quinta-feira, 29 de abril de 2021

DIA DA MEMÓRIA DE TODAS AS VÍTIMAS DE GUERRA COM ARMAS QUÍMICAS - 29 DE ABRIL DE 2021

Guerra química

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Guerra química é um tipo de guerra não convencional, baseada no uso de propriedades tóxicas de substâncias químicas para fins de destruição em massa - seja com finalidades táticas (limitadas ao campo de batalha), seja com fins estratégicos (incluindo a retaguarda e vias de suprimento do inimigo).

As armas químicas diferem de armas convencionais ou nucleares porque seus efeitos destrutivos não são principalmente decorrentes da força explosiva. A categoria de armas químicas pode incluir, além das armas químicas propriamente ditas, também aquelas que utilizam provavelmente venenos de origem biológica. Quanto a isto, há controvérsias. De todo modo, o uso ofensivo de organismos vivos (como o antrax) é em geral considerado como guerra biológica, para efeito dos acordos internacionais sobre armamento pesado.

Ação e uso moderno

Soldado canadense, na Primeira Guerra Mundial, vítima de ataque de gás mostarda.

Armas químicas são baseadas na toxicidade de substâncias químicas, capazes de matar ou causar danos a pessoas e ao meio ambiente - tais como o gás mostarda, o cloro (Cl2), o ácido cianídrico (HCN), o gás sarin, o agente laranja ou o Napalm. Têm sido utilizadas tanto para reprimir manifestações civis - como é o caso do gás lacrimogêneo - quanto em grandes conflitos.

A guerra química moderna surge na Primeira Guerra Mundial, para superar a luta nas trincheiras, derrotando o inimigo com gases venenosos. (ver: Gás venenoso na Primeira Guerra Mundial) No conflito, as armas químicas mataram ou feriram cerca de 800 mil pessoas. A substância mais conhecida era o gás mostarda (de cor amarelada), capaz de queimar a pele e produzir danos graves ao pulmão, quando aspirado.

Durante a Segunda Guerra Mundial, também foi utilizada. O professor Yoshiaki Yoshimi publicou uma série de estudos sobre o uso de armas químicas, pelo exército japonês, contra prisioneiros de guerra australianos. O exército imperial japonês mantinha uma unidade secreta que realizava experiências com armas químicas e biológicas, denominada Unidade 731.

As armas químicas mais temidas são os Agentes organofosforados, que agem sobre o sistema nervoso, bastando pequenas quantidades sobre a pele para provocar convulsões e morte. Se o conceito de arma química for ampliado, também pode ser incluído o herbicida Agente laranja, sem efeito imediato em seres humanos, que foi usado pelos norte-americanos na Guerra do Vietnã. Na guerra entre Irã e Iraque (1980-1988), os iraquianos usaram armas químicas contra o inimigo e voltaram a usá-las posteriormente, em 1991, contra aldeias curdas do norte do país. Atualmente, grupos insurgentes como o Al-jayš as-suri al-ħurr) tem especialistas qualificados para manusearem armas químicas.[1]

Proibição

Participação na Convenção sobre Armas Químicas
  Assinou e ratificou
  Em avaliação
  Assinou, mas não ratificou
  Não signatário

A Convenção de Armas Químicas (CWC) é conseqüência do Protocolo de Genebra de 1925, que proíbe o uso de gases tóxicos e métodos biológicos para fins bélicos. Vários países assinaram o acordo, antes da II Guerra Mundial, quando foram interrompidas as negociações. A discussão do protocolo só foi retomada com o fim da Guerra Fria.

Finalmente, em 1993, a CWC foi concluída, sendo adotada a partir de abril de 1997. No mês seguinte foi criada a Organização para a Proibição de Armas Químicas (Organization for the Prohibition of Chemical Weapons - OPCW), encarregada de supervisionar a destruição de arsenais químicos e assegurar a não proliferação (fabricação, armazenamento e uso) de armas químicas, com exceção do gás lacrimogêneo para conter revoltas e tumultos, medida considerada pacificadora. Apesar dos acordos entre países, grupos paralelos fabricam armas químicas para uso próprio.[2]

Há, entretanto, outros produtos químicos usados para fins militares e que não estão listados na Convenção, tais como:

Até 20 de março de 2020, apenas os seguintes países não tinham ratificado a Convenção: [3]

Ver também

Referências

  1.  Sources: U.S. helping underwrite Syrian rebel training on securing chemical weapons CNN
  2.  «Russia claims Syria rebels used sarin at Khan al-Assal». 9 de julho de 2013 – via www.bbc.co.uk
  3.  [OPCW. Technical Secretariat.Office of the Legal Adviser S/721/2008.5 December 2008. NOTE BY THE TECHNICAL SECRETARIAT. STATUS OF PARTICIPATION IN THE CHEMICAL WEAPONS CONVENTION AS AT 20 NOVEMBER 2008]

Ligações externas

DIA INTERNACIONAL DA DANÇA - 29 DE ABRIL DE 2021

 

Dia Internacional da Dança

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Dia Mundial da Dança)
Dia Internacional da Dança
Outro(s) nome(s)Dia Mundial da Dança
Celebrado porEstados-membros das Nações Unidas
TipoInternacional
Data29 de abril
FrequênciaAnual

Dia Internacional da Dança ou Dia Mundial da Dança comemorado no dia 29 de abril, foi instituído pelo CID (Comitê Internacional da Dança) da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) no ano de 1982.[1]

Ainda é uma efeméride nova e até mesmo desconhecida para muita gente, pois começou a ser realmente lembrada no Brasil nestes últimos anos. Cada vez mais, no entanto, artistas e profissionais da área reconhecem que é importante celebrar a data para, inclusive, dar maior visibilidade à dança, lembrar-se de sua importância e de suas demandas.

Ao criar o Dia Internacional da Dança a UNESCO escolheu o 29 de abril por ser a data de nascimento do mestre francês Jean-Georges Noverre (1727-1810). Ele ultrapassou os princípios gerais que norteavam a dança do seu tempo para enfrentar problemas relativos à execução da obra. Sua proposta era atribuir expressividade a dança por meio da pantomima, a simplificação na execução dos passos e a sutileza nos movimentos. Noverre se destaca na história por ter escrito um conjunto de cartas sobre o balé de sua época, “Letters sur la Danse”.

Por coincidência, entre os brasileiros a data também pode estar associada ao aniversário de uma personalidade de indiscutível importância: Marika Gidali, a bailarina que, com Décio Otero, fundou o Ballet Stagium em 1971 em São Paulo, para inaugurar no Brasil uma nova maneira de se fazer e apreciar dança.

O Dia Internacional da Dança é importante como mais um espaço de mobilização em torno deste assunto. Alguns dos objetivos desta comemoração é aumentar a atenção pela importância da dança entre o público geral, assim como incentivar governos de todo o mundo para fornecerem melhores políticas públicas voltadas à dança.

Enquanto a dança tem sido uma parte integral da cultura humana através de sua história, não é prioridade oficial no mundo. Em particular, o professor Alkis Raftis, então presidente do Conselho Internacional de Dança, disse em seu discurso em 2003 que "em mais da metade dos 200 países no mundo, a dança não aparece em textos legais (para melhor ou para pior). Não há fundos no orçamento do Estado alocados para o apoio a este tipo de arte. Não há educação da dança, seja privada ou pública".

Referências

DIA MUNDIAL DA ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES - 29 DE ABRIL DE 2021

 




Vocação de São Mateus (Caravaggio)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vocação de São Mateus
AutorCaravaggio
Data1599-1600
Técnicaóleo sobre tela
Dimensões340  × 322 
LocalizaçãoIgreja São Luis dos FrancesesRoma

Vocação de São Mateus ou Invocação de São Mateus é uma pintura realizada pelo pintor barroco italiano Caravaggio concluída em 1599-1600 para a Capela Contarelli em San Luigi dei Francesi, onde ainda se conserva em Roma.[1] Mais de uma década antes, o cardeal Matteo Contarelli tinha deixado fundos e as instruções específicas para a decoração de uma capela com base em temas de seu santo padroeiro.

Chamado de Mateus

Ver artigo principal: Chamado de Mateus

A pintura retrata a história do Evangelho de Mateus (Mateus 9:9 - conhecida como Chamado de Mateus): Partindo Jesus dali, viu sentado na coletoria um homem chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.[2]

As três telas adjacentes de Caravaggio na capela Contarelli representam uma mudança decisiva do maneirismo idealizante de que d'Arpino foi o último grande praticante, e a arte nova, mais naturalista representado por Caravaggio e Annibale Carracci. Foi uma das primeiras pinturas religiosas, expostas ao público, na que se dava uma representação realista.

A tela se executou em torno de dois planos paralelos: o superior, ocupado só por uma janela, e o inferior, no que se representa o momento preciso no que Cristo apontando a são Mateus o chama ao apostolado.O santo está sentado frente a uma mesa com um grupo de pessoas, vestidas como os contemporâneos de Caravaggio, como numa cena de taberna. Cristo traz a luz verdadeira a este espaço escuro dos angariadores de impostos. Para acentuar a tensão dramática da imagem e focalizar sobre o grupo dos protagonistas a atenção de quem olha, recorre ao expediente de submergir a cena numa penumbra cortada por raios de luz branca, que faz emergir os gestos, as mãos, ou parte da roupa, e deixa quase invisível o resto.[2]

Apenas São Mateus enxerga o Cristo e reconhece o seu chamado. Alguns olhares estão tão atentos em contar o dinheiro que nem o percebem. Outros percebem uma presença, mas não reconhecem, não enxergam o Cristo. Alguém chega a passar perto de Cristo, mas está visivelmente desatento.

Veja também

Referências

  1.  «The Calling of Saint Matthew» (em inglês). Artble. Consultado em 3 de maio de 2019
  2. ↑ Ir para:a b Nicolas Pioch. «Caravaggio, Michelangelo Merisi da Image The Calling of Saint Matthew» (em inglês). The WebMuseum. Consultado em 3 de maio de 2019

Bibliografia

  • Francesca Marini, Caravaggio, presentazione di Renato Guttuso, Milano, Rizzoli - Skira - Corriere della Sera, 2003, p. 108, ISBN 88-17-00808-7.
  • Federico Zeri, Caravaggio - La vocazione di San Matteo, Rizzoli 1989.

Ligações e

JOÃO PENHA - POETA - NASCEU EM 1838 - 29 DE ABRIL DE 2021

 

João Penha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
João Penha
Busto de João Penha em Braga
Nascimento29 de abril de 1838
Braga
Morte3 de fevereiro de 1919 (80 anos)
Braga
CidadaniaPortugal
Alma materFaculdade de Direito da Universidade de Coimbra
Ocupaçãopoetajuristamagistrado
Movimento estéticoparnasianismo

João Penha de Oliveira Fortuna (Braga29 de Abril de 1838 — Braga, 3 de fevereiro de 1919 (80 anos)) foi um poeta, jurista e magistrado a quem é creditada a introdução do parnasianismo em Portugal.[1]

Biografia

Matriculou-se na Universidade de Coimbra em Teologia, passando depois para o curso de Direito, onde se formou em 1873. Juntou-se desde logo ao grupo dos estudantes boémios, tornando-se amigo de Gonçalves CrespoCândido de FigueiredoAntero de Quental e Guerra Junqueiro, entre outros.

Nos anos em que viveu em Coimbra fundou e dirigiu o jornal literário "A Folha" (publicado entre 1868 e 1873) onde colaboram grandes poetas como Antero de Quental e Guerra Junqueiro. Juntamente com Gonçalves Crespo, António Feijó e Cesário Verde é considerado um dos expoentes do parnasianismo português.[2]

Regressado a Braga, exerceu a advocacia e ocupou o cargo de juiz ordinário do Julgado da Sé. Dirigiu, entretanto, a revista literária República das Letras [3] (1875), de que saíram três números, e colaborou na Revista de turismo [4] iniciada em 1916.

Morreu pobre, surdo e esquecido em 1919.

Obra poética

  • Rimas (Lisboa, 1882),
  • Viagem por Terra ao País dos Sonhos (Porto, 1898),
  • Novas Rimas (Coimbra, 1905),
  • Ecos do Passado (Porto, 1914),
  • Últimas Rimas (Porto, 1919),
  • Canto do Cisne (Lisboa, 1923);

Prosa

  • Por Montes e Vales (Lisboa, 1899).

Edição crítica

  • Elsa Pereira, Obras de João Penha: Edição Crítica e Estudo.Porto: CITCEM, 2015. (Livro + CD-Rom).

As obras completas de João Penha foram objeto de uma edição crítico-genética em 7 tomos, apresentada em 2013 à Faculdade de Letras da Universidade do Porto e publicada, em formato livro + CD-rom, pelo Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço & Memória.

Referências

  1.  Elsa Pereira, Em Braga me Plantei para Sempre. João Penha: o Homem e o Poeta. Braga: Fundação Bracara Augusta, 2016.
  2.  Elsa Pereira, Obras de João Penha: Edição Crítica e Estudo. Porto: CITCEM, 2015. Livro + CD-Rom. Disponível online: <http://repositorio.ul.pt/handle/10451/33834>
  3.  Helena Roldão (22 de janeiro de 2015). «Ficha histórica:A republica das letras : periodico mensal de litteratura (1875)» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 7 de março de 2015
  4.  Jorge Mangorrinha (16 de janeiro de 2012). «Ficha histórica:Revista de Turismo: publicação quinzenal de turismo, propaganda, viagens, navegação, arte e literatura (1916-1924)» (PDF)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 13 de Maio de 2015

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