sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

EFEMÉRIDES - WIKIPÉDIA - 5 DE FEVEREIRO DE 2021

5 de fevereiro

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Fevereiro
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Ano:2021
Década:2020
Século:XXI
Milênio:3.º

5 de fevereiro é o 36.º dia do ano no calendário gregoriano. Faltam 329 para acabar o ano (330 em anos bissextos).

Eventos históricos

1852: Inauguração do Novo Museu do Hermitage.
1971: Astronautas pousam na Lua na missão Apollo 14.

Nascimentos

Anterior ao século XIX

Século XIX

Século XX

Mortes

Anterior ao século XIX

Século XIX

Século XX

Século XXI

Feriados e eventos cíclicos

Internacional

Moçambique

  • Dia da Matola — aniversário da elevação à categoria de cidade, em 1972.

Cristianismo

Outros calendários

Idade da Lua

Para saber a Idade da Lua neste dia procure em cada ano a letra correspondente (minúscula ou maiúscula), por exemplo, em 2019, para a Epacta e Idade da lua é a letra E:

DIA MUNDIAL DA NUTELLA - 5 DE FEVEREIRO DE 2021

 

Nutella

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Nutella

Logo Nutella.svg
TipoAlimento
EmpresaFerrero
Origem Itália
Lançamento1963

Nutella (nuˈtɛla) é uma marca de um creme de avelã com cacau e leite[1] que está presente em quase todo o mundo.[2] Nutella foi criado pela empresa italiana Ferrero no ano de 1963. A receita foi desenvolvida a partir de um outro produto lançado pela Ferrero em 1944. Nutella é atualmente vendido em mais 75 países.[1] No Brasil, é vendida desde 2005.[1]

Em 2016 sairam diariamente dois milhões de frascos de Nutella, em porções que vão das 15 gramas aos três quilos, da enorme fábrica de Alba, com uma superfície de 340.000 m2, o equivalente a 50 campos de futebol.[3]

História

Antecedentes

Embora Nutella começasse a ser comercializado em 1962, sob o nome de "Supercrema", produtos similares foram produzidos desde 1944. A receita original é de Pietro Ferrero e seus principais ingredientes, são: cacau, creme de avelã e leite.

Lançamento

Em 1963, o filho de Pietro, Michele Ferrero decidiu popularizar o "Supercrema", com a intenção de vender o alimento a todo o mercado europeu, modificando algumas composições, assim como a embalagem e introduzindo o nome "Nutella". O primeiro pote de Nutella foi feito na fábrica em Alba, na Província de Cuneo, Piemonte, em 1964. O produto tornou-se popular rapidamente.

Composição

Nutella é uma forma modificada de gianduia. De acordo com o fabricante, os principais ingredientes são o açúcar e óleos vegetais com avelã. A receita de Nutella varia em diversos países, com mudanças na quantidade de alguns ingredientes.

Produto em sua finalidade

Ingredientes

Abaixo estão as listas de ingredientes de Nutella em alguns países:

  • Austráliaaçúcar, óleo vegetal, creme de avelã (13%), leite em pó desnatado (8,7%), pó de cacau gordura reduzida (7,4%), emulsificante, saborizante (baunilha);
  • Polônia: açúcar, óleo vegetal, creme de avelã (13%), cacau (7,4%), leite desnatado (5%), lactose, leite de soja, baunilha (sabor artificial);
  • Grã-Bretanha: açúcar, óleo vegetal, creme de avelã (13%), leite em pó desnatado (6,6%), emulsificante, saborizantes;
  • Brasil: açúcar, óleo vegetal, avelãs (13%), cacau (7,5%), leite desnatado (5,6%), lactose, soro de leite, emulsificante (lecitina de soja) e aromatizante.

Polêmica com a composição

Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) realizou uma análise de vários produtos alimentares e concluiu que a Nutella, creme de avelã da Ferrero, possui contaminantes que podem causar câncer. Os especialistas alegaram que o óleo de palma, principal ingrediente para a produção do creme, possui um alto teor de poluentes em sua versão comestível. O óleo de palma é conhecido no Brasil como azeite de dendê e é usado na produção de diversos alimentos. Alguns supermercados da Itália decidiram retirar o produto de circulação, de acordo com o resultado do relatório da AESA. Segundo as autoridades, o óleo de palma é prejudicial à saúde quando é submetido a temperaturas maiores que 200° C, pois libera ácidos graxos que podem causar câncer. A Ferrero, empresa responsável pelo produto, negou que a Nutella cause qualquer tipo de risco. De acordo com a Ferrero, na produção do alimento, a temperatura não chega a 200° C. Além disso, o óleo é mantido em baixa pressão (o que torna o processo mais lento e mais caro). Vicenzo Tapella, gerente de compras da Ferrero, disse que a empresa não vai deixar de usar o óleo. “Fazer a Nutella sem o óleo resultaria em um produto de qualidade inferior. Seria um retrocesso”. [4]

Produtos similares

Por ser muito popularizado, Nutella tem vários produtos similares que concorrem por mercado em vários países, entre essas marcas estão:

Expressão

No início de 2017 viralizou na internet o meme "Raiz x Nutella", em que a primeira expressão designaria algo tradicional e portanto legal, enquanto a última algo gourmet e "moderno demais".[5]

Ver também

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c

JOSÉ CRAVEIRINHA - POETA - MORREU EM 2003 - 5 DE FEVEREIRO DE 2021

 

José Craveirinha

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José CraveirinhaGold Medal.svg
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Nome completoJosé João Craveirinha
Nascimento28 de maio de 1922
Lourenço MarquesÁfrica Oriental Portuguesa
Morte6 de fevereiro de 2003 (80 anos)
JoanesburgoÁfrica do Sul
Nacionalidademoçambicano(a)
CônjugeMaria
OcupaçãoPoeta, escritor e jornalista
PrémiosPrémio Camões 1991
Magnum opusKaringana na Karingana

José João Craveirinha ComIH (Lourenço Marques28 de maio de 1922 — Joanesburgo6 de fevereiro de 2003) é considerado o poeta maior de Moçambique. Em 1991, tornou-se o primeiro autor africano galardoado com o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa.

Biografia

José Craveirinha nasceu no Xipamanine, em Lourenço Marques (atual Maputo), em 28 de maio de 1922,[1] filho de pai algarvio (de Aljezur)[2] e mãe ronga. Viveu com a mãe, pai e madrasta[3].

Estudou na escola «Primeiro de Janeiro», pertencente à Maçonaria.

Como jornalista, colaborou nos periódicos moçambicanos O Brado AfricanoNotíciasTribunaNotícias da TardeVoz de MoçambiqueNotícias da BeiraDiário de Moçambique e Voz Africana. Fez campanha contra o racismo no Notícias, onde trabalhava, tendo sido o primeiro jornalista oficialmente sindicalizado.[carece de fontes]

Utilizou os seguintes pseudónimos: Mário Vieira, J.C., J. Cravo, José Cravo, Jesuíno Cravo e Abílio Cossa. Foi presidente da Associação Africana na década de 1950.

Esteve preso entre 1965 e 1969 por fazer parte de uma célula da 4.ª Região Político-Militar da Frelimo.

Foi o primeiro presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação dos Escritores Moçambicanos, entre 1982 e 1987. Em sua homenagem, a Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), em parceria com a HCB (Hidroeléctrica de Cahora Bassa), instituiu em 2003, o Prémio José Craveirinha de Literatura.

Autobiografia

«Nasci a primeira vez em 28 de Maio de 1922. Isto num domingo. Chamaram-me Sontinho, diminutivo de Sonto.[4] Isto por parte da minha mãe, claro. Por parte do meu pai, fiquei José. Aonde? Na Av. Do Zihlahla, entre o Alto Maé e como quem vai para o Xipamanine. Bairros de quem? Bairros de pobres.
Nasci a segunda vez quando me fizeram descobrir que era mulato
A seguir, fui nascendo à medida das circunstâncias impostas pelos outros.
Quando o meu pai foi de vez, tive outro pai: seu irmão.
E a partir de cada nascimento, eu tinha a felicidade de ver um problema a menos e um dilema a mais. Por isso, muito cedo, a terra natal em termos de Pátria e de opção. Quando a minha mãe foi de vez, outra mãe: Moçambique.
A opção por causa do meu pai branco e da minha mãe preta.
Nasci ainda outra vez no jornal O Brado Africano. No mesmo em que também nasceram Rui de Noronha e Noémia de Sousa.
Muito desporto marcou-me o corpo e o espírito. Esforço, competição, vitória e derrota, sacrifício até à exaustão. Temperado por tudo isso.
Talvez por causa do meu pai, mais agnóstico do que ateu. Talvez por causa do meu pai, encontrando no Amor a sublimação de tudo. Mesmo da Pátria. Ou antes: principalmente da Pátria. Por parte de minha mãe, só resignação.
Uma luta incessante comigo próprio. Autodidacta.
Minha grande aventura: ser pai. Depois, eu casado. Mas casado quando quis. E como quis.
Escrever poemas, o meu refúgio, o meu País também. Uma necessidade angustiosa e urgente de ser cidadão desse País, muitas vezes, altas horas a noite.»

Prémios e Condecorações

  • Prémio Cidade de Lourenço Marques (1959)
  • Prémio Reinaldo Ferreira do Centro de Arte e Cultura da Beira (1961)
  • Prémio de Ensaio do Centro de Arte e Cultura da Beira (1961)
  • Prémio Alexandre Dáskalos da Casa dos Estudantes do Império, Lisboa, Portugal (1962)
  • Prémio Nacional de Poesia de Itália (1975)
  • Prémio Lotus da Associação de Escritores Afro-Asiáticos (1983)
  • Medalha Nachingwea do Governo de Moçambique (1985)
  • Medalha de Mérito da Secretaria de Estado da Cultura de São PauloBrasil (1987)
  • Prémio Camões (1991)[5]
  • Comendador da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal (21 de Abril de 1997)[6]

Obras

  • Xigubo. Lisboa, Casa dos Estudantes do Império, 1964. 2.ª ed. Maputo, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1980
  • Cantico a un dio di Catrame (bilingue português/italiano). Milão, Lerici, 1966 (trad. e prefácio Joyce Lussu)
  • Karingana ua karinganaLourenço Marques, Académica, 1974. 2.ª ed., Maputo, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1982
  • Cela 1. Maputo, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1980
  • Maria. Lisboa, África Literatura Arte e Cultura, 1988
  • Izbranoe. Moscovo, Molodoya Gvardiya, 1984 (em língua russa)
  • Hamina e outros contos, 1998
  • Maria. Vol.2. Maputo: Ndjira, 1998.
  • Poemas da Prisão, Lisboa, Texto Editora, 2004.
  • Poemas Eróticos. Moçambique Editora/Texto Editores, 2004 ( edição póstuma, sob responsabilidade de Fátima Mendonça).

Ver também

Notas

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