sexta-feira, 5 de março de 2021

ARTUR DE MAGALHÃES BASTO - HISTORIADOR - NASCEU EM 1894 - 5 DE MARÇO DE 2021

 

Artur de Magalhães Basto

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Artur de Magalhães Basto
Nascimento5 de Março de 1894
Porto
Morte3 de Junho de 1960
Porto
NacionalidadePortugal portuguesa
Ocupaçãoprofessor e historiador

Artur de Magalhães Basto (Porto5 de Março de 1894 — Porto, 3 de Junho de 1960), foi um professor e historiador português.[1][2]

Biografia

O historiador portuense, fez os seus estudos na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa,[1][2] e foi professor de história em diversos colégios e na Faculdade de Letras da Universidade do Porto no período compreendido entre 1923 e 1931.[1][2]

Artur Magalhães Basto que casou com Maria Luisa Esteves Mendes Correia, além de director do Arquivo Distrital do Porto,[1][2] chefiou também os serviços culturais da Câmara Municipal do Porto nos anos de 1938 a 1960.[1][2]

No ano de 1945, por sua iniciativa a revista O Tripeiro começou a ser editada novamente.[1] O historiador passou a dirigir a revista.

Obras

  • O Porto sob a Segunda Invasão Francesa (1929)
  • O Porto do Romantismo (1932) [3]
  • História da Santa Casa da Misericórdia do Porto (1934)
  • Relação ou Crónica breve das cavalarias dos Doze de Inglaterra (1935)
  • O Porto Medieval (1940)
  • Silva de História e Arte (Notícias Portucalenses) (1945) (Edições Progredior)
  • Cronistas e Crónicas Antigas (estudos)
  • Fernão Lopes (estudos)
  • Crónica de 1419 (estudos)
  • Sumário de Antiguidades da mui nobre Cidade do Porto (1942-Edições Progredior-Gaia)

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d e f Grande Livro dos Portugueses ISBN 972-42-0143-0
  2. ↑ Ir para:a b c d e Enciclopédia Larousse (vol. 3) ISBN 978-972-759-923-3
  3.  O Porto do Romantismo

Ligações externas

SANTO ADRIANO ou ADRIÃO - 5 DE MARÇO DE 2021

 

Adriano e Natália

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(Redirecionado de Adriano de Nicomédia)
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Santo Adriano
Mártir
Morte303, 304 ou 306 em Nicomédia
Veneração por
Principal temploIgreja de Santo Adriano no FórumRoma
Festa litúrgica
  • 4 de março
  • 26 de agosto
  • 8 de setembro
  • 1 de dezembro
AtribuiçõesRepresentado armado, com bigorna nas mãos ou pés
PadroeiroSoldados
Gloriole.svg Portal dos Santos

Adriano (em latimAdrianus) e Natália foram romanos do final do século III e começo do IV. Adriano era membro da guarda pretoriana e foi martirizado em Nicomédia sob ordens do imperador Galério (r. 293–311) após declarar publicamente que era cristão. Natália levou os restos mortais do marido para Argirópolis, perto de Bizâncio.

Vida

Adriano era membro da guarda pretoriana do imperador Galério (r. 293–311), segundo registros lendários e não verificados preservados em grego e latim. Em certa ocasião, esteve presente no julgamento e tortura de 22 cristão em Nicomédia. Diz-se que ficou tão abismado com a resiliência dos torturados que decidiu declarar-se cristão em público, apesar de não ser batizado. Sua esposa Natália, com quem estava casado há 13 meses, foi informada do ocorrido e visitou na prisão, onde beijou suas correntes e tratou-o. Ele a mandou para casa, prometendo mantê-la informada. Quando soube que ia ser morto, pagou ao guarda da prisão para deixá-lo ir cumprimentar sua esposa, mas quando o viu, pensando que havia negado sua fé, ela bateu a porta na sua cara. Ele explicou que os outros prisioneiros haviam sido feitos reféns até ele retornar e voltaram juntos à prisão.[1][2]

Natália vendou os ferimentos dos prisioneiros e cuidou deles por uma semana. Adriano foi levado perante o imperador, mas recusou-se a sacrificar aos ídolos, depois foi chicoteado e levado à sua cela. Outras mulheres seguiram o exemplo de Natália, mas Galiano impediu que entrassem. Então Natália cortou o cabelo, vestiu-se como homem e entrou.[2] Quanto a sua execução, as fontes divergem. Segundo uma versão, seu corpo foi quebrado e então jogado no fogo;[3] noutra, seu corpo foi quebrado com uma bigorna e então decapitado, morrendo nos braços de Natália;[4] numa terceira, após ser quebrado, seu corpo foi jogado ao fogo e Natália teve que ser impedida de se jogar nas chamas. Na última versão, diz-se que uma tempestade apagou o fogo, permitindo aos cristãos recolherem os restos mortais dele e dos outros mártires.[1] Sua morte foi datada em 303,[4][5] 304[1] e 306.[3] Alguns autores modernos consideram que houve mais de um mártir de nome Adriano na Nicomédia, este martirizado sob Galério e outro sob Licínio (r. 308–324).[1]

Alguns versões colocam que os cristãos levaram seus restos mortais para Argirópolis, no Bósforo, perto de Bizâncio, e que Natália foi para lá com a mão do marido que recuperara; noutra versão, foi a própria que levou seus restos para Argirópolis antes de serem transladados à Igreja de Santo Adriano no Fórum, no Fórum Romano, em Roma. Quando Natália morreu, foi sepultada junto do marido.[1] A translação de seu corpo é celebrada em 8 de setembro. O Martirológio Romano menciona-o em 4 de março e 26 de agosto, a mesma data no Menaion[3] Natália é celebrada consigo em 8 de setembro[4] e 1 de dezembro.[1] Adriano é geralmente representado armado, com uma bigorna em suas mãos ou pés. Seu culto é muito forte em FlandresAlemanha e norte da França.[4]

Referências

Bibliografia

  • Attwater, Donald (1965). The Avenel Dictionary of Saints. Nova Iorque: Avenel Books
  • Kirsch, J. P. (1910). «Hadrian»Enciclopédia Católica. Nova Iorque: Robert Appleton Company
  • Monges de Ramsgate (1921). «Hadrian and Others (SS.) MM.». The Book of Saints - A Dictionary of Servants of God Canonised by the Catholic Church Extracted From the Roman and Other Martyrologies. Londres: A & C Black, LTD

Ligações externas

SÃO JOÃO JOSÉ DA CRUZ - 5 DE MARÇO DE 2021

 

João José da Cruz

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São João José da Cruz (ilha de Ischia15 de Agosto de 1654 — Piedimonte d'Alife5 de Março de 1737), nascido com o nome de Carlos Caetano Calosirto, foi um beato franciscano que construiu um importante mosteiro para a sua ordem com suas mãos e permitiu que se abrissem várias outras casas religiosas, viveu uma vida muito austera, muito próxima da de São Francisco de Assis que tinha como ideal.

O menino distinguiu-se desde cedo por sua piedade precoce. Com efeito, Carlos tinha uma inclinação maravilhosa para o silêncio, o retiro, e a prece. Já em sua infância, escolheu um quarto no recanto mais retirado da casa paterna, no qual colocou um pequeno altar em honra da Santíssima Virgem, e para onde se retirava a maior parte do dia.[1]

Quando, por motivo de estudos, tinha que se juntar a outros jovens, ele evitava cuidadosamente os díscolos e os impuros, temendo manchar sua inocência. E procurava levar os outros a ter horror ao pecado, e a evitá-lo com empenho. A preguiça, a superficialidade, a vaidade e a mentira, mesmo nas coisas menos importantes eram, a seus olhos, faltas dignas de severa repreensão. Seu amor aos pobres era sem limites.[2]

Biografia

Aos quinze anos optou pela vida religiosa pela grande vocação que sentia, ingressando na Ordem dos Frades Menores, aquela Ordem franciscana que tinha sido reformada por São Pedro de Alcântara, conhecidos por Alcantarinos[1].

Em 1671 foi enviando com mais onze sacerdotes, dos quais ele era o mais jovem, para o Piedimonte d'Alife para construírem um convento. Diante das dificuldades encontradas no estimulou todos a fazê-lo, os outros e o povo que no começo acharam que ele era louco, mas, percebendo que estavam errados, começaram a ajudá-lo, de modo que foi edificado em pouco tempo e de grandes dimensões.

Ordenou-se depois sacerdote, em 1677 e logo a seguir foi nomeado mestre dos noviços e, quase ao mesmo tempo, guardião desse local religioso. Mais tarde, para seu recolhimento, construiu, num local isolado na encosta do bosque, um outro pequeno cenóbio chamado de "ermo", ainda hoje meta de peregrinações, para poder rezar em retiro.

Foi eleito provincial de Nápoles, no Capítulo de Grumo, em 1703, possibilitando-o abrir muitas casas religiosa, atraindo uns 200 religiosos à observância e reorganizou os cursos. Terminado o seu mandato, o arcebispo Francisco Pignatelli o convocou para dirigir 73 mosteiros e retiros, ainda na região de Nápoles. Semelhante tarefa recebeu do cardeal Inácio Caracciolo na diocese de Aversa. Diversas pessoas ilustres do clero o procuravam para pedir conselhos. Também recorreram a ele São Francisco de Jerónimo e Santo Afonso Maria de Ligório[2].

Era muito austero, comia pouco, só uma vez ao dia, dormia poucas horas, tinha o hábito de se levantar a meia noite para agradecer a Deus pelo novo dia. Tornou-se famoso entre o povo por sua humildade e foi venerado ainda em vida pela população por causa de sua extrema dedicação aos pobres e doentes. Fazia questão de ser pobre na vida e na própria personalidade[3].

Foi beatificado pelo papa Gregório XVI, em 1839[4].

Referências

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