terça-feira, 13 de abril de 2021

CUBA - FERIADO - 13 DE ABRIL DE 2021


 

Cuba (Portugal)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados de Cuba, veja Cuba (desambiguação).
Cuba
Município de Portugal
Brasão de CubaBandeira de Cuba
Localização de Cuba
GentílicoCubense (o gentílico cubano refere-se geralmente aos cidadãos da ilha das Caraíbas)
Área172,09 km²
População4 878 hab. (2011)
Densidade populacional28,3  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
João Português (CDU)
Fundação do município
(ou foral)
1782
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Baixo Alentejo
DistritoBeja
ProvínciaBaixo Alentejo
Feriado municipalSegunda-feira após o Domingo de Páscoa
Código postal7940
Sítio oficialcm-cuba.pt

Cuba é uma vila portuguesa pertencente ao distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 3 200 habitantes.[1]

É sede do município homónimo de Cuba com 172,09 km² de área[2] e 4 878 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 4 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelo município de Portel, a leste pela Vidigueira, a sul por Beja, a sudoeste por Ferreira do Alentejo, a oeste por Alvito e a noroeste por Viana do Alentejo.

População

Número de habitantes [6]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
5 9696 0776 0256 1036 8567 3108 0548 4048 2787 5546 0485 7405 4944 9944 878

(Obs.: Número de habitantes que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [7]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos1 7872 2322 3832 4202 4112 2221 7821 2351 084935700637
15-24 Anos1 0921 1031 3511 5881 4381 3931 221815830677636530
25-64 Anos2 8763 0033 1223 4923 9004 0113 8803 0502 8052 6462 3842 467
= ou > 65 Anos3624324064955596166718001 0211 2361 2741 244
> Id. desconh21943015

(Obs.: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população presente no município à data em que eles se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.)

Freguesias

Freguesias do município de Cuba.
O município de Cuba está dividido em 4 freguesias:

Política

Eleições autárquicas

Data%V%V
APU/CDUPS
197655,85336,512
197964,14332,902
198262,82430,531
198567,89426,101
198956,60337,222
199352,97327,202
199746,17248,363
200136,40258,903
200541,73252,553
200946,17248,173
201356,70337,132
201751,06343,242

Eleições legislativas

Data%
PCPPSPSDCDSUDPAPU/

CDU

ADFRSPRDPSNBEPANPàFLCHIL
197651,4924,807,562,621,53
1979APU16,62ADAD1,3459,9916,02
1980FRS1,0155,5020,9716,56
198322,109,314,750,4358,56
198514,9712,862,300,9452,7910,75
1987CDU14,7325,081,801,2143,455,06
199124,5826,352,1536,070,661,01
199542,7712,014,091,1634,79
199946,149,652,5835,840,291,09
200245,6016,733,0028,941,26
200547,888,412,3932,803,08
200938,049,713,7438,805,79
201130,4020,285,9132,673,260,62
201538,37PàFPàF32,274,620,5516,180,47
201939,689,121,9931,206,532,410,651,620,56

História

Estátua de Cristóvão Colombo na vila de Cuba.

Os inúmeros achados arqueológicos são testemunho da ocupação do espaço onde atualmente se situa a vila de Cuba desde a pré-história, sendo também evidentes os vestígios de uma importante ocupação na época Romana.

Uma das teorias sobre a origem do topónimo "Cuba" aponta para a tomada da povoação aos Árabes por parte de D. Sancho II, tendo os soldados se deparado com a existência de inúmeras cubas utilizadas no fabrico de vinho. Da ocupação Árabe, é testemunho um dos primeiros arruamentos abertos na vila, que ainda hoje se denomina como "Rua da Mouraria", sendo que tal, como noutras povoações, mesmo após a reconquista, alguns habitantes Árabes terão ficado a residir no território. O traçado dos arruamentos é, de resto, indicativo da evolução histórica da vila, denotando-se claramente o desordenamento da zona de construção inicial, da qual faz parte a Rua da Mouraria, a Rua Álvaro de Castellões e o Largo do Tribunal, entre outros arruamentos, merecendo ainda destaque a toponímia atribuída a um pequeno arruamento de acesso a este Largo, denominado Travessa do Paço, numa referência ao desaparecido Paço que o infante D. Luís, Duque de Beja e filho do rei D. Manuel I, possuía em Cuba, e onde o rei D. Sebastião terá jantado, em 1573, quando viajava de Évora para Beja. Por outro lado, verifica-se também a existência de zonas de nítida influência Pombalina, com arruamentos de traçado retilíneo, sendo essa influência acentuada por algumas denominações, comuns à Baixa Pombalina de Lisboa, como a Rua Augusta e a Rua do Carmo.

No reinado de Dª Maria I, por alvará de 18 de Dezembro de 1782,[8] Cuba foi elevada à categoria de vila e sede de concelho.

Em Cuba, viveu e veio a falecer, em 1911, o grande escritor português Fialho de Almeida, encontrando-se no cemitério local um monumento funerário que alude a uma das suas maiores obras, "Os Gatos", bem como uma placa comemorativa na casa onde o escritor residiu, numa das artérias da vila, e uma lápide na Quinta da Graciosa, uma das antigas propriedades da família do escritor, localizada próximo de Cuba.

Em 2006, foi inaugurada na vila uma estátua da autoria de Alberto Trindade em homenagem ao descobridor oficial da América, Cristóvão Colombo, no mesmo dia (28 de Outubro) em que o navegador terá aportado à ilha de Cuba, em 1492.

Segundo a tese defendida pelo historiador português Mascarenhas Barreto ("Colombo Português: Provas Documentais"), o ilustre almirante teria nascido em Cuba, em 1448, como filho ilegítimo do infante D. Fernando, duque de Viseu e de Beja, e da indocumentada "Isabel Zarco". O nome de Colombo em castelhanoCristóbal Colón, seria um pseudónimo e código de guerra (CC seria espião ao serviço de D. João II), sendo o seu verdadeiro nome um indocumentado Salvador Fernandes Zarco, alegado neto materno ilegítimo do navegador João Gonçalves Zarco.[9]

Caracterização

Geografia

Barragem romana de Nossa Senhora da Represa, em Vila Ruiva

O município de Cuba situa-se numa zona de Pediplanície, com relevo suave, onde os declives dominantes oscilam entre os 0% e os 16%. Apesar do seu tamanho, apresenta alguma diversidade de paisagem que define áreas de morfologia distintas:

  • uma zona plana onde o relevo possui pouca ondulação e os solos são, no geral, espessos e argilosos (incluindo-se nos barros de Beja), com altitudes que oscilam entre os 100 e os 200 m;
  • zonas mais onduladas, particularmente a norte de Vila Ruiva e Vila Alva, em direção a Alvito, pautada por pequenas rechãs e vales encaixados, oscilando as altitudes em torno dos 200 a 400 m;
  • uma zona do tipo estepe que corresponde à freguesia de Faro do Alentejo onde, curiosamente, no decorrer da carta arqueológica, verificou-se tratar da área com menor densidade de jazidas arqueológicas identificadas.

Salienta-se, ainda, a cadeia de relevo com orientação este-oeste, que constitui o prolongamento da Serra de Portel, de forte impacto na paisagem, o que marca a transição entre a Pediplanície e as zonas de relevo mais ondulado. É ao longo desta cadeia montanhosa, que constitui uma barreira entre as zonas de relevo mais acidentado e a planície, que se implantaram os povoados do período Calcolítico.

Hidrograficamente, implantam-se entre as bacias hidrográficas do Sado e do Guadiana as linhas de água, que são de regime torrencial, existindo um caudal significativo durante e após a ocorrência de precipitação, sendo quase nulo durante a maior parte do ano.

Geologicamente, trata-se de uma zona maioritariamente de gabrodioritos, atribuídos ao período Carbonífero, ainda que surjam outras formações, nomeadamente de natureza sedimentar constituída por solos areno-argilosos terciários, por vezes com intercalações de seixo quartozos ou burgau, com níveis lenticulares de arenitos argilosos avermelhados. Encontram-se, ainda, solos argilosos residuais resultantes de alterações da rocha base, acompanhados por depósitos aluvio-coluviais, principalmente nas zonas de linhas de água.

O município de Cuba é ainda atravessado pela falha da Vidigueira de orientação noroeste-sudoeste, que faz a separação do maciço de Portel da plataforma de Beja, cujo bloco meridional é coberto por depósitos do terciário.

capacidade do uso do solo apresenta uma clara dicotomia norte-sul. A norte das freguesias de Vila Ruiva e Vila Alva existem as chamadas terras galegas, com predominância de solos de classe C e E. A sul, conforme referido anteriormente, existem os barros de Beja, constituídos por solos de Classe A e B, cuja produtividade pode atingir índices muito elevados.[10]

Clima

Cuba apresenta um clima de feições mediterrânicas, com verões muito quentes e secos e invernos frios e húmidos. Segundo a classificação climática de Köppen-Geiger, o clima de Cuba é classificado como Csa. A temperatura média anual é de 16.6 °C. A média anual de pluviosidade é de 562 mm.[11]

Economia

Casa Museu - eco Palacete Borralho Relogio[12]

A atividade económica com maior tradição é a agricultura, que apresenta um progresso tecnológico relativo. Devido a este progresso e às imposições económicas de grande escala, tem-se observado, neste município, uma diminuição dos postos de trabalho no setor primário que se reflete nos dados estatísticos.

No âmbito do setor primário, constata-se que este emprega um maior número de pessoas do sexo masculino, atendendo à sazonalidade dos trabalhos agrícolas, é muito variável ao longo dos anos, estando-lhe necessariamente associada a precariedade de emprego. Acresce, ainda, a componente de mecanização de trabalhos agrícolas que tem contribuído para uma menor necessidade de contratação de mão-de-obra. Por outro lado, a relação desfavorável entre rentabilidade de algumas produções e o custo de mão-de-obra também tem contribuído para a redução de efetivos agrícolas.

agricultura tem sido, desde sempre, a grande atividade económica da população do município de Cuba, mas a crise no setor agrícola tem vindo a diminuir o número de pessoas que se dedicam a esta atividade. Em 1981, os trabalhadores agrícolas representavam 35,8% da população ativa, enquanto que, em 1991, só representavam 22,9% e, em 2001, representavam apenas 14,42%. A superfície agrícola utilizada (SAU) abrange cerca de 78% do território, do qual apenas 8% é arrendado. Os terrenos são, na sua maioria, aproveitados (apenas 1% da superfície agrícola não é utilizada). A diminuição de mão-de-obra exigida pelo setor agrícola levou a um aumento do desemprego neste município.

A principal cultura são os cereais, como o trigo, a cevada e a aveia, ocupando 31,7% da superfície agrícola total. Os prados e pastagens permanentes ocupam, também, uma área significativa. As culturas industriais (girassolalgodãolinhosojaplantas aromáticas, entre outras) são também relevantes em termos de ocupação de solo, sendo a cultura do girassol a que tem maior presença no município. Culturas permanentes, como o olival e a vinha, têm ainda alguma representatividade. Com menor expressão, surgem as culturas hortícolas (0,5% da área agrícola total), as leguminosas, os frutos frescos e citrinos e as hortas familiares (0,1% da área total).

setor secundário é composto por pequenas indústrias familiares da área do calçadocarpintariaserralharia civil e produtos alimentares que ocupavam, em 1991, 23,13% da população ativa e, em 2001, 23,22%. O número de trabalhadores neste setor pouco se alterou desde os censos de 1991. Existe, também, um conjunto de pequenas unidades de produção/transformação especificamente relacionadas com o pãodoçariaqueijosvinhos, entre outros, que, apesar da sua baixa empregabilidade, não deixam de desempenhar um papel importante ao nível do emprego, principalmente ao facto de se tratar exclusivamente da população residente no município.

Poder-se-á afirmar que as indústrias agro-alimentares, mais especificamente as do pão, queijos e bolos, embora se caracterizem por unidades de pequena escala e de estrutura familiar, assumem-se como componentes da economia local, pois existem, em todo o município, 5 unidades de fabrico de bolos, 4 queijarias e 8 unidades de panificação.

setor terciário que, em 1991, ocupava 53,9% da população ativa, aumentou a sua taxa de ocupação para 63,35%, em 2001. Os principais empregadores neste setor no município de Cuba são: a Câmara Municipal, IPSS e os estabelecimentos de ensino; com menor relevância podemos ainda referir o pequeno comércio e a restauração.

A nível do comércio, a os equipamentos de restauração e hotelaria são, em termos genéricos, de âmbito familiar, de pequena dimensão e apresentam um baixo número de empregados. Não deixam, contudo, de contribuir para a dinamização do mercado de trabalho, sendo de destacar a sua importância em termos de trabalho feminino.[13]

Património

Igreja Matriz de Vila Ruiva

Heráldica

CBA.png
Brasão: Escudo verde com um ramo composto de quatro espigas de trigo de ouro e uma haste de oliveira a verde florida de prata, tudo atado a vermelho. O ramo acompanhado por dois cachos de uvas de púrpura e sustidos de ouro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com legenda a negro: "VILA DE CUBA".[15]
Pt-cba1.png
Bandeira: Esquartelada de amarelo e púrpura. Cordões e borlas de ouro e púrpura. Haste e lança de ouro.[15]

Ligações externas

Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Cuba (Portugal)

Referências

  1.  INE (2013). Anuário Estatístico da Região Alentejo 2012 (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 31. ISBN 978-989-25-0214-4ISSN 0872-5063. Consultado em 5 de maio de 2014
  2.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  3.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Alentejo (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 100. ISBN 978-989-25-0182-6ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALENTEJO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  5.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  6.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  7.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  8.  «Alvará de D. Maria I que eleva a localidade de Cuba à categoria de vila.». Consultado em 6 de Fevereiro de 2012
  9.  «História - Município de Cuba»www.cm-cuba.pt. Consultado em 5 de julho de 2017
  10.  «Geografia - Município de Cuba»www.cm-cuba.pt. Consultado em 5 de julho de 2017
  11.  «Clima: Cuba - Gráfico climático, Gráfico de temperatura, Tabela climática - Climate-Data.org»pt.climate-data.org. Consultado em 5 de julho de 2017
  12.  «Roteiro Cultural de Cuba». Camara Municipal de Cuba. 2017
  13.  «Caracterização Económica e Social - Município de Cuba»www.cm-cuba.pt. Consultado em 5 de julho de 2017
  14.  «Oferta Alentejo». Turismo do Alentejo - ERT. 2017
  15. ↑ Ir para:a b «Ordenação heráldica do brasão e bandeira de Cuba»www.ngw.nl. Consultado em 5 de julho de 2017

CRATO - FERIADO - 13 DE ABRIL DE 2021

 


Crato (Portugal)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Crato
Município de Portugal
Brasão de CratoBandeira de Crato
Localização de Crato
GentílicoCratense
Área398,07 km²
População3 708 hab. (2011)
Densidade populacional9,3  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Joaquim Bernardo dos Santos Diogo (PS) [1]
Fundação do município
(ou foral)
1232
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Alto Alentejo
DistritoPortalegre
ProvínciaAlto Alentejo
OragoNossa Senhora da Conceição
Feriado municipalSegunda-feira após o Domingo de Páscoa
Código postal7430
Sítio oficialhttp://www.cm-crato.pt

Crato é uma vila portuguesa no distrito de Portalegre, região Alentejo e sub-região do Alto Alentejo, com cerca de 1 600 habitantes.

É sede do município do Crato com 398,07 km² de área[2] e 3 708 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 4 freguesias.[5] O município é limitado a nordeste pelos municípios de GaviãoNisa e Castelo de Vide, a leste por Portalegre, a sueste por Monforte e a sudoeste por Alter do Chão e Ponte de Sor.

População

Número de habitantes [6]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
4 7944 9055 2946 0747 1597 7478 2539 2169 9738 6426 5055 6425 0644 3483 708

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [7]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 0792 5502 6502 5452 6962 7022 0011 250965671436351
15-24 Anos9461 2311 3921 6491 6301 6861 368815688578440266
25-64 Anos2 5082 8603 1393 5564 1094 5954 3853 3902 6732 3792 0161 788
= ou > 65 Anos2803723984946438048881 0501 3161 4361 4561 303
> Id. desconh332645178

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Freguesias

Freguesias do município do Crato.

O município do Crato está dividido em 4 freguesias:

História

Na vila do Crato esteve instalada (desde 1340) a sede da Ordem do Hospital (ou Ordem de Malta) em Portugal, conhecida como Priorado do Crato.[8] O cargo de Prior do Crato corresponde ao chefe deste Priorado; este era um cargo muito prestigiado e disputado. Fazendo jus à história da vila ainda hoje se realizam investiduras dos cavaleiros portugueses da Ordem de Malta no Crato[9].

Política

Eleições autárquicas

Data%V%V%V%V%V
PSAPU/CDUCDS-PPADPPD/PSD
197653,23323,66115,961
197938,69231,672AD26,161AD
198249,05342,952
198549,68344,282
198936,81232,13226,801
199332,99244,8132,28-14,24-
199744,28338,4721,20-11,39-
200142,79236,21216,811
200545,86343,4227,88-
200941,04246,37310,58-
201342,02237,50217,111
201743,06224,61128,822

Eleições legislativas

Data%
PSPCPCDSPSDUDPAPU/

CDU

ADFRSPRDPSNB.E.PANPàFLCHIL
197648,9918,5612,954,740,94
197937,62APUADAD2,3428,8122,22
1980FRS0,6427,3025,0040,19
198345,888,019,160,6830,30
198529,804,6211,251,0227,0219,54
198732,79CDU2,8431,001,1320,094,40
199137,322,7133,4616,330,512,11
199548,855,7717,211,5219,320,36
199952,584,8618,2618,220,111,06
200245,844,8629,3514,541,21
200556,733,6618,1313,882,96
200941,056,2320,9716,368,26
201132,829,3432,8213,763,290,33
201545,59PàFPàF11,157,070,5028,470,10
201947,513,0420,809,907,851,110,331,270,61

Património

Cultura

  • Museu Arqueológico e Etnográfico
  • Museu Municipal do Crato
  • Casa-Museu Padre Belo
  • Casa-Museu Canhões do Ferreira

Geminações

O concelho do Crato é geminado com as seguintes cidades:[10]

Referências

  1.  «Associação Nacional de Municípios Portugueses - Crato». Consultado em 7 de Fevereiro de 2012
  2.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  3.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Alentejo. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 96. ISBN 978-989-25-0182-6ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALENTEJO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  5.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  6.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  7.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  8.  «Câmara Municipal de Crato». Arquivo Distrital de Portalegre. Consultado em 20 de Novembro de 2013
  9.  PINHO, António Brandão de (2017). A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses. Lisboa: Chiado Editora. 426 páginas. Consultado em 27 de agosto de 2017
  10.  http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M7430

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