domingo, 16 de maio de 2021

PONTE DA CRIMEIA INAUGURADA PELA RÚSSIA EM 2019 - A MAIS LONGA DA EUROPA - 16 DE MAIO DE 2021

 


Ponte da Crimeia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ponte da Crimeia
Ponte da Crimeia
DesignPonte atirantada
Data de abertura16 de maio de 2018[1]
Dimensões
Comprimento total18,1 km (ponte ferroviária)
16,9 km (ponte viária)
Altura máxima35 m
Geografia
CruzaEstreito de Kerch
LocalizaçãoTamanRússiaKerchCrimeia

Ponte da Crimeia ou Ponte de Kerch[2] (em russoКрымский мост, Керченский мост tr. Kerchensky most), ou Ponte do Estreito de Kerch é um conjunto de duas pontes paralelas construídas pela Federação Russa sobre o estreito de Kerch entre a península de Taman no krai de Krasnodar (Rússia) e a península de Kerch na Crimeia. O complexo das pontes permite o tráfego rodoviário e o ferroviário. Com 18,1 km é a ponte mais longa da Rússia[3] e da Europa, ultrapassando a Ponte Vasco da Gama, que liga Montijo/Alcochete a Lisboa/Sacavém em Portugal.[4][5][6][3][7]

Ver também

Referências

  1.  «Автодорожная часть Крымского моста открылась для движения автомобилей»ТАСС. Consultado em 16 de abril de 2019
  2.  «Crimea Bridge: A Real Exclusive, and more to come!!»Thethruthspeaker.co. 28 de outubro de 2017. Consultado em 13 de dezembro de 2017. Arquivado do original em 1 de dezembro de 2017
  3. ↑ Ir para:a b «Bridge connects Crimea to Russia, and Putin to a Tsarist dream»South China Morning Post (em inglês). Consultado em 17 de maio de 2018
  4.  «Рекорд России и Европы: как строили Крымский мост»NTV (em russo). Consultado em 16 de maio de 2018
  5.  http://www.dw.com/zh/克里米亚大桥通车-普京亲自驾车剪彩/a-43795266
  6.  CNN, Nathan Hodge,. «Russia's bridge to Crimea: A metaphor for the Putin era»CNN. Consultado em 17 de maio de 2018
  7.  News, A. B. C. (15 de maio de 2018). «Putin inaugurates bridge by driving a truck across to seized peninsula Crimea»ABC News (em inglês). Consultado em 17 de maio de 2018

Ligações externas

LEVANTE DO GUETO DE VARSÓVIA - 1943 - 16 DE MAIO DE 2021

 

Levante do Gueto de Varsóvia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre uma revolta entre judeus e nazistas. Para o conflito entre poloneses e a dominação da Alemanha Nazista, veja Revolta de Varsóvia.
Levante do Gueto de Varsóvia
Parte de Segunda Guerra Mundial e Holocausto
Stroop Report - Warsaw Ghetto Uprising 06b.jpg
Foto do Relatório Stroop por Jürgen Stroop para Heinrich Himmler, de maio de 1943. A legenda em alemão diz: "Retirados à força dos covis".
Data19 de abril de 1943
até 16 de maio de 1943
LocalGueto de VarsóviaGoverno Geral
DesfechoVitória alemã
Beligerantes
Flag of the NSDAP (1920–1945).svg Alemanha Nazista
Waffen SS
Sicherheitsdienst
Ordnungspolizei
Gestapo
Wehrmacht
Colaboradores
Polícia do gueto judaico
Comando Arajs
Polícia de Segurança Lituânia
Polícia Azul-Marinho
Hiwi (traidor)
Resistência Judaica
Organização da Luta Judaica
União Militar Judaica
Resistência Polonesa
Armia Krajowa
Gwardia Ludowa
Comandantes
Jürgen Stroop
Ferdinand von Sammern-Frankenegg
Erich Steidtmann
Franz Bürkl
Mordechaj Anielewicz †
Dawid Moryc Apfelbaum †
Icchak Cukierman
Marek Edelman
Paweł Frenkiel †
Henryk Iwański
Zivia Lubetkin
Dawid Wdowiński
Forças
Média diária de 2 090, incluindo 821 da Waffen-SSCerca de 600 da Organização de Combate Judeu[1] e cerca de 400[2] combatentes da União Militar Judaica, além de poloneses
Baixas
Pelo menos 17 mortos, 93 feridos (números alemães)Aproximadamente 56 065 mortos ou capturados;[3] 36 000 deportados, principalmente civis (estimativa alemã)

Levante do Gueto de Varsóvia foi um ato de resistência no Gueto de Varsóvia, na Polónia em 1943, contra a ocupação nazi alemã, no qual, após o contrabando de apenas 6 armas de fogo para dentro do campo, os prisioneiros foram capazes de utilizar este pouco armamento para iniciarem o processo de tomada do gueto. Nessa altura já se tinham dado os transportes da maioria dos habitantes do gueto. Cerca de 300 mil das 380 mil pessoas no gueto tinham sido levadas para o campo de extermínio de Treblinka, onde foram assassinadas imediatamente após a sua chegada, no final do verão de 1942. Os restantes habitantes do gueto sabiam agora o que os esperava e muitos deles preferiam morrer lutando, em vez de morrer numa câmara de gás. A revolta foi esmagada pelo Gruppenführer da SS (então apenas Brigadeführer) Jürgen Stroop.

Antecedentes

Ver artigo principal: Invasão da Polônia
Agosto de 1940: por ordem das forças de ocupação alemãs começa a construção do muro do Gueto de Varsóvia.

Na Alemanha, o nazismo chega ao poder. Adolf Hitler possuía a ambição de retomar os territórios perdidos durante a Primeira Guerra Mundial. De tal forma, em 1º de setembro de 1939, o Führer ordenou a invasão à Polônia. Em pouco tempo, no dia 27 de setembro, a cidade de Varsóvia foi tomada. O Exército Vermelho (União Soviética) aproveitou para invadir na porção ocidental do território beligerante, conforme previsto no Pacto Molotov-Ribbentrop. Após o fato, vários países declararam guerra à Alemanha nazista, incluindo a França e Reino Unido. Logo, os nazistas (antisemitas) perseguiriam os judeus, formando vários guetos — um deles era o Gueto de Varsóvia.[4]

O início

Entre julho e setembro de 1942, levas de deportações removeram mais de 300 mil judeus para o campo de concentração de Treblinka — local do assassinato de judeus. Reduzido a 60 mil pessoas - em sua maioria homens e mulheres ainda saudáveis, já que idosos e crianças foram enviados para a morte em Treblinka e a fome ceifou os restantes -, preferiram organizar uma resistência do que morrer em Treblinka. Formada a Organização da Luta Judaica (Zydowska Organizacja Bojowa, cuja sigla é ZOB) e a União Militar Judaica (Żydowski Związek Wojskowy, cuja sigla é ZZW), trataram de formar uma resistência.[5]

O primeiro conflito ocorreu em 18 de janeiro de 1943, quando vários batalhões da SS marcharam rumo ao gueto, mas foram atacados, sendo obrigandos retirar.[6] Os combatentes judeus tiveram algum sucesso: os transportes pararam após 4 dias e as duas organizações de resistência, a ZOB e ZZW tomaram o controle do gueto, montando vários postos de combate e operando contra colaboradores judeus.

"A batalha na rua Niska nos encorajou. Pela primeira vez desde a ocupação vimos os alemães colados às paredes, engatinhando no chão, correndo para se cobrir, hesitando antes de dar um passo, com medo de ser atingido por uma bala judia. Os gritos dos feridos nos deram alegrias e aumentaram a nossa vontade de lutar."

Escreveu numa carta Tuvia Boryskowski, integrante do grupo.[5]

Durante os três meses seguintes, todos os habitantes do gueto prepararam-se para aquilo que eles pensavam poder ser a luta final. Foram cavados túneis por baixo das casas, a maioria ligadas pelo sistema de esgotos e de abastecimento de água, dando acesso a zonas mais seguras de Varsóvia.

O apoio de sectores fora do gueto foi limitado, mas unidades polacas da Armia Krajowa (AK) e Gwardia Ludowa (GL) atacaram esporadicamente unidades alemãs em sentinela perto das muralhas do gueto. Uma unidade polaca da AK, nomeadamente a KB sob o comando de Henryk Iwański, chegou mesmo a lutar dentro do Gueto, juntamente com ŻZW. A AK tentou por duas vezes explodir a muralha do gueto mas sem muito sucesso.

Em 21 de janeiro de 1943, realizaram a primeira ação na Rua Niska. Liderados por Mordechaj Anielewicz, formaram uma trincheira e empreenderam um ataque a soldados nazistas. Doze soldados alemães morreram. A ZOB também se revoltou contra a Polícia Judaica, formada por membros da própria comunidade e controlado pelos nazistas.[5]

A resistência não era capaz de libertar o gueto ou destruir o aparelho nazista local. A ZOB possuía o objetivo de uma morte digna, que não fosse aquela reservada em Treblinka, num misto de orgulho e esperança. Heinrich Himmler ordenou ao general Jürgen Stroop que extinguisse o Gueto de Varsóvia até, no máximo, em meados de fevereiro.[5]

Esmagamento da revolta

A batalha final começou na noite da páscoa judaica, no domingo 19 de abril de 1943. 3 mil homens nazistas confrontaram a resistência de 1,5 mil moradores. Os partisans judaicos dispararam e atiraram granadas contra patrulhas alemãs a partir de becos, esgotos, janelas. Os nazis responderam detonando as casas bloco por bloco e cercando e matando todos os judeus que podiam capturar.[7]

De acordo com relatos, verificava-se cheiro de cadáveres nas ruas, das bombas incendiárias e mulheres saltando dos andares superiores dos prédios com crianças nos braços. Em 8 de maio, os rebeldes foram cercados. Alguns deles, preferiram o suicídio do que ser levado a campos de extermínio. Às 20 horas e 15 minutos do dia 16 de maio, finalmente considerou-se o fim do levante com a destruição da sinagoga do gueto, então em ruínas.[7]

Após as revoltas, o gueto tornou-se o local onde os prisioneiros e reféns polacos eram executados pelos alemães. Mais tarde, foi criado um campo de concentração na área do gueto. Chamava-se KL Warschau. Durante a revolta de Varsóvia que se seguiu, a unidade AK polaca "Zoska" conseguiu salvar 380 judeus do campo de concentração e a maioria deles juntou-se à AK.

Após a revoltaHitler ordenou que o gueto fosse destruído. Foto de suas ruínas em 1945.

Relação com a revolta de Varsóvia de 1944

Selo israelense de 1968 em memória aos mortos no levante.

Por vezes é feita confusão entre a revolta no gueto de Varsóvia de 1943 com a revolta de Varsóvia de 1944. São eventos separados no tempo e tinham objetivos diferentes. O primeiro, no gueto, era uma opção desesperada pela morte em combate, por pessoas que sabiam que a morte os esperava num campo de extermínio, com a escolha feita no último momento, quando ainda havia a força para combater. A segunda revolta foi o resultado de acção coordenada. No entanto, também houve ligações entre os eventos. Alguns dos combatentes da revolta do gueto tomaram parte nas lutas posteriores. A brutalidade das forças nazis foi semelhante nos dois casos. Alguns dos líderes da revolta de Varsóvia tomaram inspiração nos combates do gueto.

Ver também

Referências

  1.  Guttman, John (março de 2000). «World War II: Warsaw Ghetto Uprising»World War II Magazine. Consultado em 2 de maio de 2012
  2.  Zapomniani żołnierze ŻZW | rp.pl
  3.  Stroop, Jürgen (22 de abril de 1943). Es gibt keinen jüdischen Wohnbezirk – in Warschau mehr! [There is no Jewish residential district - in Warsaw anymore!] (PDF) (Relatório) (em alemão). Cópia arquivada (PDF) em 2 de dezembro de 2013
  4.  «É guerra!». Revista Veja. Setembro de 1939. Consultado em 17 de agosto de 2012. Arquivado do original em 17 de dezembro de 2011
  5. ↑ Ir para:a b c d «Uma questão de honra». Revista Veja. Fevereiro de 1943. Consultado em 17 de agosto de 2012. Arquivado do original em 25 de outubro de 2012
  6.  L. Alhadeff. (Junho de 2001). «O Levante do Gueto de Varsóvia». Consultado em 19 de agosto de 2012
  7. ↑ Ir para:a b «1943: Levante no Gueto de Varsóvia». DW. Consultado em 19 de agosto de 2012

Ligações externas

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PRIMEIRO VOO TRANSATÂNTICO - 1919 - 16 DE MAIO DE 2021

 

Voo transatlântico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Voo transatlântico
Avião
Descolagem de Saint JohnTerra Nova,
realizada a 14 de junho de 1919, do
biplano Vickers Vimy tripulado pelo
capitão John Alcock e pelo tenente
Arthur Whitten Brown no primeiro
voo entre a América do Norte e a Europa.
Descrição

Voo transatlântico ou travessia aérea transatlântica - é a designação genérica dada a qualquer voo que tenha origem numa das margens do Oceano Atlântico e destino na outra. Hoje considerado um voo de rotina, estas travessias têm uma longa história que teve os seus pontos altos durante as décadas de 1920 a 1940, com múltiplas tentativas de obter o recorde respectivo, envolvendo quase todas as potências europeias e americanas. Os voos foram realizados com todo o tipo de aparelho, desde aviões de asa fixa, helicóptero e balões de vários tipos, partindo em ambas as direcções.

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