domingo, 13 de dezembro de 2020

NICHOLAS ROERICH ou NIKOLAI KONSTANTINOVICH ROERICH - PINTOR - MORREU EM 1947 - 13 DE DEZEMBRO DE 2020

 


Nikolai Konstantinovich Roerich

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Nikolai Konstantinovich Roerich
Nascimento27 de setembro de 1874
São Petersburgo
Morte13 de dezembro de 1947 (73 anos)
CidadaniaImpério Russo
EtniaRussos
Alma materUniversidade Imperial de São Petersburgo
Ocupaçãofilósofo, pintor, coreógrafo, escritor, arqueólogo, poeta, diplomata, historiador, explorador
PrêmiosOrdem de São Vladimir, 4.ª classe, Cavaleiro da Legião de Honra
Página oficial
http://www.roerich-museum.ru/
Assinatura
Подпись Николая Рериха-1932 г.jpg
Nikolai Konstantinovich Roerich com a família

Nikolai Konstantinovich Rerich (russo: Николай Константинович Рéрих; 9 de Outubro de 1874 - 13 de Dezembro de 1947), Nicholas Roerich, na grafia inglesa, foi um pintorescritorhistoriadorpoeta e professor espiritual (líder intelectual) russo.

Biografia

Educado no seio de uma família apologista da paz, interessava-se por literaturafilosofiaarqueologia e, especialmente, arte. A família de seu pai, Konstantin Fyodorovich Roerich é de origem escandinava, o sobrenome significa "rico em glória" remonta aos viquingues. Um dos primeiros Roerichs foi Cavaleiro Templário no século XIII, outros foram líderes políticos e militares, incluindo um oficial sueco que lutou na campanha russo-sueca contra 'Pedro, o Grande' seus descendentes, guardando sua fé luterana, se estabeleceram no noroeste da Rússia. Em 1860, casou-se com Maria Vasilievna Kalashnikova, com quem teve Lidia, Nicolas, Boris e Vladimir. Nicolas foi batizado na Igreja Ortodoxa Russa, religião de sua mãe, de linhagem puramente russa.

Nicolas Roerich nasceu em 27 de setembro em São Petersburgo, Leningrado, e foi primeiramente educado no país e, posteriormente, no exterior. Frequentava simultaneamente, na Universidade de São Petersburgo, a Escola de Direito, a Faculdade de História e Filologia, A Academia de Artes e o Instituto de Arqueologia. Depois de estudar na Rússia, prosseguiu seus estudos em Paris, e viajou através da Europa. Possuia uma memória fora-de-série. Casou-se com Helena, e tiveram dois filhos, Yuri e Svetoslav, pintor como seu pai. Helena Roerich traduziu parte da obra de Blavatsky.

Sua obra consta de 6000 pinturas, afrescos em Igrejas e Edifícios Públicos, desenhos para mosaicos e motivos arquitetônicos. Realizou a pintura de cenários e figurinos de várias óperas: de WagnerMussorgskyBorodinRimsky-Korsakov, Ibañez, e Maeterlinck.

Trabalhou com Igor StravinskyA Sagração da Primavera, a qual teve coreografia de Vaslav Nijinsky e música e argumento de Roerich, também criador do cenário e figurinos folclóricos, onde sua criação foi baseada no leitmotiv. Como autor e erudito escreveu livros de Arte, Culturas, Filosofia e Humanitarismo. Publicou perto de 30 volumes, além de muitos ensaios e artigos. Escreveu No Coração da Ásia, e Shambhala, entre outras obras, que incluem poemas. Como explorador e cientista, realizou pesquisa arqueológica e escavações na Rússia. Organizou e conduziu uma expedição de 5 anos a Ásia central (1924-1928). Em 1935, outra expedição, desta vez para a China, incluindo a Mongólia.

Visitou, na década de 20, Nova Iorque, nos EUA, onde, junto com a sua esposa, fundou várias fundações de mecenato cultural e de teosofia. Depois de viver na cidade estadunidense, Roerich percorreu a Ásia, estabelecendo-se, em 1928, na Índia, país muito conhecido pelos seus líderes pacificadores e teósofos. Ali fundou o Instituto Himaláico de Arqueologia.

No ano seguinte foi nomeado para o Nobel da Paz pela Universidade de Paris. Teve o apoio veemente de Albert Einstein, H. G. Wells e Bernard Shaw. Em 1935, recebeu a segunda nomeação. Preocupado com a paz mundial criou a Pax Cultura, que, como símbolo, tinha uma cruz vermelha, representando esta a arte e a cultura.

Roerich faleceu em Punjab, na Índia. Foi cremado e suas cinzas espalhadas diante das montanhas que tanto amava e retratou em quase sete mil trabalhos. A maioria das suas obras conserva-se hoje em museus europeus, como o Museu Nacional de Artes da Letónia e o Museu Nicholas Roerich em Nova Iorque.

O Pacto de Roerich

Convidados estrangeiros1901, óleo sobre tela.

Pacto de Roerich, a 15 de Abril de 1935, foi assinado na Casa Branca, nos EUA juntamente com mais vinte e um países da América. Outros depois o assinaram, representando este um antecipado instrumento de proteção às artes. O pacto declara a necessidade de se proteger a atividade e produção cultural no mundo, independente de a época ser de guerra ou de paz. Lugares de valor cultural seriam declarados neutros e protegidos, incluindo universidadesbibliotecas, salas de concerto e teatros (como a Cruz Vermelha faz com seus hospitais, razão pela qual é frequentemente chamado Cruz Vermelha da Cultura). A herança cultural das nações deve ser, segundo o acordo, cuidada e renovada, impedindo que se deteriore, pois não há nada de valor superior para uma nação do que sua cultura.

Tem como símbolo a Bandeira da Paz, onde 3 círculos que representam a Arte, a Ciência e a Religião aparecem envoltos por uma circunferência que significa a totalidade da Cultura.

Bibliografia

  • NICHOLAS ROERICH, Vida e Arte de um mestre RussoJacqueline Decter
  • PLANETA, nº 190, julho 88, A Arte iniciática de Nicolas Röerich, de Adriano Colangelo
  • No Coração da Ásia, de Nicolas Röerich, Editorial Kier, 1930

Links

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SANTA LUZIA ou LÚCIA DE SIRACUSA - 13 DE DEZEMBRO DE 2020

 


Lúcia de Siracusa

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Santa Lúcia de Siracusa / Santa Luzia
Imagem devocional popular de Santa Luzia
Virgem e Mártir
Nascimento27 de março de 304 em Sicília
Morte13 de dezembro de 304 (21 anos) em Siracusa
Veneração porIgreja Católica
Igreja Ortodoxa
Igreja Anglicana
Festa litúrgica13 de dezembro
AtribuiçõesOlhos sobre um prato[1]
Padroeirados oftamologistas e daqueles que têm problemas de visãoArquidiocese de Siracusa, Arquidiocese de Messina-Lipari-Santa Lucia del Mela, Diocese de MossoróSanta LúciaSanta Luzia (MG)Santa Luzia (PB)Santa Luzia (BA)Santa Luzia (MA)Santa Lúcia (PR)Santa Luzia do NorteLuzilândia (PI)LuziâniaSantarém (PA)SiracusaBelpassoSanta Lucía CotzumalguapaMucuchiesSanta Lucía (Venezuela)
Gloriole.svg Portal dos Santos

Santa Lúcia de Siracusa (27 de março de 283 - † 13 de dezembro de 304), mais conhecida como Santa Luzia (Santa de luz), segundo a tradição da Igreja Católica, mesmo sem olhos pobre santa siciliana, nascida numa família rica de Siracusa,[2] venerada pelos católicos como virgem e mártir cristã, que, segundo consta morreu por volta de 304, durante as perseguições do imperador Diocleciano.

Na antiguidade cristã, juntamente com Santa CecíliaSanta Águeda e Santa Inês, a veneração a Santa Lúcia foi das mais populares e, como as primeiras, tinha ofício próprio. Chegou a ter vinte templos em Roma nomeados em sua memória.

O episódio da cegueira, ao qual a iconografia a representa, deverá estar ligado ao seu nome Luzia (Lúcia) derivado de lux (= luz), elemento indissolúvel ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui-lhe a função de graça iluminadora.[2]

É assim a padroeira dos oftalmologistas e daqueles que têm problemas de visão.

A sua festa é celebrada simbolicamente em 13 de dezembro, possivelmente doze dias antes do Natal para indicar ao cristão a necessidade de preparação espiritual e sua iluminação correspondente para essa importante data que se avizinha.

História

Luzia nasceu na cidade italiana de Siracusa e era de uma família rica e cristã. Era considerada como uma das jovens mais belas de sua cidade. O seu pai morrera quando ela tinha 5 anos e sua mãe, Eutíquia, sofria de graves hemorragias internas. Luzia tinha uma grande convicção cristã, que a fez consagrar-se, secretamente, ao Senhor Jesus, e oferecer perpetuamente a sua virgindade.

Um dia ela e sua mãe foram peregrinar à cidade de Catânia onde se encontrava o corpo da grande Santa Águeda, que morrera por não se converter aos deuses Romanos.

Procissão de Santa Luzia em Siracusa.

O Evangelho pregado na Santa Missa desse dia foi o da mulher que sofria com hemorragias internas, iguais às da mãe de Luzia. Luzia então pensou: "Se aquela mulher ao tocar nas vestes do Senhor ficou curada, será que Santa Águeda não pedirá ao Senhor que cure minha mãe da mesma forma que curou aquela mulher?"

Luzia pedia então a sua mãe para que esperassem todos e saíssem da Igreja, para que elas pudesse ir rezar junto ao corpo de Santa Águeda. Durante esse tempo de oração Luzia dormiu, e em êxtase sonhou que anjos rodeavam Santa Águeda, e que a mesma lhe disse: "Luzia minha irmã, por que pedes a mim uma coisa que tu mesma podes conceder?"

Luzia rapidamente saiu do êxtase e despertou do sonho. Foi procurar a sua mãe, à qual disse que tinha sido curada. Luzia aproveitou esse momento para revelar à mãe que tinha feito um voto de castidade a Jesus, e que iria distribuir todos os seus bens aos pobres.

A sua mãe disse: "Luzia minha filha, tudo o que é meu e de seu falecido pai é teu, por isso faça o que queres." Ao chegar em casa começaram a distribuir todos os seus bens aos pobres.

Tomando conta do que estava a suceder, um jovem muito rico e pagão, politeísta de nascença, que já era apaixonado por Luzia, foi perguntar à mãe de Luzia o motivo de tanto esbanjamento de dinheiro, ao que Eutíquia respondeu: "Luzia é muito providente e é porque achou bens do Paraíso Celeste muito mais valiosos do que esses que estamos fazendo isso".

O jovem não entendeu o significado de "bens" do Paraíso Celeste, por isso entendeu como quis e voltou para casa. Os dias foram-se passando e Luzia e sua mãe iam dando mais e mais dinheiro aos necessitados assim dilapidando a grande fortuna da família, e por isso o jovem logo teve a certeza que Luzia era cristã, tendo-a denunciado ao governador (prefeito romano) de Siracusa Pascasio, o qual ficou furioso com a grande fé cristã de Luzia, tendo-a mandado ao Imperador Diocleciano, que tentou persuadi-la a se converter aos ídolos. Luzia mostrou-se cheia do Espírito Santo em frente ao imperador Diocleciano. Vendo que nada a convertia decidiu-se pelo seu martírio.

O martírio

Diocleciano, vendo que nada a convertia, mandou-a para uma casa de prostituição, mas foi em vão: ninguém conseguia tirar Luzia dali. Nem mesmo uma junta de bois conseguiu. Os soldados saíram envergonhados; seus pés estavam como que fincados no chão, como raízes de plantas. Naquele tempo, as virgens tinham mais medo de perder a virgindade do que enfrentarem uma cova cheia de leões.

Como nada dera certo, tentaram atear-lhe fogo, o que fez com que Luzia rezasse a seguinte oração: "Senhor Deus, Jesus Cristo meu Rei, não deixeis que estas chamas me façam mal algum." As chamas nada fizeram contra ela, nem mesmo vermelhidão no seu corpo deixaram, por isso retiraram-na do fogo.

Foi-lhe então aplicado o castigo mais cruel depois da degolação. Como Luzia não se convertia aos deuses romano, um soldado, a mando do imperador, arrancou-lhe os olhos e entregou-lhos num prato, mas, milagrosamente, nasceram-lhe no rosto dois lindos olhos, sãos, perfeitos e mais lindos do que os primeiros.

Vendo que nada a convencia a converter-se ao paganismo, deceparam-lhe a cabeça no momento em que Luzia dizia: "Adoro a um só Deus verdadeiro, a quem prometi amor e fidelidade." No mesmo instante a sua cabeça rolou pelo o chão. Era 13 de Dezembro do ano de 304 D.C.

Os cristãos recolheram o seu corpo e sepultaram-no nas catacumbas de Roma. A sua fama de santa se espalhou por toda a Itália e Europa e depois para todo o mundo, sendo hoje venerada e honrada como a "Santa da Visão".

Devoção popular

Sendo santa bastante venerada no interior da Região Nordeste do Brasil, várias pessoas não trabalham nesse dia, sobretudo as que trabalham com atividades que precisam de uma visão apurada, como costureiras. A crença dessas pessoas é que, desse modo, estarão, prestando respeito à santa, conservando a qualidade de sua visão.

Galeria

Referências

  1.  «Santa Lúcia»aguas.ics.ul.pt. Consultado e

BOAS FESTAS DE NATAL A TODOS OS MEUS SEGUIDORES - 13 DE DEZEMBRO DE 2020

   



NATAL DE 2020








A

 TODOS OS MEUS AMIGOS QUE 

VISITEM ESTE BLOG

DESEJO QUE TENHAM MUITO 

BOAS FESTAS DE NATAL




ANTÓNIO FONSECA







minha 

concepção 

do Natal, 

seja ele à moda antiga 

ou mais moderno, é 

algo bastante simples: 

amar uns aos outros, 

como Jesus nos amou. 



Mas,

pense 

comigo, 

por que nós

 temos que esperar 

pelo Natal para agir assim?









A
NNN
TTTTTTTT
ÓÓÓÓÓÓÓÓ
NNNNNNNNNN
IIIIIIIIIIIIIIIIII
OOOOOOOOOOOOOOO
+
+
F
OOO
NNNNN
SSSSSSS
EEEEEEEEE
CCCCCCCCCCC
AAAAAAAAAAAAA

++
++
++
++
++
++







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