|
|
Airbus A400M | |
---|---|
O segundo protótipo do A400M, Grizzly 2, no Farnborough Airshow em 2010 | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Transporte aéreo de longa distância |
País de origem | União Europeia |
Fabricante | Airbus Defence and Space [1] |
Primeiro voo em | 11 de dezembro de 2009 (11 anos) |
Especificações | |
Dimensões | |
Comprimento | 45,1 m (148 ft) |
Envergadura | 42,4 m (139 ft) |
Altura | 14,7 m (48,2 ft) |
Peso(s) | |
Peso vazio | 37 000 kg (81 600 lb) |
Peso carregado | 76 500 kg (169 000 lb) |
Peso máx. de decolagem | 136 500 kg (301 000 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | 4 × Europrop TP400-D6 turboélice |
Potência (por motor) | 11 000 hp (8 200 kW) |
Performance | |
Velocidade máxima | 780 km/h (421 kn) |
Velocidade máx. em Mach | 0,72 Ma |
Alcance (MTOW) | 3,300 km (2,05 mi) |
Teto máximo | 11 300 m (37 100 ft) |
O Airbus A400M Atlas é um avião equipado com 4 motores TP400-D6, desenvolvido pela Airbus Military (Airbus Defence and Space, após a reestruturação das divisões da Airbus em janeiro de 2014), para atender a demanda de aviões de transporte militar tático.
O programa A400M foi lançado em maio de 2003 com uma encomenda de 180 aviões para 7 países da OTAN. A África do Sul se juntou ao programa em abril de 2005 com uma encomenda de 8 aviões. Em dezembro de 2005, a Malásia encomendou 4 aeronaves, levando as encomendas totais na ocasião para 192 unidades. A previsão era que o A400M fizesse seu voo inaugural no início de 2008, com as entregas se iniciando em 2009.
O seu primeiro voo só ocorreu em dezembro de 2009, com quase dois anos de atraso, em Sevilha, na Espanha.[2] Com isso, as primeiras entregas passaram a ser previstas para 2012 e 2013. No final de 2009, a África do Sul cancelou seu pedido de 8 unidades, enquanto isso, outros países refaziam seus planos de logística e financeiros, já que os atrasos se sucediam e o preço do avião subiu consideravelmente.
Em 30 de setembro de 2013, a Airbus entregou a primeira unidade. Foi para a França, que confirmou os 50 pedidos previstos, sendo 15 de imediato.[3]
O Instrumento da Rendição Alemã marcou o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa. O documento foi assinado em 7 de maio de 1945 por representantes do Oberkommando der Wehrmacht (OKW) e da Força Expedicionária Aliada em conjunto com o Alto Comando Soviético, representantes do governo francês assinaram como testemunhas. Um novo documento foi assinado em 8 de maio pelos representantes das Forças Aéreas, do Exército e Marinha do OKW e pelas Forças Aliadas Expedicionárias em conjunto com o Alto Comando do Exército Vermelho, representantes franceses e americanos assinaram como testemunhas. Essa data ficou conhecida como Dia da Vitória na Europa, enquanto que para os soviéticos a data passou a ser celebrada no dia 9 de maio, uma vez que o documento foi assinado após a meia noite no horário de Moscou. Na Alemanha a data ficou conhecida como Dia da Capitulação (Tag der Kapitulation),[1] porém esse termo raramente é utilizado.
Existem versões do documento em alemão, inglês e russo, porém somente as duas últimas possuem efeito legal.
A preparação do texto do instrumento de rendição começou a ser preparado pelos representantes dos Estados Unidos, União Soviética e do Reino Unido na Comissão de Assessoramento Europeia (CAE) durante 1944. Em 3 de janeiro de 1944 o Comitê de Segurança da CAE propôs
a capitulação da Alemanha deveria ser registrada em um único documento de rendição incondicional.[2]
O comitê também sugeriu que o instrumento de rendição seja assinado pelos representantes do Alto Comando Alemão. Essa recomendação tinha como objetivo prevenir a repetição da lenda da punhalada pelas costas, criada pela Alemanha após a derrota na Primeira Guerra Mundial, desde que o ato de rendição de novembro de 1918 foi assinado os representantes do governo e os militates alemães afirmavam que o Alto Comando não era responsável pela derrota.
Nem todos concordaram com as previsões do Comitê de Segurança a respeito do fim da guerra. O embaixador William Strang, representante britânico na CAE, afirmou:
É impossível no momento presente prever em quais circunstâncias as hostilidades com a Alemanha podem ser suspensas. Portanto, não podemos dizer qual o procedimento seria o mais adequado, se, por exemplo, a melhor saída será um armistício completo e detalhado ou um armistício breve conferindo poderes gerais ou quem sabe nenhum armistício, mas uma série de capitulações locais por comandante inimigo.[3]
Os termos de rendição foram primeiramente discutidos no primeiro encontro da CAE em 14 de janeiro de 1944.
Em 14 de março de 1945, a CAE teve uma reunião com os representantes da Tchecoslováquia, Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo, Noruega, Iugoslávia e Grécia para discutir o instrumento de rendição. O governo tcheco propôs que deveria ser incluído um parágrafo no documento contra a aquisição de territórios através do uso da força e mencionar a responsabilidade do estado alemão para com a guerra. Devido terem desempenhados um papel menor junto as Nações Aliadas, os representantes da Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo recomendaram que o instrumento de rendição deveria deixar claro qual o papel dos países menores no controle da Alemanha. O governo norueguês requisitou que fossem incluídas referências específicas para a rendição das tropas alemãs em seu território. O governo iugoslavo declarou não ter intenção de fazer nenhuma recomendação específica até um acordo da unidade de governo entre Josip Broz Tito e o primeiro-ministro Ivan Šubašić. O governo grego requisitou que fosse incluído no documento uma cláusula de que todo o equipamento militar das tropas alemãs que estivessem em território grego no momento da rendição deveria ser incorporado ao Governo Real Grego.[4]
O primeiro Instrumento de Rendição foi assinado em Reims às 02h41 Horário da Europa Central em 7 de maio de 1945. A assinatura aconteceu em uma escola que serviu como Comando Supremo das Forças Expedicionárias Aliadas [5] e passou a ter efeito a partir de 23h00 de 8 de maio.[6]
A rendição incondicional das forças armadas alemãs foi assinada pelo Generaloberst Alfred Jodl, em nome do Oberkommando der Wehrmacht ("Alto comando das Forças Armadas") e como representante do novo Reichspräsident, o Großadmiral Karl Dönitz. Walter Bedell Smith assinou em nome dos Aliados Ocidentais e Ivan Susloparov pelos Soviéticos.[7] O Major-General francês François Sevez assinou como testemunha oficial.
Os soviéticos diziam que a rendição era um evento histórico único e singular. Eles também acreditavam que não deveria ocorrer em território libertado, vitimado pelas agressões alemãs, mas sim do local onde as ordens de ataque do governo alemão eram dadas: Berlim.[8] O lado soviético insistia que o ato de rendição deveria ser considerado um "protocolo preliminar de rendição",[9] então os aliados concordaram que outra cerimônia deveria acontecer em Berlim.[9] O segundo ato militar de rendição foi assinado pouco depois da meia noite de 8 de maio[10] e ocorreu na Administração Militar Soviética em Berlin-Karlshorst, atual Museu Alemão-Russo Berlin-Karlshorst.
Representantes: