quarta-feira, 5 de maio de 2021

ALMEIDA FARIA - ESCRITOR - NASCEU EM 1943 - 5 DE MAIO DE 2021

 


Almeida Faria

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Almeida Faria
Almeida Faria aos 19 anos de idade.
Nome completoBenigno José Mira de Almeida Faria
Nascimento6 de maio de 1943 (77 anos)
Montemor-o-NovoPortugal Portugal
PrémiosPrémio de Revelação "Romance do Ano" (1962)

Prémio Aquilino Ribeiro (1979)
Prémio D. Dinis (1980)
Prémio Revelação de Ficção APE/IPLB (1982)
Medalha de Mérito Cultural (1998)
Prémio Vergílio Ferreira (2000)

Género literárioRomanceconto
Magnum opusRumor Branco

Benigno José Mira de Almeida Faria, conhecido como Almeida Faria (Montemor-o-Novo6 de Maio de 1943) é um escritor português. Tem uma biblioteca com o seu nome em Montemor-o-Novo.

Carreira

Frequentou as Faculdades de Direito e de Letras da Universidade de Lisboa, sendo licenciado em Filosofia.

Viveu como escritor residente (1968-1969) nos Estados Unidos (International Writing ProgramIowa City) e em Berlim, onde fez parte do Berliner Künstlerprogramm no qual participaram, entre outros, Witold GombrowiczMichel ButorMichel FoucaultPeter Handke e Mario Vargas Llosa

Tem colaborado em diversas publicações colectivas, nomeadamente em revistas alemãs, brasileiras, francesas, holandesas, italianas, suecas e norte-americanas. O seu nome encontra-se na lista de colaboradores da publicação académica Quadrante [1] (1958-1962) publicada pela Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa. Os seus romances foram objecto de várias teses universitárias na ItáliaHolandaBrasilFrança e, mais recentemente, também em Portugal.

Foi professor convidado da Universidade Nova de Lisboa.

Obra

Romance

Narrativa de Viagem

  • O Murmúrio do Mundo. Lisboa, Tinta-da-China, (2012)

Teatro

  • A Reviravolta. Lisboa, Caminho, 1999
  • Vozes da Paixão. Lisboa, Caminho, (1998)[3]

Contos

  • Os Passeios do Sonhador Solitário (1982)
  • Vanitas: 51 Avenue D'Iéna (1996)

Ensaio

  • Do Poeta-Pintor ao Pintor-Poeta (1988)

Traduções

Traduções das suas obras

  • Os seus livros estão traduzidos em várias línguas.

Prémios

Notas

  1.  Ana Cabrera. «Ficha histórica:Quadrante – a revolta de uma elite perante a crise da universidade» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 30 de março de 2015
  2.  Com ilustrações de Mário Botas.
  3.  Adaptação ao teatro, em verso livre, de A Paixão. A peça foi estreada, em 1998, em Lisboa no Centro Cultural de Belém.
  4.  Cf. a página da Fundação da Casa de Mateus Arquivado em 13 de abril de 2012, no Wayback Machine. (consultado em 4 de Fevereiro de 2010)
  5.  Ver o regulamento do prémio Arquivado em 12 de janeiro de 2010, no Wayback Machine. e a notícia da atribuição em 2010 Arquivado em 8 de julho de 2011, no Wayback Machine.

Ligações externas


    SÃO MÁXIMO DE JERUSALÉM - 5 DE MAIO DE 2021

     

    Máximo III de Jerusalém

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    (Redirecionado de São Máximo de Jerusalém)
    Disambig grey.svg Nota: Para outros santos santos de mesmo nome, veja São Máximo.
    São Máximo de Jerusalém
    Bispo de JerusalémConfessor
    Nascimento? em ?
    Mortec. 348 d.C. em ?
    Veneração porIgreja Católica
    Festa litúrgica5 de maio (ocidente)
    9 de maio (oriente)
    Gloriole.svg Portal dos Santos

    Máximo III de Jerusalém foi um santo e bispo de Jerusalém entre aproximadamente 333 d.C. até a sua morte, em 348 d.C. Ele foi o terceiro bispo da cidade com este nome, os anteriores sendo personagens muito mais obscuros, com episcopados no século II.[1]

    Vida e obras

    Durante uma das perseguições em seu tempo, ele foi torturado e, por isso, se tornou confessor,[2] emboras as fontes modernas não concordem sobre se isto aconteceu durante o imperador romano Galério Maximiano ou durante o reinado dos co-imperadores Diocleciano e Maximiano. Ele era um padre em Jerusalém e, diz Sozomeno,[3] era tão popular entre o povo por conta de seu bom caráter e por ser um confessor que quando São Macário tentou apontá-lo como bispo de Lida (também conhecida como Dióspolis), a população insistiu para que le ficasse em Jerusalém. Com a morte de Macário, Máximo se tornou bispo da cidade e estava presente, em 335, no Primeiro Sínodo de Tiro, subscrevendo ali a condenação de Atanásio de Alexandria (ele alega ter sido enganado, segundo Sócrates Escolástico[4]).

    Com o retorno de Atanásio do exílio, por volta de 346 d.C., Máximo convocou um sínodo local em Jerusalém, reunindo dezesseis bispos palestinos que então receberam de volta o bispo exilado. Sócrates Escolástico[5] relata que Máximo "restaurou a comunhão e o estatuto" a Atanásio, com este recebendo o apoio que precisava contra os arianos e Máximo avançando o plano dos bispos de Jerusalém de fazer com que sua  fosse igual em status com a sé metropolitana de Cesareia Marítima (a qual era subordinada), algo que viria a acontecer em 451 d.C., no Concílio de Calcedônia.[1][6][7][8][9] Sozomeno transcreve a epístola que o concílio enviou em apoio a Atanásio.[10]

    O sucessor de Máximo na sé de Jerusalém foi também um santo, São Cirilo, embora não seja claro o processo. Sozomeno[11] e Sócrates[12] dizem que Máximo foi deposto em favor de Cirilo por Acácio de Cesareia e Patrófilo de Citópolise morte, e que Acácio e Cirilo o depuseram em favor deste.[13] Seja como for a sucessão, Cirilo e Acácio se tornariam amargos inimigos durante os próximos anos, discordando tanto na controvérsia ariana quanto nos termos de precedência de cada uma de suas sés.[1][14][15]

    Igreja Católica comemora a sua festa em 5 de maio,[16] enquanto que a Igreja Ortodoxa o faz em 9 de maio[17]

    Referências

    terça-feira, 4 de maio de 2021

    SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO DE DEFESA E COMUNICAÇÕES ESTRATÉGICAS - LANÇADO EM 2017 - 4 DE MAIO DE 2021

     


    SGDC-1

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    SGDC-1
    SGDC-1.jpg
    Concepção artística do SGDC-1 sob a plataforma de satélite Spacebus-4000C4.
    TipoComunicação[1]
    Inteligência militar[1]
    Operador(es)Brasil Telebrás[1]
    Identificação SATCAT42692
    Duração da missãoPlanejada: 18 anos
    Propriedades
    PlataformaSpacebus-4000C4
    FabricanteFrança Thales Alenia Space
    Massa5.735 kg
    Geração de energiaPainéis solares fotovoltaicos
    Missão
    Contratante(s)França Arianespace[1]
    Data de lançamento04 de maio de 2017, 21:52:00 UTC
    Veículo de lançamentoAriane 5 ECA[1]
    Local de lançamentoGuiana Francesa ELA-3, Centro Espacial de Kourou[1]
    Especificações orbitais
    Referência orbitalGeocêntrica[1]
    Regime orbitalGeoestacionária[1]
    Semi-eixo maior42.165 km
    Periastro35.787,7 km
    Apoastro35.801,2 km
    Inclinação orbital
    Época14 de julho de 2017
    Notas
    Devido a greves trabalhistas na Guiana Francesa, o lançamento do satélite foi adiado.
    Planet - The Noun Project.svg Portal Astronomia

    SGDC-1 (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas 1) é um satélite de comunicação geoestacionário brasileiro que foi construído pela Thales Alenia Space. Ele está localizado na posição orbital de 75 graus de longitude oeste e é operado pela Telebrás. O satélite foi baseado na plataforma Spacebus-4000 e sua expectativa de vida útil é de 18 anos.[2]

    Objetivo

    O SGDC-1 foi projetado para fornecer mais segurança às comunicações estratégicas do governo e às comunicações militares, pois seu controle é realizado no Brasil em estações localizadas em áreas militares, sob a coordenação da Telebrás e do Ministério da Defesa.

    A aquisição de um satélite próprio para as comunicações civis e militares, segundo o governo brasileiro é uma decisão estratégica e necessária para garantir a soberania do país. Atualmente, os satélites que prestam serviço no Brasil, ou são controlados por estações que estão fora do país ou possuem o controle de atitude nas mãos de empresas com capital estrangeiro. Em qualquer dos casos há prováveis riscos de acontecer interrupções nos serviços em uma situação de conflito internacional ou decorrente de outros interesses políticos ou econômicos.[3]

    Visiona é a empresa responsável pela integração do sistema SGDC. O satélite vai aumentar a oferta de acesso à banda larga nas regiões mais remotas do Brasil, através do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e garantir a soberania do Brasil nas comunicações das Forças Armadas.

    A construção do satélite foi estratégica para garantir a soberania do Brasil nas comunicações governamentais e também para assegurar o fornecimento de internet banda larga aos municípios distantes e isolados dos grandes centros do país, aonde não chega à rede terrestre de fibra óptica. Atualmente, existem mais de dois mil municípios brasileiros com difíceis condições ao acesso da rede de fibra óptica terrestre.

    História

    Telebrás e a Visiona Tecnologia Espacial assinaram em 28 de novembro de 2013, um contrato para desenvolver o projeto do satélite SGDC-1, cujo valor foi de R$ 1,3 bilhão e que inicialmente previa a entrega do sistema no final do ano de 2016.[4]

    A partir da formalização do contrato, a etapa seguinte do projeto foi a Visiona contratar os fornecedores para iniciar às atividades do desenvolvimento e integração do sistema.[4]

    Após 12 meses em processo de seleção, a Visiona no dia 12 de dezembro de 2013 assinou os contratos com as empresas Thales Alenia Space (TAS) e Arianespace, que concordaram em fornecer, respectivamente, o satélite e seu lançamento à órbita. No contrato com a fornecedora do satélite também está previsto a transferência de tecnologia para empresas brasileiras, através da coordenação da Agência Espacial Brasileira (AEB).

    A contratação dos fornecedores pela Visiona foi concretizada após duas semanas depois da assinatura do contr

    élite foi lançado com sucesso ao espaço no dia 4 de maio de 2017, às 21h52 UTC[1] por meio de um veículo Ariane 5 ECA da empresa francesa Arianespace, lançado a partir do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, juntamente com o satélite Koreasat 7. Ele tinha uma massa de lançamento de 5.735 kg.[2]

    Leilão de capacidade

    Em julho de 2017 a Telebras publicou o primeiro edital de leilão da capacidade do SGDC no qual disponibilizou 57% da capacidade total disponível para uso civil. Essa capacidade foi dividida em dois lotes, um com 21 Gbps e o outro com 12 Gbps de capacidade, e a entrega dos envelopes com as propostas foi marcada para 28 de agosto de 2017.[7]

    Capacidade e cobertura

    O SGDC-1 está equipado com 50 transponders em banda Ka e 5 em banda X para fornecer internet banda larga e comunicações para o governo brasileiro e às Forças Armadas.[2]

    Enquanto que a utilizar militar ocorre conforme planejado, o satélite permanece subutilizado nas aplicações civis, envolvendo a Telebrás.[8]

    Ver também

    Referências

    1. ↑ Ir para:a b c d e f g h i «Satélite brasileiro é lançado com sucesso na Guiana Francesa»Estadão conteúdo + A Tarde + Portal UOL. 4 de maio de 2017. Consultado em 7 de maio de 2017Cópia arquivada em 7 de maio de 2017
    2. ↑ Ir para:a b c «SGDC 1» (em inglês). Gunter's Space Page. Consultado em 13 de setembro de 2014
    3.  «Satélite geoestacionário vai garantir a segurança das comunicações brasileiras». Consultado em 13 de setembro de 2014. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2016
    4. ↑ Ir para:a b «Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC)». Planobrazil. Consultado em 13 de setembro de 2014
    5.  «SGDC - VISIONA ASSINA CONTRATOS COM FORNECEDORES». Defesanet. Consultado em 13 de setembro de 2014
    6.  «SGDC - RESTRIÇÕES DO ITAR E SGDC-2 SÓ EM 2022». Defesanet. Consultado em 13 de setembro de 2014
    7.  Bucco, Rafael (14 

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