domingo, 14 de fevereiro de 2021

DIA DOS NAMORADOS - 14 DE FEVEREIRO DE 2021

 


Dia dos Namorados

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Dia dos Namorados
Prang's Valentine Cards2.jpg
Cartão comemorativo do Dia de São Valentim, publicado em 1883 nos Estados Unidos.
Nome oficialDia de São Valentim
Celebrado porVários países
TipoCristão
DataBrasil 12 de junho
Portugal 14 de fevereiro

Dia dos Namorados, em alguns países chamado Dia de São Valentim[1][2][3][4] é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais e namorados, em alguns lugares é o dia de demonstrar afeição entre amigos, sendo comum a troca de cartões e presentes com símbolo de coração, tais como as tradicionais caixas de bombons. Em Portugal e em Angola, assim como em muitos outros países, comemora-se no dia 14 de Fevereiro. No Brasil a data é comemorada no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo António de Lisboa, conhecido pela fama de "Santo Casamenteiro".[5]

Origem

Dia de São Valentim cai num dia festivo de dois mártires cristãos diferentes, de nome Valentim (padre de Roma condenado à pena capital no século III). Mas os costumes relacionados com este dia provavelmente vêm de um antigo festival romano chamado Lupercália, que se realizava todo dia 14 de fevereiro. A festa celebrava a fertilidade homenageando Juno (deusa da mulher e casamento) e Pan (deus da natureza) Também marcava o início oficial da primavera.[6]

História

A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor e romantismo chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.

bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.

Continuou celebrando casamentos, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.

Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte — 14 de fevereiro — também marca a véspera de lupercais, festa anual celebrada na Roma antiga em honra a deusa Juno e ao deus Pan. Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.[7]

Outra versão diz que no século XVIIingleses e franceses passaram a celebrar são Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Saint Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros.[8] Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a). Na sua forma moderna, a tradição surgiu em 1840, nos Estados Unidos, depois que Esther Howland vendeu US$ 5 000 em cartões do Dia dos Namorados, uma quantia elevada na época. Desde aí, a tradição de enviar cartões continuou crescendo, e no século XX se espalhou por todo o mundo.[9]

Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa.

O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.

Data no Brasil

No Brasil, a data foi criada pelo publicitário João Doria, sendo comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de JunhoDia de Santo António, santo português com tradição de casamenteiro. Doria[10] trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes paulistas, iniciando em junho de 1949 uma campanha com o slogan "não é só com beijos que se prova o amor".[11] A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim — que nos países do hemisfério norte, ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre o casal apaixonado.

Ver também

Referências

  1.  «The History of Valentine's Day» (em inglês). History.com, A&E Television Networks. Consultado em 22 de Fevereiro de 2010. Arquivado do original em 7 de fevereiro de 2010
  2.  «History of Valentine's Day» (em inglês). Christianity Today International. Consultado em 22 de Fevereiro de 2010
  3.  «Then Again Maybe Don't Be My Valentine» (em inglês). Ted Olsen. Consultado em 22 de Fevereiro de 2010
  4.  «How Valentine's Day works» (em inglês). HowStuffWorks. Consultado em 22 de Fevereiro de 2010
  5.  Luiz Alberto Py e Eduardo Yabusaki. «História do Dia dos Namorados e o significado da data» (em inglês). UOL Vya Estelar. Consultado em 12 de junho de 2015[ligação inativa]
  6.  BBC (14 de fevereiro de 2015). «Entre mitos e marketing: o dia de São Valentim» (em inglês). BBC. Consultado em 12 de junho de 2015
  7.  BBC (14 de fevereiro de 2015). «Entre mitos e marketing: o dia de São Valentim» (em inglês). BBC. Consultado em 12 de junho de 2015
  8.  UOL Recreio (11 

SÃO VALENTIM DE ROMA - 14 DE FEVEREIRO DE 2021

 


Valentim de Roma

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Valentim.
São Valentim
Reconstrução facial em 3D feita por Cícero Moraes a partir de fotografias do crânio de Valentin de Terni por José Luís Lira e obras do antropólogo forense Marcos Paulo Salles no Instituto Forense do Rio de Janeiro. [1]
Veneração porIgreja Católica

Igreja AnglicanaIgrejas Ortodoxas Orientais e Luteranismo

Festa litúrgica14 de fevereiro
PadroeiroAmorNamoroNoivadoCasamento
Gloriole.svg Portal dos Santos

São Valentim é um santo reconhecido pela Igreja Católica e pelas Igrejas Orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde o celebram como Dia de São Valentim. O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga.

imperador Cláudio II, durante seu governo, proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens, que não tivessem família, ou esposa, iam alistar-se com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. O seu nome era Valentim e as suas cerimônias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens atiravam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega, Artérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim, depois da condenação de morte, foi decapitado em 14 de fevereiro de 270.

Entretanto, desde 1969 sua data não é mais celebrada oficialmente pela Igreja Católica em função da precariedade de comprovações históricas.[2]

Dia dos Namorados

Crânio de São Valentim coroado por flores.

O dia 14 de fevereiro é considerado em muitos países como o Dia dos Namorados. Porém, no BrasilJoão Doria[3], publicitário brasileiro, pretendendo alavancar as vendas do comércio no mês de junho, criou um dia dos namorados à brasileira, no dia 12 de junho, véspera de Santo Antônio, conhecido santo casamenteiro na cultura portuguesa.

Reconstrução 3D

Em 13 de fevereiro de 2017 foi anunciada e apresentada ao mundo a face de São Valentim, reconstruída pelo designer 3D brasileiro Cícero Moraes a partir de fotos do crânio produzidas em Roma pelo hagiólogo brasileiro José Luís Lira. O rosto de São Valentim foi reconstruído através de técnicas de modelagem e aproximação facial forense em um processo que levou 3 meses de trabalho.[4][5][6]

Etapas da reconstrução facial de São Valentim

Referências

SAO METÓDIO DE OLIMPOS - 14 DE FEVEREIRO DE 2021



Metódio de Olimpos

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Disambig grey.svg Nota: Para outros santos de mesmo nome, veja São Metódio.


São Metódio de Olimpos
Decapitação de São Metódio
Bispo de Olimpos (e de Tiro?), MártirPai da Igreja
NascimentoFinal do século III d.C.
Mortec. 311 d.C.
Veneração porIgreja Católica
Igreja Ortodoxa
Festa litúrgica18 de setembro na Igreja Católica
20 de junho (calendário juliano) na Igreja Ortodoxa
Gloriole.svg Portal dos Santos

Metódio de Olimpos (m. ca. 311) foi um bispo cristão, autor eclesiástico e um mártir. Ele é considerado um santo e um dos padres da igreja.

Vida

Poucos relatos sobreviveram sobre a vida do primeiro oponente científico de Orígenes e mesmo este pouco que nos restou apresenta muitas dificuldades. Eusébio de Cesareia não o menciona em sua História Eclesiástica, provavelmente por que Metódio se opunha às várias teorias de Orígenes. Assim, ficamos em débito com Jerônimo por seu primeiro relato sobre ele em De Viris Illustribus.[1] De acordo com ele, Metódio foi bispo em Olimpos na Lícia e depois foi bispo em Tiro. Esta última afirmação não é confiável, pois nenhum autor grego jamais citou-o como bispo de Tiro e, de acordo com Eusébio, Tirânio era bispo de Tiro durante as perseguição de Diocleciano e morreu mártir.[2] Após esta perseguição, Paulino foi eleito bispo da cidade. Jerônimo adiciona ainda que Metódio foi martirizado no final da última perseguição, ou seja, sob Maximino Daia (311 d.C.). Embora ele diga que "alguns afirmem" que isto possa ter ocorrido sob o imperador Décio e Valeriano em Cálcis, esta frase (em latimut alii affirmant no original) - que mostra incerteza da parte dele - é indício de que seja improvável. Várias tentativas já foram feitas para tentar decifrar o erro sobre a menção à Tiro como sendo um bispado de Metódio e é possível que o santo tenha sido transportado para lá durante as perseguições, onde teria morrido.[3]

Segundo a tradição cristã, Metódio morreu decapitado.

Obras

Metódio tinha uma educação filosófica muito completa e era um importante teólogo assim como um sofisticado e prolífico autor. Cronologicamente, suas obras podem ser atribuídas de maneira geral ao final do terceiro e começo do quarto século. Ele se tornou especialmente importante na história da literatura teológica por ter combatido os vários pontos de vista do grande Orígenes de Alexandria. Ele atacou particularmente sua doutrina sobre o corpo do homem na ressurreição não ser o mesmo corpo que ele tinha em vida, assim como a sua ideia sobre o mundo ser eterno. De toda forma, ele reconheceu o grande serviço prestado por Orígenes à teologia eclesiástica.[3]

Assim como Orígenes, ele foi fortemente influenciado pela filosofia de Platão e se utiliza constantemente da explicação alegórica das Escrituras. De suas numerosas obras, apenas uma nos chegou completa no original em grego: o diálogo sobre a virgindade, com o título Banquete, ou Sobre a Virgindade (em gregoSymposion he peri hagneias)[4] No diálogo, composto com referências a O Banquete de Platão, ele apresenta um refeição festiva com dez virgens num jardim de Aretê, no qual cada um dos participantes elogia a virgindade cristã e sua sublime excelência. Ele conclui com um hino sobre Jesus como "noivo da Igreja". Fragmentos maiores foram preservados em diversos outros escritos cristãos em grego e sabemos de outras obras de antigas versões em eslavônico, ainda que algumas estejam abreviadas.[3]

As seguintes obras são em formato de diálogo[3]:

  1. Sobre o Livre Arbítrio (peri tou autexousiou), um importante tratado atacando a visão gnóstica da origem do mal e comprovando a liberdade da vontade humana.
  2. Sobre a Ressurreição (Aglaophon he peri tes anastaseos), no qual ele defende a teoria de que o mesmo corpo que o homem tem em vida será elevado à incorruptibilidade na ressurreição em oposição às ideias de Orígenes.

Enquanto grandes trechos do original em grego destas duas obras tenham sido preservadas, existem apenas versões eslavônicas dos quatro tratados menores listados abaixo[3]:

  1. De vita, sobre a vida e a ação racional, que exorta à satisfação nesta vida e à esperança na vida que virá.
  2. De cibis, sobre o as leis dietárias judaicas, sobre o bezerro que é mencionado no Levítico (Levítico 9:3 e seguintes) como uma explicação alegórica das leis sobre comida do Antigo Testamento e sobre a novilha vermelha do Livro dos Números (Números 19:2 e seguintes).
  3. De lepra, sobre a lepra, para Sistelius, um diálogo entre Eubulius (Metódio) e Sistelius sobre o senso místico das referências aos leprosos do Antigo Testamento (por exemplo, em Levítico 13:1 e seguintes)
  4. De sanguisuga, sobre o sanguessuga no Livro dos Provérbios (Provérbios 30:15 e seguintes) e sobre o texto «O meu escudo, o meu Salvador poderoso, meu alto refúgio» (Salmos 18:2).

Sobre outras obras, que não sobreviveram, Jerônimo menciona um grande tratado contra Porfírio, o neoplatonista que publicara um livro atacando o Cristianismo, um tratado sobre a Pythonissa, dirigido contra Orígenes, comentários sobre o Gênesis e sobre o Cântico dos Cânticos. Outros autores lhe atribuíram a obra, Sobre os mártires, e um diálogo, Xenon. Neste último, ele se opõe à doutrina de Orígenes sobre a eternidade do mundo.[3]

A obra Apocalipse de Pseudo-Metódio, do século VII, é uma pseudepígrafe. Uma parte de suas obras foi publicada por Combefisius.

Referências

  1.  Wikisource-logo.svg "De Viris Illustribus - Methodius the bishop", em inglês.
  2.  Eusébio de Cesareia. «13». História Eclesiástica. The Bishops of the Church that evinced by their Blood the Genuineness of the Religion which they preached (em inglês). VIII. [S.l.]: Newadvent.org
  3. ↑ Ir para:a b c d e f Wikisource-logo.svg "St. Methodius of Olympus" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.
  4.  Jacques Paul MignePatrologia Graeca (em grego). XVIII. [S.l.: s.n.] p. 27-220

Bibliografia

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