domingo, 21 de fevereiro de 2021

NASCAR - FUNDAÇÃO EM 1948 - 21 DE FEVEREIRO DE 2021

 


NASCAR

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Disambig grey.svg Nota: Se procura pela principal categoria da NASCAR, veja NASCAR Cup Series.
National Association for Stock Car Auto Racing
TipoDesportiva
Fundação21 de fevereiro de 1948 (73 anos)
SedeDaytona BeachFlórida
 Estados Unidos (principal)

CharlotteCarolina do Norte
 Estados Unidos

PresidenteSteve Phelps
OrganizaçãoBill France (Fundador)
Brian France (Presidente Executivo)
Sítio oficialwww.nascar.com

National Association for Stock Car Auto Racing — NASCAR (em portuguêsAssociação Nacional para Corridas de Carros de Série) é uma associação automobilística estadunidense que sanciona e controla múltiplos eventos de esporte a motor, em especial competições de "stock cars" ("automóveis de fábrica").

As três principais séries organizadas pela NASCAR são a NASCAR Cup Series, a Xfinity Series e a Truck Series. A empresa também supervisiona a denominada NASCAR Local Racing, o Whelen Modified Tour, Whelen All-American Series e NASCAR iRacing.com Series.

A NASCAR tem sua sede oficial em Daytona Beach, e também mantém escritórios nas cidades de CharlotteConcord e Conover. Os escritórios regionais estão localizados em Nova Iorque e Los Angeles, com escritórios internacionais na Cidade do México e Toronto. Devido às raízes do sul dos EUA que a NASCAR possui, praticamente todas as equipes que disputam suas principais divisões ainda estão baseadas na Carolina do Norte, especialmente perto da cidade de Charlotte.

A NASCAR é o segundo esporte profissional, apenas atrás da NFL em termos de telespectadores e fãs nos Estados Unidos. Internacionalmente, suas corridas são transmitidas pela televisão em mais de 150 países.

A particularidade destas competições é baseada, principalmente, em que são geralmente executadas em circuitos ovais e sempre em carros de série, ou seja, carro cujo silhueta é de um carro que saiu da fábrica. Atualmente, carros são fabricados por especialistas com base em perfis e especificações detalhadas pela NASCAR e motores são fornecidos pela Toyota, Ford e Chevrolet, garantindo um nível constante de concorrência para todos os participantes.

As marcas concorrentes hoje são: Ford com Ford Mustang na Monster Energy NASCAR Cup Series e Ford Mustang na Xfinity; Chevrolet com o Chevrolet Camaro na Monster Energy Cup Series e Xfinity Series com o Chevrolet CamaroToyota com o Toyota Camry na Monster Energy NASCAR Cup Series e o Toyota Supra na Xfinity. A Pontiac e Dodge também participavam na competição, no entanto declinaram depois de registrar resultados pouco favoráveis. No passado, os carros da PlymouthChryslerOldsmobileHudson, e Buick fizeram parte da categoria.

História

Primeiras corridas de stock cars

A partir da década de 1920 Daytona Beach foi um lugar de grandes corridas de stock cars nos Estados Unidos, essas corridas consistiam no uso de carros originais sem nenhum tipo de modificação para corridas, sendo altamente populares nas regiões do interior dos Estados Unidos, especialmente no estado da Carolina do Norte, as corridas também eram associadas a venda ilegal de bebidas alcoólicas durante a lei seca.

Carros de contrabandistas de bebidas alcoólicas ilegais tinham seus motores especialmente preparados para facilitar a fuga da polícia, o que deu origem às corridas como forma de diversão nos momentos em que seus motoristas não estavam utilizando esses veículos para o transporte de álcool[1].

Fundação em 1948

Carro de Buck Baker de 1949.

A NASCAR foi fundada em 21 de fevereiro de 1948 por William France e Ed Otto. Antes dessa data, William já organizava corridas que envolviam carros normais de passeio modificados em busca de maior potência e velocidade. A criação da associação foi necessária para padronizar as regras buscando um crescimento desse tipo de competição.

A primeira prova disputada pela NASCAR aconteceu no circuito de terra do Charlotte Speedway na Carolina do Norte em 19 de Junho de 1949. Nesse primeiro ano de competição a categoria teve 8 etapas e foi chamada de Strictly Stock correndo apenas com carros originais de fábrica sem modificações.

Década de 1950

Em seu segundo ano de atividade, a categoria passou a se chamar Grand National e durante essa década de 1950, foram permitidos modificações nos carros que trouxessem performance e segurança.

Nesses primórdios da NASCAR, os circuitos possuíam uma extensão variando entre 800 e 1600 metros, a exceção ficava para o circuito de Darlington construído em 1950 com 2200 metros, sendo na época o mais rápidos dentre os utilizados. Quase todas as etapas eram realizadas no sudeste americano por causa dos altos custos de transporte dos carros por longas distância na época.

Década de 1960

Modelo Ford Galaxy utilizado em 1963.

Na Daytona 500 de 1960, logo na primeira volta, houve uma colisão entre 37 dos 68 carros que estavam na prova, os carros rodam, depois baterem uns aos outros e alguns chegam até a capotar. Os capotamentos ocorrem após batidas em outros carros ou subidas de ré (isso ocorreu com um carro dos anos 1940 que bateu em outro carro da mesma época), até hoje é considerado um dos maiores acidentes da história do automobilismo, junto com a tragédia de Le Mans em 1955, após esse ano a NASCAR começou a fazer modificações na categoria para melhorar a sua segurança. Na metade dos anos 60, os carros passaram a ser construídos especificamente para as corridas.

Crescimento e Era Moderna

As atenções para o esporte começaram a crescer quando montadoras de veículos passaram a utilizar a categoria para promover a venda de seus carros, entre essas empresas estavam a Ford, a Chevrolet e a Chrysler que ajudavam nos custos das equipes participantes. Muitas equipes e pilotos passaram a viver inteiramente do automobilismo.

Década de 1970

Carros de 1978.

A NASCAR realizou grandes mudanças em sua estrutura no início da década de 1970 com o patrocínio da empresa de tabaco RJR mudando o nome da sua principal divisão para Winston Cup, as mudanças tomaram forma no sistema de pontuação e maior premiação aos pilotos e equipes. Algumas provas passaram a ser parcialmente transmitidas por programas esportivos da rede ABC. Esses fatos deram início à era moderna da NASCAR.

A primeira transmissão de uma prova completa e ao vivo ocorreu em 1979 nas 500 milhas de Daytona. Realizada pela CBS, essa prova em seu final ocasionou uma briga entre pilotos que se envolveram em um acidente. Esses fatos criaram uma aura de drama e emoção em torno da NASCAR aumentando sua procura tanto por espectadores e anunciantes.

Década de 1980

Carros de 1985.

Desde o início da NASCAR já havia uma competição paralela disputada em circuitos menores. Essa categoria modernizou tornando-se forte em 1982 com o nome de Busch Series que é considerada a segunda divisão da stock car americana. Em 1987, após o acidente de Bobby Allison no Talladega Superspeedway, os carros passaram a utilizar placa restritora limitando a potência e velocidade dos carros nos ovais de alta velocidade.

Década de 1990

Carro de Dale Earnhardt em 1994.

Em 1995 criou se uma divisão especial com caminhões pick-ups e regras diferenciadas das outras duas divisões que foi chamada de Craftsman Truck Series. Além dessas 3 divisões nacionais, a NASCAR possuí diversas divisões regionais por todo os Estados Unidos.

Essa década também marcou a construção de vários novos ovais na categoria, geralmente entre uma e duas milhas de extensão. Algumas exibições da NASCAR já foram realizadas fora do território americano em Ontário e Toronto no Canadá e em Suzuka no Japão.

Década de 2000

Carro de Kasey Kahne em 2005.

Essa década representou um grande aumento da popularidade da categoria na audiência televisiva nos Estados Unidos e de público nos autódromos, em 2001 a morte de Dale Earnhardt provocou uma série de mudanças na categoria visando maior segurança dos pilotos. No ano de 2004 foi o primeiro ano em que foi implantado o sistema de playoffs (chamado inicialmente de Chase for the Cup).

México ganhou uma categoria da NASCAR onde também foram construídos novos circuitos no país, e teve a oportunidade de sediar a primeira prova oficial contando pontos e premiações no ano de 2005 no Autódromo Hermanos Rodriguez na Cidade do México, realizada pela Busch Series. Em 2009 a associação inaugurou também uma categoria regional da Europa, a NASCAR Euro Series.

Década de 2010

Carro de 2013.

Essa década evidenciou um declínio na popularidade da categoria em relação à década anterior, em 2013 foram introduzidos novos carros (o Generation 6) cujo desenho se assemelha mais aos carros de rua, em 2017 as corridas passaram a ser divididas em estágios, em 2018 o sistema de playoffs foi modificado em um formato que vai afunilando até chegar na última corrida onde quatro pilotos possuem condições iguais de lutarem pelo campeonato. No ano de 2019 as placas restritoras também serão aplicadas em circuitos menores, a partir de 1,5 milhas de extensão.

Década de 2020

Está previsto para 2021 um novo regulamento com inúmeras mudanças bruscas para carros que competem na Monster Energy NASCAR Cup Series. Entre outras alterações que ainda serão anunciadas, a introdução da nova geração de carros (Generation 7) verá os chassis sendo padronizados e produzidos pela Dallara, mesma fabricante dos chassis da Fórmula Indy. Rodas de 18 polegadas e novos pneus (estes produzidos pela Goodyear, fornecedor oficial de pneus para todas as séries da NASCAR) também serão introduzidos à competição, que desde sua concepção utiliza conjuntos de 15 polegadas. Segundo a NASCAR, esse novo regulamento visa o barateamento do custo de entrada e manutenção de equipes, equilibrando os times de maior orçamento financeiro com os de menores orçamentos. Além disso, é uma tentativa de atrair mais montadoras à competição.

Categorias da NASCAR

Cup Series

Ver artigo principal: NASCAR Cup Series

Cup Series (atualmente Monster Energy NASCAR Cup Series por razões de patrocínio) é a principal categoria da NASCAR e, por conseguinte, a série mais popular e lucrativa da organização. Desde 2001 a temporada é disputada em 36 corridas ao longo de um período de 10 meses.

A imprensa e o público em geral costumam usar "Cup" para se referir à série Monster Energy NASCAR Cup, bem como o uso ambíguo de "NASCAR" como sinônimo da série é comum. 

A categoria utiliza carros com motor V8 de 750 HP e 550 HP com o uso do restritor no sistema de admissão. Em 2004 passou a adotar o sistema de playoffs para a decisão de seu título.

Xfinity Series

Ver artigo principal: Xfinity Series

Xfinity Series é a segunda categoria da NASCAR, utiliza carros com motor V8 de 800 HP. Sua primeira temporada foi em 1982, a partir de 2016 passou a adotar o sistema de playoffs para a decisão de seu título.

Truck Series

Ver artigo principal: NASCAR Truck Series
Carros da Truck Series.

Truck Series (atualmente NASCAR Camping World Truck Series) é a categoria de pickups da NASCAR, utiliza veículos com motor V8 de 700 HP. Sua primeira temporada foi em 1995.

Home Tracks

Corrida de uma divisão regional da NASCAR no Altamont Raceway Park.

As divisões menores da NASCAR são chamadas de Home Tracks, se dividem em três categorias: regionais, internacionais e locais.

Regionais

Internacionais

Locais

Formato da temporada

Nascar Playoffs

Richard Petty, detentor de 7 títulos e o maior vencedor de corridas (200).

Em 2004, a principal divisão da NASCAR, a Sprint Cup, trouxe um conceito das outras grandes ligas nacionais americanas, como a MLSNBAMLBNHL e a NFL: os playoffs.

Na temporada regular, as primeiras 26 provas do campeonato continuam com o sistema tradicional de pontuação, ao final dessa fase os 16 primeiros colocados do campeonato seguem para o Chase nas 10 últimas provas para decidirem o campeão da temporada, nessas provas os 12 pilotos recebem uma pontuação muito maior que os outros garantindo que a disputa do título fique apenas entre eles.

Esse formato além de gerar uma audiência maior também garante que os pilotos do Chase possam renegociar contratos de patrocínio.

Mais informações em Sprint Cup

All-Star Race

Dale Earnhardt, também detentor de 7 títulos, morreu em um acidente na Daytona 500 de 2001.
Jimmie Johnson, terceiro piloto detentor de 7 títulos.

NASCAR Sprint All-Star Race é o equivalente ao jogo das estrelas da NBA. Essa prova realizada em Maio não conta pontos para nenhuma das divisões mas premia o vencedor com $1,000,000. São aptos à disputa dessa prova apenas os vencedores da mesma num período de até 10 anos, campeões da principal divisão da NASCAR, vencedor de provas dos dois últimos anos da Sprint Cup, um escolhido pelo público e o vencedor do All-Star Open que é uma prova preliminar em que todos os pilotos que não possuem vaga garantida podem correr.

Esse evento ocorre no Lowe's Motor Speedway na semana que antecede as Coca-Cola 600 pela Sprint Cup que é a prova mais longa da NASCAR.

Circuitos

Corrida em Martinsville, o menor circuito da NASCAR, com pouco mais de meia milha de comprimento.
Corrida noturna no Charlotte Motor Speedway na Carolina do Norte, em 1998, um dos mais prestigiados circuitos da categoria.
Bristol Motor Speedway, um dos menores e mais prestigiados da NASCAR.

A maioria absoluta das provas em todas as divisões são realizadas em circuitos ovais dos mais diversos formatos e tamanhos.

Eles variam de ovais curtos, como o de Martinsville com 0,526 milhas (0,841 km) e Bristol com 0,533 milhas (0,858 km), até os mais longos, como o Talladega com 2,660 milhas (4,250 km), o de Daytona com 2,5 milhas (4,0 km).

O formato dos ovais também variam, existem os ovais com 2 curvas simétricas como o de Dover e o de New Hampshire, com 2 curvas assimétricas como o de Darlington Raceway.

Também existem os ovais em formato de D como o de Richmond e o Auto Club.

Existem ainda os tri-ovais como o de Daytona e o de Pocono.

Também existem os quad-ovais com 4 curvas que podem ser simétricas como o de Indianapolis ou assimétricas como o do Texas.

As principais provas em circuitos mistos ocorrem em Sonoma (Califórnia) no Infineon Raceway e em Watkins Glen (New York) no circuito de Watkins Glen International.

Lista de corridas

CircuitoMonster Energy NASCAR Cup SeriesXfinity SeriesCamping World Truck Series
Atlanta Motor Speedway111
Auto Club Speedway11-
Bristol Motor Speedway221
Charlotte Motor Speedway221
Chicagoland Speedway111
Darlington Raceway11-
Daytona International Speedway221
Dover International Speedway221
Eldora Speedway--1
Gateway International Raceway--1
Homestead-Miami Speedway111
Indianapolis Motor Speedway11-
Iowa Speedway-21
Kansas Speedway211
Kentucky Speedway121
Las Vegas Motor Speedway111
Martinsville Speedway2-2
Michigan International Speedway211
Mid-Ohio Sports Car Course-1-
Mosport Park--1
New Hampshire Motor Speedway211
Phoenix International Raceway221
Pocono Raceway211
Richmond International Raceway22-
Road America-1-
Rockingham Speedway---
Sonoma Raceway1--
Talladega Superspeedway211
Texas Motor Speedway222
Watkins Glen International11-

Bandeiras

Bandeira Amarela

Utilizada para indicar que a pista está em situação insegura para os pilotos. Assim eles são obrigados a diminuir a velocidade e proibidos de ultrapassar um adversário. É muito comum ver bandeiras amarelas em corridas da NASCAR.

Durante o período da amarela, os corredores devem seguir um carro da organização de prova chamado de Pace Car, o equivalente ao Safety Car da Fórmula 1 e da Stock Car Brasil .

Anteriormente havia o que era chamado de Race to the Yellow, quando a amarela era acionada, os pilotos continuavam correndo normalmente até cruzarem a linha de chegada porque o posicionamento dos carros durante essas voltas dependeriam dessa passagem. Na Sprint Cup foi implementado um sistema chamado de Lucky Dog ou Free Pass. Esse sistema obriga os pilotos a diminuirem imediatamente suas velocidades durante a amarela e o primeiro dos pilotos que estão com pelo menos uma volta de desvantagem em relação ao líder da prova ganha o direito de ultrapassar o Pace Car e recuperar um de suas voltas em deficit.

Verde, Branca e Quadriculada (Prorrogação)

Essa regra foi criada para evitar que uma prova termine sob bandeira amarela. Ela entra em vigor quando fica claro que a bandeira amarela se estenderá pelas duas últimas voltas da corrida. Com isso a prova é alongada o quanto for necessário de forma que quando a pista estiver liberada para a corrida os pilotos recebem a indicação da bandeira verde em uma volta indicando que a corrida está autorizada, a bandeira branca na volta seguinte indicando a última volta e a bandeira quadriculada na volta seguinte indicando o fim da prova.

Essa regra busca a disputa das duas última voltas em bandeira verde, e pode ser utilizada por até três vezes em cada corrida (caso haja alguma situação que seja necessária a bandeira amarela antes da aparição da bandeira branca, que sinaliza a última volta, os carros se realinham e ocorre nova largada), mas se a bandeira branca for agitada e ocorrer algum acidente a prova terminará imediatamente.

Segurança

HANS

Ver artigo principal: HANS

HANS, sigla em inglês para Head And Neck Support (Suporte para cabeça e pescoço) é um dispositivo obrigatório a todos os pilotos. Foi adotado após as mortes de Adam PettyKenny Irwin e Dale Earnhardt, esse suporte restringe o movimento da cabeça e pescoço do piloto evitando fraturas em caso de acidentes. Isso somado ao cinto de segurança de cinco pontas mais forte e resistente que os de carros de passeio, atuam na segurança pessoal do piloto dentro do carro.

Soft-Wall

O Soft-Wall, Muro Macio na tradução literal, é um componente utilizado desde o ano 2000 em todas as pistas da NASCAR. Isso consiste em uma segunda camada dos muros que compôem o traçado externo dos circuitos ovais que é feita de alumínio e espuma de poliestireno. Eles são materiais que absorvem grande parte da energia do impacto dos carros.

Placa Restritora

Ver artigo principal: placa restritora

A placa restritora é um componente utilizado nos super speedways como Talladega e Daytona para diminuir as velocidades dos carros. Ela é utilizada desde 1988 após Bobby Allison bater seu carro em Talladega a 340 km/h.

Defletores

Os Defletores são dispositivos semelhantes aos ground spoiler de aviões instalados ao teto e capô do carro de forma a levantarem quando o carro se coloca em uma posição incorreta em relação ao vento. Eles servem para freiar o carro em casos de rodadas.

Mídia

Televisão

Logotipo usado de 1976 a 2016.

Os direitos de transmissão da NASCAR em 2005 foram repartidos entre a FOX/FX que realiza a transmissão da primeira metade da temporada enquanto a NBC/TNT faz a da segunda metade. A principal prova da NASCAR, Daytona 500, é feita pela FOX/FX em anos ímpares enquanto a NBC/TNT em anos pares. As 400 milhas noturnas de Daytona realizadas em julho mantém esse mesmo esquema, mas invertido os anos. O contrato feito com as tvs foram assinados por 8 anos para o grupo FOX/FX e por 6 anos para o grupo NBC/TNT, foram pagos a quantia de $2,4 bilhões. Essas transmissões são revendidas para várias partes do mundo.

Em Dezembro de 2005, um novo contrato foi feito para as transmissões a partir de 2007 envolvendo a FOX e SPEED Channel, ABC, TNT e ESPN e ESPN2. Com duração de 8 anos e a um preço de 4.48 bilhões de dólares, essas emissoras dividiram a transmissão das 3 categorias.

A transmissão da NASCAR também venceu 4 vezes consecutivas (2001/02/03/04) o prêmio Emmy de melhor transmissão esportiva.

No Brasil, as transmissões da NASCAR começaram em 1989, com a exibição de compactos pela TV Cultura de São Paulo e em rede nacional em 1994, com os compactos exibidos pelo programa A Grande Jogada, da Rede Manchete. A partir de 2003, o SporTV passou a exibir a categoria, primeiramente com os compactos das provas e a partir de 2004, com a exibição de todas as provas ao vivo, principalmente das dez provas dos play-offs, que alcançaram êxito. Apesar da boa aceitação pelos telespectadores do canal, a categoria deixou de ser transmitida pelo canal em 2006, por questões financeiras. Atualmente, a categoria é transmitida com exclusividade pelo FOX Sports 2 que, não só transmite a maioria das provas da Monster Energy NASCAR Cup Series, mas também as provas da Xfinity Series e da Camping World Truck Series. Algumas provas poderão ser vistas pelo canal FX, como as 500 Milhas de Daytona. Em 2007 o canal BandSports transmitiu as 10 provas finais, que compõem os playoffs, alternando transmissões ao vivo e em VT , ela transmitiu a NASCAR até 2010. Em 2016 e 2017 o canal Record News passa a transmitir todas as provas com exclusividade em VT pela TV Aberta. A última corrida da temporada de 2018 (a Ford EcoBoost 400) foi transmitida pela RedeTV! em VT (no mesmo formato transmitido anteriormente pela Record News).

Em Portugal: Desde do início de Junho de 2008, os amantes dos desportos motorizados passaram a acompanhar a Sprint Cup através do novo canal SportTV 3.

Internet

O site oficial da categoria (NASCAR.com) apresenta notícias, informações e recursos interativos, bem como transmite em tempo real informações das etapas de suas três grandes divisões.

Cinema

A NASCAR já foi representada no cinema como pano de fundo para uma história no filme Dias de Trovão lançado em 1990, em filmes-documentários como NASCAR 3D - The IMAX Experience lançado em 2004, e em comédias, como Talledega Nights. O filme Dias de Trovão tem como elenco Tom CruiseNicole Kidman e Robert Duvall e o filme Herbie Meu Fusca Turbinado com Lindsay Lohan, que no elenco, aparecem pilotos reais da NASCAR como Jeff GordonJimmie JohnsonTony Stewart entre outros. A animação Carros da Disney tem o seu persongem principal Relâmpago McQueen inspirado nos carros da NASCAR, além do personagem Doc Hudson, inspirado nos Hudson Hornet que disputavam a competição na década de 50. Um dos personagens secundários é inspirado em Richard Petty (O Rei).

Jogos eletrônicos

O primeiro jogo baseado na NASCAR foi Richard Petty's Talladega, desenvolvido pela Cosmi e publicado pela EA para Commodore 64 e Atari XL em 1985.

A extinta Papyrus lançou um jogo baseado nas provas da NASCAR em 1994 intitulado de NASCAR Racing. O jogo manteve-se sempre atualizado com novas versões até o início da década seguinte trazendo cada vez mais realismo na parte da física e de sensações de dirigibilidade.

A partir de 2004 os direitos exclusivos para a produção de jogos da NASCAR foram adquiridos pela EA Games. Antes disso a EA Sports já produzia jogos para PlaystationSega Saturn e Nintendo 64. passando em 2002 a se chamar de NASCAR Thunder sendo lançado simultaneamente para XBoxGameCubePlaystation 2 e PC.

A EA decidiu então separar o jogo em duas versões, uma para consoles visando a diversão e competição e outra para PC visando conhecimentos técnicos. O nome par consoles foi NASCAR Chase for the Cup,até 2006 quando passou a ser chamado de NASCAR apenas e para PC tornou-se NASCAR SimRacing tendo apenas uma versão. Em 2009 a EA acabou abandonando a franquia com NASCAR 09 e NASCAR Kart Racing.

Em 2011, os direitos de produção e distribuição dos jogos da NASCAR foram adquiridos pela Eutechnyx e Activision. Foram lançados NASCAR The Game: 2011 para (Xbox360, PS3, Wii), NASCAR Unleashed para (Xbox360, PS3, Wii, 3DS ), NASCAR The Game: Inside Line para (Xbox360, PS3, Wii), NASCAR The Game: 2013 que é uma versão otimizada do jogo Nascar The Game: Inside Line que está disponível apenas para PC e inclui os chamados "Gen-6 cars" que são os novos carros da temporada de 2013 da Sprint Cup Series bem como a atualização da lista de pilotos da temporada e NASCAR: Red Line para (IPhone, IPad, Android).

Em 2014, sai a Activision e entra a Deep Silver que lança o mais recente NASCAR '14 (Xbox360, PS3, PC), com novas ligas on-line, melhoras na IA (Inteligência Artificial) do modo single player, atualização da lista de pilotos e das regras da Sprint Cup Chase.

Existem várias ligas espalhadas pelo Brasil e pelo mundo onde realizam campeonatos virtuais. Alguns campeonatos inclusive seguem fielmente todas as etapas por onde a NASCAR percorre, aumentando ainda mais a realidade da simulação da corrida. Atualmente a versão de jogo mais utilizado para realizar os campeonatos é NASCAR Racing 2003 da Papyrus e seus mods.

Exemplos de ligas que realizam campeonatos de simulação de corrida pelo mundo são a ESCORS e ERCO (Europa), ROC Series Liga Brasileira de Nascar (Brasil) Equipe Brasil Velocidade é aqui LIGA BRASIL CHALLENGE (Brasil)

Referências

  1.  Klein, Christopher. «How Prohibition Gave Birth to NASCAR»HISTORY (em inglês). Consultado em 1 de dezembro de 2020

Ver também

Ligações externas

Commons
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POLAROID - CÂMARA INSTÂNTANEA - 1947 - 21 DE FEVEREIRO DE 2021

 


Câmera instantânea

Polaroid modelo J66
Kodak EK6 Instant Camera

Câmera instantânea é um tipo de câmera fotográfica que revela instantaneamente a imagem. As mais conhecidas entre elas são a Câmera Polaroid e as câmeras Fujifilm e Kodak.

Polaroid

Ver artigo principal: Polaroid Corporation

Polaroid Corporation tornou-se mundialmente conhecida em 1948 devido ao surgimento da primeira câmera instantânea criada por Edwin H. Land. Em 1986 derrotou a concorrente Kodak em uma batalha de patentes e forçou sua saída do mercado de câmeras instantâneas.

A empresa, posteriormente, desenvolveu um sistema de filmes para cinema instantâneo, o Polavision, mas o sistema entrou tardiamente no mercado, assim como também foi frustrada a entrada no mercado das câmeras digitais.

A Polaroid Corporation anunciou, no dia 9 de fevereiro de 2008, o fim da produção da fotografia instantânea. A empresa estadunidense parou a produção de máquinas fotográficas instantâneas devido à forte concorrência da fotografia digital. Atualmente a empresa voltou a esse mercado com a fusão de fotografias instantâneas e digitais.

O sistema utilizado na revelação instantânea de filmes polaroide consistia em uma bolsa de fluidos químicos, que, quando passava pelos apertados cilindros metálicos, que, estouravam esta bolsa espalhando os fluidos pela moldura plastica de formato característico, algumas câmeras mais modernas utilizavam uma "cortina" para impedir a entrada de luz no filme pelo primeiro segundo.

Ver também

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BATALHA DO MONTE CASTELLO - 1945 - 21 DE FEVEREIRO DE 2021

 BATALHA DO MONTE CASTELLO  -  


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Batalha de Monte Castello
Campanha da Itália
Segunda Guerra Mundial
Soldados da FEB no segundo asalto da batalha de Monte Castelo.jpg
Tropas brasileiras em Torre di Nerone, perto de Monte Castello.
Data25 de novembro de 1944 - 21 de fevereiro de 1945
LocalMonte CastelloGaggio Montano
Itália
DesfechoVitória dos Aliados
Beligerantes
Brasil Brasil
Flag of the United States (1912-1959).svg Estados Unidos
Alemanha Nazista Alemanha Nazista
Comandantes
Brasil Mascarenhas de Morais
Flag of the United States (1912-1959).svg Mark W. Clark
Alemanha Nazista Eccart von Gablenz
Forças
Brasil Força Expedicionária Brasileira
Flag of the United States (1912-1959).svg Task Force 45 (Primeiros ataques)
Alemanha Nazista 232ª Divisão de Infantaria
Baixas
Brasil 417 mortos ou feridos
8 prisioneiros[1]
Alemanha Nazista 47 mortos ou feridos
23 prisioneiros[1]

Batalha de Monte Castello foi travada ao final da Segunda Guerra Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército Alemão, que tentavam conter o seu avanço no Norte da Itália. A batalha marcou a presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito. A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, durante os quais se efetuaram seis ataques, com grande número de baixas brasileiras devido a vários fatores. Quatro dos ataques não tiveram êxito, por falhas de estratégia, mas a batalha chegou a seu fim em 21 de fevereiro de 1945 com a vitória dos aliados, a derrota dos alemães e a tomada de Monte Castello por tropas brasileiras.[2]

Localização e contexto

Monte situado em Gaggio Montano, a 40 km a norte de Pistoia, em cujo cemitério há um monumento aos combatentes brasileiros, e a 61,3 km a sudoeste de Bolonha. Um Monumento ai Caduti Brasiliani foi inaugurado na via Località Abetaia (SP623), próximo a Abetaia (Gaggio Montano). Coordenadas 44.221799°N 10.954227°E, a 977 m de altitude, nos Apeninos setentrionais, entre as regiões Toscana e Emília-Romanha. A batalha de Monte Castello está inserida na 2ª fase da Operação de Rompimento da Linha Gótica (no setor de responsabilidade do IV Corpo do V exército americano), na Campanha da Itália.

A operação

Em novembro de 1944 a 1ª DIE, após cumprir as missões a ela delegadas na frente de batalha no vale do rio Serchio (onde vinha combatendo há cerca de dois meses), foi enviada para a frente do rio Reno,[3] na base dos Apeninos setentrionais, na divisa central das regiões Toscana e Emília-Romanha. Neste ponto da Linha Gótica, num perímetro que tinha um raio aproximado de 20 quilômetros, cobrindo uma área que tinha à frente montanhas sob controle dos alemães, o general Mascarenhas de Moraes montou seu quartel-general avançado, na localidade de Porretta Terme.[4]

As posições de artilharia alemãs eram consideradas privilegiadas, submetendo os aliados à uma vigilância constante, dificultando qualquer avanço em direção à Bolonha e ao Vale do Pó. Estimativas davam conta que o inverno seria rigoroso, complicando a situação que no outono, já havia se degenerado devido às chuvas que transformaram as estradas já esburacadas pelos bombardeiros aliados, em lamaçais.

O general Mark Clark, comandante das Forças Aliadas na Itália, pretendia liberar com o IV Corpo de exército (do qual a divisão brasileira fazia parte), o caminho do 8º Exército Britânico rumo à Bolonha, antes que as primeiras nevascas começassem a cair. Entretanto, o complexo de defesas formado pelos alemães em torno de Monte Castello, (Lizzano in) Belvedere, Monte Della Torracia, Castelnuovo (di Vergato), Torre di Nerone e Castel D'Aiano, mostrou-se extremamente resistente.[5][6]

Forças alemãs

A frente italiana estava sob a responsabilidade do Grupo de Exércitos C, sob o comando do generaloberst Heinrich von Vietinghoff. A ele estavam subordinados três exércitos alemães: 10º14º e "Exército da Ligúria", este último defendendo a fronteira com a França. O 14º era composto pelo 14º Corpo Panzer e pelo 51º Corpo de Montanha. Dentro do 51º Corpo estava a 232ª DI Alemã, sob o comando do tenente-general Eccard Freiherr von Gablenz, um veterano de Stalingrado.

A 232ª foi ativada a 22 de junho de 1944, sendo formada por uma mescla de recém recrutados e veteranos da frente russa.[7] Era composta por três regimentos de infantaria (1 043º, 1 044º e 1 045º), cada um com apenas dois batalhões, mais um batalhão de fuzileiros (batalhão de reconhecimento) e um regimento de artilharia com 4 grupos, além de unidades menores. Esta formação totalizava cerca de 9 mil homens. A idade da tropa variava entre 17 e 40 anos e os soldados mais jovens e aptos foram concentrados no batalhão de fuzileiros. Durante o final de 1944, esta unidade foi reforçada com elementos do 4º Batalhão de Montanha (Mittenwald), além de membros das 1ª Divisão SS e 1ª Divisão de Paraquedistas.[8]

Tentativas fracassadas

Como se constatou posteriormente, uma DI (divisão de infantaria) era tropa insuficiente para uma missão daquela magnitude naquelas condições e terreno. No entanto, como o comando aliado na Itália carecia de tropas e mantinha o objetivo de atingir Bolonha antes do Natal, assim foi determinado. Em 24 de novembro, o Esquadrão de Reconhecimento e o 3º Batalhão do 6º Regimento de Infantaria da 1ª DIE juntaram-se à Força-Tarefa 45 dos Estados Unidos para a primeira investida ao monte Castello.[9]

No segundo dia de ataques tudo indicava que a operação seria exitosa: soldados americanos chegaram até a alcançar o cume do monte Castello, depois de conquistarem o vizinho Monte Belvedere. Entretanto, em uma contraofensiva poderosa, os homens da 232ª DI germânica, responsável pela defesa dos montes Castello e Della Torracia recuperaram as posições perdidas, obrigando os soldados brasileiros e americanos a abandonar as posições já conquistadas - com exceção do monte Belvedere.

Em 29 de novembro, planejou-se o 2º ataque ao monte. Nesta contraofensiva a formação de ataque seria quase em sua totalidade obra da 1ª DIE - com três batalhões - contando apenas com o suporte de três pelotões de tanques americanos. Todavia, um fato imprevisto ocorrido na véspera da investida comprometeria os planos: na noite do dia 28, os alemães haviam efetuado um contra-ataque contra o monte Belvedere, tomando a posição dos americanos e deixando descoberto o flanco esquerdo dos aliados.

Inicialmente a DIE pensou em adiar o ataque, porém as tropas já haviam ocupado suas posições e deste modo a estratégia foi mantida. Às 7 horas uma nova tentativa foi efetuada.

As condições do tempo mostravam-se extremamente severas: chuva e céu encoberto impediam o apoio da força aérea e a lama praticamente inviabilizava a participação de tanques. O grupamento do general Zenóbio da Costa no início conseguiu um bom avanço, mas o contra-ataque alemão foi violento. Os soldados alemães dos 1 043º, 1 044º e 1 045º regimentos de infantaria barraram os avanços dos soldados. No fim da tarde, os dois batalhões brasileiros voltaram à estaca zero.

Em 5 de dezembro, o general Mascarenhas recebe uma ordem do 4º Corpo de que "caberia à DIE capturar e manter o cume do Monte Della Torracia - Monte Belvedere".[10] Ou seja, depois de duas tentativas frustradas, Monte Castello ainda era o objetivo principal da próxima ofensiva brasileira, a qual havia sido adiada por uma semana.

Mas em 12 de dezembro de 1944, a operação foi efetivada, data que seria lembrada pela FEB como uma das mais violentas enfrentadas pela tropas brasileiras no teatro de operações na Itália. Com as mesmas condições meteorológicas da investida anterior, o 2º e o 3º batalhões do 1º Regimento de Infantaria fizeram, inicialmente, milagres. Houve inicialmente algumas posições conquistadas, mas o pesado fogo da artilharia alemã fazia suas baixas. Mais uma vez a tentativa de conquista se mostrou infrutífera e, o pior, causando 150 baixas, sendo que 20 soldados brasileiros haviam sido mortos.

A lição serviu para reforçar a convicção de Mascarenhas de que o monte Castello só seria tomado dos alemães se toda a divisão fosse empregada no ataque - e não apenas alguns batalhões, como vinha ordenando o 5º Exército. Somente em 19 de fevereiro de 1945, após a melhora do inverno o comando do 5º Exército determinou o início de uma nova ofensiva para a conquista do monte. Tal ofensiva denominada de Operação Encore utilizaria as tropas da 10ª Divisão de Montanha americana e da 1ª DIE.

O ataque final

Desta vez a tática utilizada seria a mesma idealizada por Mascarenhas de Moraes em 19 de novembro, utilizando duas divisões. Assim, em 20 de fevereiro, as tropas da Força Expedicionária Brasileira apresentaram-se em posição de combate, com seus três regimentos prontos para partir rumo ao monte Castello. À esquerda do grupamento brasileiro, o avanço seria iniciado em 18 de fevereiro pela 10ª Divisão de Montanha dos Estados Unidos, tropa de elite, que tinha como responsabilidade tomar o monte Belvedere e garantir, dessa forma, a proteção do flanco mais vulnerável do setor.[11][12]

A resistência alemã se fez mais uma vez presente, e a 10ª Divisão de Montanha americana não tinha assegurado suas posições, assim o ataque brasileiro ao Castello se fazia imprescindível. Tal ataque começou ao amanhecer do dia 21 de fevereiro, com o Batalhão Uzeda seguindo pela direita, o Batalhão Franklin na direção frontal ao monte, e o Batalhão Sizeno Sarmento aguardando nas posições privilegiadas que alcançara durante a noite, o momento de juntar-se aos outros dois batalhões. Conforme descrito no plano Encore, os brasileiros deveriam chegar ao topo do monte Castello no máximo ao entardecer, após a tomada do Monte Della Torracia ser executada pela 10ª Divisão de Montanha, de tal modo o comando do IV Corpo estava certo de que o Castello não seria tomado antes do Della Torracia.[13] Entretanto, às 17h30, quando os primeiros soldados do Batalhão Franklin do 1º Regimento conquistaram o cume do monte Castello, os americanos ainda não haviam vencido a resistência alemã, só o fazendo noite adentro, quando com a ajuda de alguns elementos brasileiros que já haviam completado sua missão.[2]

Grande parte do sucesso da ofensiva foi creditada à Artilharia Divisionária, comandada pelo general Cordeiro de Farias, que entre 16h e 17h do dia 21, efetuou um fogo de barragem perfeito contra o cume do monte Castello, permitindo a movimentação das tropas brasileiras.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b Donato, 1987/96. Páginas 366 e 367 Visualização Google Livros.
  2. ↑ Ir para:a b Ibidem, Brayner 1968.
  3.  "No segundo semestre de 1944, o Estado maior aliado na Europa retirou do 5º Exército tropas experientes, como o Corpo Expedicionário Francês e o VI Corpo Americano, remanejadas para o desembarque no Sul da França. Desta forma houve necessidade de suprir esta lacuna na frente italiana com novas tropas, o que foi feito apenas parcialmente com a 92ª DI americana e a 1ª DIE brasileira (FEB)." V. Böhmler, 1966 Pag. 309 a 311
  4.  Brayner, 1968 Pág. 437.
  5.  Ibidem. Brayner, 1968
  6.  Brooks, 2003 - Págs. 305-06.
  7.  Waack, 1985 Págs. 41 a 46.
  8.  Ibidem - Böhmler, 1966
  9.  Ibidem Brayner, 1968.
  10.  http://www.saogabriel.rs.gov.br/portal/index.php - Pesquisa documental no Museu da FEB - São Gabriel/ RS
  11.  Brooks 2003, págs. 353 a 357.
  12.  Baumgardner 1998 pág.26
  13.  Ibidem, Brayner 1968, Págs. 351 a 381.

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