terça-feira, 16 de março de 2021

DIA DA LIBERDADE DE INFORMAÇÃO - 16 DE MARÇO DE 2021

 

Liberdade de informação

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Liberdade de informação é uma extensão da liberdade de expressão, um dos direitos humanos reconhecidos pela lei internacional, que hoje em dia é geralmente melhor entendida como liberdade de expressão em qualquer meio, seja oralmente, na escrita, no formato impresso e na Internet ou através de formas de arte. Isto significa que a protecção da liberdade de expressão como um direito incluiu não só o conteúdo, mas também os meios de expressão.[1]

Liberdade de informação pode também referir-se ao direito à privacidade no contexto da Internet e das tecnologias de informação. Tal como o direito à liberdade de expressão, o direito à privacidade é um dos direitos humanos reconhecidos e a liberdade de informação actua como uma extensão desse direito.[2]

Em último lugar, a liberdade de informação pode incluir a oposição a patentesdireitos de autor ou propriedade intelectual em geral.[3]

Referências

NATÁLIA CORREIA - ESCRITORA - MORREU EM 1993 - 16 DE MARÇO DE 2021

 


Natália Correia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Natália Correia
Natália Correia retratada por Bottelho
Nome completoNatália de Oliveira Correia
Nascimento13 de setembro de 1923
Fajã de BaixoPonta Delgada
Morte16 de março de 1993 (69 anos)
Lisboa
ResidênciaRua Rodrigues Sampaio n.º 52, Lisboa
Nacionalidadeportuguesa
CônjugeÁlvaro dos Santos Dias Pereira (1942)

William Creighton Hyler (1949)
Alfredo Machado (1950)
Dórdio Guimarães (1990)

OcupaçãoPoetaescritoradeputada
PrémiosPrémio La Fleur de Laure (1977)

Grande Prémio de Poesia APE (1990)

Magnum opusA MadonaO HomúnculoA PécoraErros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente

Natália de Oliveira Correia GOSE • GOL (Fajã de BaixoSão Miguel13 de Setembro de 1923 — Lisboa16 de Março de 1993[1]) foi uma escritora e poeta portuguesa, nascida no arquipélago dos Açores.

Deputada à Assembleia da República[2] (1980-1991), interveio politicamente[1] ao nível da cultura e do património, na defesa dos direitos humanos e dos direitos das mulheres. Autora da letra do Hino dos Açores. Juntamente com José Saramago (Prémio Nobel de Literatura, 1998), Armindo MagalhãesManuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Tem uma biblioteca com o seu nome em Lisboa em Carnide.

A obra de Natália Correia estende-se por géneros variados, desde a poesia ao romance, teatro e ensaio. Colaborou com frequência em diversas publicações portuguesas e estrangeiras. Durante as décadas de 1950 e 1960, na sua casa reunia-se uma das mais vibrantes tertúlias de Lisboa, onde compareciam as mais destacadas figuras das artes, das letras e da política (oposicionista) portuguesas e também internacionais. A partir de 1971, essas reuniões passaram a ter lugar no bar Botequim. Ficou conhecida pela sua personalidade livre de convenções sociais, vigorosa e polémica, que se reflecte na sua escrita. A sua obra está traduzida em várias línguas.

Biografia

Nascida na ilha de São Miguel, quando tinha apenas 11 anos o pai emigra para o Brasil, fixando-se Natália Correia com a mãe e a irmã em Lisboa, cidade onde fez estudos liceais no Liceu D. Filipa de Lencastre. Iniciou-se na literatura com a publicação de uma obra destinada ao público infanto-juvenil, mas rapidamente se afirmou como poetisa (como ela gostava de ser chamada: «...poetisa. Sim, chamar-lhe-ei poetisa. A homenagem que distingue o génio poético feminino com o prémio de lhe masculinizar o estro ultraja uma poesia que quer feminizar o mundo»[3]).

Notabilizada através de diversas vertentes da escrita, já que foi poeta, dramaturga, romancista, ensaísta, tradutora, jornalista, guionista e editora[4], tornou-se conhecida na imprensa escrita e, mais tarde, nos anos 80, na televisão, com o programa Mátria, onde advogou uma forma especial de feminismo (afastado do conceito politicamente correcto do movimento), o matricismo, identificador da mulher como arquétipo da liberdade erótica e passional e fonte matricial da humanidade; mais tarde, à noção de Pátria e de Mátria acrescenta a de Frátria.

Foi igualmente coordenadora da Editora Arcádia, uma das principais editoras livreiras portuguesas do seu tempo.

Dotada de invulgar talento oratório e grande coragem combativa, tomou parte activa nos movimentos de oposição ao Estado Novo, tendo participado no MUD (Movimento de Unidade Democrática, 1945), no apoio às candidaturas para a Presidência da República do general Norton de Matos (1949) e de Humberto Delgado (1958) e na CEUD (Comissão Eleitoral de Unidade Democrática, 1969), liderada por Mário Soares.

Foi condenada a três anos de prisão, com pena suspensa, pela publicação da Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, considerada ofensiva dos costumes (1966) e processada por ter tido a responsabilidade editorial das Novas Cartas Portuguesas de Maria Isabel BarrenoMaria Velho da Costa e Maria Teresa Horta; processo que ficaria conhecido como Três Marias.

A sua intervenção política pública levou-a ao Parlamento, no período subsequente ao 25 de abril de 1974, eleita em 1980[4] nas listas do PSD[5], motivada pela pessoa de Francisco Sá Carneiro, de quem era amiga, tal como de Snu Abecassis. Passaria, no entanto, a deputada independente durante a legislatura quando se chocou com as posições conservadoras em matérias de costumes do PSD, saindo do partido, afirmando ter acreditado num projeto reformista mas tendo-se deparado com conservadorismo. Foi autora de polémicas intervenções parlamentares e ficou célebre, durante um debate sobre o aborto, em 11 de novembro de 1982, pelo poema satírico que fez contra João Morgado, deputado do CDS, que afirmara que «o acto sexual é para ter filhos». O poema foi publicado dias depois pelo Diário de Lisboa.

Fundou em 1971, com Isabel Meireles, o bar Botequim, onde durante as décadas de 1970 e 1980 se reuniu grande parte da intelectualidade portuguesa. Foi amiga de António Sérgio (esteve associada ao Movimento da Filosofia Portuguesa), David Mourão-Ferreira ("a irmã que nunca tive"), José-Augusto França ("a mais linda mulher de Lisboa")[2]Luiz Pacheco ("esta hierofântide do século XX"), Almada NegreirosD. Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança ("confidente íntima")[6]Mário Cesariny ("era muito mais linda que a mais bela estátua feminina do Miguel Ângelo")[7]Ary dos Santos ("beleza sem costura")[8]Amália RodriguesFernando Dacosta, entre muitos outros. Foi uma entusiasmada e grande impulsionadora pelo aparecimento do espectáculo de café-concerto em Portugal. Na sua casa, foi anfitriã de escritores famosos como Henry MillerGraham Greene ou Ionesco.

A 13 de Julho de 1981 foi feita Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada. Natália Correia recebeu, em 1991, o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores pelo livro Sonetos Românticos.

No mesmo ano a 26 de Novembro foi feita Grande-Oficial da Ordem da Liberdade.[9]

Em 1985, deu apoio ao Partido Renovador Democrático de Ramalho Eanes, onde acreditou ver uma alternativa de reformismo progressista para o país. Voltou então a ser deputada, por este partido, em 1987-1991.[5]

Natália Correia casou-se quatro vezes. Após dois primeiros curtos casamentos, casou em Lisboa a 31 de Julho de 1953 com Alfredo Luís Machado (1904-1989), gerente e dono do Hotel do Império, a sua grande paixão, bem mais velho do que ela e já viúvo, casamento este que durou até à morte deste, a 17 de Fevereiro de 1989. São notáveis as cartas de amor da ainda jovem Natália para Alfredo Luís Machado. Em 1990, tinha Natália 67 anos de idade, casou com Dórdio Guimarães, seu admirador desde sempre, cineasta e filho de Manuel Guimarães.

Morte

Na madrugada de 16 de Março de 1993, morreu[1], subitamente, com um ataque cardíaco, em sua casa, depois de regressada do Botequim. A sua morte precoce deixou um vazio na cultura portuguesa muito difícil de preencher. Legou a maioria dos seus bens à Região Autónoma dos Açores, que lhe dedicou uma exposição permanente na nova Biblioteca Pública de Ponta Delgada, instituição que tem à sua guarda parte do seu espólio literário (que partilha com a Biblioteca Nacional de Lisboa) constante de muitos volumes éditos, inéditos, documentos biográficos, iconografia e correspondência, incluindo múltiplas obras de arte e a biblioteca privada.

Foi sepultada originalmente no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, e posteriormente trasladada para a ilha de São Miguel, nos Açores, em outubro de 2015.

Bibliografia activa

Poesia

  • Rio de Nuvens (poesia), 1947
  • Poemas (poesia), 1955
  • Dimensão Encontrada (poesia), 1957
  • Passaporte (poesia), 1958
  • Comunicação (poema dramático), 1959
  • Cântico do País Emerso (poesia), 1961
  • O Vinho e a Lira (Poesia), 1969
  • Mátria (Poesia), 1967
  • As Maçãs de Orestes (Poesia), 1970
  • Trovas de D. Dinis, [Trobas d'el Rey D. Denis] (Poesia), 1970
  • A Mosca Iluminada (Poesia), 1972
  • O Anjo do Ocidente à Entrada do Ferro (Poesia), 1973
  • Poemas a Rebate, (poemas censurados de livros anteriores) (poesia), 1975
  • Epístola aos Iamitas (poesia), 1976
  • O Dilúvio e a Pomba (poesia), 1979
  • O Armistício (poesia), 1985
  • Sonetos Românticos (poesia), 1990 ; 1991
  • O Sol nas Noites e o Luar nos Dias (poesia completa), 1993 ; 2000
  • Memória da Sombra, versos para esculturas de António Matos (poesia), 1993

Ficção

  • Grandes Aventuras de um Pequeno Herói (romance infantil), 1945
  • Anoiteceu no Bairro (romance), 1946 ; 2004
  • A Madona (Romance), 1968 ; 2000
  • A Ilha de Circe (romance), 1983 ; 2001
  • Onde está o Menino Jesus? (contos), 1987
  • As Núpcias (romance), 1992

Literatura de viagens

  • Descobri Que Era Europeia: impressões duma viagem à América (viagens), 1951 ; 2002

Diário

  • Não Percas a Rosa. Diário e algo mais (25 de Abril de 1974 - 20 de Dezembro de 1975) (Diário), 1978 ; 2003

Teatro

  • Sucubina ou a Teoria do Chapéu (teatro), em colab. com Manuel de Lima, 1952
  • O Progresso de Édipo (poema dramático), 1957
  • D. João e Julieta, peça escrita em 1959 (teatro), 1999
  • O Homúnculo, tragédia jocosa (teatro), 1965
  • O Encoberto (Teatro), 1969 ; 1977
  • Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente (teatro), 1981 ; 1991
  • A Pécora, peça escrita em 1967 (teatro), 1983 ; 1990

Ensaio

  • Poesia de Arte e Realismo Poético (ensaio), 1959
  • A Questão Académica de 1907 (ensaio), 1962
  • Uma Estátua para Herodes (Ensaio), 1974
  • Notas para uma Introdução às Cantigas de Escárnio e de Mal-Dizer Galego-Portuguesas (ensaio), 1982
  • Somos Todos Hispanos (ensaio), 1988 ; 2003

Antologias

  • Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica: dos cancioneiros medievais à actualidade (Antologia), 1965 ; 2000
  • Cantares dos Trovadores Galego-Portugueses (Antologia), 1970 ; 1998
  • O Surrealismo na Poesia Portuguesa (Antologia), 1973 ; 2002
  • A Mulher, antologia poética (Antologia), 1973
  • Antologia de Poesia do Período Barroco (antologia), 1982
  • A Ilha de Sam Nunca: atlantismo e insularidade na poesia de António de Sousa (antologia), 1982
  • A Ibericidade na Dramaturgia Portuguesa (ensaio), 2000
  • Breve História da Mulher e outros escritos (antologia de textos de imprensa), 2003
  • A Estrela de Cada Um (antologia de textos de imprensa), 2004

Notas e Referências

SÃO JUILIÃO DE ANAZARBO - 16 DE MARÇO DE 2021

 

Julião de Anazarbo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de São Julião de Anazarbus)

São Julião de Anazarbus (também conhecido como Julião da Cilícia e Julião de Tarsus) é um mártir do séc. IV canonizado pela Igreja Católica. Filho de um senador foi preso aos 18 anos de idade (?) por ser cristão, durante as perseguições de Diocleciano. Diz-se que resistiu, primeiro, a tormentos e que foi submetido, depois, a um período em que tentaram pervertê-lo por métodos suaves. Durante o período de um ano terá sido conduzido por vilas e aldeias da região da Cilicia, para que os pagãos zombassem dele. Mas nada o demoveu de sua fidelidade a Jesus Cristo. Foi, por fim, lançado ao mar, dentro de um saco de areia com serpentes venenosas e escorpiões. O mar levou o seu corpo até Alexandria onde foi sepultado antes de ser levado para Antioquia.[1]

Referências

quarta-feira, 10 de março de 2021

INTERRUPÇÃO MOMENTÂNEA DE PUBLICAÇÃO DESTE BLOGUE - 10 DE MARÇO DE 2021



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Caros Amigos:


Bom dia a todos.

Minha mulher Maria do Céu que completou 77 anos no domingo passado (e eu) agradecemos os parabens que todos vós nos remeteram.


Acontece porém que ontem teve um derrame e por isso acabou por ficar internada no hospital da Cuf onde estará em observação durante 72 horas.

Durante este tempo como e lógico, interromperei a minha actividade nas redes sociais Facebook, blogues, etc..

Espero em Deus que na próxima sexta feira ou sábado, esteja tudo resolvido e Ela possa voltar a casa com saúde.


Peco a vossa compreensão e as vossas preces para que tudo corra bem.


Bem hajam.



ANTÓNIO FONSECA




Pode ser uma imagem de 2 pessoas e interiores


segunda-feira, 8 de março de 2021

A JANELA AZUL - ERA UM ARCO NATURAL DE CALCÁRIO COM 28 M. DE ALTURA QUE EXISTIU NA ILHA DE MALTA - DESAPARECEU EM 2017 - 8 DE MARÇO DE 2021

 


Janela Azul (em maltêsit-Tieqa Żerqa), também conhecida como a Janela Dwejra (em maltêsit-Tieqa tad-Dwejra), era um arco natural de calcário de 28 metros de altura na ilha de Gozo, em Malta. Ele ficava localizado na baía de Dwejra, nos limites de San Lawrenz, perto do Mar Interior e da Rocha do Fungo. Era uma das principais atrações turísticas de Malta. O arco, juntamente com outras características naturais na área de Dwejra, é destaque em uma série de filmes internacionais e outras representações de mídia.


Ela foi criada quando duas cavernas marítimas de pedra calcária desmoronaram. Após anos de erosão natural que causaram a queda de partes do arco no mar, a formação desmoronou completamente durante uma tempestade em 8 de março de 2017.


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