sábado, 15 de maio de 2021

CALDAS DA RAINHA - FERIADO - 15 DE MAIO DE 2021

 


Caldas da Rainha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Caldas da Rainha
Município de Portugal
Caldas da Rainha Pavilhões do Parque.jpg
Pavilhões do Parque do Hospital Termal
Brasão de Caldas da RainhaBandeira de Caldas da Rainha
Localização de Caldas da Rainha
GentílicoCaldense
Área255,69 km²
População51 729 hab. (2011)
Densidade populacional202,3  hab./km²
N.º de freguesias12
Presidente da
câmara municipal
Fernando Tinta Ferreira (PSD)
Fundação do município
(ou foral)
1511
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Oeste
DistritoLeiria
ProvínciaEstremadura
OragoNossa Senhora do Pópulo
Feriado municipal15 de Maio (Fundação da Cidade)
Código postal2500 Caldas da Rainha
Sítio oficialwww.mcr.pt

Caldas da Rainha DmTE é uma cidade portuguesa do distrito de Leiria, situada na província da Estremadura com cerca de 31 000 habitantes no seu perímetro urbano (2012)[1] e integrando a Comunidade Intermunicipal do Oeste na região do Centro.

É sede do município das Caldas da Rainha com 255,69 km² de área[2] e 51 729 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 12 freguesias.[5] O município é limitado a nordeste pelo município de Alcobaça, a leste por Rio Maior, a sul pelo Cadaval, a oeste pelo Bombarral e por Óbidos e a noroeste pelo Oceano Atlântico.

Na Praça da República (conhecida popularmente como "Praça da Fruta") realiza-se todos os dias, da parte da manhã, ao ar livre, o único mercado diário horto-frutícola do país, praticamente inalterável desde o final do século XIX.[6]

Ainda hoje, a cidade das Caldas da Rainha mantém como armas, o brasão da Rainha D. Leonor, ladeado à esquerda pelo seu próprio emblema (o camaroeiro) e à direita pelo emblema de D. João II (o pelicano). Ao manter estas armas, a cidade é das poucas povoações do país a utilizar um brasão anterior à normalização da heráldica municipal levada a cabo em meados do século XX, não estando de acordo com a legislação em vigor.[7]

A cidade está localizada a norte de Lisboa (93,5 km via A8) e a sudoeste de Coimbra (128 km via A1 / IC36 / A8).


História

Edifício em estilo Arte Nova.

A história da cidade está intimamente ligada aos seus recursos hidro-termais.

Ver artigo principal: Hospital Termal Rainha D. Leonor

Acredita-se que, em 1484, durante uma viagem de Óbidos à Batalha, a rainha D. Leonor, esposa de João II de Portugal, e a sua corte, tenham passado por um local onde várias pessoas do povo se banhavam em águas de odor intenso. Fazendo alto, a rainha indagou-lhes por que razão o faziam, uma vez que, naquele tempo, o banho não era comum, muito menos em águas de odor tão acentuado, sendo-lhe respondido que eram doentes, e que aquelas águas possuíam poderes curativos. A rainha quis comprovar a veracidade da informação e banhou-se também naquelas águas, de vez que também ela era doente (não existe unanimidade entre os autores com relação à natureza do mal: alguns autores afirmam que a rainha padecia de uma úlcera no peito, outros, problemas de pele, e outros ainda, que tinha apenas uma ferida no braço). De qualquer modo, de acordo com a lenda, a soberana curou-se e, no ano seguinte, determinou erguer naquele lugar um hospital termal para atender todos aqueles que nele se quisessem tratar.

Para apoiá-lo, a rainha fundou uma pequena povoação com trinta moradores, dando-lhes benefícios como não terem de pagar os seguintes impostos: jugada (antigo tributo que recaía em terras lavradias), oitavossiza e portagem, privilégios que também se estendiam aos mercadores que viessem de fora para comprar ou vender.

O desenvolvimento das Caldas da Rainha iniciou-se com Afonso VI de Portugal, que fez reconstruir e ampliar o hospital. Durante treze anos, até ao fim da sua vida, ele, a família real e a corte usufruíram anualmente das águas termais, o que permitiu à vila desenvolver-se.

Caldas da Rainha atingiu o estatuto de vila em 1511. Apesar do desenvolvimento e prosperidade que conheceu na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, o Concelho das Caldas da Rainha foi criado apenas em 1821.

Foi durante o século XIX que a vila conheceu o seu maior esplendor, com a moda das estâncias termais, passando a ser frequentada pelas classes mais abastadas que aqui buscavam as águas sulfurosas para tratamentos.

Complementarmente, a abundância de argila na região, permitiu que se desenvolvessem numerosas fábricas de cerâmica, que converteram a então vila num dos principais centros produtores do país, com destaque para as criações de Rafael Bordalo Pinheiro iniciadas na Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, entre 1884 e 1907.

O crescimento demográfico vivido no século XIX prosseguiu no século XX, com a elevação da vila à categoria de cidade em 1927. Ao longo do tempo, outras artes além da cerâmica aqui prosperaram, como a pintura e a escultura, fazendo das Caldas da Rainha um centro de artes plásticas, onde se destacaram nomes como os de José MalhoaAntónio Duarte e João Fragoso.

A 26 de Abril de 1919 foram feitas Dama da Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.[8]

O malogrado "Levantamento das Caldas", em 16 de Março de 1974, foi precursor da Revolução dos Cravos.

Geografia

Freguesias

Freguesias do município das Caldas da Rainha

O município das Caldas da Rainha está dividido em 12 freguesias:

População

Número de habitantes[9]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
13 59115 30518 88920 97124 51626 02729 20733 52337 16537 43035 97841 01843 20548 84651 729

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário[10]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos7 0948 0578 0738 96610 1069 9269 7008 9509 3938 0377 6667 539
15-24 Anos3 3364 3934 8915 2875 9976 6385 9515 0406 4366 3116 5095 493
25-64 Anos9 01810 19611 21412 98114 67517 49818 38717 45520 08622 38125 86727 877
>= 65 Anos1 3251 5891 6932 1332 5772 8733 3924 1405 1036 4768 80410 820
> Id. desconh585584755

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Histórico populacional
Ano165618171825185218641878189019001911192019301940195019601970198119912001201120122013
Cidade8001,3131,4441,8602,2682,6914,6874,6055,8516,8377,8229,63211,82111,18514,71218,39421,42025,31627,378--
Fontes: Serra (1995) e anos de 2012 e 2013 Estimativas População Residente 2011-2013 INE[11]

Governo

Paços do Concelho de Caldas da Rainha

Câmara Municipal é o braço executivo do governo municipal.[12] É composta pelo presidente da câmara municipal e e mais seis outros membros, os vereadores, em conformidade com a legislação portuguesa, que toma por base o número de eleitores registrados no município. [13] Fernando Manuel Tinta Ferreira (PSD) serve como presidente da câmara, e Hugo Patrício Martinho de Oliveira (PSD) serve como vice-presidente. Os outros membros são: Maria da Conceição Jardim Pereira (PSD), Maria João Domingos (PSD), Pedro Duarte Raposo (Independente eleito pelo PSD), Luís Miguel Patacho (PS) e Jaime Rodrigues Neto (Independente eleito pelo PS).[14]

Assembleia Municipal é o braço deliberativo do governo municipal.[12] A Assembleia tem 33 membros.[15] Os presidentes de cada uma das juntas de freguesia servem na Assembleia.

Eleições autárquicas

Data%V%V%V%V%V
PPD/PSDPSCDS-PPAPU/CDUPRD
197637,34332,71315,9919,51-
197955,13418,74111,07112,421
198229,06220,14136,23310,741
198546,41415,98112,8717,38-14,201
198952,94530,0528,05-5,42-
199353,34529,4425,63-5,50-
199754,59531,9325,28-3,93-
200154,06529,7626,24-4,38-
200552,89529,3524,43-4,80-
200950,47425,48211,1114,15-
201343,59422,9429,2815,15-
201752,23524,1628,28-4,24-

Eleições legislativas

Data%
PSDPSCDSPCPUDPADAPU/

CDU

FRSPRDPSNB.E.PANPàFLCHIL
197632,7732,3716,656,951,09
1979AD24,43ADAPU1,4954,4111,33
1980FRS0,9357,869,8724,35
198335,7433,6715,310,709,77
198537,5618,3810,200,837,6720,50
198759,8618,705,55CDU0,616,164,41
199158,0125,885,064,280,591,76
199540,3639,5812,410,413,99
199941,3837,6610,444,750,212,21
200247,7632,1910,743,282,74
200536,0538,489,253,996,76
200933,7130,2813,974,6710,49
201145,5120,6914,154,545,931,54
2015PàF26,33PàF4,9211,571,6244,980,90
201932,1731,265,344,2710,843,361,201,490,95

Património

Cultura

Museus

Museu de José Malhoa

Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha

Centro Cultural e Congressos Caldas da Rainha

O Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha é uma infra-estrutura destinada à realização de eventos culturais e de congressos.

Arquitetura religiosa

Igreja de N. Sra. do Pópulo: campanário

Cerâmica

Placa de identificação de arruamento (Largo Rainha D. Leonor) em louça das Caldas

A atividade desenvolveu-se historicamente na região a partir dos solos ricos em argila, o que é indicado, por exemplo, na toponímia Bombarral, onde "barral" (ou "barreiro") designa um local de onde se tira barro.

A primeira fase da cerâmica Caldense iniciou-se na década de 1820, com a produção de D. Maria dos Cacos, caracterizada pela monocromia verde-cobre ou castanho-manganês de peças de tipo utilitário (funcionalista) de gosto popular. Um segundo momento é marcado, em meados do século, pela renovação introduzida por Manuel Cipriano Gomes Mafra, mais tarde conduzida ao seu ápice por Rafael Bordalo Pinheiro e discípulos seus, como por exemplo Francisco Elias.

As peças produzidas a partir de então caracterizam-se pela profusão de modelos formais, assim como por uma diversificada abordagem de temas decorativos. Os principais tipos da chamada "louça das Caldas" são:

  • Utilitária
    • louça de cozinha - apresentada em duas abordagens distintas: a contemporânea, com linhas e design simples, para uso diário; e a naturalista, representando folhas de couve, de alfacespeixesfrutaenchidos, etc.

A louça caricatural originariamente apresentava profissões (padrespescadoresagricultoresestereotipadas de maneira sarcástica e depreciativa. Atualmente as figuras representam políticos ou celebridades, embora a mais popular tradicionalmente seja, sem dúvida, a do "Zé Povinho".[16] Este personagem, criado por Rafael Bordalo Pinheiro para "A Lanterna Mágica", afirmou-se desde a sua criação como estereótipo, sendo utilizado como símbolo de Portugal e do povo português.

Em 2014 foi inaugurada a Rota Bordaliana, um percurso artístico e cultural com 18 figuras de cerâmica, construídas à escala humana, que homenageia Rafael Bordalo Pinheiro e a tradição da cerâmica na cidade.[17]

As 18 peças de cerâmica distribuídas pela cidade são: Rãs de Boca Aberta e Rã Gigante; Vespa; Zé Povinho; Padre-Cura; Lobo; Gato a Caçar; Andorinhas; Gato Assanhado; Sardões; Ama das Caldas; Policia Civil; Tartaruga; Caracol; Grupo de Cogumelos; Sardão e Folha de Couve[18]

Bordados

Os bordados tradicionais das Caldas da Rainha eram feitos em sua origem com fios de linho tingidos por processos artesanais. Pensa-se terem origem em Espanha, e coloca-se ainda a possibilidade dos temas residirem nos quadros de naturezas-mortas da pintora seiscentista Josefa de Óbidos.

Atualmente empregam fio de linho de canela, sendo a simetria a sua marca. Aplicados em toalhas e colchas, os motivos são tão diversos como "aranhiços", espirais, ângulos e corações. Os pontos usados nos bordados podem ser:

  • caseados
  • formiga
  • pé de galo
  • recorte
  • ilhós
  • grilhão
  • espiga

E os recortes podem ser:

  • espaçados; ou
  • desencontrados

Gastronomia

A cidade destaca-se na doçaria, representada pelas trouxas de ovos, as cavacas, as lampreias de ovos e os beijinhos.

Eventos

Anualmente sucedem-se diversos eventos, entre os quais destacam-se:

Desporto

Durante longos anos Caldas da Rainha foi uma cidade mais virada para o Futebol, contudo muito devido aos resultados mais recentes nas mais variadas modalidades, a cidade tem vindo a sofrer uma dispersão de gostos pelo que neste momento vingam várias modalidades como é o exemplo do Futsal, do Atletismo e do Voleibol recentemente promovidas a modalidades de topo na cidade. O histórico Caldas Sport Clube não caiu no esquecimento sendo ainda o clube de maior expressão no município, contudo o número de particantes nas camadas de formação das modalidades tem vindo a aumentar substencialmente levando a cabo uma generalização dos gostos desportivos na cidade.o entanto o ténis de mesa também foi uma modalidade bastante praticada na cidade, sendo o Sporting Clube das Caldas um clube com uma organização ímpar nos torneios de ténis de mesa, sendo sucessivamente considerado desde os anos 80 até 2000 a melhor prova do País, e por causa da excelência organizacional da equipa organizadora a cidade foi escolhida para acolher os Jogos Ibero-americanos por duas vezes e outras duas para organizar os Campeonatos Internacionais de Portugal. Já no ano de 2012 o Car de badminton acolheu o jogo internacional de ténis de mesa Portugal/Espanha, no ano em que Portugal se sagrou campeão europeu da modalidade, na classe de Seniores masculinos. A cidade foi palco ainda da realização de campeonatos nacionais em todas as categorias e classes. Também em badminton é desde a década de 90 a Federação Portuguesa da modalidade organiza nesta cidade, os seus campeonatos internacionais e os campeonatos europeus, em todas as classes. De referir que a Federação Portuguesa desta modalidade está sediada na cidade assim como o Car, que entretanto também já recebeu provas de ténis de mesa. Também a Federação Portuguesa de Pentatlo Moderno escolheu Caldas da Rainha para acolher a sua sede, tendo já organizado em instalações desportivas da Cidade, camoeonatis do mundo, tanto na classe de Seniores como de Juniores e torneio de qualificação olímpica.

Desde 2010, no mês de Dezembro, é organizada na cidade a Corrida Pela Vida, prova de atletismo solidária que tem a presença cerca de cinco centenas de participantes, sendo já um dos eventos mais marcantes da cidade.

Andebol

Clubes

Atletismo

Clubes

Figuras

Futebol

Clubes

Figuras

Saraiva defesa central do tempo em que o Caldas Sport Clube disputou a divisão principal e que posteriormente foi transferido para o S. L. Benfica. Francisco Vital jogou na equipa de juvenis do clube, tendo sido transferido para o S. L. Benfica, foi jogador do Futebol Clube do Porto como sénior e internacional A. Como treinador treinou a equipa sénior do Caldas Sport Clube e mais tarde pertenceu à equipa técnica do Sporting Clube de Portugal. É filho do antigo avançado do Caldas de seu nome Vital e sobrinho de Dinis Vital, guarda redes que defendeu as cores do Lusitano de Évora e do Vitória de Setúbal. João Grilo, jogador da equipa de juvenis do Caldas foi transferido para o Sporting Clube de Portugal onde atingiu o estatuto de internacional Junior, fazendo parte da equipa que disputou o Mundial no Japão. António Louro, como juvenil também se transferiu para o Sporting Clube de Portugal onde foi campeão nacional nos escalões de formação. Ricardo Campos Guarda redes dos escalões de formação do Caldas, transferiu-se para a equipa de Juniores do Benfica tendo como atleta sénior atingido o estatuto de internacional A por Moçambique.

Futsal

Clubes

Figuras

Hóquei

Clubes

Karting

Clubes

Patinagem Artística

Clubes

Voleibol

Clubes

Figuras

João Margarido, Vítor Bernardo, João Mateus.

Ténis de Mesa

Clubes

  • Caldas Sport Clube, Sporting Clube das Caldas, Futebol Clube das Caldas, CDCR CTT, Real Sociedade, C. O. Estrelas, G. U. Tufudos e S. I. R. Pimpões foram os clubes que praticavam a modalidade. Entretanto foram a pouco e pouco extinguindo as secções e a partir da década de 80 apenas o Sporting Clube das Caldas manteve a Secção em funcionamento até à sua extinção em 2000.Em 2015 reabriu novamente a prática do ténis de mesa, tendo em 2016 sido campeão distrital e ganho a fase de apuramento que deu direito a disputar a segunda divisão nacional no ano seguinte. Em 2017 conseguiu nova subida de divisão e o título de vice campeão nacional é nova subida de divisão. Infelizmente por política desportiva do clube a secção foi novamente extinta. Actualmente apenas o Grupo Desportivo da Câmara se encontra em actividade mas nas provas do campeonato de lazer.

Figuras

  • Calheiros Viegas, José Branco, José Perdigão, Pedro Libório, Arlindo Rosendo, João Vidal, António Sousa, nas décadas de 60 e 70 Sales Caramelo, José Viegas, Gabriel Fernandes, Nuno Ribeiro, Luísa Lopes, Carla Patriarca, Alexandra Sereno, Susana Macedo, Cristina Aleixo, Isabel Ramalho, Rodrigo Bernardo, João Rosendo, Ricardo Antunes, Filipa Soares, Joana Costa, Mafalda Capinha até ao final do século XX. António Sousa foi o 1º jogador de ténis de mesa das Caldas da Rainha a obter a internacionalização e mais tarde José Viegas, Nuno Ribeiro, Luísa Lopes, Ricardo Antunes, João Rosendo e Gabriel Fernandes obtiveram também a internacionalização, representando Portugal em jogos internacionais. Ricardo Antunes, Nuno Ribeiro, Luísa Lopes, Filipa Soares e Mafalda Capinha conseguiram o titulo de campeões nacionais em singulares, tendo ainda Ricardo Antunes com Alexandra Sereno e Filipa Soares com Joana Costa obtido o titulo nacional respectivamente nas variantes de pares mistos e pares senhoras. Nuno Ribeiro obteve ainda o titulo nacional de pares juniores com Carlos Custódio em representação do Sporting Clube de Portugal, Cristina Aleixo também foi campeã nacional de equipas em representação do Belenenses e Isabel Ramalho em representação do Sporting Clube de Portugal. José Viegas quando ainda jogava pelo Clube Alvinegro portuense também se sagrou campeão nacional na categoria de cadetes. Pedro Libório e Rodrigo Bernardo foram vice campeões nacionais em singulares, o 1º na classe de seniores e o 2º na classe de cadetes, e o Caldense Ricardo Santos fazendo parceria com Filipa Soares também obtiveram o vice campeonato na categoria de pares misto Cadetes. Nuno Ribeiro na classe de Cadetes foi o primeiro português de sempre a sagrar-se campeão ibérico, ganhando numa final épica ao também caldense João Rosendo. Os caldenses Fernando Xavier, Sales Caramelo, Fernando Braz e Paulo Leal tiveram posições relevantes na Federação Portuguesa de Ténis de Mesa respectivamente como Presidente da Assembleia Geral, Presidente do Conselho Técnico, Vice presidente para a área desportiva e presidente do Conselho Nacional de Arbitragem. Sales Caramelo e Fernando Braz, o 1º na década de 80 do século XX e o segundo de 2010 a 2012 foram também seleccionadores nacionais. Fernando Braz fez ainda parte do Comité Técnico da ETTU, Federação europeia de Ténis de Mesa. Desde 2016 Paulo Leal é Presidente do Conselho de Arbitragem da FPTM. Fernando Xavier, Arlindo Rosendo, José Ventura e Fernando Braz também foram presidentes da Associação Distrital de Ténis de Mesa.

Infra-estrutura

Espaços públicos

Parque D. Carlos I
Mata Rainha D. Leonor
Praça de Toiros

Escolas

As Caldas da Rainha contam com um variado leque de estabelecimentos de ensino básico e secundário - públicos e privados - entre os quais se destacam:

  • EBI de Santo Onofre;
  • EB 2, 3 D. João II;
  • ES Rafael Bordalo Pinheiro;
  • ES Raúl Proença;
  • Colégio Rainha Dona Leonor;
  • Infancoop : Cooperativa de Pais Trabalhadores para Apoio à Infância.

No âmbito do ensino superior:

Quanto ao ensino profissional, assinalam-se:

Transportes

Autocarros

A cidade é servida por diversas carreiras, nas modalidades Expresso, Rápidas e Inter-Urbanas. A nível municipal, a população é atendida pelo TOMA (uma alusão ao manguito do Zé Povinho), projeto atendido por três autocarros de 29 lugares que percorrem três rotas distintas - a verde, a laranja e a azul - dentro da cidade, no corpo do dia. A ligação a Lisboa é feita pela Rodoviária do Oeste, a um preço muito inferior ao do custo do transporte pessoal, e com terminal no Campo Grande. A duração da viagem é de 1h15, com elevada frequência.

Comboio

Comboio Regional na Estação das Caldas partindo para Lisboa.

Caldas da Rainha dispõe de uma estação ferroviária integrada na Linha do Oeste: A linha segue para Lisboa a sul e para Leiria, Coimbra e Figueira da Foz a norte. As ligações de passageiros, de tipo Regional e InterRegional, da CP, são efetuadas por automotoras do tipo 0450; o tempo de viagem entre Caldas e Lisboa é de mais de 2 horas, com 7-8 circulações diárias em cada sentido.[19]

Estradas

Caldas da Rainha é servida por uma excelente rede viária:

Caldenses notáveis

Geminações

O município de Caldas da Rainha é geminado com as seguintes cidades:[20]

Referências

  1.  INE (2013). Anuário Estatístico da Região Centro 2012. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 33. ISBN 978-989-25-0217-5ISSN 0872-5055. Consultado em 5 de maio de 2014
  2.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013» (XLS-ZIP)Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013
  3.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 117. ISBN 978-989-25-0184-0ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  5.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28 de janeiro de 2013.
  6.  «Mercado diário ao ar livre: a Praça da Fruta das Caldas é única em Portugal?». Gazeta das Caldas. 3 de julho de 2015
  7.  Online, Jornal das Caldas-Edição. «Ilegalidades no Brasão das Caldas da Rainha»jornaldascaldas.com
  8.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Cidade de Caldas da Rainha". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 2 de dezembro de 2014
  9.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  10.  http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  11.  Serra, João B. (1995). Introdução à história das Caldas da Rainha 2a ed. Caldas da Rainha: Património Histórico, Grupo de Estudos. pp. 119–121. ISBN 972-8154-06-2
  12. ↑ Ir para:a b Assembleia da República (12 de setembro de 2013). «Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro—Estabelece o regime jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprova o regime jurídico do associativismo autárquico» (PDF)Diário da República, 1.ª série—N.º 176—12 de setembro de 2013. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, SA. p. 5689. Consultado em 5 de dezembro de 2014
  13.  Assembleia da República (18 de setembro de 1999). «Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro: Estabelece o quadro de competências, assim como o regime jurídico de funcionamento, dos órgãos dos municípios e das freguesias.» (PDF)Diário da República — I Série-A — N.º 219 — 18-9-1999. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, SA. p. 6447. Consultado em 5 de dezembro de 2014
  14.  «Composição da Câmara Municipal das Caldas da Rainha»Portal Caldas da Rainha. Município das Caldas da Rainha. Consultado em 5 de dezembro de 2014
  15.  «Composição da Assembleia Municipal» [Composition of the Municipal Assembly]Portal Caldas da Rainha. Município das Caldas da Rainha. Consultado em 19 de outubro de 2013
  16.  «Mais de cem anos depois de morrer, "Bordallo está na moda"». Expresso. 23 de janeiro de 2015
  17.  http://www.cm-caldas-rainha.pt/portal/page/portal/PORTAL_MCR/GERAL/NOTICIAS?notid=1961825
  18.  «Rota Bordaliana - Caldas da Rainha»O Guia Turístico da cidade de Caldas da Rainha. 15 de junho de 2016
  19.  Horário CP Linha do Oeste
  20.  «Consulta»www.anmp.pt

Ligações externas

HUMBERTO DELGADO - "OGENERAL SEM MEDO" - NASCEU EM 1906 - 15 DE MAIO DE 2021

 


Humberto Delgado

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para a praça homónima, no Porto, veja Praça do General Humberto Delgado.
Humberto Delgado
Marechal da Força Aérea
Nome completoHumberto da Silva Delgado
Conhecido(a) por"General sem Medo"
Nascimento15 de maio de 1906
BoquiloboTorres Novas
Portugal
Morte13 de fevereiro de 1965 (58 anos)
Los Almerines, Olivença
Portugal/Espanha
Nacionalidadeportuguês
Cidadaniaportuguesa
OcupaçãoMilitar
Página oficial
www.humbertodelgado.pt

Humberto da Silva Delgado ComC • OA • ComA • GOA • GCA • ComSE • GCL • OIP • CBE (Torres NovasBrogueiraBoquilobo15 de Maio de 1906 – Los Almerines, Olivença13 de Fevereiro de 1965) foi um militar português da Força Aérea que corporizou o principal movimento de tentativa de derrube do regime salazarista através de eleições, tendo contudo sido derrotado nas urnas, num processo eleitoral reconhecidamente fraudulento, onde não houve fiscalização pela parte da oposição,[1] que deu a vitória ao candidato do regime, Américo Tomás. Ficou popularmente conhecido como o General sem Medo.

Biografia

Primeiros anos

Humberto da Silva Delgado nasceu a 15 de Maio de 1906, na pequena aldeia de Boquilobo, Torres Novas, em singela casa no largo principal da povoação, hoje restaurada e transformada em espaço museológico dedicado à sua memória[2] concelho de Torres Novas, distrito de Santarém.

Frequentou o Colégio Militar entre 1916 e 1922.[3]

Em 1925 entrou na Escola Prática de Artilharia, em Vendas Novas.

Participou no movimento militar de 28 de Maio de 1926, que derrubou a República Parlamentar e implantou a Ditadura Militar que, poucos anos mais tarde, em 1933, iria dar lugar ao Estado Novo liderado por Salazar.

Durante muitos anos apoiou as posições oficiais do regime salazarista, particularmente o seu anticomunismo.

Carreira militar e pública

Placa de homenagem ao General Humberto da Silva Delgado na Estação Ferroviária de Santa Apolónia, na cidade de Lisboa.

Senhor de um carácter dinâmico, extrovertido e agressivo, Delgado destacou-se pela sua oposição à democracia parlamentar nos primeiros anos do regime, escrevendo um livro polémico, Da Pulhice do Homo Sapiens (1933, Casa Ventura Fernandes), onde ataca violentamente tanto os monárquicos como os republicanos, e onde manifesta a sua simpatia por Salazar e a sua obra. Em 1941, Humberto Delgado assumiu publicamente a sua simpatia por Hitler tendo publicado dois artigos na Revistas Ar, em que teceu os seguintes elogios ao líder Nazi: “O ex-cabo, ex-pintor, o homem que não nasceu em leito de renda amolecedor, passará à História como uma revelação genial das possibilidades humanas no campo político, diplomático, social, civil e militar, quando à vontade de um ideal se junta a audácia, a valentia, a virilidade numa palavra”.[4][5]

No entanto, com o decorrer da II Guerra Mundial, as suas simpatias passaram para os Aliados. Representou Portugal nos acordos secretos com o Governo Inglês sobre a instalação das Bases Aliadas nos Açores durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1944 foi nomeado Director do Secretariado da Aeronáutica Civil.

Entre 1947 e 1950 representou Portugal na Organização da Aviação Civil Internacional, sediada em MontrealCanadá.

Foi Procurador à Câmara Corporativa (V Legislatura)[2] entre 1951 e 1952.

Em 1952 foi nomeado adido militar na Embaixada de Portugal em Washington e membro do comité dos Representantes Militares da NATO. Promovido a general na sequência da realização do curso de altos comandos, onde obteve a classificação máxima, passa a Chefe da Missão Militar junto da NATO.

Regressado a Portugal foi nomeado Director-Geral da Aeronáutica Civil.

Oposição ao regime

Estátua de tributo ao General Humberto Delgado, da autoria do escultor José Rodrigues, inaugurada em Maio de 2008 na Praça Carlos Alberto, na cidade do Porto.

Os cinco anos que viveu nos Estados Unidos modificam a sua forma de encarar a política portuguesa. Convidado por opositores ao regime de Salazar para se candidatar à Presidência da República, em 1958, contra o candidato do regime, Américo Tomás, aceita, reunindo em torno de si toda a oposição ao Estado Novo.

Numa conferência de imprensa da campanha eleitoral, realizada em 10 de Maio de 1958 no café Chave de Ouro, no Rossio em Lisboa, quando lhe foi perguntado por um jornalista que postura tomaria em relação ao Presidente do Conselho Oliveira Salazar, respondeu com a frase "Obviamente, demito-o!".

Esta frase incendiou os espíritos das pessoas oprimidas pelo regime salazarista que o apoiaram e o aclamaram durante a campanha com particular destaque para a entusiástica recepção popular na Praça Carlos Alberto no Porto a 14 de Maio de 1958.

Devido à coragem que manifestou ao longo da campanha perante a repressão policial foi cognominado "General sem Medo". Por outro lado, os seus detractores comunistas alcunharam-no de "General Coca-Cola", dizendo que estaria ao serviço da CIA.[6]

O acto eleitoral ocorreu a 8 de Junho de 1958. Surpreendentemente, apesar do esmagador apoio popular que recebera durante a campanha, Delgado perdeu com 23% dos votos, enquanto o impopular e apagado candidato de Salazar, Américo Tomás, foi eleito com 76,4% dos votos, o que imediatamente levantou a suspeita de uma generalizada fraude eleitoral, perpetrada pela PIDE e outros sequazes do regime.

Exílio e morte

Em 1959, na sequência da derrota eleitoral, vítima de represálias por parte do regime salazarista e alvo de ameaças por parte da polícia política, pediu asilo político na Embaixada do Brasil, seguindo depois para o exílio nesse país.[7] Durante o período do seu exílio no Brasil foi amplamente apoiado por D. Maria Pia de Saxe-Coburgo Gotha e Bragança, a quem se dirigia como "a Princesa" ou "a Duquesa", que o ajudou monetariamente e ainda lhe ofereceu uma das suas residências em Roma para que o General pudesse regressar ao território europeu.[8]

Convencido de que o regime não poderia ser derrubado por meios pacíficos promoveu a realização da Revolta de Beja, a qual veio a ser concretizada em 1962 e que visava tomar o quartel de Beja e outras posições estratégicas importantes de Portugal. O golpe, porém, fracassou.[9][10]

Assassinato pela PIDE

Pensando vir reunir-se com opositores ao regime do Estado Novo, Humberto Delgado dirigiu-se à fronteira espanhola em Los Almerines, perto de Olivença, em 13 de Fevereiro de 1965. Ao seu encontro, liderado pelo inspector Rosa Casaco foi uma brigada da PIDE, constituído pelo sub-inspector Ernesto Lopes Ramos, e pelos chefes de brigada Casimiro Monteiro e Agostinho Tienza em dois automóveis.

Chegados ao ponto de encontro, Monteiro, rapidamente, aproximou-se do general e, empunhando uma pistola com silenciador, disparou-lhe sobre a cabeça, matando-o logo. A secretária Arajaryr Campos, aterrorizada, começou a gritar e Tienza, com uma arma semelhante, também a matou. Os corpos foram transportados para as bagageiras dos carros e levados dali para perto de Villanueva del Fresno, junto a um caminho chamado Los Malos Pasos, cerca de 30 km a sul do local do crime, onde foram largados numa vala natural, cobertos com ácido sulfúrico e cal viva, e apressadamente enterrados. Os cadáveres viriam a ser descobertos semanas depois a 24 de Abril, por umas crianças que andavam a brincar na zona.

Mais tarde, Rosa Casaco afirmou ter sido surpreendido com as mortes, dizendo que o plano seria raptar o general, depois de o tornar inconsciente com clorofórmio, e levá-lo preso para Portugal para ser julgado por actos terroristas. Disse que Monteiro e Tienza teriam sido mandatados por chefias superiores da PIDE para matarem o general, sem que Casaco tivesse sido informado previamente.[11]

Em Janeiro de 1975 os seus restos mortais foram transferidos de Espanha até ao Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.[12]

Homenagens

Assembleia da República Portuguesa decidiu, a 19 de Julho de 1988,[13] que fosse feita a transladação dos restos mortais de Humberto Delgado, do Cemitério dos Prazeres para o Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa. A cerimónia aconteceu a 5 de Outubro de 1990,[14] dia em que se assinalava os 80 anos da Implantação da República Portuguesa. Nesta mesma altura, o General foi elevado, a título póstumo, a Marechal da Força Aérea.[15] Em Fevereiro de 2015, por ocasião do 50.º aniversário do seu assassinato, a Câmara Municipal de Lisboa propôs ao governo Português a alteração do nome do Aeroporto de Lisboa para Aeroporto Humberto Delgado.[16] O governo aceitou a proposta e desde 15 de Maio de 2016 que o Aeroporto da Portela se designa por Aeroporto Humberto Delgado.[17]

Ordens honoríficas

Bibliografia

  • ALVES, Jorge Fernandes. O furacão «Delgado» e a ressaca eleitoral de 1958 no Porto. Porto, Centro Leonardo Coimbra da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1999. ISBN 972-8444-03-6.
  • DELGADO, Iva; PACHECO, Carlos; FARIA, Telmo (coordenação). ROSAS, Fernando (prefácio). Humberto Delgado e as eleições de 58. Lisboa, Vega, 1998. ISBN 972-699-637-6.
  • DELGADO, Humberto. DELGADO, Iva; FIGUEIREDO, António de (compilação e apresentação). Memórias de Humberto Delgado. Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1991. ISBN 972-20-0924-9.
  • LINS, Álvaro. Missão em Portugal. Lisboa, Centro do Livro Brasileiro, 1974.
  • DELGADO, Humberto; Memórias (Colecção "Compasso do tempo"). Delfos, Lisboa, 1974.
  • SERTÓRIO, Manuel; Humberto Delgado: 70 Cartas Inéditas - A luta contra o Fascismo no exílio. Praça do Livro, Lisboa, 1978.
  • MÚRIAS, Manuel Beça. Obviamente demito-o: retrato de Delgado nas palavras dos companheiros de luta. S.l., António dos Reis, s.d.
  • PINHEIRO, Patrícia McGowan. Misérias do exílio: os últimos meses de Humberto Delgado. Lisboa, Contra-Regra, 1998. ISBN 978-972-916-616-7.
  • ROSA, Frederico Delgado. Humberto Delgado: biografia do general sem medo. Lisboa, A Esfera dos Livros, 2008. ISBN 978-989-626-108-5.
  • ROSA, Frederico Delgado. Humberto Delgado e a aviação civil. Lisboa, Chaves Ferreira Publicações, 2006. ISBN 9789728987015.
  • MARGARIDO, Manuel; Grandes Protagonistas da História de Portugal: Humberto Delgado. Lisboa, Editora Planeta DeAgostini, 2004-05.
  • DELGADO, Iva; Meu Pai, o General Sem Medo. Lisboa, Editorial Caminho, 2015.

Ver também

Notas

  1.  Cf. DELGADO, Iva; PACHECO, Carlos; FARIA, Telmo (coordenação). ROSAS, Fernando (prefácio). Humberto Delgado e as eleições de 58. Lisboa, Vega, 1998. ISBN 972-699-637-6.
  2. ↑ Ir para:a b Castilho, J. M. Tavares (2010). «Nota biográfica de Humberto delgado.» (PDF)Procuradores da Câmara Corporativa (1935-1974)Assembleia da República Portuguesa. Consultado em 1 de janeiro de 2011
  3.  Meninos da Luz – Quem é Quem II. Lisboa: Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar. 2008. ISBN 989-8024-00-3
  4.  Revista AR, Nº 44, p.2 Junho de 1941
  5.  Pimentel, Irene Flunser; Ninhos,Cláudia (2013). Salazar, Portugal e o Holocausto 1 ed. Portugal: Temas e Debates. 908 páginas. ISBN 9789896442217
  6.  História insólita: quando a Coca-Cola tentou derrubar Salazar
  7.  Sobre estes factos cf. LINS, Álvaro. Missão em Portugal. Lisboa, Centro do Livro Brasileiro, 1974.
  8.  SERTÓRIO, Manuel; Humberto Delgado: 70 Cartas Inéditas - A luta contra o Fascismo no exílio. Praça do Livro, Lisboa (1978).
  9.  Ramires, Mário (8 de Outubro de 2010). «Major Sem Medo»SOL}
  10.  Mário Ramires (9 de outubro de 2010). «Política : A verdade do assalto ao quartel de Beja 50 anos depois»Semanário Sol. Consultado em 23 de maio de 2016
  11.  Como matámos Humberto Delgado
  12.  Revista 25 de Abril n.º3 (1975). Homenagem póstuma ao General sem Medo. [S.l.]: Secretaria de Estado da Emigração
  13.  «Resolução da Assembleia da República n.º 19/88.» (PDF). Diário da Assembleia da República Portuguesa. 12 de outubro de 1988. Consultado em 2 de janeiro de 2011
  14.  «Cronologia: Humberto Delgado no Panteão Nacional.». Fundação Mário Soares. 12 de outubro de 1988. Consultado em 2 de janeiro de 2011
  15.  Inclui poema "Humberto Delgado" de Manuel Alegre«Cavaco e Sócrates juntos na comemoração do centenário do nascimento de Humberto Delgado.». Alcobaça. Tinta Fresca (Ed. 72). 1 de outubro de 2006. Consultado em 2 de janeiro de 2011
  16.  «Câmara de Lisboa quer atribuir nome de Humberto Delgado ao Aeroporto da Portela»
  17.  «Lisboa - Aeroporto da Portela muda de nome a 15 de maio - Portugal - DN»DN. Consultado em 11 de fevereiro de 2016
  18. ↑ Ir para:a b c d e f g h «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Humberto Delgado". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 2 de janeiro de 2012
  19. ↑ Ir para:a b c «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "Humberto Delgado". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 2 de janeiro de 2012

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