terça-feira, 23 de março de 2021

SÃO TURÍBIO DE MONGROVEJO - 23 DE MARÇO DE 2021

 


Toríbio de Mongrovejo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Turíbio de Mongrovejo)
Toríbio de Mongrovejo
Santo da Igreja Católica
Arcebispo de Lima
Atividade eclesiástica
DioceseArquidiocese de Lima
Nomeação16 de maio de 1579
Entrada solene24 de maio de 1581
PredecessorDom Diego Gómez de Lamadrid, O.SS.T.
SucessorDom Bartolomé Lobo Guerrero
Mandato1579 - 1606
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral1578
Nomeação episcopal16 de maio de 1579
Ordenação episcopal23 de agosto de 1580
Catedral de Sevilha
por Dom Cristóbal Rojas Sandoval
Nomeado arcebispo16 de maio de 1579
Brasão arquiepiscopal
Template-Metropolitan Archbishop.svg
Santificação
Beatificação28 de junho de 1679
Roma
por Papa Inocêncio XI
Canonização10 de dezembro de 1726
Roma
por Papa Bento XIII
Veneração porIgreja Católica
Igreja Episcopal
Comunhão Anglicana
Festa litúrgica23 de março
27 de abril (Antigo)
23 de agosto (Igreja Episcopal)
AtribuiçõesBáculo
PadroeiroBispos sul-americanos, índios, Peru
Dados pessoais
NascimentoMayorga
16 de novembro de 1538
MorteSaña
23 de março de 1606 (67 anos)
Nacionalidadeespanhol
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Toríbio de Mongrovejo ou Turíbio de Mongrovejo (MayorgaValladolid18 de novembro de 1538 — SañaPeru1606) foi um prelado da Igreja Católica espanholarcebispo de Lima, hoje venerado como santo.

Hagiografia

Estudou Direito nas Universidades de Coimbra e Salamanca. O rei Felipe II o nomeou juiz supremo da Tribunal da Santa Inquisição em Granada, no sul da Espanha.[1]

Embora fosse leigo, seu conhecimento teológico e sua piedade fizeram com que fosse nomeado arcebispo de Lima, no Peru, em 1579, pelo Papa Gregório XIII. Recebeu as ordens menores, foi ordenado sacerdote em 1578 e em recebeu a sagração episcopal em 23 de agosto de 1580, por Dom Cristóbal Rojas Sandoval, arcebispo de Sevilha[2], e chegou ao porto de Paita, Piura, em março de 1581 e partiu para Lima. Ele ingressou na capital do Peru em 12 de maio do mesmo ano.[1]

Aí revelou grande preocupação com a população indígena e verdadeiro benfeitor dos índios. Ele dedicou 17 de seus 25 anos como bispo às visitas pastorais. Ele celebrou 13 sínodos e fundou o primeiro Seminário da América em Lima (1591).[1]

Compreendeu o seu ministério episcopal como evangelizador e catequista. Fazendo eco a Tertuliano, gostava de repetir: «Cristo é verdade, não costume». Reiterava-o sobretudo em relação aos conquistadores que oprimiam os índios em nome de uma superioridade cultural e aos sacerdotes que não tinham coragem de defender a sorte dos mais pobres. Missionário incansável, percorria os territórios da sua Igreja, procurando sobretudo os indígenas para lhes anunciar a Palavra de Deus com uma linguagem simples e facilmente acessível. Nos seus vinte e cinco anos de episcopado organizou Sínodos diocesanos e provinciais, fez-se catequista, com a produção dos primeiros catecismos para os indígenas da América do Sul, em língua espanhola, em quéchua e em aymara.

Aos sessenta e oito anos, adoeceu em Pacasmayo, ao norte de Lima, partiu para a cidade de Santa e fez seu testamento no qual deixava seus pertences para seus servos e o restante de suas propriedades para os pobres.[1]

Seu processo de canonização foi iniciado de imediato após sua morte, com o reconhecimento de suas virtudes heróicas. Foi beatificado em 28 de junho de 1679 pelo Papa Inocêncio XI, mediante sua Bula Laudeamus e canonizado em 10 de dezembro de 1726 pelo Papa Bento XIII, mediante sua Bula Quoniam Spiritus.

A sua obra de evangelização deu frutos inesperados com milhares de índios que chegaram à fé, tendo encontrado Cristo na caridade do Bispo. Foi ele a conferir o sacramento da Confirmação a dois santos daquela Igreja: Martinho de Porres e Rosa de Lima. Em 1983, São João Paulo II proclamou-o patrono do Episcopado latino-americano. Assim, é sob a proteção deste grande catequista que se coloca também o novo Diretório para a Catequese.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d Arzobispado de Lima - Especial: Santo Toribio de Mogrovejo
  2.  Catholic Hierarchy

Ligações externas

Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Toríbio de Mongrovejo

segunda-feira, 22 de março de 2021

ATENTADO TERRORISTA EM WESTMINSTER DE 2017 - 22 DE MARÇO DE 2021

 


Atentado em Westminster de 2017

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Atentado em Westminster de 2017
Londres, Local do atentado
LocalLondresInglaterra,
 Reino Unido
Data22 de março de 2017
14:40 (UTC)
Tipo de ataqueAtentado Terrorista
Alvo(s)provavelmente a primeira-ministra
Mortes6 (4 civis, 1 policial e 1 atacante)
Feridos~ 49
Responsável(is)Khalid Masood
MotivoExtremismo islâmico (suspeito)
Cada etapa do ataque e a rota do perpetrador através de Westminster

ataque de Westminster em 2017 foi um ataque terrorista que ocorreu em 22 de março de 2017 na ponte de Westminster, na Praça do Parlamento e em frente ao Palácio de Westminster, no centro de Londres. Um veículo de quatro rodas da marca Hyundai[1] foi conduzido entre uma multidão de pessoas perto dos portões do palácio, e um atacante apunhalou as pessoas, sendo um deles um policial. Cinco pessoas – incluindo um agente policial e o único atacante conhecido – foram confirmadas mortas.[2][3] Uma sexta faleceu depois, no dia 7 de abril.[4][5]Este foi o primeiro Atentado Terrorista desde o Atentado do London Underground

Ataque

Por volta das 14h40 (UTC) do dia 22 de março de 2017, um homem dirigindo um veículo Hyundai Tucson de cor cinza passou pela Ponte de Westminster atropelando aproximadamente 10 pessoas, antes de cair nas grades. Em seguida, um homem vestido de roupa preta foi visto apunhalando um policial com uma faca em Old Palace Yard. Depois que o atacante foi avisado, dois policiais à paisana dispararam contra o indivíduo quatro vezes.[6]

Resposta

Pouco depois do incidente, chegaram mais polícias armados. Uma ambulância aérea assistiu à cena e os serviços de emergência tentaram ressuscitar o assaltante que tinha sido baleado pelo menos uma vez no lado esquerdo do peito. Membros feridos do público foram levados para o St Thomas Hospital, que fica a perto de 200 metros ao sul da Ponte de Westminster. O membro do parlamento Tobias Ellwood tentou favorecer a ressuscitação e deter o sangramento de um oficial de polícia ferido, e foi relatado subseqüentemente que morreu.[7] Após o incidente, atividades parlamentares foram suspensas e os deputados foram impedidos de sair do Palácio de Westminster como uma precaução, e outros funcionários do Parlamento foram advertidos para permanecer em seus escritórios. Todos foram mais tarde evacuados para Westminster Abbey. A primeira-ministra Theresa May foi evacuada para 10 Downing Street.[3]

Atacante

Uma imagem do atacante, a ser tratado por médicos, foi liberada pela polícia pouco depois do atentado.[8] O responsável foi identificado como Khalid Masood, um cidadão britânico de origem nigeriana.[9][10] Nascido na cidade de Dartford, no Condado de Kent (no sul da Inglaterra) com o nome de Adrian Russell Elms, ele teria se convertido ao islã já adulto, enquanto estava na cadeia (cumprindo pena por posse de arma). Após sua conversão ele mudou seu nome para Khalid. Ele era casado e tinha um filho. Seus vizinhos o descreviam como "um homem normal de família" e um devoto religioso. O MI5, um dos serviços de inteligência do Reino Unido, já tinha investigado Khalid por suspeitas de radicalização.[11]

Vítimas

Ao todo, seis pessoas foram mortas, incluindo o perpetrador e um policial. Pelo menos cinquenta outras ficaram feridas. [12]

O policial que foi esfaqueado morreu em virtude da gravidade dos ferimentos.[13] Alguns dos feridos sofreram lesões "catastróficas". Uma mulher romena, com lesões graves, foi resgatada do rio Tâmisa, e morreu depois de hospitalizada.[4][5] Acredita-se que ela pode ter caído da ponte ou saltado para fugir do atacante. Um grupo de estudantes franceses, entre 15 e 16 anos, de Concarneau estão entre os feridos.[14] Outros incluíam três policiais que estavam retornando de uma cerimônia de elogio.[13]

Reações

Nacionais

Downing Street emitiu uma declaração:

Os pensamentos do PM e do governo estão com aqueles mortos neste incidente terrível, e com suas famílias. O PM está sendo mantido atualizado e em breve presidirá Cabinet Office Briefing Room (COBRA).

Os oradores de ambas as Câmaras do Parlamento emitiram uma declaração conjunta:[13]

Um incidente extremamente grave ocorreu na área de Westminster esta tarde. A Polícia Metropolitana está lidando com isso e uma investigação está em andamento. Em nome dos deputados das duas Câmaras do Parlamento, desejamos apresentar as nossas opiniões a todos os afectados e às suas famílias. Gostaríamos também de expressar nossa gratidão à polícia e a todos os serviços de emergência.

O Secretário do Interior Amber Rudd tuitou [15] :

Eu sei que todo o país vai estar pensando e rezando por os afetados deste terrível incidente. Nossa prioridade máxima é a segurança das pessoas. Temos os melhores serviços de polícia e segurança no mundo e vamos deixá-los continuar com seu trabalho.

Referências

  1.  «Attack on Parliament March 22: The Westminster rampage at the heart of Britain's democracy»The Telegraph (em inglês). 22 de março de 2017
  2.  publico.pt. «Ataque de Londres ao minuto: Quatro mortos e 20 feridos». Consultado em 22 de março de 2017
  3. ↑ Ir para:a b «London attack - latest updates»BBC News (em inglês). 22 de março de 2017
  4. ↑ Ir para:a b «Westminster Bridge attack victim Andreea Cristea dies» (em inglês). BBC News. 7 de abril de 2017. Cópia arquivada em 8 de abril de 2017
  5. ↑ Ir para:a b «Morre turista romena gravemente ferida no atentado de Londres»Agence France-Presse + G1 Mundo. 7 de abril de 2017. Cópia arquivada em 8 de abril de 2017
  6.  Sparrow, Andrew; Topping, Alexandra (22 de março de 2017). «Westminster attack: four confirmed dead including police officer and attacker - live»The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077
  7.  «Foreign Office Minister Tobias Ellwood whose brother was killed in Bali bombing 'gave CPR and mouth to mouth' to fatally wounded policeman»The Sun (em inglês). 22 de março de 2017
  8.  «First picture of London attack suspect»Sky News (em inglês)
  9.  «Dader Londen Khalid Masood (52)»De Telegraaf (em neerlandês). 23 de março de 2017. Consultado em 23 de março de 2017
  10.  Robbins, Josh (24 de março de 2017). «'Only black kid in school': Early years of Khalid Masood – the London terror attacker»International Business Times. Consultado em 25 de março de 2017
  11.  Jamieson, Alistair; Smith, Alexander (24 de març

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