segunda-feira, 10 de maio de 2021

ONE WORLD TRADE CENTER - TORNA-SE O MAIOR ARRANHA CÉUS OCIDENTAL EM 2013 - 10 DE MAIO DE 2021

 


One World Trade Center


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

One World Trade Center
One WTC logo.svg
One world trade center august 2019.jpg
História
ArquitetoDavid Childs (Skidmore, Owings and Merrill)
EngenheiroWSP Cantor Seinuk
DesenvolvedorSilverstein Properties, Inc.
Complexo
Período de construção - Visualizar e editar dados no Wikidata
Pedra fundamental27 de abril de 2006
Abertura3 de novembro de 2014 (6 anos)
StatusConcluído
UsoEscritórios
Arquitetura
Estilo
Material
Estrutura em betão armado e aço, fachada em bulletproof glass (en) e alumínioVisualizar e editar dados no Wikidata
Antena541,3 m
Telhado417,0 m
Altura do último andar415,0 m
Altura
541 mVisualizar e editar dados no Wikidata
Superfície241 548 m² (2 600 000 sq ft)
Pisos104
Caves
5Visualizar e editar dados no Wikidata
Elevador
73Visualizar e editar dados no Wikidata
Administração
Contratante
Tishman Realty & Construction (en)Visualizar e editar dados no Wikidata
Ocupante
Condé Nast, Durst Organization (en)Visualizar e editar dados no Wikidata
Proprietários
Websiteonewtc.com
Localização
LocalizaçãoManhattan
Flag of New York City.svg Nova York
 Nova Iorque
 Estados Unidos
Endereço285 Fulton Street (en)Visualizar e editar dados no Wikidata
ManhattanNova Iorque 10007
Flag of the United States.svg Estados Unidos
Coordenadas

One World Trade Center (World Trade Center 1), mais conhecido simplesmente como WTC 1 e anteriormente conhecido como Freedom Tower (em portuguêsTorre da Liberdade),[1] é o edifício principal do novo complexo do World Trade Center em Lower Manhattan, em Nova YorkEstados Unidos. A torre fica localizada no lado noroeste do local do World Trade Center e ocupa o local onde o antigo 6 World Trade Center já esteve localizado. O lado norte da torre fica entre a intersecção das ruas Vesey e West a noroeste e no cruzamento das ruas Vesey e Washington a nordeste, com o local da Torre Norte/1 WTC original ao sul.[2] As obras de construção das fundações do edifício começaram em 27 de abril de 2006.[3][4][5] Em 30 de março de 2009, a Autoridade Portuária confirmou que o edifício seria conhecido pelo seu nome legal (One World Trade Center), em vez do nome coloquial (Freedom Tower).[1] Após a sua conclusão, em 2014, o One World Trade Center se tornou o edifício mais alto nos Estados Unidos, exclusivo para escritórios, estando a uma altura simbólica de 1 776 pés (541,3 m), e entre os edifícios mais altos do mundo.[6][7][8]

Junto com a One World Trade Center, o novo World Trade Center contará com outros três edifícios de escritórios ao longo da rua Greenwich e do National September 11 Memorial & Museum. A construção é parte de um esforço para lembrar e reconstruir o complexo original do World Trade Center que foi destruído durante os ataques de 11 de setembro de 2001.

História

Vista da construção do WTC1 em Lower Manhattan em agosto de 2012.

Propostas iniciais

Após a destruição do World Trade Center original nos ataques de 11 de setembro de 2001, houve muito debate sobre o futuro do local do World Trade Center. Propostas começaram quase imediatamente após os atentados e, até 2003, a Lower Manhattan Development Corporation organizou um concurso para determinar a forma com a área seria usada. A rejeição pública da primeira rodada de projetos, a "Conceitos de Design Preliminares", levou a uma segunda competição mais aberta em dezembro de 2002, o "Estudo de Design Inovador", na qual um desenho de Daniel Libeskind foi selecionado. Este projeto passou por várias revisões,[9] em grande parte devido a discordâncias com a desenvolvedora Larry Silverstein, que detinha o contrato de arrendamento para o local do World Trade Center em 11 de setembro de 2001.

Projeto final

O memorial Tribute in Light em 11 de setembro de 2014, no décimo terceiro aniversário dos ataques, vistos de BayonneNova Jersey. O edifício à esquerda é o novo One World Trade Center.

Um projeto final para a "Torre da Liberdade" (em inglêsFreedom Tower) foi oficialmente lançado em 28 de junho de 2005. Para satisfazer as questões de segurança levantadas pelo New York City Police Department, uma base de concreto de 187 pés (57 m) foi adicionada em abril daquele ano. O desenho final incluiu um plano para folhear a base com prismas de vidro para enfrentar as críticas de que a base parecia um "bunker de concreto" (embora tenha se provado inviável e uma simples frente de vidro seja agora planejada).[8] Contrastando com o plano original de Libeskind, o design final afunila-se octogonalmente à medida que sobe. Seus projetistas afirmaram que a torre será uma "estrutura monolítica de vidro refletindo o céu e coberta por uma antena esculpida." Comentando sobre uma data de conclusão, Larry Silverstein afirmou em 2006: "Em 2012 devemos ter um World Trade Center completamente reconstruído e mais magnífico e mais espetacular do que sempre foi".[10]

Início da construção

Em 26 de abril de 2006, a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey elaborou um acordo formal no 75.º aniversário da abertura do Empire State Building para o início das obras. A construção começou em maio com uma cerimônia formal, que ocorreu quando a equipe de construção chegou.[11] O edifício deve alcançar a altura prevista no final de 2011 e é projetado para estar pronto para ocupação em 2013.[8]

Em 2009, a Autoridade Portuária mudou o nome do edifício de "Torre da Liberdade" para "One World Trade Center", afirmando que este nome é "mais fácil para as pessoas se identificam".[12][13]

Inauguração

Em 3 de novembro de 2014, o edifício foi finalmente inaugurado, porém inicialmente para funcionários de um grupo editorial.[14] Alguns dias depois, em 12 de novembro, dois funcionários ficaram presos em um andaime, na altura do 68º andar, depois da ruptura de um dos cabos sustentadores.[15]

Vista de Lower Manhattan, com destaque para o One World Trade Center

Galeria da construção

Ver também

Plano de reconstrução
do
World Trade Center
Torres
1 World Trade Center (Freedom Tower)
200 Greenwich Street (Torre 2)
175 Greenwich Street (Torre 3)
150 Greenwich Street (Torre 4)
130 Liberty Street (Torre 5)
7 World Trade Center
Memorial e museu
Museu e Memorial Nacional do 11 de Setembro
Transportes
Estação PATH

Referências

  1. ↑ Ir para:a b «Freedom Tower has a new preferred name». Associated Press. 26 de março de 2009. O presidente da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, Anthony Coscia, disse à agência que refere-se ao edifício como One World Trade Center. Ele disse que esse é o nome oficial do edifício e "o mais fácil para as pessoas se identificarem".
  2.  «Building Features»wtc.com. 2007. Consultado em 19 de março de 2007
  3.  «Building of N.Y. Freedom Tower begins»USA Today. Associated Press. 28 de março de 2006. Consultado em 1 de fevereiro de 2009
  4.  Charles V. Bagli (17 de setembro de 2006). «U.S. and New York Plan to Occupy Freedom Tower»New York Times. Consultado em 1 de fevereiro de 2009
  5.  Amy, Westfeldt (27 de abril de 2006). «Construction Begins at Ground Zero»Washington Post. Associated Press. Consultado em 18 de janeiro de 2009
  6.  «Skyscraperpage.com, tallest buildings in NY». skyscraperpage.com
  7.  «Skyscraperpage.com Tallest buildings under construction in the world». skyscraperpage.com
  8. ↑ Ir para:a b c «"Prismatic glass facade for WTC tower scrapped"» Huffington Post, 12 de maio de 2011. Acessado em 19 de junho de 2011.
  9.  New York Times: "«Freedom Tower's Evolution». www.nytimes.com"
  10.  «Architects in New York unveil new Freedom Tower». Reuters. 29 de junho de 2006
  11.  «Trucks roll to begin Freedom Tower construction»New York Daily News. 27 de abril de 2006. Cópia arquivada em 3 de maio de 2006
  12.  «Freedom Tower has a new preferred name»Associated Press. 26 de março de 2009. Consultado em 30 de março de 2009Cópia arquivada em 31 de maio de 2009
  13.  «The World Trade Centre Slow building»The Economist. 23 de abril de 2009. Consultado em 31 de maio de 2009Cópia arquivada em 31 de maio de 2009
  14.  G1 São Paulo (3 de novembro de 2014). «Novo World Trade Center abre portas aos primeiros inquilinos em Nova York». G1. Consultado em 12 de novembro de 2014
  15.  G1 São Paulo (12 de novembro de 2014). «Funcionários são resgatados após andaime ficar pendurado no WTC». G1. Consultado em 12 de novembro de 2014

Ligações externas

VIDEOCASSETE - (BETAMAX) - 1º APARELHO LANÇADO EM 1976 - 10 DE MAIO DE 2021

 


Videocassete

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vídeo cassete da sul-coreana LG (modelo de 2000-2001), compatível com o sistema VHS.

O gravador de vídeo cassete, videocassete (português brasileiro) ou cassete de vídeo (português europeu), também conhecido pela sua sigla inglesa VCR (Video Cassette Recorder), é um aparelho eletrônico capaz de gravar e reproduzir imagens que são registradas em fitas magnéticas acondicionadas em caixas plásticas (cassetes) para facilitar o manuseio. Ele é o sucessor do gravador de videoteipe (VTR, na sigla em inglês), que utilizava fitas magnéticas em carretéis plásticos.

Inicialmente os videocassetes eram dirigidos ao mercado amador, mas com o tempo a tecnologia foi aperfeiçoada e usada para fins profissionais.

Dependendo das características físicas da caixa e da fita bem como das especificações técnicas de gravação e reprodução da imagem, foram definidos diferentes "formatos" de videocassetes como o U-MaticBetamaxVHSBetacamS-VHS e outros.

História

Primeiros aparelhos

O primeiro videocassete com sucesso comercial foi o U-matic da Sony, introduzido no mercado em 1971. Até então, a gravação de imagens em meio magnético era feita com os videotapes (videoteipes), fitas magnéticas de 1/2, 1 ou 2 polegadas de largura acondicionadas em carretéis (ou rolos). Os equipamentos eram caros e pesados e seu uso para o mercado amador era pequeno. Usou-se então para o vídeo o conceito de "cassete" desenvolvido pela Philips nos anos 60 para as fitas de áudio, onde os carretéis com as fitas de áudio foram colocados em uma caixinha plástica. Do mesmo modo as fitas de vídeo foram montadas em uma caixa plástica que permitiria sua colocação no gravador de maneira mais rápida e prática (sem precisar passar a fita ao redor da cabeça de leitura ou por polias) além de ser , um aperfeiçoamento em relação à fita cassete de áudio foi a colocação de uma tampa retrátil na caixa plástica no lado em que esta é introduzida no aparelho para protegê-la do contato com as mãos. O U-matic usava uma fita de 3/4 de polegada de largura.

As primeiras máquinas não tinham os sintonizadores de televisão ou timers (relógios para programar a gravação), mas logo vislumbrou-se que o potencial do mercado seria o de se gravar em casa a programação da televisão, o que fez com que os aparelhos fossem aperfeiçoados neste sentido.

O conceito de gravação de vídeo com "fitas em cassetes" foi desenvolvido, passou-se a usar fitas com 1/2 polegada de largura para diminuir o tamanho da caixa e já por volta de 1980 existiam três formatos de videocassetes competindo, cada um com um diferente tamanho de caixa fisicamente incompatíveis entre sí.

Os formatos Betamax e VHS

Vídeocassete Betamax da Sony, este modelo foi lançado em 1985.

Após o U-matic, a Sony criou um formato dirigido especificamente para o consumo de massa amador, conhecido como Betamax, lançado no mercado dos EUA em Novembro de 1975. A novidade estava em usar uma fita de 1/2 polegada de largura (que resultava em uma caixa menor), que ao ser extraída do cassete envolvia completamente o cilindro onde estavam as cabeças de gravação e leitura de uma maneira que a troca de informação fosse maior, com consequente reflexo na qualidade da imagem. O Betamax possuía originalmente um tempo de gravação de 1 hora por fita (que após a chegada de concorrentes passou a 2 horas por fita). Por causa de uma estratégia mercadológica da Sony o Betamax foi franqueado para poucas empresas entre elas a Sanyo e a NEC.

Em 1976 surgiu um formato concorrente lançado pela JVC conhecido como Video Home System, o VHS, também com fitas de 1/2 polegada que logo foi franqueado para outras empresas como a Matsushita (Panasonic), Sharp, Zenith, RCA, o que acelerou sua difusão pelo mundo. O VHS possuía um tempo de gravação de duas horas.

Durante vários anos estes dois formatos concorreram pela preferência do consumidor. O formato VHS aos poucos prevaleceu a ponto da Sony ficar isolada como única fabricante de aparelhos Betamax até que ela própria encerrou a fabricação deste tipo de aparelho e também adotou o padrão VHS.

Existem várias suposições lógicas para o fracasso do formato Betamax:

  • Suposição I: O VHS prevaleceu porque, desde sua introdução contava com o dobro de tempo de gravação, dado que o formato Betamax no início estava limitado a uma hora de gravação; logo este foi aperfeiçoado com uma velocidade (Beta II) que permitia duas horas de gravação.
  • Suposição II: O êxito do VHS é deu-se pela sua rápida adoção pelo mercado pornográfico. A grande disponibilidade de pornografia neste formato impulsionou sua difusão, através da venda e locação das fitas, demonstrando que a pornografia em busca de novos mercados e de formas de difusão e comercialização é também um combustível para a consolidação de novos formatos audiovisuais (a Internet é um exemplo disso).
  • Suposição III: A JVC e a Sony usaram diferentes estratégias para a difusão de suas tecnologias, a JVC licenciou rapidamente sua tecnologia VHS a outras companhias que inundaram o mercado com dezenas de marcas diferentes (Zenith, RCA, SHARP, Philco, GE, Sears,Thomson etc.) criando uma massa crítica de publicidade+marketing+revendas que em muito superou a Sony, que quis manter o Betamax apenas para sí e para 2 ou 3 companhias que foram licenciadas por ela para produzir seus equipamentos.
  • Difusão no Brasil: Os primeiros gravadores de videocassete eram no padrão de cor americano NTSC, o que não permitia a gravação em cores das transmissões brasileiras (em PAL-M). Os técnicos de televisão brasileiros descobriram uma forma de trocar o cristal que determinava a frequência do sinal de cor dos aparelhos VHS para um padrão intermediário entre o NTSC e o PAL-M, sem a linha de retardo do PAL-M, criou-se o chamado de N-linha. Esta adaptação permitia a gravação e reprodução das cores dos programas de televisão através de aparelhos originalmente em NTSC, assim ao se comprar um gravador de videocassete a preferência pendeu para os VHS que podiam ser adaptados facilmente.

Philips Video 2000

Philips V2000

Um terceiro formato, Video 2000, ou V2000 (vendido também como "Video Compact Cassette") foi desenvolvido e introduzido pela Philips em 1978, e foi vendido apenas na Europa. A Grundig desenvolveu e vendeu seus próprios modelos baseados no formato V2000. Como diferencial do VHS e Betamax os modelos V2000 contavam com cabeças de posicionamento piezoeléctricas que ajustavam dinamicamente o tracking da fita, isto é a "faixa gravada" em relação à cabeça de leitura o que dava maior qualidade e estabilidade à imagem permitindo também uma câmera lenta e rápida limpas. Seguindo o conceito das fitas de áudio cassete as fitas de vídeo V2000 tinham dois lados, assim os cassetes tinham que ser virados quando chegavam ao fim para que o outro lado fosse gravado. Eram usados níveis de proteção da gravação que poderiam ser mudados pelo usuário ao invés dos pinos quebráveis das fitas VHS/Betamax. A fita de meia polegada continha duas faixas paralelas de um quarto de polegada, uma para cada lado. Tinha um tempo de gravação de quatro horas por lado. Os últimos modelos produzidos pela Philips em 1985 foram considerados por muitos como superiores a qualquer outro gravador de vídeo no mercado à época, mas a má reputação adquirida pelos modelos iniciais, difusão restrita e concentração do formato em duas marcas, resultaram em vendas limitadas. A dominação do mercado pelos formatos VHS e Betamax anos depois fez o sistema V2000 ser abandonado.

Outros formatos

Diversos outros formatos foram propostos por fabricantes e acabaram esquecidos devido ao fracasso comercial:

VCR

Vídeocassete N1500 da Philips

O formato VCR (não confundir com o nome genérico do videocassete em inglês) foi lançado pela Philips em 1970 e se restringiu ao mercado europeu. Usava cassetes quadrados e fita de 1.3 cm, que permitia uma hora de gravação. O primeiro modelo, disponível no Reino Unido em 1972, era equipado com um timer primitivo que usava mostradores rotatórios. Custando aproximadamente £600, era caro e o por razões de mercado o formato não se tornou popular no uso caseiro.

Avco Cartrivision

O sistema Avco Cartrivision, uma combinação de televisão e VCR da Cartridge Television Inc. que era vendido por US$1,350, foi o primeiro VCR a pré-gravar fitas de filmes populares disponíveis para locação. Assim como o VCR da Philips, o cassete era quadrado, no entanto gravava 114 minutos. Isso devia-se a forma primitiva de compressão de vídeo que gravava cada terço do vídeo e o reproduzia de volta três vezes. Foi abandonado treze meses depois, após péssimas vendas. Tempo depois, descobriu-se que fitas de Cartivision que haviam sido armazenadas em um armazém se desintegraram.

V-CORD

Formato proposto pela Sanyo e adotado também pela Toshiba. Foi lançado em 1974 nos EUA.

VX

Formato criado pela Matsushita, foi lançado no mercado dos EUA em 1974 sob a marca Quasar.

AKAI

Formato proposto pela japonesa Akai.

Um videotape Akai, lançado antes do VHS e do Betamax.

LVR

Formato proposto pelas empresas alemãs Basf e Eumig para uso principalmente em câmeras de vídeo. Não foi lançado comercialmente.

Sony U-Matic

Sony U-matic, com a entrada da fita aberta, pronto para se introduzir a fita.

Sony U-matic, introduzido em Tóquio em Setembro de 1971, foi o primeiro formato comercial de videocassete do mundo. Como citado acima seus cassetes, usavam fitas de 3/4 de polegada (1,9 cm) e tinham um tempo de reprodução de 60 minutos (depois estendido a 90 minutos com uso de fitas mais finas). A Sony foi a impulsionadora deste formato também licenciado para a JVC e Panasonic. Diversas máquinas foram lançadas neste formato, tanto para uso doméstico (com sintonizador de TV e timer) quanto para uso profissional, o primeiro país a usar o U-Matic domesticamente em larga escala foi a África do Sul que por conta do apartheid não tinha emissoras de TV. [carece de fontes]

O U-matic, com sua fácil utilização e boa qualidade permitiu sua difusão no meio profissional especialmente na área do jornalismo televisivo. Com a introdução de gravadores portáteis (os primeiros pesavam quase 10 quilos) que usavam fitas menores (com 20 minutos de duração) o U-Matic tornou-se o principal impulsionador do jornalismo eletrônico quando as câmeras de vídeo passaram a substituir as de cinema 16mm na captação de notícias para televisão e a edição eletrônica das imagens (montagem feita com dois ou mais aparelhos U-matic) passou a ser utilizada.

Fita U-matic tradicional.

Com o aperfeiçoamento do U-Matic como formato profissional houve uma consequente redução de custos dos equipamentos, logo os VCRs U-matic passaram a ser largamente usados por escolas, empresas e instituições, desenvolvendo-se então um mercado até então incipiente da "produção independente" em vídeo tanto com fins empresariais e educacionais como para fins televisivos. Seu uso continuou até início dos anos 90, quando outro formato da Sony, o formato Betacam (derivado do amador Betamax), com qualidade equivalente ao videoteipe profissional de uma polegada, passou a ser o equipamento padrão pelas emissoras de televisão e por produtoras.

Derivados do VHS e Betamax

VHS-C

Lançado em 1976, o VHS compacto é totalmente compatível com o VHS, sendo basicamente uma fita VHS embalada num cassete de tamanho menor, com menor duração (20 min. na velocidade padrão) porém mais conveniente para uso em câmeras de vídeo. Este tipo de fita pode ser usado num videocassete comum usando-se um adaptador;

S-VHS

Lançado em 1987. No Super VHS o tamanho, a disposição física da fita e a velocidade são iguais ao VHS, sendo que a diferença fica no processamento de imagem e na frequência de gravação dos sinais que permitem uma qualidade de imagem superior, menor "ruído" nas cores e maior resolução. Fitas de melhor qualidade eram vendidas com a etiqueta Super VHS para responder melhor às características de gravação aperfeiçoadas, porém as fitas comuns VHS também serviam. Os aparelhos de VCR S-VHS são totalmente compatíveis com o formato VHS, porém o contrário não é verdadeiro, ou seja, uma fita gravada em S-VHS não pode ser reproduzida em um aparelho VHS;

D-VHS

Lançado em 2001, no Digital VHS, apesar de manter as características físicas do VHS tinha a informação é gravada em formato digital como ocorre nos DVD. O D-VHS é capaz de gravar imagens de HDTVHigh Definition Television. Como os aparelhos usam um mecanismo herdado do VHS eles são capazes de reproduzir fitas gravadas neste formato antigo. Comercialmente este formato quase não teve sucesso fora do Japão.

Fita Hi-8

Video-8

A Sony, após o fracasso do Betamax, lançou em 1984 um novo formato conhecido como Video-8. Este formato usa um cassete de pequeno formato com uma fita de 8mm de largura, menor que um o VHS-C, teve relativo sucesso para uso em câmeras de vídeo. Em 1989 a empresa lançou um aperfeiçoamento do Vídeo-8 conhecido como Hi-8. Este formato tem uma resolução de imagem equivalente ao do S-VHS. em 1998 lançou o D8 ou Digital 8 que alcança 500 linhas em sistema digital e que virou um concorrente pro Mini-DV quando foi criado em 2001.

Betacam

Formato profissional da SONY derivado do Betamax, também com fita de 1/2 polegada e caixa de tamanho similar, onde um sistema eletrônico altamente sofisticado e fitas de grande coercividade permitiam a captação e reprodução de imagens de alta qualidade. O grande salto foi a introdução de "camcorders" (câmeras com gravadores de vídeo acoplados)com fitas neste formato que deram, um salto de qualidade e mobilidade para o jornalismo eletrônico.

Videocassete no Brasil

O mercado de VCRs no Brasil começa no início da década de 1980. Os primeiros aparelhos eram trazidos do exterior e, por se tratarem de equipamentos feitos para o mercado americano, funcionavam no padrão de cores NTSC, o que no Brasil resultava na gravação e reprodução de imagens apenas preto e branco.

Pensando nisto, a Sony passou então a importar do Panamá aparelhos no formato Betamax, já adaptados para o sistema brasileiro, o PAL-M, para atender o mercado que começava. No entanto, por conta das taxas de importação, os aparelhos eram caros.

O primeiro aparelho de VCR fabricado no Brasil foi lançado em 1982 pela Sharp no formato VHS. Cerca de um ano depois a Philco lançou o produto em VHS e logo outros fabricantes entraram no mercado com este formato. A exceção foi a Sony que começou a produzir em Manaus seu Betamax. Porém, o Betamax foi superado pelo VHS, que se tornou o formato padrão de vídeo do mercado brasileiro até meados de 2006 quando foi superado pelo DVD. [1]

Fim

Acima: Blu-ray com HDD PANASONIC DMR-BWT 745 - abaixo: VHS PANASONIC NV-HS1000EGC

Popular nas décadas de 1970 e 1980, a produção do videocassete entrou em declínio com a era dos DVDs. Os VCRs acabaram por perder seu mercado para os aparelhos gravadores de DVD, com discos graváveis nos formatos DVD-RDVD+RDVD-RWDVD+RWDVD+R DL ou DVD-RAM. Com o preço destes aparelhos muito mais em conta, esta nova tecnológica acabou por substituir os aparelhos com fita.

Em outubro de 2008 a Distribution Video & Audio, última grande distribuidora de fitas VHS dos Estados Unidos, anunciou que entregou o último lote do seu produto. O último filme de Hollywood lançado em VHS foi "A History of Violence" em 2006.[2]

Funai Electric foi a última empresa a suspender a produção dos videocassetes em VHS, ocorrido em julho de 2016. Esta decisão não partiu da empresa e sim dos fornecedores de peças para o equipamento, que interromperam suas produções e obrigaram a Funai a cancelar a linha de montagem do aparelho. A empresa contabilizou a venda de 750.000 unidades no ano de 2015.[3]

Ver também

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue