segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

SANTO HIGINO - PAPA - 11 DE JANEIRO DE 2021

 




Papa Higino

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Higino
Santo da Igreja Católica
9° Papa da Igreja Católica
Atividade Eclesiástica
DioceseDiocese de Roma
Eleição138
Fim do pontificado142 (4 anos)
PredecessorTelésforo
SucessorPio I
Ordenação e nomeação
Dados pessoais
NascimentoAtenas
MorteRomaItália
142
Nome nascimentoHyginus
SepulturaNecrópole Vaticana
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de Papas

Santo Higino (em latim, Hyginus) foi um Papa da Igreja Católica Romana (136-140) nascido em Atenas, na Grécia, eleito como sucessor do Papa Telésforo (126-136) e que ficou conhecido por tornar mais precisa a questão da hierarquia na Igreja e pelo estabelecimento do costume de haver padrinho e madrinha no batismo.[1]

Filho de um filósofo grego, governou a Igreja por quatro anos e teve um pontificado perturbado pelas perseguições aos cristãos e pelos focos de heresia que começavam a nascer na Igreja dos primeiros tempos. Contando com a ajuda do filósofo São Justino, condenou as heresias e os heresiarcas, e conseguiu triunfar com êxito diante desses perigos.

De acordo com Santo Ireneu e Eusébio de Cesareia, como papa teve de enfrentar um movimento gnóstico do qual fizeram parte Valentim e Cerdão. Ambos ousaram enfrentar Roma, espalhando a heresia do gnosticismo, mistura de doutrinas e práticas religiosas com filosofia e mistérios, cujo princípio fundamental era haver uma fé comum que seria suficiente aos incultos, mas que existiria uma ciência reservada aos doutores que ofereceria a explicação filosófica da fé comum.

Os dois hereges foram excomungados pelo papa, que também era um notável filósofo de origem ateniense. No pontificado esmerou-se na preservação da integridade do ensinamento evangélico, mexeu nas estruturas hierárquicas e na cerimônia do batismo, instituiu as ordens menores para melhorar o serviço da Igreja e preparação do sacerdócio.

Não se sabe exatamente a causa de sua morte, mas se acredita que também tenha morrido martirizado sob a perseguição do Imperador Marco Aurélio, em Roma, embora haja muitas dúvidas em relação a isso. O papa de número 9 foi enterrado no Vaticano, próximo à tumba de São Pedro e sucedido por São Pio I (141-155). Sua festa é celebrada no dia 11 de janeiro.

Referências


Precedido por
Telésforo
Emblem of the Papacy SE.svg
Papa

9.º
Sucedido por
Pio I


DIA INTERNACIONAL DO OBRIGADO - 11 DE JANEIRO DE 2021

 


Gratidão

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gratidão ou agradecimento é o ato de reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um benefício, um auxílio, um favor etc.

Em um sentido mais amplo, pode ser explicada também como recognição abrangente pelas situações e dádivas que a vida lhe proporcionou e ainda proporciona.

A gratidão envolve um sentimento de reciprocidade em direção de outra pessoa; frequentemente acompanhado por um desejo de agradecê-la por um favor que lhe fez. Num contexto religioso, gratidão também pode referir-se a um sentimento de expressão de gratidão a Deus, que é um tema central do cristianismo.

Pesquisa psicológica demonstrou que indivíduos são mais propensos a experimentar a gratidão quando recebem um favor que é percebido ser (1) estimado pelo recipiente, (2) valioso ao benfeitor, (3) dado pelo benfeitor com intenções benevolentes, e (4) dado gratuitamente (e.g,. Barra-Tal, Barra-Zohar, Greenberg, & Hermon, 1977; Graham, 1988; Alameda & Anderson, 1976; Tesser, Gatewood, & Motorista, 1968).

Pesquisas também sugerem que sentimentos de gratidão podem ser benéficos ao bem estar emocional subjetivo (Emmons & McCullough, 2003). Nas pessoas que são agradecidas em geral, os acontecimentos de vida têm influência pequena na gratidão experimentada (McCullough, Tsang & Emmons, 2004).

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MARCHA PELA REPÚBLICA - PARIS - (2015) - 11 DE JANEIRO DE 2021

 


Marcha pela República

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Um cartaz durante a marcha republicana de 11 de janeiro de 2015

Marcha pela República ou Marchas Republicanas (em francêsMarches Républicaines) foram uma série de comícios que tiveram lugar em várias cidades por toda a França, em 10 e 11 de janeiro de 2015, convocados para marcar o repúdio do atentado terrorista à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, em París e da tomada de reféns na Porta de Vincennes, que nessa semana fizeram 17 mortos, marcada como expressão de solidariedade às vítimas dos atentados.[1][2]

De acordo com o Ministério do Interior, os vários eventos organizados por toda a França e Paris a 11 de janeiro, que juntou perto de 3,7 milhões de pessoas em todo o país, tornando-os num dos maiores comícios públicos da História da França, desde 1944, quando Paris foi libertada dos nazistas, no final do Segunda Guerra Mundial.[3][4][5]

O presidente da França, François Hollande e 44 Chefes de Estado e Governo, desde a chanceler alemã Angela Merkel ao primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, passando pelo primeiro-ministro britânico David Cameron, o espanhol Mariano Rajoy e o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, participam no dia 11 de janeiro, em Paris, na “marcha republicana”, uma marcha silenciosa de solidariedade para com as vítimas dos atentados que ocorreram na capital francesa nos últimos dias. Também participaram o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e os líderes de IsraelBenjamin Netanyahu, e da PalestinaMahmoud Abbas.[6]

A marcha, que junta vários quadrantes políticos, intelectuais e religiosos de França, arrancou pelas 15:25 de Paris, menos uma hora em Lisboa, e partiu da Praça da República, percorrendo diversas artérias até terminar na Praça da Nação. Desde o dia 7 de janeiro, registaram-se três incidentes violentos na capital francesa, incluindo um sequestro, que, no total, fizeram 20 mortos, incluindo os três autores dos atentados, e começaram com o ataque ao jornal Charlie Hebdo.[7]

Foi a liberdade em marcha, com epicentro nas ruas de Paris, que nesse domingo, se transformou em “capital do mundo”, segundo François Hollande. Mais de 2,5 milhões de manifestantes foram contados em diferentes localidades francesas. Em Paris, os manifestantes eram entre 1,2 e 1,6 milhões.[8] Antes, a agência noticiosa francesa AFP indicou, numa contagem que efetuou, que pelo menos 3,3 milhões de pessoas se manifestaram em várias cidades do país.[8]

Na impossibilidade de coligir um número oficial de participantes, dada a mobilização “sem precedentes”, nas palavras das autoridades, as agências de notícias falam em perto de 4 milhões de pessoas nas ruas das várias cidades francesas. Unidos em defesa da liberdade de expressão, perto de 1,5 milhões de pessoas percorreram os cerca de 3 km que separam a Praça da República da Praça da Nação.[9]

Referências

  1.  «Marcha pela República vigiada por 5550 polícias e militares». dn.pt. Consultado em 12 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 12 de janeiro de 2015
  2.  «Charlie Hebdo: Paris acolhe a grande Marcha Republicana». Consultado em 12 de janeiro de 2015
  3.  «La France dans la rue pour défendre la liberté» (em francês). lemonde.fr. 11 de janeiro de 2015. Consultado em 12 de janeiro de 2015
  4.  Hinnant, Lori; Adamson, Thomas (11 de janeiro de 2015). «Officials: Paris Unity Rally Largest in French History»Associated Press. Consultado em 12 de janeiro de 2015
  5.  «Paris attacks: Millions rally for unity in France»BBC News (em francês). 12 de janeiro de 2015. Consultado em 12 de janeiro de 2015
  6.  «Une partie du monde rassemblée à Paris». Consultado em 12 de janeiro de 2015
  7.  «Paris/Atentados Marcha silenciosa já começou em Paris». noticiasaominuto.com. Consultado em 12 de janeiro de 2015
  8. ↑ Ir para:a b «Mais de 3,7 milhões de manifestantes em França». jornalacores9.net. Consultado em 12 de janeiro de 2015
  9.  Fabien, Farge (11 de janeiro de 2015). «A liberdade em marcha: Paris, "capital do mundo"». pt.euronews.com. Consultado em 12 de janeiro de 2015

Ligações externas

OCUPAÇÃO DO RHUR (1923-1924) - 11 DE JANEIRO DE 2021

 


Ocupação do Ruhr

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Soldados franceses e um civil durante a ocupação do Ruhr.

ocupação do Ruhr entre 1923 e 1924 pelas tropas francesas e belgas, foi a resposta ao fracasso da República de Weimar, liderada por Wilhelm Cuno em sua obrigação de assumir a compensação financeira aos Aliados após a derrota do Império Alemão na Primeira Guerra Mundial.

Situação anterior

Após tentativas frustradas dos ingleses e americanos para estabelecer maiores garantias de segurança para a Alemanha no final da Primeira Guerra Mundial, a França tentou inclinar a balança económica mais em seu favor, exigindo que a Alemanha pagasse uma compensação maior, algo que inicialmente, o Reino Unido apoiou, reconsiderando posteriormente. John Maynard Keynes, um economista no período após a Primeira Guerra Mundial, sugeriu que se a Alemanha fosse "aleijada", o Reino Unido, o seu segundo maior parceiro comercial, sofreria as consequências. Assim, os britânicos propuseram que a Alemanha pagasse um maior número de ações de pequenas quantidades de 33 000 milhões da dívida.

Invasão

Zonas ocupadas em finais de 1923.
  Sarre, administrado pela França e pela Liga das Nações.

Iniciado pelo primeiro-ministro francês Raymond Poincaré, a invasão ocorreu em 11 de janeiro de 1923 com o objectivo de ocupar o centro da produção alemã de carvãoferro e aço localizado no Vale do Ruhr. Assim, a França espera receber o dinheiro que a República de Weimar lhe devia. Note-se que a França era rica em ferro enquanto que a Alemanha era em carvão. Cada estado queria ter livre acesso a esses recursos escassos, tendo em conta que estes dois produtos valiam mais juntos do que separados. Este problema foi resolvido décadas mais tarde com a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço.

A ocupação foi recebida com uma campanha de resistência não violenta e alguns incidentes de sabotagem que os nazistas mais tarde exageram, criando um mito generalizado da resistência armada. Dado o colapso econômico, com desemprego enorme e hiperinflação, greves foram canceladas em setembro de 1923 pelo novo governo de coalizão formado por Gustav Stresemann, que foi seguido pela declaração de estado de emergência. No entanto, a instabilidade social cresceu, com rebeliões e tentativas de golpe de Estado contra a República de Weimar, incluindo a falha do Putsch de Munique de Adolf Hitler.

Em outubro de 1923, a República do Reno foi proclamada em Aachen.

Internacionalmente, a ocupação provocou um aumento da simpatia pela Alemanha, mas a Liga das Nações não tomou nenhuma ação, porque a ocupação era legal de acordo com a assinatura do Tratado de Versalhes. Os franceses, com seus próprios problemas econômicos finalmente aceitaram o Plano Dawes e retirou-se das áreas ocupadas em julho e agosto de 1925. As últimas tropas francesas evacuaram DüsseldorfDuisburg e do importante porto de Duisburg-Ruhrort em 25 de agosto de 1925, pondo fim à ocupação.

Do ponto de vista francês, a operação foi um fracasso: contribuirá para a passividade francesa à reocupação da Renânia em 1936, no entanto, claramente contrária ao Tratado de Versalhes.

Bibliografia

  • Michael Ruck, Die Freien Gewerkschaften im Ruhrkampf 1923 (Frankfurt am Main, 1886);
  • Barbara Müller, Passiver Widerstand im Ruhrkampf. Eine Fallstudie zur gewaltlosen zwischenstaatlichen Konfliktaustragung und ihren Erfolgsbedingungen (Münster, 1995);
  • Stanislas Jeannesson, Poincaré, la France et la Ruhr 1922-1924. Histoire d'une occupation (Strasbourg, 1998);
  • Elspeth Y. O'Riordan, Britain and the Ruhr crisis (London, 2001);
  • Gerd Krüger, Das "Unternehmen Wesel" im Ruhrkampf von 1923. Rekonstruktion eines misslungenen Anschlags auf den Frieden, in Horst Schroeder, Gerd Krüger, Realschule und Ruhrkampf. Beiträge zur Stadtgeschichte des 19. und 20. Jahrhunderts (Wesel, 2002), pp. 90-150 (Studien und Quellen zur Geschichte von Wesel, 24) [esp. on the background of so-called 'active' resistance];
  • Conan Fischer, The Ruhr Crisis, 1923-1924 (Oxford / New York, 2003);
  • Gerd Krumeich, Joachim Schröder (eds.), Der Schatten des Weltkriegs: Die Ruhrbesetzung 1923 (Essen, 2004) (Düsseldorfer Schriften zur Neueren Landesgeschichte und zur Geschichte Nordrhein-Westfalens, 69);
  • Gerd Krüger, "Aktiver" und passiver Widerstand im Ruhrkampf 1923, in Günther Kronenbitter, Markus Pöhlmann, Dierk Walter (eds.), Besatzung. Funktion und Gestalt militärischer Fremdherrschaft von der Antike bis zum 20. Jahrhundert (Paderborn / Munich / Vienna / Zurich, 2006), pp. 119-30 (Krieg in der Geschichte, 28);
  • Ben Walsh, GCSE mordern world history;

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