domingo, 9 de maio de 2021

OBSERVSDOR - 9 DE MAIO DE 2021

 

AIRBUS A400M CAI EM SEVILHA EM 2015 - 9 DE MAIO DE 2021


 

Airbus A400M

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Airbus A400M
Avião
O segundo protótipo do A400M, Grizzly 2, no Farnborough Airshow em 2010
Descrição
Tipo / MissãoTransporte aéreo de longa distância
País de origem União Europeia
FabricanteAirbus Defence and Space [1]
Primeiro voo em11 de dezembro de 2009 (11 anos)
Especificações
Dimensões
Comprimento45,1 m (148 ft)
Envergadura42,4 m (139 ft)
Altura14,7 m (48,2 ft)
Peso(s)
Peso vazio37 000 kg (81 600 lb)
Peso carregado76 500 kg (169 000 lb)
Peso máx. de decolagem136 500 kg (301 000 lb)
Propulsão
Motor(es)4 × Europrop TP400-D6 turboélice
Potência (por motor)11 000 hp (8 200 kW)
Performance
Velocidade máxima780 km/h (421 kn)
Velocidade máx. em Mach0,72 Ma
Alcance (MTOW)3,300 km (2,05 mi)
Teto máximo11 300 m (37 100 ft)

Airbus A400M Atlas é um avião equipado com 4 motores TP400-D6, desenvolvido pela Airbus Military (Airbus Defence and Space, após a reestruturação das divisões da Airbus em janeiro de 2014), para atender a demanda de aviões de transporte militar tático.

Programa

O programa A400M foi lançado em maio de 2003 com uma encomenda de 180 aviões para 7 países da OTAN. A África do Sul se juntou ao programa em abril de 2005 com uma encomenda de 8 aviões. Em dezembro de 2005, a Malásia encomendou 4 aeronaves, levando as encomendas totais na ocasião para 192 unidades. A previsão era que o A400M fizesse seu voo inaugural no início de 2008, com as entregas se iniciando em 2009.

Atrasos

O seu primeiro voo só ocorreu em dezembro de 2009, com quase dois anos de atraso, em Sevilha, na Espanha.[2] Com isso, as primeiras entregas passaram a ser previstas para 2012 e 2013. No final de 2009, a África do Sul cancelou seu pedido de 8 unidades, enquanto isso, outros países refaziam seus planos de logística e financeiros, já que os atrasos se sucediam e o preço do avião subiu consideravelmente.

Primeira entrega

Em 30 de setembro de 2013, a Airbus entregou a primeira unidade. Foi para a França, que confirmou os 50 pedidos previstos, sendo 15 de imediato.[3]

Números relativos ao avião

  • Custo por unidade: 100 milhões de euros.[4]
  • Aviões encomendados: 174, com 6 entregues, até novembro de 2014.[5] Mais três unidades foram entregues em dezembro de 2014, totalizando 9 entregas.

Operadores

Ver também

Referências

  1.  Airbus Defence and Space_A400M Arquivado em 1 de julho de 2014, no Wayback Machine. em inglês
  2.  «Airbus celebrates as A400M gets airborne» (em inglês). Flightglobal. 11 de dezembro de 2009
  3.  «Airbus entrega primeiro A400M, um avião militar de última geração». Uol_Notícias. 30 de setembro de 2013
  4.  «First Test Flight for A400M A Success». Defense News, 11 December 2009
  5.  «A400M» (em inglês). Airbus Defence & Space. Novembro de 2014

Ligações externas

INSTRUMENTO DA RENDIÇÃO ALEMÃ É RATIFICADO EM 1945 - 9 DE MAIO DE 2021

 

Instrumento da Rendição Alemã

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O instrumento de rendição assinado em Reims no dia 7 de maio de 1945.

Instrumento da Rendição Alemã marcou o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa. O documento foi assinado em 7 de maio de 1945 por representantes do Oberkommando der Wehrmacht (OKW) e da Força Expedicionária Aliada em conjunto com o Alto Comando Soviético, representantes do governo francês assinaram como testemunhas. Um novo documento foi assinado em 8 de maio pelos representantes das Forças Aéreas, do Exército e Marinha do OKW e pelas Forças Aliadas Expedicionárias em conjunto com o Alto Comando do Exército Vermelho, representantes franceses e americanos assinaram como testemunhas. Essa data ficou conhecida como Dia da Vitória na Europa, enquanto que para os soviéticos a data passou a ser celebrada no dia 9 de maio, uma vez que o documento foi assinado após a meia noite no horário de Moscou. Na Alemanha a data ficou conhecida como Dia da Capitulação (Tag der Kapitulation),[1] porém esse termo raramente é utilizado.

Existem versões do documento em alemão, inglês e russo, porém somente as duas últimas possuem efeito legal.

Preparativos

A preparação do texto do instrumento de rendição começou a ser preparado pelos representantes dos Estados UnidosUnião Soviética e do Reino Unido na Comissão de Assessoramento Europeia (CAE) durante 1944. Em 3 de janeiro de 1944 o Comitê de Segurança da CAE propôs

a capitulação da Alemanha deveria ser registrada em um único documento de rendição incondicional.[2]

O comitê também sugeriu que o instrumento de rendição seja assinado pelos representantes do Alto Comando Alemão. Essa recomendação tinha como objetivo prevenir a repetição da lenda da punhalada pelas costas, criada pela Alemanha após a derrota na Primeira Guerra Mundial, desde que o ato de rendição de novembro de 1918 foi assinado os representantes do governo e os militates alemães afirmavam que o Alto Comando não era responsável pela derrota.

Nem todos concordaram com as previsões do Comitê de Segurança a respeito do fim da guerra. O embaixador William Strang, representante britânico na CAE, afirmou:

É impossível no momento presente prever em quais circunstâncias as hostilidades com a Alemanha podem ser suspensas. Portanto, não podemos dizer qual o procedimento seria o mais adequado, se, por exemplo, a melhor saída será um armistício completo e detalhado ou um armistício breve conferindo poderes gerais ou quem sabe nenhum armistício, mas uma série de capitulações locais por comandante inimigo.[3]

Os termos de rendição foram primeiramente discutidos no primeiro encontro da CAE em 14 de janeiro de 1944.

Em 14 de março de 1945, a CAE teve uma reunião com os representantes da TchecoslováquiaPaíses BaixosBélgicaLuxemburgoNoruegaIugoslávia e Grécia para discutir o instrumento de rendição. O governo tcheco propôs que deveria ser incluído um parágrafo no documento contra a aquisição de territórios através do uso da força e mencionar a responsabilidade do estado alemão para com a guerra. Devido terem desempenhados um papel menor junto as Nações Aliadas, os representantes da Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo recomendaram que o instrumento de rendição deveria deixar claro qual o papel dos países menores no controle da Alemanha. O governo norueguês requisitou que fossem incluídas referências específicas para a rendição das tropas alemãs em seu território. O governo iugoslavo declarou não ter intenção de fazer nenhuma recomendação específica até um acordo da unidade de governo entre Josip Broz Tito e o primeiro-ministro Ivan Šubašić. O governo grego requisitou que fosse incluído no documento uma cláusula de que todo o equipamento militar das tropas alemãs que estivessem em território grego no momento da rendição deveria ser incorporado ao Governo Real Grego.[4]

Cerimônia de Rendição

Rendição em Reims

Generaloberstl Alfred Jodl assinando os documento da capitulação em Reims.

O primeiro Instrumento de Rendição foi assinado em Reims às 02h41 Horário da Europa Central em 7 de maio de 1945. A assinatura aconteceu em uma escola que serviu como Comando Supremo das Forças Expedicionárias Aliadas [5] e passou a ter efeito a partir de 23h00 de 8 de maio.[6]

rendição incondicional das forças armadas alemãs foi assinada pelo Generaloberst Alfred Jodl, em nome do Oberkommando der Wehrmacht ("Alto comando das Forças Armadas") e como representante do novo Reichspräsident, o Großadmiral Karl DönitzWalter Bedell Smith assinou em nome dos Aliados Ocidentais e Ivan Susloparov pelos Soviéticos.[7] O Major-General francês François Sevez assinou como testemunha oficial.

Rendição em Berlim

Marechal da União Soviética Gueorgui Júkov lendo a capitulação alemã em Berlim. Sentado à sua direita está o Marechal Chefe do Ar Arthur Tedder.
Marechal de Campo Wilhelm Keitel assinando oa termos de rendição retificados.

Os soviéticos diziam que a rendição era um evento histórico único e singular. Eles também acreditavam que não deveria ocorrer em território libertado, vitimado pelas agressões alemãs, mas sim do local onde as ordens de ataque do governo alemão eram dadas: Berlim.[8] O lado soviético insistia que o ato de rendição deveria ser considerado um "protocolo preliminar de rendição",[9] então os aliados concordaram que outra cerimônia deveria acontecer em Berlim.[9] O segundo ato militar de rendição foi assinado pouco depois da meia noite de 8 de maio[10] e ocorreu na Administração Militar Soviética em Berlin-Karlshorst, atual Museu Alemão-Russo Berlin-Karlshorst.

Representantes:

Referências

  1.  Grosshistoricher Weltatlas, 1965 edition See end of World War II map
  2.  Memorandum by the Working Security Committee, 3rd January 1944, Foreign Relations of the United States 1944, vol I, p. 101
  3.  Memorandum by Lord Strang, 15th January 1944, Foreign Relations of the United States 1944, vol. I, p. 113
  4.  Report of the Allied Consultation Committee to the European Advisory Commission, 14 March 1945 Foreign Relations of the United States 1945, vol. III, pp. 191–198
  5.  I remember the German surrender, Kathryn Westcott, BBC News, 4 May 2005.
  6.  Act of Military Surrender Signed at Rheims at 0241 on the 7th day of May 1945The Avalon ProjectYale Law School, © 1996–2007, The Lillian Goldman Law Library in Memory of Sol Goldman.
  7.  Video: Beaten Nazis Sign Historic Surrender, 1945/05/14 (1945)Universal Newsreel. 1945. Consultado em 20 de fevereiro de 2012
  8.  Pinkus, p. 501-3
  9. ↑ Ir para:a b Chaney p. 328
  10.  Earl F. Ziemke References CHAPTER XV:The Victory Sealed Page 258 second last paragraph

Bibliografia

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