quinta-feira, 19 de novembro de 2020

ODIVELAS -. FERIADO - 19 DE NOVEMBRO DE 2020

 

Odivelas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Odivelas (desambiguação).
Odivelas
Município de Portugal
Odivelas - Portugal (48075190987) (cropped).jpg
Mosteiro ou Convento de Odivelas - Portugal (4154461897).jpgMemorial de Odivelas - Portugal (4454533563) (cropped).jpgIgreja Matriz de Odivelas - Portugal (374861571).jpg
Mosteiro S Dinis Odivelas IMG 2065 (cropped).JPGCaneças - Portugal (355019497).jpg
Brasão de OdivelasBandeira de Odivelas
Localização de Odivelas
Mapa de Odivelas
GentílicoOdivelense
Área26,54 km²
População144 549 hab. (2011)
Densidade populacional5 446,5  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Hugo Martins (PS)
Fundação do município
(ou foral)
19 de novembro de 1998
Região (NUTS II)Área Metropolitana de Lisboa
Sub-região (NUTS III)Área Metropolitana de Lisboa
DistritoLisboa
OragoSantíssimo Nome de Jesus
Feriado municipal19 de novembro (criação do município)
Código postal2675 Odivelas
Sítio oficialwww.cm-odivelas.pt

Odivelas é uma cidade portuguesa do distrito de Lisboa, região e sub-região da Área Metropolitana de Lisboa, com cerca de 144 000 habitantes.[1]

É sede de um município com 26,54 km² de área[2] e 144 549 habitantes (2011),[3][4] subdividido desde 2013 em 4 freguesias.[5]; sendo assim um dos concelhos mais pequenos de Portugal, tanto em área — o oitavo menor, segundo Concelhos de Portugal (Lista dos Maiores) - Knoow — como em número de freguesias.

O município é limitado a nordeste pelo município de Loures, a sueste por Lisboa e a oeste por Amadora e Sintra. O concelho foi criado em 1998,[6] em consequência da secessão de sete freguesias da então zona sudoeste do concelho de Loures.

A área do actual concelho de Odivelas foi afectada pelo fenómeno de sobreurbanização. Entre 1950 e 1970, a população da freguesia odivelense passou de 6 772 para 51 395 habitantes. O crescimento da povoação favoreceu a sua elevação ao estatuto de vila (1964) e, posteriormente, ao de cidade (1990), e finalmente destacou-se do concelho de Loures a 19 de Novembro de 1998, data em que se fundou o Concelho de Odivelas e se tornou o seu feriado municipal.

A partir de 27 de Março de 2004, a cidade passou a estar ligada a Lisboa através da rede de metropolitano, com o prolongamento da Linha Amarela desde o Campo Grande, possuindo estações no Senhor Roubado e em Odivelas.

População

Número de habitantes[7]
199120012011
130 015133 847144 549

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)

Pela Lei nº 84/98, de 14 de Dezembro foi criado o concelho de Odivelas, pela desanexação das freguesias de Caneças, Famões, Odivelas, Olival Basto, Pontinha, Póvoa de Santo Adrião e Ramada

Número de habitantes por Grupo Etário[8]
199120012011
0-14 Anos26 09219 77121 912
15-24 Anos21 60720 26115 370
25-64 Anos71 97577 78183 766
= ou > 65 Anos10 34116 03423 501

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Freguesias

Freguesias do concelho de Odivelas.

O concelho de Odivelas está dividido em 4 freguesias:

Património

Política

O município de Odivelas é administrado por uma câmara municipal, composta por um presidente e dez vereadores. Existe uma Assembleia Municipal, que é o órgão deliberativo do município, constituída por 37 deputados (dos quais 33 eleitos directamente, sendo os restantes 4 os Presidentes de Junta de Freguesia que têm assento por inerência).

O cargo de Presidente da Câmara Municipal é actualmente ocupado por Hugo Martins, eleito vice-presidente nas eleições autárquicas de 2013 pelo Partido Socialista (PS) que assumiu funções a 23 de outubro de 2015, na sequência da renúncia de Susana Amador, entretanto eleita deputada, e foi reeleito em 2017, tendo maioria absoluta de vereadores na câmara (6). Existem ainda três vereadores eleitos pela coligação Dar Força a Odivelas (PPD/PSD.CDS-PP) e dois pela CDU (PCP-PEV). Na Assembleia Municipal, o partido mais representado é novamente o PS, com 16 deputados eleitos e 4 presidentes de Juntas de Freguesia (maioria absoluta), seguindo-se a coligação Dar Força a Odivelas (8; 0), a CDU (6; 0), o Bloco de Esquerda (2; 0) e o PAN (1; 0). O Presidente da Assembleia Municipal é Miguel Cabrita, do PS.

Eleições autárquicas

Data%V%V%V%V%V%V%V
PSCDUPPD/PSDCDS-PPPSD-CDSBEPAN
200141,03520,01228,3043,6501,430
200530,90427,56426,8332,0305,970
200937,61520,172PSD-CDSPSD-CDS35,7443,760
201339,52621,25318,4624,1405,000
201745,08614,822PSD-CDSPSD-CDS21,7036,0803,350

Símbolos heráldicos do município

  • Brasão: escudo de prata, urso rompante de negro, armado e lampassado de vermelho tendo brocante banda enxaquetada de prata e vermelho de duas tiras; campanha diminuta de três tiras ondadas de azul e prata. Coroa mural de prata de cinco torres. Listel branco, com a legenda a negro: "MUNICÍPIO DE ODIVELAS".
  • Bandeira: gironada de oito peças de branco e azul. Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro.
  • Selo: nos termos da Lei, com a legenda: "Câmara Municipal de Odivelas".

Parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses emitido em 30 de Julho de 2008, nos termos da Lei n.º 53/91 de 7 de Agosto.

Os Símbolos Heráldicos foram estabelecidos pela Assembleia Municipal na sua sessão de 4 de Dezembro de 2008.

Publicado em Diário da República 2.ª Série, N.º 54 de 18 de Março de 2009 [1].

Simbologia:

  • Urso rompante - referência à lenda que está na origem da fundação do Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo e à influência de D. Dinis que o mandou construir, e cujos restos mortais repousam no mosteiro.
  • Banda enxaquetada - como referência à Ordem de Cister que está profundamente ligada ao Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo.
  • Campanha diminuta de três tiras ondadas - como referência às linhas de água que unem e atravessam o território do Município, representando todas as Freguesias.
  • Bandeira gironada de branco e azul e coroa mural de cinco torres conforme determina a Lei para os Municípios com sede em Cidade.

Equipamentos públicos

  • Pavilhão Municipal Susana Barroso
  • Biblioteca Municipal D. Dinis
  • Pólo de Caneças da Biblioteca Municipal D. Dinis
  • Parque do Rio da Costa
  • Centro Cultural da Malaposta (Olival Basto)
  • Centro de Exposições de Odivelas
  • Paços do Concelho
  • Centro Hípico da Paiã
  • Escola Profissional Agrícola D. Dinis
  • Piscinas Municipais de Odivelas
  • Parque dos Bichos – Centro de Recolha Animal do Concelho de Odivelas
  • Bombeiros Voluntários da Pontinha
  • Casa da Juventude de Odivelas
  • Igreja de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos (Ramada)
  • Ginásio Clube de Odivelas
  • Centro Comunitário e Paroquial de Famões (Famões)

Gastronomia

O ex-libris gastronómico de Odivelas é a marmelada branca. Foi essencialmente nos conventos femininos que a confeção de doces atingiu o seu expoente máximo. O Convento de Odivelas foi, sem dúvida, um dos que mais contribuiu para a doçaria de Portugal. As suas especialidades em confeitaria e doçaria, fabricadas pelas freiras bernardas fizeram tradição. Destacam-se a célebre Marmelada de Odivelas, os Suspiros de Amêndoa, as Raivas, os Tabefes, os Esquecidos, o Toucinho do céu, entre outros.

Em termos de gastronomia nacional, o Concelho de Odivelas insere-se na Estremadura, com todas as características daí decorrentes. Pela sua localização na denominada "zona saloia" - historicamente constituída pela zona de campo, às portas da cidade de Lisboa, caracterizada pelo seu caráter produtivo, mas também pelo seu caráter de lazer, devido às suas características ambientais, como as águas e os pinhais de Caneças, entre outros -, o Concelho de Odivelas tem a tipicidade gastronómica desta zona.


A ementa alimentar da "zona saloia" pode caracterizar-se por um receituário tradicional, onde se destacam como característicos os seguintes pratos:

  • de carne de porco: "carolos de porco"; "entrecosto com grelos"; "pézinhos de leitão à saloia"; "pézinhos de porco com ovos"; "favas saloias"; "favas à antiga".
  • de caça: "coelho no tacho"; "coelho à caçadora à nossa moda".
  • de bacalhau: "bacalhau às cores"; "bacalhau à D. Rosa da Pontinha"; "bacalhau com grão"; "sopa seca de bacalhau"; "escoado de bacalhau"; "açorda seca de bacalhau"; "caldo de bacalhau".
  • as sobremesas: "arroz doce rico"; "tijelada"; queijadas "serranas" e de "vila do rei"; "filhós"...

Referências

  1.  INE (2013). Anuário Estatístico da Região Lisboa 2012 (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 27. ISBN 978-989-25-0216-8ISSN 0872-8984. Consultado em 29 de novembro de 2014
  2.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  3.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Lisboa (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 97. ISBN 978-989-25-0185-7ISSN 0872-6493. Consultado em 15 de abril de 2014
  4.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_LISBOA". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  5.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  6.  Lei n.º 84/98
  7.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  8.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros

Ligações externas

DIA MUNDIAL DO WC - "WATER CLOSET" - 19 DE NOVEMBRO DE 2020

 

Instalações sanitárias

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Banheiro)
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Disambig grey.svg Nota: Se procura pela acepção portuguesa do termo "banheiro", veja salva-vidas.
Disambig grey.svg Nota: Se procura por um antigo estabelecimento de banhos do Recife, veja Casa de Banhos.
Casa de banho

banheiro (português brasileiro) ou casa de banho (português europeu), também conhecido como instalações sanitáriasprivadagabinete sanitáriotoalete (ou toilette), quarto de banholavabo ou WC (sigla de water closet, significando "gabinete da água" em Inglês), é um compartimento (ou cômodo) de uma habitação utilizado para os cuidados de higiene pessoal.

Composição básica

De modo geral, os banheiros apresentam um ou mais chuveiros, a fim de possibilitar os banhos. Contudo, banheiros mais antigos ou de alto padrão costumam ter uma banheira, por vezes de hidromassagem. Um vaso sanitário (pt-BR) ou sanita (pt) também é um dos elementos principais dos banheiros, a fim de receber as fezes, urinas e eventuais outras secreções humanas, eliminando-os através da descarga. Em alguns países relata-se o hábito de jogar o papel higiênico pelo vaso sanitário. Lavabos e torneiras são outros característicos, pois permitem que os usuários possam limpar suas mãos após o uso do banheiro.

Acessórios

Itens bastante frequentes em banheiros, mas não constitutivos são os acessórios que permitem uma maior comodidade, como toalheirossaboneteirasespelhos, desodorizadores etc. Mesmo alguns itens de higiene, como os bidês, não são empregados na maior parte das construções.

Tipologia

Placa indicativa de sanitários públicos, em Belo Horizonte.

Banheiros Públicos

Ver artigo principal: Banheiro público

Os banheiros públicos foram criados no ano de 1500 e são normalmente separados por tipologia de sexo, i.e., um banheiro para homens e outro para mulheres. A razão primeira disto é a higiene; devido ao fato dos homens urinarem de pé e as mulheres sentadas; já que muitos homens, ao urinarem de pé, podem espalhar gotas de urina sobre a privada (a preocupação numa casa de banho pública não é a mesma do que em casa).

Banheiros Químicos

Ver artigo principal: Banheiro químico

Há hoje em dia banheiros descartáveis, que normalmente são aqueles que se encontram nos recintos dos festivais. Eles não estão ligadas a nenhuma cano sanitária e o tratamento dos dejetos (fezes e urina) são realizados por meios químicosdecomposição. Quando o tanque está cheio este tem de ser removido, para nova utilização.

Banheiros Secos

Ver artigo principal: Banheiro seco

Banheiro seco é uma alternativa ecológica ao banheiro comum pois não utiliza água. As fezes são armazenadas em um local sem contato com o ambiente externo, onde a cada defecação a pessoa joga um punhado de serragem sobre as fezes para mantê-las secas e evitar o mau cheiro. Após 6 meses em processo de decomposição as fezes são transformadas em um rico composto orgânico que pode voltar à terra sem prejudicar a qualidade da mesma.

Fossas sanitárias

Ver artigo principal: Fossa sanitária

Uma fossa sanitária consiste em uma escavação na qual são despejados e lá se acumulam os dejetos, fezes e urina, geralmente de casas que não possuem sistema de esgoto.

Ver também

Ligações externas

Commons
Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Instalações sanitárias

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue