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NRP Sagres III |
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O NRP Sagres a todo o pano |
Carreira Alemanha Nazi |
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Operador | Kriegsmarine |
Fabricante | Blohm & Voss - Hamburgo |
Homônimo | Albert Leo Schlageter |
Lançamento | 1937 |
Destino | Apreendido pelos Estados Unidos como indeminização da guerra. |
Carreira Estados Unidos |
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Nome | - |
Operador | Marinha dos Estados Unidos |
Aquisição | 1944 |
Período de serviço | 1944 - 1948 |
Destino | Vendido em 1948 à Marinha do Brasil. |
Carreira Brasil |
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Nome | NE Guanabara |
Operador | Marinha do Brasil |
Homônimo | Baía de Guanabara |
Aquisição | 1948 |
Período de serviço | 1948 - 1961 |
Estado | Vendido em 1961 à Marinha Portuguesa. |
Carreira |
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Nome | NRP Sagres III |
Operador | Marinha Portuguesa |
Aquisição | 1961 |
Estado | Em atividade como navio de treino |
Características gerais |
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Tipo de navio | Veleiro, navio-escola |
Deslocamento | 1 940 t (4 280 000 lb) |
Comprimento | 89 m (292 ft) |
Boca | 12 m (39,4 ft) |
Calado | 6,2 m (20,3 ft) |
Propulsão | Velas e Um Motor MTU 12V 183 TE92 com um veio (eixo) |
Velocidade | 10,5 kn (19,5 km/h) |
Autonomia | 5 450 m.n. (10 100 km) à 7,5 kn (13,9 km/h) |
Equipamentos especializados | Um motor MTU 12V 183 TEP2 |
Tripulação | 9 oficiais, 16 sargentos, 114 praças e 63 cadetes |
O NRP Sagres [1] MHC • MHIH • MHA ou NE Sagres [2] é o principal navio-escola da Marinha Portuguesa. O atual Sagres é o terceiro navio com esse nome a desempenhar funções de instrução náutica na Marinha Portuguesa, sendo por isso, também conhecido por Sagres III, é o navio mais conhecido desta componente das Forças Armadas de Portugal, identificado pelas suas velas ostentando a cruz da Ordem de Cristo. Este navio-escola tem como missão permitir o treino e o contacto com a vida no mar aos cadetes da Escola Naval, futuros oficiais da Marinha Portuguesa. Complementarmente, é utilizado na representação nacional e internacional da Marinha e de Portugal.
História
O NE Sagres foi construído nos estaleiros da Blohm & Voss, em Hamburgo, em 1937, para desempenhar funções como navio-escola da Marinha Alemã — onde era chamado Albert Leo Schlageter — juntamente com os seus semelhantes da classe Gorch Fock: o primeiro, que deu o nome à classe; o segundo, ex-Horst Wessel (atual USCGC Eagle); o quarto, Mircea; houve ainda um quinto, o Herbert Norkus, destruído antes de ter sido terminado.
No final da II Guerra Mundial, ele foi capturado pelas forças dos Estados Unidos, sendo vendido à Marinha do Brasil, em 1948, por um valor simbólico de $5000 dólares.[3] No Brasil, ele foi baptizado de Guanabara, servindo como navio-escola até 1961, data em que foi adquirido por Portugal por 150 000 dólares para ser usado em substituição do Sagres II (ex-Rickmer Rickmers). Muito se ficou a dever, o êxito desta compra, à acção empenhada de Pedro Teotónio Pereira, na altura Ministro da Presidência e um grande amante de vela. O navio recebeu o mesmo nome do antecessor, entrando ao serviço da Marinha Portuguesa em 8 de fevereiro de 1962.
Por vezes, o Sagres III é erradamente referido como Sagres II, em virtude do desconhecimento da existência do primeiro navio com este nome. Na realidade, o primeiro Sagres foi uma corveta de madeira, construída em 1858 em Inglaterra. Fundeada no rio Douro, serviu como navio-escola para alunos marinheiros, entre 1882 e 1898.
Voltas ao mundo
Ao serviço da marinha portuguesa já deu três voltas ao mundo, a primeira em 1978/1979 e a segunda em 1983/1984.
Em 19 de janeiro de 2010, partiu para a terceira volta ao mundo. No total, a viagem teve uma duração de 339 dias, dos quais 71% a navegar e 29% nos portos. O navio passou por 28 cidades costeiras, de 19 países diferentes, antes de regressar a Lisboa, em 23 dezembro de 2010. Além das circum-navegações, a Sagres III participou na Regata Colombo (1992), nas comemorações dos 450 anos da chegada dos Portugueses ao Japão (1993) e ainda nas celebrações por ocasião dos 500 anos da Descoberta do Brasil (2000). Durante esta terceira viagem, percorreu 40 000 milhas e navegou durante 5500 horas. Foi também visitado por cerca de 300 000 pessoas.
Em Janeiro de 2020, o navio partiu para uma viagem à volta do mundo que teria duração de pouco mais de um ano para celebrar os 500 anos da circum-navegação de Fernão de Magalhães. Previa-se que o navio passasse por 22 portos de 19 países diferentes e que seria a Casa de Portugal durante os Jogos Olímpicos de Tóquio. A viagem foi interrompida e o navio regressou a Lisboa em 10 de maio de 2020 devido ao risco da covid-19.[4]
Ordem do Infante Dom Henrique
A 4 de julho de 1984, ele foi feito Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique.[5] A 12 de março de 2012, foi feito Membro-Honorário da Ordem Militar de Cristo.[5] A 24 de outubro de 2017, foi feito Membro-Honorário da Ordem Militar de Avis.[5]
Comandantes portugueses do NRP Sagres
Galeria
NRP Sagres na Opsail 2000
Ver também
Referências
Ligações externas
- N.R.P. Sagres III na página Web oficial da Marinha Portuguesa [1]
- A Sagres e os seus Irmãos (sobre a aquisição do Guanabara à Marinha Brasileira) ver na Revista da Armada de dezembro de 2004, páginas 14 a 16 [2]