadra de 10 galés muçulmanas desembarcaram em São Martinho do Porto tentando surpreender a guarnição portuguesa perto de Porto de Mós. Foram derrotados por D. Fuas Roupinho com elevado número de baixas e captura do Almirante inimigo. D. Fuas depois de avisar o rei que se encontrava em Coimbra, viajou até Lisboa para reunir nove galés. Aproveitando as baixas sofridas pelos opositores capturaram de seguida, ao largo do Cabo Espichel, as embarcações da esquadra muçulmana em fuga.[6]

É o Rei D. Dinis quem decide, pela primeira vez, inaugurar uma organização permanente da Marinha Real sendo nomeado o primeiro Almirante do Reino, o genovês Manuel Pessanha.

No final do século XIV, dá-se início à expansão ultramarina portuguesa que se irá manter até século XVI. A Marinha toma aí o papel principal, primeiro explorando os oceanos e depois combatendo as potências que se opunham ao domínio português. A partir daí, a Marinha Portuguesa passa a actuar em todos os oceanos do mundo, desde o Atlântico ao Pacífico.

Replica de uma Caravela Portuguesa do século XV.
Nau Santa Catarina do Monte Sinai e outros navios da Marinha Portuguesa do século XVI.
Couraçado Vasco da Gama, um dos principais navios da Marinha Portuguesa no início do século XX.
NRP Magalhães Corrêa, fragata anti-submarina da Marinha Portuguesa da década de 1970.

Com a União Ibérica, a esquadra portuguesa é utilizada por Filipe I de Portugal (II de Castela e I de Aragão) em 1588 para combater os inimigos do rei. Na sequência dessa atitude os mais poderosos navios portugueses são incorporados na Invencível Armada, e Lisboa foi o porto escolhido para organizar a aventura. As tempestades e os habilidosos ataques ingleses ditaram a destruição da Armada.

Em 1625 depois de uma batalha de 14 dias contra ingleses e holandeses no Golfo Pérsico, a Marinha Portuguesa recupera o controlo estratégico daquele ponto. Após a Restauração da Independência em 1640, uma frota de 15 navios leva a cabo a reconquista de Luanda aos Neerlandeses em 1648.[7]

No século XVIII, a Marinha Portuguesa volta a florescer, e é nesse período que, sob o comando do Conde do Rio Grande, e obstinação do conde de São Vicente a esquadra portuguesa enfrenta a esquadra turca no Mediterrâneo que ameaçava o sul da Europa, na Batalha do Cabo Matapão em 1717.

A partir de meados do século XIX, a Marinha Portuguesa torna-se essencialmente uma Marinha Colonial, sendo a sua principal função o apoio às guerras de pacificação e ocupação dos territórios coloniais africanos.

Na 1ª Guerra Mundial, a Marinha Portuguesa actua sobretudo na escolta dos comboios de tropas que se dirigem para África e para a França e apoia as operações contra os alemães no norte de Moçambique.

Durante a 2ª Guerra Mundial a Marinha Portuguesa tem como função principal a garantia da neutralidade portuguesa. Nessa função destaca-se a protecção do estratégico arquipélago dos Açores. No final dessa guerra a Marinha participa na libertação de Timor da ocupação japonesa.

Com o início da Guerra Fria e a entrada de Portugal na NATO, a Marinha Portuguesa passa a dar prioridade à ameaça submarina do Pacto de Varsóvia.

A partir de 1961 a Marinha volta a dar novamente grande atenção a África, sendo parte activa na Guerra do Ultramar. Nesse período dá-se uma enorme expansão do número de corvetas, navios de patrulha e lanchas de desembarque destinados a apoiar as operações anfíbias. Nesta guerra destaca-se também a actuação dos destacamentos de fuzileiros especiais em operações de contra-guerrilha e operações de assalto anfíbio, bem como de companhias de fuzileiros navais para protecção de comboios fluviais e na defesa de instalações marítimas.

Com o fim da Guerra do Ultramar em 1975, a Marinha Portuguesa torna-se, pela primeira vez em quase 500 anos, uma marinha estritamente europeia, voltando a ter como atenção principal a ameaça naval soviética.

Desde o final do século XX, com o fim da Guerra Fria, a Marinha Portuguesa passou a ter como atenção principal o apoio às operações multinacionais e o combate ao terrorismo.

Estrutura

A Marinha compreende:

Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA),
Estado-Maior da Armada (EMA),
Órgãos centrais de administração e direcção (OCAD),
Órgãos de conselho,
Órgãos de implantação territorial,
Elementos da componente operacional do sistema de forças,
Órgãos do Sistema de Autoridade Marítima (SAM).

Chefe do Estado-Maior da Armada

O CEMA é o comandante da Marinha, sendo o principal colaborador do Ministro da Defesa Nacional e do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas em todos os assuntos respeitantes à Marinha. O Almirante CEMA é nomeado pelo Presidente da República, sob proposta do governo.

Estado-Maior da Armada

Ver artigo principal: Estado-Maior da Armada

O Estado-Maior da Armada é um órgão de apoio do CEMA para o estudo, concepção, planeamento e inspecção das actividades da Marinha. O EMA é chefiado por um Vice-Almirante denominado Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, coadjuvado por um Contra-Almirante denominado Sub-Chefe do Estado-Maior da Armada.

Órgãos centrais de administração e direcção

Fragata NRP Álvares Cabral.
Centro de controlo de máquinas de uma fragata da classe Vasco da Gama.
Westland Lynx da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha, pousando numa fragata

Os órgãos centrais de administração e direcção (OCAD's) da Marinha são os seguintes:

Superintendência do Pessoal (SP) da qual dependem:
- Direcção de Pessoal (DP)
- Direcção de Formação (DF)
- Direcção de Saúde (DS)
- Direcção de Apoio Social (DAS)
- Chefia do Serviço de Justiça (CSJ)
- Chefia do Serviço de Assistência Religiosa (CSAR)
Superintendência do Material (SM) da qual dependem:
- Direcção de Navios (DN)
- Direcção de Abastecimento (DA)
- Direcção de Infraestruturas (DI)
- Direcção de Transportes (DT)
Arsenal do Alfeite (AA)
- Direcção de Tecnologias de Informação e Comunicação (DITIC)
Superintendência das Finanças (SF) da qual dependem:
- Direcção de Administração Financeira (DAF)
- Direcção de Auditoria e Controlo Financeiro (DACF)
- Direção de Contabilidade e Operações Financeiras (DCOF)
Instituto Hidrográfico (IH),
Direcção de Análise e Gestão da Informação (DAGI).

Órgãos de conselho

Os órgãos de conselho destinam-se a apoiar as decisões do CEMA em assuntos especializados e são os seguintes:

Conselho do Almirantado (CA),
Conselho Superior de Disciplina da Armada (CSD),
Junta de Revisão da Armada (JRA),
Comissão Cultural da Marinha (CCM).

Comando Naval

Ver artigo principal: Comando Naval

O Comando Naval constitui o comando de componente naval das Forças Armadas Portuguesas e é chefiado por um vice-almirante designado "comandante naval". O comandante naval é responsável pelo planeamento, coordenação, condução e controlo da atividade operacional da Marinha, encontrando-se diretamente subordinado ao almirante Chefe do Estado-Maior da Armada.

Do Comando Naval dependem:

Esquadrilha de Navios de Superfície,
Esquadrilha de Subsuperficie,
Esquadrilha de Helicópteros;
Comando do Corpo de Fuzileiros, do qual dependem:
- Base de Fuzileiros,
Escola de Fuzileiros,
Comandos de zona marítima, subordinados ao Comando Naval:
- Comando de Zona Marítima do Norte,
- Comando de Zona Marítima do Centro,
- Comando de Zona Marítima do Sul,
- Comando de Zona Marítima dos Açores,
- Comando de Zona Marítima da Madeira;
Forças e Unidades Navais:
- Forças navais,
- Forças de fuzileiros;
Unidades Operacionais:
- Unidades navais operacionais,
- Unidades operacionais de fuzileiros;
Base Naval de Lisboa
Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval (CITAN)

Foi feito Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique a 20 de Junho de 2005.[8]

Órgãos de Implantação Territorial

Os órgãos de implantação territorial visam o apoio geral da Marinha e são os seguintes:

Escola Naval
Órgãos de natureza cultural:
Museu de Marinha,
Planetário Calouste Gulbenkian,
Aquário Vasco da Gama;
- Academia de Marinha
- Biblioteca Central da Marinha
Escola de Tecnologias Navais (ETNA) (ex-Grupos Nº1 e Nº2 de Escolas da Armada),
Centro de Comunicações e Cifra da Armada.
Unidades de Apoio:
- Unidade de Apoio às Instalações Centrais de Marinha
- Unidade de Apoio ao Pessoal Militar do Arsenal do Alfeite
Órgãos de execução de serviços, incluindo:
- Instalações Centrais de Marinha,
- Instalações Navais de Alcântara,

Elementos da Componente Operacional do Sistema de Forças

Os elementos da componente operacional do sistema de forças são:

Comando Naval;
Comandos de zona marítima:
- Comando de Zona Marítima do Norte,
- Comando de Zona Marítima do Centro,
- Comando de Zona Marítima do Sul,
- Comando de Zona Marítima dos Açores,
- Comando de Zona Marítima da Madeira;
Forças:
- Forças navais,
- Forças de fuzileiros;
Unidades Operacionais:
- Unidades navais,
- Unidades de fuzileiros,
- Unidades de mergulhadores.

Órgãos do Sistema de Autoridade Marítima

São órgãos do SAM:

Direcção-Geral de Autoridade Marítima;
Polícia Marítima.

A Armada Presente e Futura

As unidades navais armadas da Marinha Portuguesa recebem o prefixo "N.R.P." antes do respectivo nome, significando "Navio da República Portuguesa". As unidades não armadas recebem o prefixo "U.A.M." significando "Unidade Auxiliar da Marinha".

A Marinha Portuguesa está em fase de reequipamento depois de ter comprado cinco Navios Patrulha Costeiros ao Reino da Dinamarca em 2014, de tipo Stanflex, os dois últimos dos quais, se encontram ainda em modernização no Arsenal de Alfeite, e cujo valor total é de €28 Milhões. Já se encontra na Holanda a segunda Fragata da Classe Bartolomeu Dias, presume-se a conclusão da modernização de toda a classe, através do programa MLU em 2022, no valor total de € 105 Milhões. O primeiro dos cinco helicópteros da Marinha Super Lynx Mk.95 em modernização no Reino Unido, já realizou o primeiro voo, estando prevista a sua entrega, em 2020, e passaram a designar-se Super Lynx Mk.95A, os restantes serão entregues até final de 2021, no valor total de € 69 Milhões. O programa MLU das Fragatas Classe Vasco da Gama no valor total de € 120 Milhões, presume-se que aconteça no quadriénio (2023-2026).

A partir de 2020, a Marinha terá seis tipos diferentes de aeronaves não tripuladas de asa fixa ou rotativa destinado às Fragatas, Navios Patrulha e Lanchas ou submersíveis não tripulados (no caso dos mergulhadores).

Está prevista a construção de mais seis navios da Classe Viana do Castelo, no valor total €352 Milhões. A curto prazo, haverá novos equipamentos para os Fuzileiros (proteção individual, comunicações, encriptação e viaturas blindadas de rodas) e mergulhadores.

A substituição do navio reabastecedor Bérrio, no imediato (está a ser estudada uma alternativa), e um novo navio reabastecedor em 2027 no valor de €150 Milhões, está previsto um Navio Polivalente Logístico (NPL) de transporte e desembarque de tropas e viaturas, no valor € 150 Milhões entre 2022-2025.

Na próxima Lei de Programação Militar (2030-2042) serão realizados os seguintes projetos: novos Navios Hidrográficos e Oceanográficos, substituição dos Helicópteros Lynx Mk.95A, Fragatas multipropósitos de nova geração e novos Navios Patrulha Oceânicos e Costeiros.

Submarinos

ClasseFotoNomeComissãoDeslocamento

(ton.)

Comprimento

(m)

Velocidade

(kn)

Autonomia

(nmi)

Guarnição
Submarinos
Classe TridenteChegada do submarino NRP Tridente à Base Naval do Alfeite.jpgArpão (S161)20102 020682012 00033
Tridente (S160)20092 020682012 00033

Embarcações de superfície

ClasseFotoNomeCommissãoDeslocamento

(ton.)

Comprimento

(m)

Velocidade

(kn)

Autonomia

(nmi)

Guarnição
Fragatas
Classe Bartolomeu DiasDom Francisco de Almeida (F334)19943 320122,5295 000176
Bartolomeu Dias (F333)1994
Classe Vasco da GamaCorte-Real (F332)19923 200115,90324 000180
Álvares Cabral (F331)1991
Vasco da Gama (F330)1990142
Corvetas
Classe Baptista de AndradeNRP João Roby (F487).jpgJoão Roby (F487)19751 38085234 00071
Classe João Coutinho2010-08-06 F-471 Antonio Enes 02.jpgAntónio Enes (F471)19711 25281245 00093
Navios patrulha oceânicos
Classe Viana do CasteloBNL 14 (21063719944) (cropped).jpgViana do Castelo (P360)20101 75083,1234 85935
Figueira da Foz (P361)2013
Sines (P362)2018
Setúbal (P363)2019
Lanchas
Classe CentauroNRP Centauro P1155.JPGSagitário (P1158)20019427241 3508
Pégaso (P1157)2001
Orion (P1156)2001
Centauro (P1155)2000
Classe Argos (1991)NRP Escorpiao P1152 20090731.JPGDragão (P1151)19919727241 3508
Escorpião (P1152)1991
Cassiopeia (P1153)1991
Hidra (P1154)1991
Argos (P1150)1991
Classe Rio MinhoRio Minho (P370)19917022,59,58008
Navios patrulha costeiros
Classe TejoRDN P555 Storen 1.jpgTejo (P590)199545054303 860
Douro (P591)1994
Mondego (P592)1992
Guadiana (P593)1994
Navios hidrográficos
Classe Dom Carlos INrp almirante gago coutinho no porto de pipas (1).JPGAlmirante Gago Coutinho (A523)19852 30068,710,56 40049
Dom Carlos I (A522)
Classe AndrómedaNRP Andromeda A5203.JPGAuriga (A5205)198824531,4131 98019
Andrómeda (A5203)
Veleiros
'Sagres' in Belfast Lough - Tall Ships Belfast 2009 - geograph.org.uk - 1446241.jpgSagres (A520)19371 94070,410,55 450139
UAM Creoula 20071106.jpgCreoula (UAM201)19371 30067,4--38
Polar (A5204)19777022,9--5
Zarco1983602312-4 + 8 cadetes

Além das unidades acima referidas a Marinha Portuguesa possui um elevado número de pequenas embarcações de patrulha, de operações anfíbias e auxiliares.

Aeronaves

ModeloFotoFabricanteVel. máximaTetoAlcanceEntrada
em serviço
EsquadrilhaUnidades
Helicópteros
Westland Super Lynx Mk95Westland Lynx Mk.95, Portugal - Navy JP6237627.jpgFlag of the United Kingdom.svg GKN Westland Aircraft296 km/h3 230 m188 km1993-5

Veículos aéreos não tripulados

Fileiras da Armada Portuguesa

As fileiras na Armada Portuguesa são as das seguintes tabelas. As divisas/galões são colocados na braçadeira do uniforme de passeio nas categorias de oficial e sargento, enquanto que nos praças são colocados entre o cotovelo e o ombro, excetuando a fileira de cabo-mor que também fica na braçadeira.

Corpo Geral da Armada

Oficiais

Código OTANOF-10OF-9OF-8OF-7OF-6OF-5OF-4OF-3OF-2OF-1
Flag of Portugal.svg
Portugal
POR-Navy-OF10.svgPOR-Navy-OF9.svgPOR-Navy-OF8.svgPOR-Navy-OF7.svgPOR-Navy-OF6.svgPOR-Navy-OF5.svgPOR-Navy-OF4.svgPOR-Navy-OF3.svgPOR-Navy-OF2.svgPOR-Navy-OF1b.svgPOR-Navy-OF1a.svg
Almirante da ArmadaAlmiranteVice-AlmiranteContra-AlmiranteComodoroCapitão de Mar e GuerraCapitão de FragataCapitão-TenentePrimeiro-TenenteSegundo-TenenteSubtenente

e

Guarda-Marinha

Sargentos e Praças

Código OTANOR-9OR-8OR-7OR-6OR-5OR-4OR-3OR-2OR-1
Flag of Portugal.svg
Portugal
POR-Navy-OR9.svgPOR-Navy-OR8.svgPOR-Navy-OR7.svg8 - Primeiro-sargento (Marinha).svg7 - Segundo-sargento (Marinha).svg4 - Cabo.svg3 - Primeiro-marinheiro.svg2 - Segundo-marinheiro.svg
Sargento-MorSargento-ChefeSargento-AjudantePrimeiro-SargentoSegundo-SargentoCabo-Mor

e

Cabo

Primeiro-MarinheiroSegundo-MarinheiroPrimeiro-GrumeteSegundo-Grumete

Alunos e Aspirantes

Código OTANOF-DOficiais AlunosSargentos AlunosPraças Alunos
Flag of Portugal.svg
Portugal
POR-Navy-OF1a.svgPOR-Navy-Aspirante-EN.pngPOR-Navy-OFD.svg5 - Segundo-subsargento.svg
Guarda-MarinhaAspirante-a-Oficial
(Escola Naval)
Aspirante-a-Oficial
(outros)
CadeteSegundo-SubsargentoSegundo-Grumete InstruendoSegundo-GrumeteSegundo-Grumete Recruta
(Aluno de 3º)(Aluno de 2º)
Instrução complementar
(Aluno de 2º)
Instrução complementar
(Aluno de 1º)
Instrução básica
(2º Curso)
Instrução complementar
(1º Curso)
Instrução básica
(2º Curso)
Instrução complementar
(1º Curso)
Instrução básica

Referências

  1.  «Portal da Marinha - "Talant de Bien Faire"». Consultado em 24 de janeiro de 2015
  2.  http://www.marinha.pt/pt-pt/marinha/organizacao/cema-amn/Paginas/cema-amn.aspx
  3.  GesPT.com - Criação e Gestão de Sites. «Comemorações dos 700 anos da Marinha | Revista de Marinha»Revista de Marinha. Consultado em 29 de agosto de 2020
  4.  «Cerimónia dos 700 Anos da criação formal da Marinha - dia 12 de dezembro no Terreiro do Paço pelas 14h00»Marinha. Consultado em 29 de agosto de 2020
  5.  «700 anos da Marinha Portuguesa»www.lisboa.pt. Consultado em 29 de agosto de 2020
  6.  «Marinha, 700 anos a servir Portugal no Mar»Marinha. Consultado em 29 de agosto de 2020
  7.  «Marinha, 700 anos a servir Portugal no Mar»Marinha. Consultado em 29 de agosto de 2020
  8.  http://www.ordens.presidencia.pt/
  9.  Defence 360°, Victor Barreira / (2020). «The four Viana do Castelo-class OPVs of the Portuguese Navy will be gradually modified to enable the operation of UAVision Spyro UAS. NRP Sines (P362) unit was already equipped with equipment to operate the UAS.pic.twitter.com/oWJ0TURL3V»@Defence360 (em inglês). Consultado em 20 de fevereiro de 2020
  10.  Defence 360°, Victor Barreira / (25 de janeiro de 2020). «The Portuguese Navy acquired a single OGASSA OGS42 fixed-wing unmanned aircraft system from the Portuguese privately-owned company UAVision Engenharia de Sistemas.pic.twitter.com/fCRdtegQDR»@Defence360 (em inglês). Consultado em 20 de fevereiro de 2020
  11.  «AR4, O MINI-UAV PORTUGUÊS À CONQUISTA DO MUNDO | Operacional». Consultado em 20 de fevereiro de 2020

Ver também

Bibliografia

DIA MUNDIAL DA METROLOGIA - 20 DE MAIO DE 2021

 

Metrologia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Não confundir com Meteorologia.

metrologia é uma ciência que engloba todos os aspectos teóricos e práticos da medição, qualquer que seja a incerteza de medição e o campo de aplicação.[1] Medições e metrologia são essenciais a quase todos os aspectos dos empreendimentos humanos, pois são utilizados em atividades que incluem o controle da produção, a avaliação da qualidade do meio ambiente, da saúde e da segurança, e da qualidade de materiais, comida e outros produtos para garantir práticas seguras de comércio e a proteção ao consumidor, para citar alguns exemplos.

O termo metrologia vem do grego 'metron' que significa 'medida', e logos que significa 'estudo'. Segundo a definição que consta no VIM 2012, metrologia é o estudo das medições e suas aplicações.

A necessidade de medir as coisas é muito antiga e remete à origem das primeiras civilizações. Por um longo período de tempo cada povo teve o seu próprio sistema de medidas, que era estabelecido a partir de unidades arbitrárias e imprecisas como, por exemplo, as baseadas no corpo humano (palmo, pé, polegada, braça, côvado, etc.), o que acabava criando muitos problemas para o comércio, porque as pessoas de uma determinada região não estavam familiarizadas com o sistema de medidas das outras regiões.

Os processos modernos de produção são caracterizados pela montagem de sistemas e equipamentos com peças e componentes comprados no mundo inteiro. Tal montagem só é possível se todos os agentes envolvidos na cadeia de produção seguirem padrões rígidos, onde as grandezas e medições envolvidas estiverem amparadas por um bom sistema metrológico, de modo a permitir condições de perfeita aceitabilidade na montagem e encaixe de partes de produtos finais, independente de onde sejam produzidas.

Medições confiáveis em um país dependem de um sistema de metrologia nacional organizado de tal modo que possa prover os meios para a transferência de seus valores para instrumentos de medição comuns de acordo com procedimentos aceitos internacionalmente.

As medições estão presentes em quase todas as operações comerciais, desde o comércio em larga escala (como o petróleo, o gás natural e a mineração) até a venda de produtos para o público em geral. Com isso, a metrologia também é crucial para o comércio internacional porque fornece os meios técnicos necessários para garantir que as transações comerciais sejam mais justas, transparentes e confiáveis. Para tanto, é necessário a implementação de sistemas harmônicos de medição, que incluem a adoção do Sistema Internacional de Unidades (SI), instrumentos exatos de medição que seguem normas internacionais (por exemplo, as recomendações da OIML) e métodos e procedimentos aprovados. Por fim, outra expressão importante é a de ‘infraestrutura metrológica’, que é usada para as unidades metrológicas de um país ou região referindo-se aos serviços de calibração e de verificação, seus institutos e laboratórios de metrologia, e a organização e administração de seu sistema de metrologia.

Áreas da Metrologia

Basicamente, a Metrologia é dividida em três grandes áreas de atuação: científica, industrial e legalː[2]

  • Metrologia Científica trata, fundamentalmente, dos padrões de medição internacionais e nacionais, dos instrumentos laboratoriais e das pesquisas e metodologias científicas relacionadas ao mais alto nível de qualidade metrológica. A metrologia científica realiza as unidades de medida a partir da definição, recorrendo à ciência (física e outras), bem como as constantes físicas fundamentais, desenvolvendo, mantendo e conservando os padrões de referência. Atua no nível da mais alta exatidão e incerteza, sendo independente de outras entidades em termos de rastreabilidade. A garantia dos valores obtidos assenta fortemente em exercícios de comparação interlaboratorial com outros laboratórios primários. Exemplos: a) a realização da Escala Internacional de Temperatura para a disseminação da grandeza temperatura através dos mais variados tipos de termômetros empregados em laboratórios e indústrias; b) a realização da unidade de resistência elétrica, o ohm, utilizando a constante de von Klitzing para exprimir o valor de um padrão de resistência elétrica de referência em função do efeito Hall quântico, com uma incerteza relativa de 10-7 em relação ao ohm, através do que se obtém a definição desta grandeza.
  • Metrologia Industrial abrange aos sistemas de medição responsáveis pelo controle dos processos produtivos e pela garantia da qualidade e segurança dos produtos finais. A metrologia industrial atua no âmbito das medições da produção e transformação de bens para a demonstração da qualidade metrológica em organizações com sistemas de qualidade certificados. As medições na indústria viabilizam a quantificação das grandezas determinantes à geração de um bem ou serviço, subsidiando com informações o planejamento, a produção e o gerenciamento dos processos que o produzem. A metrologia industrial baseia-se numa cadeia hierarquizada de padrões existentes em laboratórios e empresas, padrões estes rastreáveis a padrões primários (internacionais ou nacionais). Exemplos: a) Medidas de comprimento utilizando equipamentos a laser; b) Ensaios em produtos certificados, tais como brinquedos, extintores de incêndio, fios e cabos elétricos, entre outros.
  • Metrologia Legal é parte da metrologia relacionada às atividades resultantes de exigências obrigatórias, referentes às medições, unidades de medida, instrumentos e métodos de medição, que são desenvolvidas por organismos competentes. Tem como objetivo principal proteger o consumidor tratando das unidades de medida, métodos e instrumentos de medição, de acordo com as exigências técnicas e legais obrigatórias. Com a supervisão do Governo, o controle metrológico estabelece adequada transparência e confiança com base em ensaios imparciais. A exatidão dos instrumentos de medição garante a credibilidade nos sistemas de medição utilizados nas transações comerciais e pelos sistemas relacionados às áreas de saúde, segurança e meio ambiente. Exemplos: Elaboração de regulamentos, aprovação de modelo e verificação de instrumentos de medição que serão utilizados em atividades econômicas, ou que envolvam a saúde ou segurança das pessoas, como por exemplo: -  Comércio: balanças, pesos-padrão, hidrômetros, taxímetros, bombas medidoras de combustíveis; -  Saúde: termômetros clínicos, medidores de pressão sanguínea (esfigmomanômetros); -  Segurança: cronotacógrafos, medidores de velocidade de veículos, etilômetros; -  Meio Ambiente: analisadores de gases veiculares, opacímetros, módulos de inspeção veicular; -  Efeito Fiscal: medidores de velocidade de veículos, analisador de gases veiculares. Os instrumentos de medição sujeitos ao controle metrológico apresentam selos que impedem seu uso indevido e etiqueta identificando a validade da última verificação metrológica na forma “VERIFICADO”. A metrologia legal abrange ainda a verificação do conteúdo líquido de produtos pré-medidos (embalados e medidos sem a presença do consumidor), como por exemplo: produtos alimentícios vendidos nos supermercados, produtos de limpeza e higiene, etc.

A importância da metrologia para as empresas

A busca da metrologia como um diferenciador tecnológico e comercial para as empresas é, na verdade, uma questão de sobrevivência. No mundo competitivo em que estamos não há mais espaço para medições sem qualidade, e as empresas deverão investir recursos (humanos, materiais e financeiros) para incorporar e harmonizar as funções básicas da competitividade: normalização, metrologia e avaliação de conformidade. Numa empresa pode acontecer que um determinado produto seja produzido na fábrica com base em medições efetuadas por um Instrumento-1 e o mesmo produto seja verificado no departamento de controle da qualidade, ou pelo cliente, por meio de medições com um Instrumento-2. Imaginemos que os resultados sejam divergentes: qual dos dois é o correto? É natural que cada parte defenda o seu resultado, mas também é possível que nenhuma delas possa assegurar que o seu resultado é o correto. Esta situação, além do aspecto econômico que poderá levar à rejeição do produto, poderá ainda conduzir ao confronto cliente x fornecedor, refletindo-se em um desgaste neste relacionamento e podendo repercutir na sua participação no mercado.[2]

Sistema metrológico brasileiro[3]

Sinmetro

O Sinmetro é um sistema brasileiro, composto tanto por entidades privadas quanto por órgãos públicos, que tem o papel de exercer serviços relacionados com metrologia, normalização, qualidade industrial e certificação de conformidade. O Sistema foi instituído em 11 de dezembro de 1973 e é composto por um órgão normativo (Conmetro) e outro executivo (Inmetro).

Esse Sistema Nacional tem uma estrutura capaz de avaliar e certificar a qualidade dos produtos, dos processos e dos serviços, por meio de uma rede de laboratórios de ensaio e de calibração e de organismos liderados pelo Inmetro. Essa estrutura atende às necessidades do governo, da indústria, do comércio e da população em geral.

Na área da Metrologia Legal, o sistema de defesa do consumidor é largamente difundido, ou seja, o trabalho de fiscalização é considerado de utilidade pública já que atinge mais de 5 mil municípios do Brasil.

Dentre as organizações que compõem o Sinmetro, as seguintes podem ser relacionadas como principais:

-  Conmetro e seus Comitês Técnicos;

-  Inmetro;

-  Organismos de Certificação Acreditados, (Sistemas da Qualidade, Sistemas de Gestão Ambiental, Produtos e Pessoal);

-  Organismos de Inspeção Acreditados -  Organismos de Treinamento Acreditados;

-  Organismos Provedores de Ensaios de Proficiência Credenciados;

-  Laboratórios Acreditados – Calibrações e Ensaios (RBC/RBLE);

-  Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

-  Institutos Estaduais de Pesos e Medidas (IPEM);

-  Redes Metrológicas Estaduais.

Conmetro

O Conmetro é o órgão normativo do Sinmetro e tem como sua secretaria executiva o Inmetro. O Conselho é responsável por garantir a uniformidade e a racionalização das unidades de medida utilizadas no Brasil, fixar critérios e procedimentos para certificação de qualidade de produtos industriais e também por aplicar penalidades nos casos de infração às leis referentes à metrologia, à normalização industrial e à certificação da qualidade de produtos industriais. Cabe ao Conmetro, também, a formulação, coordenação e supervisão da política nacional de metrologia, prevendo mecanismos de consulta que harmonizem os interesses públicos, das empresas e dos consumidores, além da coordenação da participação nacional nas atividades internacionais de metrologia. Compete ao Conmetro:

-  Formular, coordenar e supervisionar a política nacional de metrologia, normalização industrial e certificação da qualidade de produtos, serviços e pessoal, prevendo mecanismos de consulta que harmonizem os interesses públicos, das empresas industriais e dos consumidores;

-  Assegurar a uniformidade e a racionalização das unidades de medida utilizadas em todo o território nacional;

-  Estimular as atividades de normalização voluntária no país;

-  Estabelecer regulamentos técnicos referentes a materiais e produtos industriais;

-  Fixar critérios e procedimentos para certificação da qualidade de materiais e produtos industriais;

-  Fixar critérios e procedimentos para aplicação das penalidades nos casos de infração a dispositivo da legislação referente à metrologia, à normalização industrial, à certificação da qualidade de produtos industriais e aos atos normativos dela decorrentes;

-  Coordenar a participação nacional nas atividades internacionais de metrologia, normalização e certificação da qualidade. O Conmetro atua por meio de seus comitês técnicos assessores, que são abertos à sociedade, pela participação de entidades representativas das áreas acadêmica, indústria, comércio e outras atividades interessadas na questão da metrologia, da normalização e da qualidade no Brasil.

Os comitês técnicos assessores do Conmetro são:

-  Comitê Brasileiro de Normalização (CBN)

-  Comitê Brasileiro de Avaliação da Conformidade (CBAC)

-  Comitê Brasileiro de Metrologia (CBM)

-  Comitê do Codex Alimentarius do Brasil (CCAB)

-  Comitê de Coordenação de Barreiras Técnicas ao Comércio (CBTC)

-  Comitê Brasileiro de Regulamentação (CBR)

Adicionalmente, o Conmetro conta com os seguintes órgãos de assessoramento:

-  Comissão Permanente dos Consumidores (CPCon) -  Comitê Gestor do Programa Brasileiro de Avaliação do Ciclo de Vida

Inmetro

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), é o órgão executivo do Sinmetro. O Instituto tem, dentre suas competências,

a) manter e conservar os padrões das unidades de medida, de forma a torná-las harmônicas internamente e compatíveis no plano internacional, visando à sua utilização como suporte ao setor produtivo, com vistas à qualidade de bens e serviços;

b) verificar e fiscalizar a observância das normas técnicas e legais, no que se refere às unidades de medida, métodos de medição, medidas materializadas, instrumentos de medição e produtos pré-medidos;

c) executar as atividades de acreditação de laboratórios de calibração e de ensaios, de provedores de ensaios de proficiência, de organismos de avaliação da conformidade e de outros necessários ao desenvolvimento da infraestrutura de serviços tecnológicos no País;

d) coordenar, no âmbito do SINMETRO, a atividade de avaliação da conformidade, voluntária ou compulsória, de produtos, serviços, processos e pessoas.

As grandes áreas de atuação do INMETRO são:

a) Metrologia Científica e Industrial,

b) Metrologia Legal

c) Acreditação

d) Avaliação da Conformidade

e) Superação de Barreiras Técnicas atuando como Ponto Focal do Acordo sobre Barreiras Técnicas da Organização Mundial do Comércio.

Para acessar os serviços de calibração e ensaio, a empresa pode procurar o Inmetro e a rede de laboratórios acreditados em todo país. Para ter acesso à relação completa e atualizada dos laboratórios acreditados, basta acessar os Portais:

O Inmetro, através dos seus laboratórios, também produz Materiais de Referência Certificados (MRC) e realiza Ensaios de Proficiência, a exemplo de algumas das estratégias desenvolvidas para facilitar e promover a competitividade brasileira e atender às demandas da sociedade em metrologia.

Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM)

O Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM) surge no contexto da metrologia mundial da segunda metade do século XX como uma resposta e uma fuga à síndrome de Babel: busca a harmonização internacional das terminologias e definições utilizadas nos campos da metrologia e da instrumentação. São desse período três importantes documentos normativos cuja ampla aceitação contribuiu sobremaneira para uma maior harmonização dos procedimentos e da expressão dos resultados no mundo da medição. São eles o próprio VIM, o GUM (Guia para a Expressão da Incerteza de Medição, de 1993) e a norma ISO Guia 25 (1978) que, revisada e ampliada, resultou na norma ISO/IEC 17025, Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração, de 2000. A adoção destes documentos auxilia a evolução e a dinâmica do processo de globalização das sociedades tecnológicas e contribui para uma maior integração dos mercados, com uma consequente redução geral de custos. No que se refere ao interesse particular de cada país, pode alavancar uma maior participação no mercado mundial e nos mercados regionais.

O Vocabulário Internacional de Metrologia em vigor no Brasil foi aprovado pela Portaria Inmetro n° 232 de 08 de maio de 2012, e se refere à 1ª edição luso-brasileira do Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos fundamentais e gerais e termos associados (VIM 2012), baseada na 3ª edição internacional do VIM – International Vocabulary of Metrology – Basic and general concepts and associated terms – JCGM 200:2012, elaborada pelo Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), pela Comissão Internacional de Eletrotécnica(IEC), pela Federação Internacional de Química Clínica e Medicina Laboratorial (IFCC), pela Cooperação Internacional de Acreditação de Laboratórios (ILAC), pela Organização Internacional de Normalização (ISO), pela União Internacional de Química Pura e Aplicada(IUPAC), pela União Internacional de Física Pura e Aplicada (IUPAP) e pela Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML), com a devida adaptação ao nosso idioma, às reais condições existentes no País e às já consagradas pelo uso.

Além da necessidade de se uniformizar a terminologia utilizada no Brasil, no campo da metrologia, o VIM leva em consideração a necessidade de se minimizar ao máximo as diferenças de seu uso em relação a Portugal.

O VIM fornece um conjunto de definições e termos associados para um sistema de conceitos fundamentais e gerais utilizados em metrologia, além de diagramas conceituais para ilustrar as suas relações.

Conceitos utilizados em diferentes abordagens para descrever as medições são apresentados conjuntamente. As organizações-membro do JCGM podem selecionar os conceitos e definições de acordo com as suas terminologias respectivas. Contudo, o VIM pretende promover a harmonização global da terminologia utilizada em metrologia.

O VIM é dividido em 5 partes:

  • Grandezas e unidades
  • Medições
  • Dispositivos de medição
  • Propriedades dos dispositivos de medição
  • Padrões de medição

Ver também

Referências

  1.  Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos fundamentais e gerais e termos associados (VIM 2012). Portaria Inmetro n.º 232, de 08 de maio de 2012.
  2. ↑ Ir para:a b Cartilha "Barreiras Técnicas e a Competitividade Industrial". Inmetro 2012.
  3.  «Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia»www.inmetro.gov.br. Consultado em 8 de janeiro de 2016

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