segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

GUERRA CIVIL SUL-SUDANESA - (32013-2020) - 14 DE DEZEMBRO DE 2020

 

Guerra Civil Sul-Sudanesa

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Guerra Civil Sul-Sudanesa
Southern Sudan Civil War.svg
Situação militar no Sudão do Sul:
  Sob o controle do Governo do Sudão do Sul
  Sob o controle do Governo do Sudão
Data15 de dezembro de 2013 – 22 de fevereiro de 2020
(6 anos, 2 meses, 1 semana e 1 dia)
LocalSudão do Sul
DesfechoCessar-fogo firmado
  • Governo de unidade formado;
  • Três áreas administrativas especiais criadas;
Combatentes
Sudão do Sul Governo do Sudão do Sul

Flag of the South Sudan Liberation Movement.svg MLSS

 Uganda
Nações Unidas UNMISS

Sudão do Sul MPLS-O[3]

Nuer White Army Flag.svg Exército Branco Nuer [4]

Líderes e comandantes
Sudão do Sul Salva Kiir Mayardit
Sudão do Sul James Hoth Mai (2013-2014)[5]
Sudão do Sul Paul Malong Awan
Sudão do Sul Kuol Manyang Juuk
Uganda Yoweri Museveni
Uganda Katumba Wamala
Sudão do Sul Riek Machar[6]
Sudão do Sul Pagan Amum
Sudão do Sul Peter Adwok
Sudão do Sul Mabior Garang
Sudão do Sul Rebecca Garang
Sudão do Sul Peter Gadet
Forças
Flag of South Sudan.svg 150 000 combatentes

Nações Unidas 15 000 soldados (2019)[7]

Rebeldes: 10 000[8] em Bor
Exército Branco Nuer: 25 000[4][9][10]
No mínimo 15 000 SPLA desertores[11]
190 000 mortes violentas[12]
193 000 mortes causadas por fome, doenças e deslocamentos forçados[12]

Guerra Civil Sul-Sudanesa foi um conflito militar que aconteceu no Sudão do Sul, entre as forças do governo e as da oposição.[13][14][15][16] Estimativas apontam que pelo menos 400 mil pessoas foram mortas na guerra e outras duas milhões foram deslocadas de suas casas, de acordo com a ONU.[17][18] Diversas tentativas de cessar-fogo fogo já ocorreram, mas todas acabaram falhando. A primeira delas em 23 de janeiro[19] seguida por mais uma em 9 de junho.[20] O conflito tinha um caráter fortemente étnico e sectário, sendo o governo representado pelos dinka e a oposição pelos nuer.[21]

Em 22 de fevereiro de 2020, o presidente Salva Kiir e Riek Machar, seu principal rival, firmaram um acordo para formar um governo de unidade nacional, encerrando, pelo menos formalmente, a guerra.[22]

Desenvolvimento do conflito

O conflito teve início em 15 de dezembro de 2013, no encontro do Conselho da Libertação Nacional em Nyakuron, quando os líderes de oposição Riek MacharPagan Amum e Rebecca Garang votaram por boicotar o encontro a ocorrer em 15 de dezembro.[23] O presidente Salva Kiir ordenou então o desarmamento de todas as tropas. Depois de desarmadas foi ordenado o rearmamento dos Dinka,[23] em resposta os membros da etnia Nuer se rearmaram. Os combates irromperam entre esses grupos e se espalharam para as ruas da capital Juba quando membros dinka do SPLM começaram a atacar civis da etnia Nuer [23]

O presidente acusou seus opositores de tentarem um golpe de Estado, mas que a situação estava controlada.[24] Em 18 de dezembro, Machar negou qualquer tentativa de golpe e acusou o presidente de fabricar tal alegação para atacar adversários políticos, afirmando que a violência havia sido iniciada pela guarda de Kiir.[25]

A violência se espalhou de Juba para as cidades vizinhas.[26] Em 19 de dezembro a cidade de Bor foi atacada e tomada por milícias Nuer. Sendo retomada por forças do governo no fim de dezembro.[27] Os combates se intensificaram entre dezembro e janeiro, e no dia 23 de janeiro ocorreu a primeira tentativa de cessar-fogo.[19] Esse acordo foi rompido em 26 de dezembro quando forças leais ao governo atacaram posições rebeldes, acusação que o governo nega, culpando os rebeldes pela ofensiva.[28]

Em 20 de abril de 2014, mais de 200 civis foram massacrados por tropas Nuer em Bentiu. Suspeitas de que todas as vítimas fossem da etnia Dinka.[29] Em 9 de maio um segundo cessar-fogo foi assinado, mas colapsou em questão de horas.[30] Em 11 de Junho, Kiir e Machar concordaram em iniciar negociações para a formação de um novo governo. Contudo ambos os lados boicotaram as negociações e em 16 de junho o cessar-fogo foi violado.[31]

Em 2 de outubro de 2014, as negociações de paz foram retomadas.[32]

Em Agosto de 2015, ambas as partes concordaram em assinar um tratado de cessar-fogo.[33] Entre outras recomendações, o acordo garantia o retorno de Machar a vice-presidência do país. Em Abril de 2016, este retornou a capital Juba e a vice-presidência.[34]

Em Julho de 2016, houve a retomada de fortes conflitos armados na região de Juba. Mais de 300 pessoas morreram e mais de 40 ficaram feridas.[35] Após o presidente Kiir e o vice-presidente Machar tentarem por fim aos confrontos, Maachar deixou Juba. Para a continuação das negociações de paz, Taban Deng Gail, ministro de minas e negociador-chefe dos rebeldes, foi indicado para o seu lugar como vice-presidente. Machar porém alega que as negociações são inválidas pois já havia despedido Gail.[36]

Em fevereiro de 2020, Salva Kiir e Riek Machar anunciaram que haviam chegado a um acordo para formar um governo de unidade nacional. Entre alguns pontos de disputa, estavam o número de estados que o país teria e quem controlaria as regiões produtoras de petróleo (a principal fonte de renda do Sudão do Sul).[37] Em 22 de fevereiro, Machar foi empossado como vice de Kiir, encerrando, formalmente, as hostilidades entre os dois.[38]

Nações Unidas identifica crimes contra a humanidade

Um campo de refugiados sudanês.

Em fevereiro de 2018, a Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas no Sudão do Sul tornou público um relatório onde identifica 40 militares do governo como os responsáveis por diversos crimes de guerra e contra a humanidade, tendo como alvo a população civil.[39]

Entre os casos de violência descritos no documento estavam pessoas que foram castradas, tiveram seus olhos arrancados ou foram degoladas. O documento ainda inclui o relato de uma mulher, mãe de um menino de 12 anos, que para sobreviver teve que estuprar a própria avó. A mesma mulher viu seu marido ser castrado.

O relatório inclui apenas uma parte de toda a informação recolhida, que inclui 58 mil documentos e declarações de 230 testemunhas. O relatório deve ser usado para julgar os autores em tribunais e para outros mecanismos previstos no Acordo de Paz assinado em 2015.[40]

Ver também

Referências

  1.  «Clone of Sudanese President Juba discuss crisis»Al Jazeera, janeiro de 2014
  2.  Akiva Eldar (8 de julho de 2015), Why is Israel turning a blind eye to South Sudan arms sales?
  3.  «South Sudan oil town changes hands for fourth time. Why?»The Christian Science Monitor. 5 de maio de 2014
  4. ↑ Ir para:a b «South Sudan: 'White Army' militia marches to fight»USA Today. 28 de dezembro de 2013
  5.  «South Sudan's president sacks army chief». Lebanon: The Daily Star. 23 de abril de 2014. Consultado em 24 de julho de 2014
  6.  «South Sudan rebel leader sets out conditions for talks». Trust. Consultado em 24 de dezembro de 2013
  7.  «Pride and reverence reign as UNMISS celebrates International Day of UN Peacekeepers in South Sudan»ONU. 29 de maio de 2019. Consultado em 2 de agosto de 2019
  8.  «South Sudan army advances on rebel towns before peace talks». Reuters. 2 de janeiro de 2014
  9.  «South Sudan forces battle 'White Army'»The Daily Star. LB. 29 de dezembro de 2013
  10.  «25,000 rebels march on strategic South Sudan town». IR: Press TV. 29 de dezembro de 2013
  11.  «South Sudan's army advances on rebels in Bentiu and Bor». BBC. 9 de janeiro de 2014. Consultado em 9 de janeiro de 2014
  12. ↑ Ir para:a b «Study estimates 190,000 people killed in South Sudan's civil war»Reuters. 26 September 2018. Consultado em 26 de setembro de 2018 Verifique data em: |data= (ajuda)
  13.  «The descent into civil war»The Economist. 27 de dezembro de 2013. Consultado em 4 de janeiro de 2014
  14.  «UN: War crimes happening in South Sudan». Al Jazeera. 18 de janeiro de 2014. Consultado em 19 de janeiro de 2014
  15.  Blair, David (18 de janeiro de 2014). «South Sudan army recaptures key state capital»The Telegraph. Consultado em 19 de janeiro de 2014
  16.  «S Sudanese refugees forced to flee to Darfur - Africa». Al Jazeera English. Consultado em 22 de abril de 2014
  17.  «New Estimate Sharply Raises Death Toll in South Sudan»The New York Times. 9 de janeiro de 2014. Consultado em 12 de janeiro de 2014
  18.  «Daily Press Briefing by the Office of the Spokesperson for the Secretary-General». United Nations. 10 de fevereiro de 2017
  19. ↑ Ir para:a b «South Sudan, rebels reach cease-fire after weeks of fighting». CNN. 24 de janeiro de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2014
  20.  «South Sudan rivals Kiir and Machar agree peace deal»BBC. 9 de maio de 2014. Consultado em 10 de maio de 2014
  21.  «How the World's Youngest Nation Descent into Bloody Civil War». National Geographic. 1 de Outubro de 2014. Consultado em 3 de Outubro de 2014
  22.  «South Sudan rivals strike power-sharing deal»BBC News. 22 de fevereiro de 2020. Consultado em 28 February 2020Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  23. ↑ Ir para:a b c «It wasn't a coup: Salva Kiir shot himself in the foot»South Sudan nation
  24.  «S Sudan president says coup attempt 'foiled'». Al Jazeera. 16 de dezembro de 2013. Consultado em 17 de dezembro de 2013
  25.  Hannah McNeish. «South Sudan's Machar speaks to Al Jazeera». Al Jazeera. Consultado em 19 de dezembro de 2013
  26.  «South Sudan violence spreads from capital». Al Jazeera. 4 de outubro de 2011. Consultado em 18 de dezembro de 2013
  27.  «South Sudan president says government troops retake key town»The Daily Star. LB. 24 de dezembro de 2013. Consultado em 24 de dezembro de 2013
  28.  «South Sudan fighting despite cease-fire». The Daily Star. 26 de janeiro de 2014
  29.  BBC News - South Sudan rebels deny Bentiu slaughter accusation
  30.  «South Sudan ceasefire violated, rebels and government say»BBC News. 11 de maio de 2014. Consultado em 12 de maio de 2014
  31.  South Sudan: AUPSC Condemns Violation of South Sudan's Ceasefire Deal Sudan Tribune. 16 June 2014. Accessed 19 June 2014
  32.  «Peace talks resume». 2 de Outubro de 2014. Consultado em 3 de Outubro de 2014
  33.  «Is South Sudan's latest peace accord the real deal?». 26 de Agosto de 2015. Consultado em 4 de Agosto de 2016
  34.  «South Sudan rebel chief Riek Machar sworn in as vice-president». bbcnews.com. 4 de Agosto de 2016. Consultado em 26 de abril de 2016
  35.  «S Sudan: More than 100 dead on independence anniversary»
  36.  «South Sudan opposition replaces missing leader Machar». aljazeera. 23 de julho de 2016
  37.  «South Sudan's rival leaders form coalition government»www.aljazeera.com. Consultado em 22 de fevereiro de 2020
  38.  «Sudão do Sul: Presidente dissolve governo e coloca opositor como vice». R7. 22 de fevereiro de 2020. Consultado em 1 de março de 2020
  39.  «ONU acusa 38 oficiais do Exército do Sudão do Sul de crimes contra a Humanidade»Público. Consultado em 24 de março de 2018
  40.  «ONU identifica crimes contra a humanidade cometidos por militares no Sudão do Sul»ONU. Consultado em 24 de março de 2018

VIADUTO DE MILLAU - FRANÇA - 14 DE DEZEMBRO DE 2020

 


Viaduto de Millau

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Viaduto de Millau
O viaduto superando o vale do Rio Tarn
Nome oficialLe Viaduc de Millau
Arquitetura e construção
DesignCabos e Estais
Início da construção16 de outubro de 2001
Data de abertura14 de dezembro de 2004
Dimensões
Comprimento total2 460 metros (8 071 pés)
Largura32 m (105 pés)
Maior pilar342 m (1 122 pés)
Geografia
Via4 vias da auto-estrada A75
CruzaO Vale do Rio Tarn
LocalizaçãoMillauFrança

Viaduto de Millau (em francêsViaduc de Millau) é uma grande ponte suspensa por cabos que facilita a travessia do vale do rio Tarn, próximo de Millau, no sudoeste da França. Projetada pelo arquiteto inglês Norman Foster e pelo engenheiro francês especializado em pontes Michel Virlogeux, tem 343 metros de altura. Foi inaugurada em 14 de dezembro de 2004 e aberta ao tráfego dois dias depois.[1]

Localização

Localização do viaduto na França.

A ponte situa-se perto de Millau. Antes da sua construção, o tráfego de veículos entre Paris e Barcelona tinha de descer até o vale do rio Tarn, causando pesados congestionamentos, principalmente na época das férias de verão. A ponte agora atravessa o vale pelo ponto mais alto, formando a última ligação entre Clermont-Ferrand, a região do Languedoc e a Espanha, reduzindo consideravelmente o custo de transitar por esta rota. Muitos turistas indo para o sul da França e/ou Espanha seguem esta rota por ser direta e sem pedágio (portagem), exceto o da própria ponte.[2]

O grupo Eiffage opera um pedágio na ponte, para se ressarcir dos custos da construção, segundo contrato com o governo, que dá a companhia direitos de portagem por 75 anos.

Descrição

Comparação da altura do pilar P2 do viaduto com a Torre Eiffel.

O viaduto Millau é formado por oito trechos construídos em aço, suportados por cabos estaiados escorados em sete pilares de concreto (betão) armado. A pista pesa 36 000 toneladas, e tem 2 460m, com 32 m de largura por 4,2m de altura. Forma a maior pista suportada por cabos do mundo. Os seis vãos centrais medem 342 m cada e os outros dois, nas pontas, 204m cada. A pista de rolagem tem uma declividade de 3% do sul para o norte, com curvas suaves de 20 km de raio, o que dá aos motoristas excelente visibilidade. Comporta duas faixas de tráfego de cada lado.

Os pilares medem de 77 até 246 m, com a seção variando de um diâmetro de 24,5 m na base até 11m no alto. Cada um pesa 2 230 toneladas. Os pilares foram construídos primeiro, juntamente com pilares adicionais e temporários em aço, então as rampas deslizaram por eles a uma velocidade de 600 mm a cada quatro minutos, pela força de macacos hidráulicos guiados por GPS.[3]

Construção

Os pilares do viaduto sendo construídos.

A construção começou em 10 de outubro de 2001, e estava planejada para durar três anos, mas as más condições climáticas atrasaram a inauguração. O viaduto foi finalmente inaugurado pelo presidente Jacques Chirac em 14 de dezembro de 2004 e aberto ao tráfego dois dias depois.

Estudos preliminares

Nos estudos iniciais se examinaram quatro opções:

  • Atravessar Millau pelo leste, em duas largas pontes acima do Tarn e o Dourbie;
  • Atravessar Millau pelo oeste, a 12 km de distância, sendo necessárias quatro pontes;
  • Seguir o traçado da Route Nationale 9, provendo bom acesso a Millau, mas ao custo de dificuldades técnicas e intromissões na cidade; e finalmente:
  • Atravessar o meio do vale.

A quarta opção foi escolhida pelo governo em 28 de junho de 1989. Existiam ainda duas opções, a alta e a baixa, esta consistido em construir uma ponte de 200 metros para cruzar o rio, então um viaduto e um túnel no lado do Lazac. Após longos estudos, esta opção foi abandonada por custar mais, interferir com a cidade e aumentar a distância.

Após a escolha do viaduto alto, cinco equipes de arquitetos e pesquisadores trabalharam na busca de uma solução técnica. O conceito da ponte deve-se ao projetista francês Michel Virlogeux. Os arquitetos foram a equipe da empresa Britânica Foster and Partners. Eles trabalharam com a empresa holandesa de engenharia ARCADIS, responsável pelo desenho técnico da ponte.[4]

Implementação

O piso da ponte foi construído no solo, no final do viaduto e deslocado lentamente de uma torre até a outra, com sete torres temporárias, em aço, provendo sustentação adicional. O movimento era monitorado por um sistema controlado por computador, que acionava atuadores hidráulicos que se moviam numa sequência pré-determinada em um intervalo de 600 mm a cada 4 minutos.

Os construtores

Quatro consórcios competiram pelo contrato de construção da ponte:

  • empreiteira espanhola Dragados, com a sueca Skanska e a francesa BEC;
  • A Societé du Viaduc de Millau, das empresas ASF, Egis, GTM, Bouygues Travaux Publics, SGE, CDC Projets, Tofinso (todas da França) e Autostrade (Itália);
  • Generale Routiere, com GTI (França), Cintra, Necso, Acciona e Ferrovial Agroman (Espanha); e
  • Os vencedores, liderados pelo Grupo Eiffage, produto da fusão dos grupos Fougerolles-SEA.

A empreita foi assumida por uma empresa chamada Companhia Eiffage do Viaduto de Millau. O consórcio é composto pela empresa Eiffage nas partes de concreto, a Companhia Eiffel para as partes de aço e a ENERPAC para os suportes hidráulicos.

Custos e recursos

A construção da ponte consumiu mais de 394 milhões de euros, com uma praça de pedágio 6 km a norte adicionando mais 20 milhões. Os construtores, Eiffage, financiaram a construção, pela concessão do direito de recolher pedágio por 75 anos, até 2080. Entretanto se a concessão for muito rentável, o governo tem a opção de assumir a ponte em 2044.

A construção consumiu 127 000  de concreto, 19 000 toneladas métricas de aço para a estrutura e mais 5 000 toneladas métricas de aço pré-estirado para o estaiamento. Os construtores afirmam que a ponte tem uma vida útil estimada em 120 anos.

Tráfego

O tráfego previsto no projeto era de 10 000 veículos por dia logo após a inauguração e de projetados 20 000 veículos em média diária no ano de 2010.

O tráfego real foi de 4 353 799 veículos em 2005, média diária de 11 928. Em 2006 foram 4 347 930, média diária de 11 912. Em 12 de agosto de 2006 registrou-se o recorde de 53 795 veículos que passaram sobre o viaduto. A quantidade é 8% maior que as previsões iniciais.

Panorama do Viaduto de Millau e da Vila de Millau à esquerda.

Referências

  1.  David Bennett (1997). The Architecture of Bridge Design. [S.l.]: Thomas. 126 páginas. ISBN 0-7227-2429-7 GB
  2.  Rita de Sousa (27 de abril de 2013). «FOTOS BELÍSSIMAS: no viaduto de Millau, na França». Veja. Consultado em 13 de janeiro de 2014
  3.  Patrice Goulet (2002). Jacques Hondelatte: des gratte-ciel dans la tête. [S.l.]: Norma. 115 páginas. ISBN 2-909283-65-8 GB
  4.  Larry P. Ritzman,Lee Krajewski (2010). Management des opérations: Principes et applications. [S.l.]: Pearson. 73 páginas. ISBN 978-2-7440-7452-3 GB

Ver também

ACORDO DE DAYTON - 14 DE DEZEMBRO DE 2020

 


Acordo de Dayton

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Autoridades assinando os acordos de Dayton.
Estabelecimento na Bósnia e Herzegovina da República Sérvia e da Federação da Bósnia e Herzegovina, segundo o acordo de Dayton

Quadro Geral para a Paz na Bósnia e Herzegovina, também conhecido como Acordo de Dayton ou Protocolo de Paris é o acordo a que se chegou na Base Aérea Wright-Patterson, perto de Dayton, no estado norte-americano do Ohio, em Novembro de 1995 e formalmente assinado em Paris a 14 de Dezembro desse mesmo ano. Este acordo pôs fim ao conflito de três anos e meio na Bósnia e Herzegovina.[1]

Por intermédio do então presidente Bill Clinton, foi dado seguimento do tratado e estipulou-se a formação de duas entidades territoriais na Bósnia, então devastada pela Guerra da Bósnia, tornando-a um Estado dividido. De uma lado, foi criada a Federação Bósnio-Croata ou Federação Muçulmano-Croata, controlada por bósnios muçulmanos e bósnios croatas e, de outro, a República Srpska (República da Sérvia ou República Sérvia da Bósnia), governada por sérvios.

Ver também

Referências

  1.  «Acordo de Dayton»Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 15 de dezembro de 2019
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