segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

QUEDA DO METEORITO ALLENDE em 1969 - 8 DE FEVEFREIRO DE 2021

 


Allende (meteorito)

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Meteorito Allende
AllendeMeteorite.jpg
Características
Classe
Stony meteorite (d)meteoritoVisualizar e editar dados no Wikidata
EndereçoPueblito de Allende (d)
Flag of Mexico.svg México
Coordenadas
Caracteristicas físicas
Massa
2 000 000 gVisualizar e editar dados no Wikidata
Exploração
Data de descoberta
Epónimo
Pueblito de Allende (d)Visualizar e editar dados no Wikidata
Fragmento do meteorito Allende

Allende é um meteorito caído no estado mexicano de Chihuahua. Sua queda ocorreu à 1h05 do dia 8 de fevereiro de 1969, e a bola de fogo originada por sua entrada na atmosfera terrestre foi testemunhada por milhares de pessoas.

O meteorito Allende é o maior condrito (tipo de meteorito primitivo) já descoberto.[1] Como resultado de uma pesquisa neste meteorito, foi descoberto um novo óxido de titânio.[2] Tal mineral foi batizado de Panguita.[1][2]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b «Cientistas descobrem novo mineral em meteorito». Estado de São Paulo
  2. ↑ Ir para:a b «Caltech scientists find new primitive mineral in meteorite"»Eurekalert. 26 de junho de 2012. Consultado em 26 de junho de 2012

NAVIO SAGRES III é INCORPORADO NA MARINHA PORTUGUESA - 1962 - 8 DE FEVEREIRO DE 2021

 


NRP Sagres III

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NRP Sagres III
NRP Sagres a todo o pano
Carreira   Bandeira da marinha que serviu Alemanha Nazi
Operador Kriegsmarine
FabricanteBlohm & Voss - Hamburgo
HomônimoAlbert Leo Schlageter
Lançamento1937
DestinoApreendido pelos Estados Unidos como indeminização da guerra.
Carreira Flag of the United States (1912-1959).svg Estados Unidos
Nome-
Operador Marinha dos Estados Unidos
Aquisição1944
Período de serviço1944 - 1948
DestinoVendido em 1948 à Marinha do Brasil.
Carreira Flag of Brazil.svg Brasil
NomeNE Guanabara
Operador Marinha do Brasil
HomônimoBaía de Guanabara
Aquisição1948
Período de serviço1948 - 1961
EstadoVendido em 1961 à Marinha Portuguesa.
Carreira Flag of Portugal.svg
NomeNRP Sagres III
Operador Marinha Portuguesa
Aquisição1961
EstadoEm atividade como navio de treino
Características gerais
Tipo de navioVeleironavio-escola
Deslocamento1 940 t (4 280 000 lb)
Comprimento89 m (292 ft)
Boca12 m (39,4 ft)
Calado6,2 m (20,3 ft)
PropulsãoVelas e Um Motor MTU 12V 183 TE92 com um veio (eixo)
Velocidade10,5 kn (19,5 km/h)
Autonomia5 450 m.n. (10 100 km) à 7,5 kn (13,9 km/h)
Equipamentos especializadosUm motor MTU 12V 183 TEP2
Tripulação9 oficiais, 16 sargentos, 114 praças e 63 cadetes

NRP Sagres [1] MHC • MHIH • MHA ou NE Sagres [2] é o principal navio-escola da Marinha Portuguesa. O atual Sagres é o terceiro navio com esse nome a desempenhar funções de instrução náutica na Marinha Portuguesa, sendo por isso, também conhecido por Sagres III, é o navio mais conhecido desta componente das Forças Armadas de Portugal, identificado pelas suas velas ostentando a cruz da Ordem de Cristo. Este navio-escola tem como missão permitir o treino e o contacto com a vida no mar aos cadetes da Escola Naval, futuros oficiais da Marinha Portuguesa. Complementarmente, é utilizado na representação nacional e internacional da Marinha e de Portugal.

História

O NE Sagres foi construído nos estaleiros da Blohm & Voss, em Hamburgo, em 1937, para desempenhar funções como navio-escola da Marinha Alemã — onde era chamado Albert Leo Schlageter — juntamente com os seus semelhantes da classe Gorch Fock: o primeiro, que deu o nome à classe; o segundo, ex-Horst Wessel (atual USCGC Eagle); o quarto, Mircea; houve ainda um quinto, o Herbert Norkus, destruído antes de ter sido terminado.

No final da II Guerra Mundial, ele foi capturado pelas forças dos Estados Unidos, sendo vendido à Marinha do Brasil, em 1948, por um valor simbólico de $5000 dólares.[3] No Brasil, ele foi baptizado de Guanabara, servindo como navio-escola até 1961, data em que foi adquirido por Portugal por 150 000 dólares para ser usado em substituição do Sagres II (ex-Rickmer Rickmers). Muito se ficou a dever, o êxito desta compra, à acção empenhada de Pedro Teotónio Pereira, na altura Ministro da Presidência e um grande amante de vela. O navio recebeu o mesmo nome do antecessor, entrando ao serviço da Marinha Portuguesa em 8 de fevereiro de 1962.

Por vezes, o Sagres III é erradamente referido como Sagres II, em virtude do desconhecimento da existência do primeiro navio com este nome. Na realidade, o primeiro Sagres foi uma corveta de madeira, construída em 1858 em Inglaterra. Fundeada no rio Douro, serviu como navio-escola para alunos marinheiros, entre 1882 e 1898.

Voltas ao mundo

Ao serviço da marinha portuguesa já deu três voltas ao mundo, a primeira em 1978/1979 e a segunda em 1983/1984.

Em 19 de janeiro de 2010, partiu para a terceira volta ao mundo. No total, a viagem teve uma duração de 339 dias, dos quais 71% a navegar e 29% nos portos. O navio passou por 28 cidades costeiras, de 19 países diferentes, antes de regressar a Lisboa, em 23 dezembro de 2010. Além das circum-navegações, a Sagres III participou na Regata Colombo (1992), nas comemorações dos 450 anos da chegada dos Portugueses ao Japão (1993) e ainda nas celebrações por ocasião dos 500 anos da Descoberta do Brasil (2000). Durante esta terceira viagem, percorreu 40 000 milhas e navegou durante 5500 horas. Foi também visitado por cerca de 300 000 pessoas.

Em Janeiro de 2020, o navio partiu para uma viagem à volta do mundo que teria duração de pouco mais de um ano para celebrar os 500 anos da circum-navegação de Fernão de Magalhães. Previa-se que o navio passasse por 22 portos de 19 países diferentes e que seria a Casa de Portugal durante os Jogos Olímpicos de Tóquio. A viagem foi interrompida e o navio regressou a Lisboa em 10 de maio de 2020 devido ao risco da covid-19.[4]

Ordem do Infante Dom Henrique

A 4 de julho de 1984, ele foi feito Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique.[5] A 12 de março de 2012, foi feito Membro-Honorário da Ordem Militar de Cristo.[5] A 24 de outubro de 2017, foi feito Membro-Honorário da Ordem Militar de Avis.[5]

Comandantes portugueses do NRP Sagres

  1. CTEN Henrique da Silva Horta (fevereiro de 1962)
  2. CFR Daniel Farrajota Rocheta (setembro de 1965)
  3. CFR José Ferreira da Costa (outubro de 1969)
  4. CMG Eurico Serradas Duarte (novembro de 1973)
  5. CFR José Ferreira da Costa (maio de 1974)
  6. CMG Fernando Miranda Gomes (maio de 1975)
  7. CFR José Martins e Silva (novembro de 1976)
  8. CFR Engrácio Lopes Cavalheiro (janeiro de 1980)
  9. CFR António Homem de Gouveia (dezembro de 1982)
  1. CFR José Castanho Paes (abril de 1986)
  2. CMG José Manuel Malhão Pereira (outubro de 1989)
  3. CFR José Rodrigues Leite (janeiro de 1993)
  4. CFR Duarte Castro Centeno (outubro de 1995)
  5. CFR António Dias Pinheiro (outubro de 1998)
  6. CFR António Rocha Carrilho (setembro de 2001)
  7. CFR José Luís Pimentel Antunes do Vale Matos (outubro de 2005)
  8. CFR Luís Pedro Pinto Proença Mendes (novembro de 2007)
  9. CFR Luís Nuno da Cunha Sardinha Monteiro (maio de 2011)
  10. CFR Paulo Jorge Palma Alcobia Portugal (julho de 2013)
  11. CFR António Manuel Gonçalves (setembro de 2015)
  12. CFR ​​António Manuel Maurício Camilo (agosto de 2017)

Galeria

Ver também

Referências

  1.  As unidades navais militares da Marinha Portuguesa recebem o prefixo "N.R.P." antes do respectivo nome, o qual significa "navio da República Portuguesa".
  2.  Neste caso, o prefixo "N.E." refere-se a "navio-escola".
  3.  «História do Navio». Consultado em 20 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2010
  4.  «Covid-19: Navio-escola Sagres cancela viagem e regressa a Lisboa em maio»
  5. ↑ Ir para:a b c «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Navio Escola Sagres". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 27 de outubro de 2017

Ligações externas

Commons
Commons possui imagens e outros ficheiros sobre NRP Sagres III
  • N.R.P. Sagres III na página Web oficial da Marinha Portuguesa [1]
  • A Sagres e os seus Irmãos (sobre a aquisição do Guanabara à Marinha Brasileira) ver na Revista da Armada de dezembro de 2004, páginas 14 a 16 [2]

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