quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

SÃO JOÃO DE BRITO - 4 DE FEVEREIRO DE 2021

 


João de Brito

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São João de Brito
«São Francisco Xavier de Portugal»
Nascimento1 de março de 1647 em São Cristóvão e São LourençoLisboaPortugal
Morte4 de fevereiro de 1693 (45 anos) em OriurÍndia
Beatificação21 de agosto de 1853Roma por Papa Pio IX
Canonização22 de junho de 1947Roma por Papa Pio XII
Festa litúrgica04 de Fevereiro em Portugal
Gloriole.svg Portal dos Santos

João Heitor de Brito[1] (LisboaSão Cristóvão e São Lourenço1 de Março de 1647 — OriurÍndia4 de Fevereiro de 1693) foi um missionário jesuíta português e mártir, frequentemente chamado de "O São Francisco Xavier Português". Foi canonizado em 22 de Junho de 1947, pelo Papa Pio XII.

Biografia

Adolescência

João de Brito nasceu na freguesia de São Cristóvão e São Lourenço da cidade de Lisboa a 1 de Março de 1647, filho de Salvador de Brito PereiraFidalgo da Casa RealAlcaide-Mor do Castelo de Alter do Chão e 20.º Governador da Capitania do Rio de Janeiro, e de sua mulher Brites Pereira. O seu pai faleceria no Rio de Janeiro a 20 de Junho de 1651, quando ele tinha apenas quatro anos. Desde cedo que, juntamente com os seus irmãos, Cristóvão e Fernão, teve ensino Cristão.

Aos 11 anos, João de Brito ficou doente com tal gravidade que, nas suas preces para recuperar a saúde, invocava São Francisco Xavier. Acreditando ter ficado bom através das suas preces, veste-se com o hábito de Santo Inácio, da Companhia de Jesus, tal como tinha prometido, durante um ano. Após o período da promessa, João de Brito revelou a sua mãe a intenção de entrar para a Companhia de Jesus Partindo, em seguida, para a casa do noviciado de Lisboa, onde passa os próximos dois anos.

Depois de cumprido o noviciado, João de Brito parte para Évora onde, durante cinco anos, estuda Humanidades e Filosofia. No entanto, devido ao clima da cidade, adoece e muda-se para Coimbra, para o Colégio das Artes onde estuda Filosofia. É neste período da sua vida que começa a pensar em ir para uma das missões da Ásia, nomeadamente na Índia, e faz o pedido ao Padre Geral da Companhia, primeiro em 1668, e depois em 1669. Após terminar o curso de Filosofia, é nomeado para leccionar a cadeira de gramática no colégio de S. Antão (actual Hospital de S. José), em Lisboa. Entretanto, recebe a notícia de que o seu pedido para ir para a Índia tinha sido aceite. Influenciado pelo Governador-geral de Madurai, que se encontrava em Lisboa a procurar membros para a missão, João de Brito decide-se por esta. Entre 1671 e 1673 estuda Teologia, condição necessária para ser ordenado sacerdote e ir para a missão. Quando informa a sua mãe, esta tenta impedi-lo, por todos os meios, de ir, com receio de não o voltar a ver; no entanto, não o consegue pois ele tinha tomado essa decisão de acordo com os seus ideais.

Ida para a Índia

25 de Março de 1673, João de Brito embarca para Goa, Índia, onde chega a 14 de Setembro desse ano. Os primeiros tempos naquele território foram de preparação para a sua vida de missionário: dormia no chão, não comia nem carne nem peixe, apenas vegetais, fruta, arroz e leite, e poucas, ou nenhumas, condições materiais tinha à sua disposição; termina os estudos de Teologia. No início do ano seguinte, parte para Ambalacata, onde se situava um colégio de estudantes e um seminário para a formação de sacerdotes do rito sírio. Em Abril, segue para a missão de Madurai para aí ser o Superior da Comunidade.

Missão de Madurai

Embora lhe tenham oferecido condições para efectuar a viagem comodamente, decide ir pelo seu pé, acompanhado pelo Padre André Freire. Chegou a Colei a 30 de Julho, véspera da celebração da morte de Inácio de Loiola, 31 de Julho de 1556.

Ilustração tradicional do missionário São João de Brito na Índia.

De entre o sistema de castas da Índia, era à mais baixa — os párias -, que João de Brito se dirigia por aí ter mais amigos. Os párias eram desprezados pelas outras castas e, pelo facto de os missionários lidarem com eles, eram, também, desprezados e considerados como inimigos. Uma das maiores afrontas que algum membro de outra casta podia cometer era converter-se ou contactar com os missionários. Percebendo que a única forma de conquistar a classe mais alta, os brâmanes, eram identificar-se com eles, João de Brito começou a vestir-se como eles, deixou crescer o cabelo e aprendeu a sua língua.

Até 1679, João de Brito efectuou a sua acção missionária entre Colei e Tatuancheri. Esta acção abrangeu doentes, feridos de guerra e desprotegidos. O trabalho missionário não era fácil devido às condições climáticas, inundações e chuvas torrenciais e, sobretudo, a perseguição contra os cristãos. Algumas das ajudas que prestou foram consideradas como milagres ajudando à adesão da população. Na Quaresma de 1678, mais de 3 000 pessoas receberam os sacramentos. Até 1685, o trabalho missionário de João d Brito continuou, por entre várias dificuldades e mesmo perigo de vida, ao longo de várias regiões. De 1685 a 1686, João de Brito exerce o cargo de Superior da Missão de Madurai.

5 de Maio de 1686, João de Brito chega ao reino de Maravá. Devido às perseguições contra os cristãos que ali tinham lugar, há cerca de 18 anos que nenhum missionário passava por aquela região. Antes de partir, pede conselhos a um missionário que o tenta dissuadir de partir. Mesmo assim, João de Brito resolve partir. Aí, baptiza e confessa mais de 2 000 cristãos. Depois destas acções, parte para norte, acompanhado de mais cinco catequistas, e cruza-se com o chefe do exército de Maravá que os prende e tortura, obrigando-os a invocar o Deus Shiva, o que recusaram. As torturas prolongaram-se por vários dias. Seguidamente são levados à presença de um tribunal liderado por um general. Este condena-os a serem empalados e a lhes serem cortados os membros por estarem a querer divulgar uma religião diferente e a não invocarem o nome de Shiva. No entanto, a sentença acaba por ser suspensa pois chega uma carta do rei a convocar as tropas do general para lutar contra o seu cunhado. Dias depois, João de Brito e os outros catequistas são levados à presença do rei. Este pede-lhe para explicar em que consistia a fé que professava e, depois de ouvir as explicações, conclui que aquela tinha grandes virtudes e fugia do pecado. Desta forma, manda cancelar a sentença.

Ida a Portugal

Deixando o reino de Maravá, parte para Malabar onde o padre provincial o informa que se tem de deslocar a Portugal e, de seguida ,a Roma, para fazer um ponto de situação sobre as missões. João de Brito, no entanto, tentou pedir que não o enviassem pois não queria afastar-se de Madura. Contrariado, em Dezembro de 1687, parte de Goa rumo a Portugal, passando pela Baía de Todos os Santos, no Brasil. Chega a Lisboa a 8 de Setembro de 1688, 14 anos depois de ter saído.

No seu regresso a Portugal, foi recebido por D. Pedro II, e por toda a corte. De seguida, foi visitar as casas dos jesuítas de SantarémCoimbraPorto e Braga, para recrutar elementos para as missões. Entretanto, a sua mãe tentou por diversas ocasiões contacta-lo, mas ele dava sempre mais prioridade à sua missão religiosa; encontraram-se, por fim, em Coimbra. De volta à corte, o rei D. Pedro II convida-o a ficar em Portugal, mas recusou.

Pela lei de Roma, os procuradores gerais da Índia devem ir àquela cidade fazer um relatório sobre as suas missões. No entanto, esta lei era contrária à da coroa Portuguesa, o que causava controvérsia. Assim, é enviada uma carta ao superior de João de Brito a expor a situação. Alguns meses chega a resposta com a indicação de que devia ir a Roma. Informado o rei, este não o deixa ir, e informa Roma; esta responde que não era necessário ir.

Regresso à Índia

Em Abril de 1690, João de Brito parte, de novo, para a Índia, onde chega em Novembro. A 3 de Dezembro, antes de partir para Madurai, visita o túmulo de São Francisco Xavier celebrando o seu dia. Na presença do Padre Provincial, João de Brito consegue que o túmulo seja aberto.

Os últimos anos de vida do Padre João de Brito são anos de evangelização, novas provações, dificuldades e perigo da sua própria vida. O rei da região perseguia-o.

Morte de João de Brito

O martírio de São João de Brito

As causas da morte de João de Brito devem-se ao facto de um príncipe da casa real do Maravá querer conhecer a religião cristã, sendo-lhe enviado um catequista para tal. O príncipe, que entretanto adoeceu, não estava a conseguir melhorar com os cuidados médicos da corte, e resolveu invocar o Deus dos cristãos. Acompanhado pelo catequista, foi-lhe lido o Evangelho de São João. Esta situação terá sido a origem da sua cura.

O príncipe, sensibilizado pela forma como ficou curado, pediu para ser baptizado pelo Padre João de Brito. No entanto, havia o problema de ser polígamo e, de acordo com a lei da Igreja cristã, tal não era permitido. Informado, o príncipe aceitou ficar apenas com uma mulher, a primeira, não descurando as outras a quem prometeu que nada lhes faltaria, e foi baptizado. Porém, a sua mulher mais nova não gostou de ser relevada para segundo plano, e foi queixar-se ao rei do Maravá, seu tio, e aos sacerdotes. Estes, que não gostavam do Padre, pediram ao rei que chamasse o príncipe que, entretanto, se tinha convertido à religião cristã. Ao saber disto, o rei ficou furioso, mandou destruir tudo o que fosse dos cristãos, e enviou soldados para prender João de Brito, que se encontrava em Muni.

8 de Janeiro de 1693, João de Brito é preso, e espancado, juntamente com um jovem e um brâmane cristão. Seguidamente, atado a um cavalo, depois de percorrer um longo caminho a pé, e de ser insultado pelo povo, chegam à capital a 11 de Janeiro e são colocados numa prisão apenas alimentados com uma pequena refeição de leite por dia. O príncipe tentou interceder a favor de João de Brito, mas não o conseguiu. É levado para Oriur, onde chegou no dia 31 de Janeiro. A 4 de Fevereiro, o rei manda executá-lo, por decapitação e, posteriormente, desmembrado. Depois de saberem da notícia da sua morte, os Padres dirigiram-se para o local da sua execução para recolher o restava do seu corpo e demais objectos pessoais, e mesmo a acha com que foi decapitado. Esta foi enviada para Portugal e entregue ao rei D. Pedro II. A notícia do martírio foi recebida como uma “boa-nova” dado tratar-se de alguém considerado “santo”. Após a morte de João de Brito, o local onde foi executado passou a ser um lugar de peregrinação. A notícia da sua morte fez aumentar o número daqueles que queriam aderir à sua religião na região de Madurai. Também a notícia de milagres devido ao Padre João de Brito começou a aumentar.

Processo de beatificação

A morte e o relato de milagres de João de Brito, deram início a um processo de beatificação. O processo foi iniciado pelo bispo de Meliapor. Várias pessoas que viveram junto dele ou que testemunharam alguns dos seus milagres, fizeram os seus relatos. Em 1696, o Padre João da Costa, missionário, foi a Roma contar a vida, a morte e a obra de João de Brito. Em 1713, outro bispo de Meliapor escreve uma carta a Roma a pedir a “glorificação” do Padre João de Brito. Muitos outros bispos e o próprio D. Pedro II enviariam pedidos à Santa Sé pedindo a sua “glorificação”.

No entanto, o processo ficaria estagnado dado o início das perseguições à Companhia de Jesus. Em 1773, o Papa Clemente XIV suprime a ordem religiosa. Só no século seguinte o assunto seria retomado, no pontificado do Papa Pio IX. A 17 de Fevereiro de 1852, o Papa declara que se podia avançar para a beatificação, e a cerimónia teria lugar na Basílica de São Pedro, a 21 de Agosto de 1853.

Canonização

Estátua do mártir São João de Brito sobre a colunata do Santuário de Fátima.

Novamente os anos passaram até que se voltasse a dar importância à obra do Padre João de Brito. Pouco mais era feito senão a celebração da data da sua morte a 4 de Fevereiro. Em 1923, os jesuítas de Pontevedra publicam uma biografia de João de Brito, ao que se seguiram outras publicações, dando, de novo, início a celebrações e a um renascimento na devoção ao Padre. Novos milagres são reportados.

O processo de canonização é iniciado a 18 de Agosto de 1937. Depois de analisadas as curas que deram origem ao processo, a Santa Sé publica o decreto de aprovação dos milagres a 30 de Junho de 1941. A 22 de Junho de 1947, o Papa Pio XII preside à Eucaristia da canonização, atribuindo, assim, o estatuto de Santo ao Padre João de Brito.

14 de Maio de 1982, aquando da Eucaristia celebrada pelo Papa João Paulo II no Parque Eduardo VII, em Lisboa, aquele disse:

Ver também

Referências

  1.  Britto 1852, pp. 314
  2.  Pedroso (2004). S. João de Brito, quando a culpa é virtude…. [S.l.: s.n.] p. 6

Bibliografia

Ligações externas

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

CRISTIANISMO - 3 DE FEVEREIRO DE 2021

 2/2021 11:01

  •  Você

Origem da Igreja Católica


Santos e Beatos

Posted: 02 Feb 2021 11:42 PM PST

• Mártires de Ebbekestorp ( † 880)
• São Cornélio Centurião
• Beato João Teófano Vénard, mártir (1861)
• Beato André Carlos Ferrari, cardeal (1850-1921)
• Beata Maria Catarina Kasper, fundadora (1820-1898)

Santos e beatos

Posted: 02 Feb 2021 11:36 PM PST

• Santo Anscário ( ou Óscar) bispo († 865)
• Santa Claudina Thévenet , fundadora  (1774-1837)
• Beata Maria Ana Rivier, fundadora (1768-1838)
• Beato Estêvão Bellesini, confessor († 1840)

A fé em Jesus renova todas as coisas

Posted: 02 Feb 2021 11:31 PM PST

A fé em Jesus renova todas as coisas
Quarta, 03 de Fevereiro de 2021

"'Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares'. E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos" (Marcos 6,4-5).

A grande afirmação do Evangelho de hoje é justamente esta: que em Sua casa, onde Ele foi criado (Nazaré), Ele não pôde fazer milagre algum.

A impotência de fazer milagre não é de Jesus, é dos seus, de não acolherem a presença amorosa de Jesus. Porque os seus parentes pararam na sua humanidade, apenas olharam: "Ele é um parente nosso", "Ele é da nossa família", "Quem Ele acha que é?", e não deram crédito a Jesus, pararam na incredulidade do coração e não se deixaram crescer na fé e na experiência com o Senhor Jesus. E nós, muitas vezes, paramos nos nossos raciocínios humanos.

Não despreze, de forma alguma, a racionalidade, porque ela é um dom de Deus, mas a racionalidade que não é iluminada nem alimentada pela fé torna-se irracional, porque ela não é gerida pela graça, não é iluminada pela fé.
Sejamos discípulos de Jesus, para que, todos os dias, toquemos no milagre da fé
Vamos nos tornando pessoas descrentes, desanimadas, vivemos a nossa fé por viver, vamos à igreja por ir. E por que? Por que já crescemos assim? Por que já fazemos parte? Não! A fé é um dom e uma graça, e todo dom e graça, precisam ser alimentados, cultivados, precisam se abrir para que Deus possa agir, porque, do contrário, também não vamos experimentar milagre algum em nossa vida. E o grande milagre da vida chama-se: fé.

Não é a fé só de acreditar que Deus existe, é a fé de acreditar que Deus pode e faz; é a fé de acreditar que eu me jogo nos braços de Deus e Ele cuida de mim. Fé de acreditar na Palavra de Jesus, que Ele é a Palavra e a Palavra d'Ele faz nova todas as coisas.

Não sejamos como os parentes de Jesus, incrédulos e, por isso, não tocaram na graça, mas sejamos discípulos de Jesus, formados na sua escola, sedentos do seu amor e da sua verdade, para que, todos os dias, toquemos no milagre da fé; e a fé opere milagres na nossa racionalidade e incredulidade.

Essa amorosidade que todos nós temos dentro do nosso próprio ser é a fé que faz novas todas as coisas. Toquemos em Jesus porque Ele quer tocar em nós.

Deus abençoe você!

São Brás

Posted: 02 Feb 2021 11:28 PM PST

São Brás
Quarta, 03 de Fevereiro
Brás nasceu na Armênia, era médico, sacerdote e muito benevolente com os pobres e cristãos perseguidos. Foi nomeado bispo de Sebaste no século três. Perseguido pelos romanos, Brás abandonou o bispado e se protegeu na caverna de uma montanha isolada e mesmo assim, depois de descoberto e capturado, morreu em testemunho de sua fé sob as ordens do imperador Licínio, em 316.

São Brás foi um Pastor muito querido pelos fiéis de sua grei. Durante o seu cativeiro, na escuridão do calabouço, obteve de presente de algum de seus amigos um par de velas, com as quais recebia luz e calor. Por isso, na representação iconográfica, o santo aparece portando duas candelas. 

A tradição da "Bênção de São Brás", ou "Bênção das gargantas", que se faz cruzando duas velas sobre as gargantas, se atribui a um milagre que o santo fez em vida, quando curou uma criança que morria engasgada com um osso na garganta.

Muitas tradições envolvem seus prodígios, graças e seu suplício. O bispo Brás teria sido terrivelmente flagelado e torturado, sendo por fim pendurado em um andaime para morrer. Como isso não acontecia, primeiro lhe descarnaram os ossos com pentes de ferro. Depois tentaram afogá-lo duas vezes e, frustrados, o degolaram para ter certeza de sua morte.

Reflexão:

A vida e os feitos de São Brás atingem aquele ápice de alguns poucos, que atraem a profunda fé e a admiração popular. Ele é venerado no Oriente e Ocidente com a mesma intensidade ao logo de séculos, e até hoje, mães aflitas recorrem à sua intercessão quando um filho engasga ou apresenta problemas de garganta. 

Oração:

Senhor, pelos méritos de São Brás, peço-Vos por minha saúde e, especialmente, que me liberteis dos males da garganta. Rogo-Vos, também, por minha vida espiritual. Liberta-me da preguiça na oração, pois é a única maneira de manter-me sempre unido a Deus. São Brás, rogai por nós. Amém.

Dos Capítulos sobre a Perfeição Espiritual, de Diádoco de Foticéia, bispo(Cap.6,26.27.30: PG65,1160.1175-1176) (Séc.V)A ciência do discernimento dos espíritos vem da percepção da inteligência

Posted: 02 Feb 2021 11:27 PM PST

Dos Capítulos sobre a Perfeição Espiritual, de Diádoco de Foticéia, bispo

(Cap.6,26.27.30: PG65,1160.1175-1176) (Séc.V)

A ciência do discernimento dos espíritos vem da percepção da inteligência

A luz da verdadeira ciência está em discernir sem errar o bem e o mal. Feito isto, a via da justiça que leva a mente a Deus, sol da justiça, introduz então a inteligência naquele infinito fulgor do conhecimento, que lhe faz procurar daí em diante, com segurança, a caridade.

Os que combatem precisam manter sempre o espírito fora das agitações perturbadoras para discernir os pensamentos que surgem: guardar os bons, vindos de Deus, no tesouro da memória; expulsar os maus e demoníacos dos antros da natureza. O mar, quando tranquilo, deixa os pescadores verem até o fundo, de sorte que quase nenhum peixe lhes escape; mas, agitado pelos ventos, ele esconde na turva tempestade aquilo que se via tão facilmente no tempo sereno. Assim, toda a perícia dos pescadores se vê frustrada.

Somente, porém, o Espírito Santo tem o poder de purificar a mente. Se o forte não entrar para espoliar o ladrão, nunca se libertará a presa. É necessário, portanto, alegrar em tudo o Espírito Santo pela paz da alma, mantendo em nós sempre acesa a lâmpada da ciência. Quando ela não cessa de brilhar no íntimo da mente, conhecem-se os ataques cruéis e tenebrosos dos demônios, o que mais ainda os enfraquece sendo eles manifestados por aquela santa e gloriosa luz.

Por esta razão diz o Apóstolo: Não apagueis o Espírito, isto é, não causeis tristeza ao Espírito Santo por maldades e maus pensamentos, para que não aconteça que ele deixe de proteger-vos com seu esplendor. Não que o eterno e vivificante Espírito Santo possa extinguir-se, mas é a sua tristeza, quer dizer, seu afastamento que deixa a mente escura sem a luz do conhecimento e envolta em trevas.

O sentido da mente é o paladar perfeito que distingue as realidades. Pois como pelo paladar, sentido corporal, sabemos discernir sem erro o bom do ruim quando estamos com saúde e desejamos as coisas delicadas, assim nossa mente, começando a adquirir a saúde perfeita e a mover-se sem preocupações, poderá sentir abundantemente a consolação divina e conservar, pela ação da caridade, a lembrança do gosto bom para aprovar o que for ainda melhor, conforme ensina o Apóstolo: Isto peço: que vossa caridade cresça sempre mais na ciência e na compreensão, para discernirdes o que é ainda melhor.


Responsório Cf. Tb 4,19a; 14,8b.

R. Bendize em todo o tempo ao Senhor Deus

e pede que oriente os teus caminhos.

E teus planos permaneçam sempre nele.

V. Empenha-te em fazer o que lhe agrada

fielmente e com toda a tua força. * E teus.


Oração

Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração, e amar todas as pessoas com verdadeira caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


4ª Semana do Tempo Comum IV Semana do Saltério IV QUARTA-FEIRA Laudes

Posted: 02 Feb 2021 11:25 PM PST

4ª Semana do Tempo Comum
IV Semana do Saltério
IV QUARTA-FEIRA
Laudes

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
 (Aleluia).


Hino

Criador das alturas celestes,
vós fixastes caminhos de luz
para a lua, rainha da noite,
para o sol, que de dia reluz.

Vai-se a treva, fugindo da aurora,
e do dia se espalha o clarão.
Nova força também nos desperta
e nos une num só coração.

O nascer deste dia convida
a cantarmos os vossos louvores.
Do céu jorra uma paz envolvente,
harmonia de luz e de cores.

Ao clarão desta luz que renasce,
fuja a treva e se apague a ilusão.
A discórdia não trema nos lábios,
a maldade não turve a razão.

Quando o sol vai tecendo este dia,
brilhe a fé com igual claridade,
cresça a espera nos bens prometidos
e nos una uma só caridade.

Escutai-nos, ó Pai piedoso,
e vós, Filho, do Pai esplendor,
que reinais, como Espírito Santo,
na manhã sem ocaso do amor.


Salmodia

Ant. 1 Meu coração está pronto, meu Deus,
está pronto o meu coração!

Salmo 107(108)

Louvor a Deus e pedido de ajuda

Porque o Filho de Deus foi exaltado acima dos céus, sua glória foi anunciada por toda a terra (Arnóbio).

2 Meu coração está pronto, meu Deus, *
está pronto o meu coração!
– 
 Vou cantar e tocar para vós: *
desperta, minh'alma, desperta!
3 Despertem a harpa e a lira, *
eu irei acordar a aurora!

4 Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos, *
dar-vos graças por entre as nações!
5 Vosso amor é mais alto que os céus, *
mais que as nuvens a vossa verdade!

6 Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus, *
vossa glória refulja na terra!
7 Sejam livres os vossos amados, *
vossa mão nos ajude, ouvi-nos!

=8 Deus falou em seu santo lugar: †
'Exultarei, repartindo Siquém, *
e o vale em Sucot medirei.
=9 Galaad, Manassés me pertencem, †
Efraim é o meu capacete, *
e Judá, o meu cetro real.

=10 É Moab minha bacia de banho, †
sobre Edom eu porei meu calçado, *
vencerei a nação filisteia!'

11 Quem me leva à cidade segura, *
e a Edom quem me vai conduzir,
12 se vós, Deus, rejeitais vosso povo *
e não mais conduzis nossas tropas?

13 Dai-nos, Deus, vosso auxílio na angústia, *
nada vale o socorro dos homens!
14 Mas com Deus nós faremos proezas, *
e ele vai esmagar o opressor.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Meu coração está pronto, meu Deus,
está pronto o meu coração!

Ant. 2 Deus me envolveu de salvação qual uma veste,
e como manto da justiça me cobriu.


Cântico Is 61,10– 62,5

A alegria do profeta sobre a nova Jerusalém

Vi a cidade santa, a nova Jerusalém,. vestida qual esposa enfeitada para o seu marido (cf. Ap 21,2).

61,10Eu exulto de alegria no Senhor, *
e minh'alma rejubila no meu Deus.
– Pois me envolveu de salvação, qual uma veste, *
e como manto da justiça me cobriu,
– como o noivo que coloca o diadema, *
como a noiva que se enfeita com suas joias.

– 11 Como a terra faz brotar os seus rebentos *
e o jardim faz germinar suas sementes,
– o Senhor Deus fará brotar sua justiça *
e o louvor perante todas as nações.

– 62,1 Por ti, Sião, não haverei de me calar, *
nem por ti, Jerusalém, terei sossego,
– até que brilhe tua justiça como a aurora *
e a tua salvação como um farol.

– 2 Então os povos hão de ver tua justiça, *
e os reis de toda a terra, a tua glória;
– todos eles te darão um nome novo: *
enunciado pelos lábios do Senhor.
– 
3 Serás coroa esplendorosa em sua mão, *
diadema régio entre as mãos do teu Senhor.

4 Nunca mais te chamarão 'Desamparada', *
nem se dirá de tua terra 'Abandonada';
– mas haverão de te chamar 'Minha querida', *
e se dirá de tua terra 'Desposada'.
– Porque o Senhor se agradou muito de ti, *
e tua terra há de ter o seu esposo.

– 5 Como um jovem que desposa a bem-amada, *
teu Construtor, assim também, vai desposar-te;
– como a esposa é a alegria do marido, *
serás assim a alegria do teu Deus.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Deus me envolveu de salvação qual uma veste,
e como manto da justiça me cobriu.

Ant. 3 Bendirei ao Senhor toda a vida.


Salmo 145(146)

Felicidade dos que esperam no Senhor

Louvamos o Senhor em nossa vida, isto é, em nosso proceder (Arnóbio).

=1 Bendize, minh'alma, ao Senhor! †
2 Bendirei ao Senhor toda a vida, *
cantarei ao meu Deus sem cessar!

3 Não ponhais vossa fé nos que mandam, *
não há homem que possa salvar.
=
4 Ao faltar-lhe o respiro ele volta †
para a terra de onde saiu; *
nesse dia seus planos perecem.

=5 É feliz todo homem que busca †
seu auxílio no Deus de Jacó, *
e que põe no Senhor a esperança.
6 O Senhor fez o céu e a terra, *
fez o mar e o que neles existe.

– O Senhor é fiel para sempre, *
7 faz justiça aos que são oprimidos;
– ele dá alimento aos famintos, *
é o Senhor quem liberta os cativos.

=8 O Senhor abre os olhos aos cegos, †
o Senhor faz erguer-se o caído, *
o Senhor ama aquele que é justo.

=9 É o Senhor quem protege o estrangeiro, †
quem ampara a viúva e o órfão, *
mas confunde os caminhos dos maus.

=10 O Senhor reinará para sempre! †
Ó Sião, o teu Deus reinará *
para sempre e por todos os séculos!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Bendirei ao Senhor toda a vida.


Leitura breve Dt 4,39-40a

Reconhece, hoje, e grava-o em teu coração, que o Senhor é o Deus lá em cima do céu e cá embaixo na terra, e que não há outro além dele. Guarda suas leis e seus mandamentos que hoje te prescrevo.


Responsório breve

R. Bendirei o Senhor Deus,
Bendirei em todo o tempo. R. Bendirei.
V. Seu louvor em minha boca, seu louvor eternamente.
R. Bendirei. Glória ao Pai. R. Bendirei.


Cântico evangélico: Benedictus Lc 1,68-79
Ant. 
Sirvamos ao Senhor em santidade

enquanto perdurarem nossos dias.

O Messias e seu Precursor
68 Bendito seja o Senhor Deus de Israel, *
porque a seu povo visitou e libertou;
69 e fez surgir um poderoso Salvador *
na casa de Davi, seu servidor,

70 como falara pela boca de seus santos, *
os profetas desde os tempos mais antigos,
71 para salvar-nos do poder dos inimigos *
e da mão de todos quantos nos odeiam.

72 Assim mostrou misericórdia a nossos pais, *
recordando a sua santa Aliança
73 e o juramento a Abraão, o nosso pai, *
de conceder-nos 
74 que, libertos do inimigo,
= a ele nós sirvamos sem temor †
75 em santidade e em justiça diante dele, *
enquanto perdurarem nossos dias.

=
76 Serás profeta do Altíssimo, ó menino, †
pois irás andando à frente do Senhor *
para aplainar e preparar os seus caminhos,
77 anunciando ao seu povo a salvação, *
que está na remissão de seus pecados;

78 pela bondade e compaixão de nosso Deus, *
que sobre nós fará brilhar o Sol nascente,
79 para iluminar a quantos jazem entre as trevas *
= e na sombra da morte estão sentados
e para dirigir os nossos passos, *
guiando-os no caminho da paz.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Sirvamos ao Senhor em santidade

enquanto perdurarem nossos dias.


Preces

Jesus Cristo, esplendor do Pai, nos ilumina com a sua palavra. Cheios de amor o invoquemos:

R. Rei da eterna glória, ouvi-nos!

Sois bendito, Senhor, autor e consumador da nossa fé,
– 
porque nos chamastes das trevas para a vossa luz admirável. R.

Vós, que abristes os olhos aos cegos e fizestes os surdos ouvirem,
 aumentai a nossa fé. R.

Fazei-nos, Senhor, permanecer firmes no vosso amor,
 e que nunca nos separemos uns dos outros. R.

Dai-nos força para resistir à tentação, paciência na tribulação,
 e sentimentos de gratidão na prosperidade. R.

(intenções livres)

Pai nosso…

Oração
Lembrai-vos, Senhor, de vossa santa aliança, consagrada pelo Sangue do Cordeiro, para que vosso povo obtenha o perdão dos pecados e avance continuamente no caminho da salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Conclusão da Hora

O Senhor nos abençoe,
nos livre de todo o mal
e nos conduza à vida eterna. Amém.

BLACKOUT NO NORDESTE DO BRASIL - 2011 - 3 DE FEVEREIRO DE 2021

 


Blecaute no Nordeste do Brasil em 2011

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Mapa do Brasil indicando os estados atingidos destacados em verde.
A hidrelétrica de Xingó sofreu os efeitos secundários da interrupção de energia

Uma interrupção de energia no Nordeste do Brasil ocorreu na noite do dia 3 de fevereiro até a madrugada de 4 de fevereiro de 2011. O blecaute de energia elétrica atingiu todos os estados do nordeste brasileiro, exceto o Maranhão[1] e foi provocado, segundo a Eletrobras Chesf, por uma pane em uma linha de transmissão na subestação Luiz Gonzaga, localizada no município de Jatobá, no sertão de Pernambuco[2]

O blecaute

O apagão começou por volta das 23h30min horário local e alguns estados só tiveram a situação normalizada às 4 horas da manhã. A falta de energia elétrica afetou oito estados do Nordeste, e em pelo menos dois estados afetou o abastecimento de água.[3]

ministro de minas e energiaEdison Lobão, evita usar a palavra apagão, e afirmou que houve apenas uma interrupção temporária de energia.

As causas

Um problema em um dos componentes eletrônicos da subestação de Itaparica enviou um falso comando para desligar o sistema, fazendo com que, seis linhas de alta tensão fossem prejudicadas, já que o sistema está conectado em cadeia e para protegê-lo, foi mandado um comando para o desligamento das usinas de Paulo Afonso, na BahiaItaparica, em Pernambuco e Xingó, entre Alagoas e Sergipe.

Consequências

Problemas como paralisação no funcionamento de caixas eletrônicos, telefones e fornecimento de água foram registrados em vários esses estados da região. O evento também comprometeu parte do fornecimento de energia do Pólo Petroquímico de Camaçari e causou a interrupção de operações no Aeroporto Internacional de Natal. Saques e outros fatos isolados também foram registados no Recife.[3]

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