Origem da Igreja Católica |
- Biografia de Eugênio Sales
- Santos e santa de hoje
- São Gabino
- São Conrado de Placência
- O jejum é a busca da disciplina interior
- Das Homílias do Pseudo-Crisóstomo (Supp., Hom. 6 de precatione: PG 64,462-466) (Séc. IV) A oração é a luz da alma
- SEXTA-FEIRA DEPOIS DAS CINZAS IV Semana do Saltério IV SEXTA-FEIRA Laudes
Posted: 19 Feb 2021 12:05 AM PST Biografia de Eugênio Sales Eugênio Sales (1920-2012) foi um cardeal brasileiro e arcebispo emérito do Rio de Janeiro. Foi o religioso brasileiro com o maior número de cargos no Vaticano. Eugênio Sales (1920-2012) nasceu em Acari (região do Seridó), no Rio Grande do Norte. Filho de Celso Dantas Sales e Josefa de Araújo Sales. De família católica, era irmão do Arcebispo Emérito de Natal, Dom Heitor de Araújo e bisneto de Cândida Mercês da Conceição, uma das fundadoras do Apostolado da Oração na cidade de Acari . Começou seus estudos no tradicional Colégio Marista de Natal. Em 1931, entrou para o Seminário Menor. Estudou Filosofia e Teologia no Seminário da Prainha, em Fortaleza. Em 1943, foi ordenado sacerdote pelo bispo Dom Marcolino Esmeraldo de Sousa Dantas. Em 1954, foi nomeado bispo auxiliar de Natal, pelo Papa Pio XII. Em 1962, entrou para a administração do apostolado da Arquidiocese de Natal nomeado por Dom Nivaldo Monte. Em 1964, foi nomeado administrador apostólico de São Salvador da Bahia e em 1968, Arcebispo de Salvador, pelo Papa Paulo VI. O mesmo Papa também o nomeou Cardeal, em 1969 e Arcebispo do Rio de Janeiro, em 1971, cargo que exerceu até 2001. Dom Eugênio Sales combateu a Teologia da Libertação, movimento de tendência marxista que se formou dentro da igreja católica. Em contrapartida, foi o criador das Comunidades Eclesiais de Base e da Campanha da Fraternidade. O cardeal foi defensor dos direitos dos refugiados e perseguidos pela ditadura militar de 1964, no Brasil. Criou vários centros sociais, com destaque para a pastoral carcerária, cujo objetivo era o tratamento de prisioneiros portadores de HIV. Dom Eugênio de Araújo Sales faleceu dormindo em sua casa, no Rio de Janeiro, no dia 9 de julho de 2012. RESUMO DA BIOGRAFIA DE EUGÊNIO SALES Ocupação Cardeal e religioso brasileiro Data do Nascimento 08/11/1920 Data da Morte 09/07/2012 (aos 91 anos ) |
Posted: 18 Feb 2021 11:58 PM PST • Mártires da Terra Santa († por 507) • São Quodvultdeus, bispo († por 444) • São Gabino, mártir († 296) |
Posted: 18 Feb 2021 11:56 PM PST Gabino nasceu na Dalmácia, atual Bósnia, numa família da nobreza romana cristã, radicada naquele território. Na idade adulta, ele foi viver em Roma com a intenção de se aproximar da Igreja, mesmo sabendo dos sérios riscos que correria. Nesta cidade, ele se tornou senador e casou-se. Com a morte da esposa, Gabino decidiu ser padre. Transformou sua casa numa igreja, consagrou a jovem filha Suzana, à Cristo, e a educou com a ajuda do irmão Caio, que já era sacerdote. Juntos, eles exerciam o apostolado em paz, convertendo pagãos, ministrando a comunhão e executando a santa missa, enfim fortificando a Igreja neste período de trégua das perseguições. Segundo os registros encontrados, Gabino e os familiares, eram aparentados do imperador Diocleciano. Assim, quando o soberano desejou ter a filha de Gabino como nora, não conseguiu. Enviou até mesmo um emissário para convencer a jovem, que não cedeu, decidida a se manter fiel à Cristo, sendo apoiada pelo pai e o tio Caio, que fora eleito papa, em 283. O imperador ficou muito irritado com isso, devido as tensões que circundavam o Império Romano em crescente decadência. Decretou a perseguição mais severa registrada na História do Cristianismo, apontado como causador de todos os males. O parentesco com o soberano de nada serviu, pois o final foi trágico para todos. Quando começou esta perseguição, verificamos pelos registros encontrados que o padre Gabino, não mediu esforços para consolar e amparar os cristãos escondidos. Enfrentou com serenidade o perigo, andando quilômetros e quilômetros a pé, indo de casa em casa, de templo em templo, animando e preparando, os fiéis para o terrível sacrifício que os aguardava. Montanhas, vales, rios, florestas, nada o impedia nesta caminhada para animar os aflitos. Foram várias as missas rezadas por ele em catacumbas ou cavernas secretas, onde ministrava a comunhão aos que seriam martirizados. Finalmente foi preso, junto com a filha, que também foi sacrificada. Gabino foi torturado, julgado e como não renegou a fé, foi condenado à morte por decapitação. Antes da execução, o mantiveram preso numa minúscula cela sem luz, onde passou fome, sede e frio, durante seis meses, quando foi degolado em 19 de fevereiro de 296, em Roma. Ele não foi um simples padre, mas sim, um marco da fé e um símbolo do cristianismo. No século V, sua antiga casa, que havia sido uma igreja secreta, tornou-se uma grande basílica. No ano de 738, o seu culto foi confirmado durante a cerimônia de traslado das relíquias de São Gabino, para a cripta do altar principal desta basílica, onde repousam ao lado das de sua santa filha. No século XV, a basílica foi inteiramente reformada pelo grande artista e arquiteto Bernini, sendo considerada atualmente uma das mais belas existentes na cidade do Vaticano. A sua festa litúrgica ocorre no dia de sua morte. |
Posted: 18 Feb 2021 11:54 PM PST São Conrado de Placência Sexta, 19 de Fevereiro Era casado e vivia na cidade de Placência, na Itália. Certo dia, em que estava caçando lebres e faisões, causou um incêndio acidental que provocou grandes danos. Em seguida ele fugiu para escapar à justiça. Ao saber que um inocente fora condenado em seu lugar, apresentou-se, confessou sua responsabilidade e ofereceu todos os seus bens para indenizar os prejuízos. Este gesto fez Conrado gastar todo seu dinheiro e ele acabou ficando pobre. Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou num Convento, na Ordem Terceira de S. Francisco, abandonando a esposa, que também retirou-se para um mosteiro. Apesar destes gestos bruscos, Conrado era muito bom e piedoso. Em 1343 chegou a Siracusa e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade foi aumentando e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava. Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de são Conrado. Morreu a 19 de fevereiro de 1351. Frei Conrado foi sepultado entre as esplêndidas igrejas de Noto. Viveu 40 anos na oração e na penitência. Reflexão: São Conrado foi um homem decidido e profundamente marcado pelas ações radicais. Seu temperamento forte levou-o a abandonar a família, os bens e sua terra natal, para dedicar-se à oração e a contemplação dos mistérios de Deus. Tornou-se um místico. O exemplo de são Conrado convida-nos a buscar Deus de todas as maneiras. O desapego das coisas passageiras facilita o diálogo com o Pai e abre nosso coração para a caridade fraterna com o próximo. Oração: Meu querido Pai, celebrando hoje a memória de São Conrado, permita-nos seguir seu exemplo e buscar Deus em todos os momentos da vida. Que nossa vida seja cercada de oração e de ações amorosas em favor do próximo, sobretudo os mais abandonados. Isso pedimos por Cristo, nosso Senhor. Amém. |
O jejum é a busca da disciplina interior Posted: 18 Feb 2021 11:53 PM PST O jejum é a busca da disciplina interior Sexta, 19 de Fevereiro de 2021 "Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão" (Mateus 9,15). Uma das temáticas importantes, neste tempo quaresmal, é a prática do jejum. É importante lembrar de que, aqui, se trata de um jejum como prática religiosa, e não o jejum com outras finalidades, como o cuidado da saúde; e assim por diante. Ainda que o jejum religioso e espiritual nos dê também saúde espiritual, física, emocional e tudo mais, não podemos esquecer qual é a finalidade do jejum que fazemos. Há muitos jejuns na sociedade, muitas práticas, até modas; tem o jejum intermitente, jejum de água, enfim, não é o caso falar sobre essas práticas, e sim o que é o jejum cristão. O jejum cristão é, acima de tudo, aquele que é conectado com a oração e a caridade. O jejum cristão não é simplesmente deixarmos de comer, o jejum cristão é, acima de tudo, nos retirarmos para orar, o exemplo nos é dado pelo próprio Jesus que, durante quarenta dias, se retirou para o deserto para se dedicar à oração e por isso durante quarenta dias Ele jejuou. O jejum é o meio de alcançarmos espiritualmente a purificação interior Nesta Quaresma, muitos de nós nos propusemos a fazer alguma prática penitencial, mas não basta deixar refrigerante de lado, doce ali, ou sei lá qual foi o jejum que você escolheu para fazer, se não aplicamos isso na dimensão da fé, se não intensificamos, sobretudo, aquilo que deixamos de lado para nos dedicar à oração. O jejum tem o poder de correção, o jejum tem poder de nos disciplinar. Então, deixei para me corrigir de quê? Sobretudo, para corrigir aquilo que dentro do meu interior precisa ser mudado, a minha têmpera que, muitas vezes, está descontrolada, as minhas emoções que precisam de direção, aquela minha forma agressiva ou aquela forma displicente que muitas vezes tenho de ignorar as pessoas, a minha língua que precisa de autocontrole, o meu uso da internet, dos meios virtuais que muitas vezes é excessivo, enfim, cada um olha para si. O jejum não é a finalidade, o jejum é o meio de alcançarmos espiritualmente a purificação interior. Então, o jejum cristão é feito com a abstinência de alimentos, deixamos de comer isso pelo menos uma vez na semana ou às sextas-feiras, todas as sextas-feiras da Quaresma é importante (alguém pode fazer mais dias), mas o mais importante é que seja um jejum que nos corrija. A outra dimensão do jejum é a caridade, tanto que a Palavra de Deus nos diz: do que adianta os vossos jejuns, passar um dia inteiro sem comer, se não corrigimos a opressão em relação ao próximo, se não nos voltamos para corrigir nossas maldades, se não nos revestimos da caridade para ver o outro que está sofrendo e oprimido? (cf. Isaías 58) O jejum não é uma maratona para ver quanto tempo ficamos sem comer, o jejum é a busca da disciplina interior e da correção daquilo que tanto precisamos mudar dentro de nós. Deus abençoe você! |
Posted: 18 Feb 2021 11:51 PM PST Das Homílias do Pseudo-Crisóstomo (Supp., Hom. 6 de precatione: PG 64,462-466) (Séc. IV) A oração é a luz da alma A oração, o diálogo com Deus, é um bem incomparável, porque nos põe em comunhão íntima com Deus. Assim como os olhos do corpo são iluminados quando recebem a luz, a alma que se eleva para Deus é iluminada por sua luz inefável. Falo da oração que não é só uma atitude exterior, mas que provém do coração e não se limita a ocasiões ou horas determinadas, prolongando-se dia e noite, sem interupção. Com efeito, não devemos orientar o pensamento para Deus apenas quando nos aplicamos à oração; também no meio das mais variadas tarefas - como o cuidado dos pobres, as obras úteis de misericórdia ou quaisquer outros serviços do próximo - é preciso conservar sempre vivos o desejo e a lembrança de Deus. E assim, todas as nossas obras, temperadas com o sal do amor de Deus, se tornarão um alimento dulcíssimo para o Senhor do universo. Podemos, entretanto, gozar continuamente em nossa vida do bem que resulta da oração, se lhe dedicarmos todo o tempo que nos for possível. A oração é a luz da alma, o verdadeiro conhecimento de Deus, a mediadora entre Deus e os homens. Pela oração a alma se eleva até aos céus e une-se ao Senhor num abraço inefável; como uma criança que, chorando, chama sua mãe, a alma deseja o leite divino, exprime seus próprios desejos e recebe dons superiores a tudo que é natural e visível. A oração é venerável mensageira que nos leva à presença de Deus, alegra a alma e tranquiliza o coração. Não penses que essa oração se reduza a palavras. Ela é desejo de Deus, amor inexprimível que não provém dos homens, mas é efeito da graça divina, como diz o Apóstolo: Nós não sabemos o que devemos pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis (Rm 8,26). Semelhante oração, quando o Senhor a concede a alguém, é uma riqueza que não lhe pode ser tirada e um alimento celeste que sacia a alma. Quem a experimentou inflama-se do desejo eterno de Deus, como que de um fogo devorador quê abrasa o coração. Praticando-a em sua pureza original, adorna tua casa de modéstia e humildade, torna-a resplandecente com a luz da justiça. Enfeita-se com boas obras, quais plaquetas de ouro, ornamenta-se de fé e de magnanimidade em vez de paredes e mosaicos. Como cúpula e coroamento de todo o edifício, coloca a oração. Assim prepararás para o Senhor uma digna morada, assim terás um esplêndido palácio real para o receber, e poderás tê-lo contigo na tua alma, transformada, pela graça, em imagem e templo da sua presença. Responsório Lm 5,20.21a; Mt 8,25b R. Por que nos esqueçais eternamente? Por que nos rejeitais por toda a vida? * Ó Senhor, reconduzi-nos para vós, e para vós nós voltaremos convertidos! V. Salvai-nos, ó Senhor, que perecemos. * Ó Senhor. Oração Ó Deus, assisti com vossa bondade a penitência que iniciamos, para que vivamos interiormente as práticas externas da Quaresma. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. |
SEXTA-FEIRA DEPOIS DAS CINZAS IV Semana do Saltério IV SEXTA-FEIRA Laudes Posted: 18 Feb 2021 11:50 PM PST SEXTA-FEIRA DEPOIS DAS CINZAS IV Semana do Saltério IV SEXTA-FEIRA Laudes Dai-nos, no tempo aceitável, A penitência transforme Um dia vem, vosso dia, A vós, Trindade clemente, –3 Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! * – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Ant. Criai em mim um coração que seja puro, – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Ant. Jerusalém, exulta alegre, – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Ant. Ó Sião, canta louvores ao teu Deus; Responsório breve R. Vós nos resgatastes, ó Senhor, Cântico evangélico: Benedictus Lc 1,68-79 O Messias e seu Precursor Ant. Quando vês o teu irmão necessitado,
Imploremos a Cristo Salvador, que nos remiu por sua morte e ressurreição; e digamos: R. Senhor, tende piedade de nós! Vós, que subistes a Jerusalém para sofrer a Paixão, e assim entrar na glória, Vós, que, elevado na cruz, deixastes a lança do soldado vos traspassar, Vós, que transformastes o madeiro da cruz em árvore da vida, Vós, que, pregado na cruz, perdoastes o ladrão arrependido, (intenções livres) Pai nosso… Oração O Senhor nos abençoe, |
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